História da Igreja
Capítulo 1: Um dia melhor e mais brilhante


“Um dia melhor e mais brilhante”, capítulo 1 de Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955, 2021

Capítulo 1: “Um dia melhor e mais brilhante”

Capítulo 1

Um dia melhor e mais brilhante

edifício com cúpula palaciana atrás de um grande canal com ponte e barcos

Evan Stephens e o Coro do Tabernáculo tiveram a maior oportunidade de sua vida. Era maio de 1893 e a Exposição Universal acabara de ser inaugurada em Chicago, uma metrópole em expansão no meio-oeste dos Estados Unidos. Nos seis meses subsequentes, milhões de pessoas de todo o mundo viriam para a exposição. Era um extenso espaço com quase 340 mil hectares para explorar, cheio de parques gramados, lagoas e canais cintilantes, e reluzentes palácios de cor marfim. Para onde quer que os visitantes se voltassem na feira, eles ouviam belos concertos, aspiravam novos aromas agradáveis ou viam exposições inspiradoras dos 46 países participantes.

Se quisesse chamar a atenção do mundo, Evan sabia que não encontraria palco maior do que a feira mundial.1

Como regente do coro, ele estava ansioso para se apresentar no Grand International Eisteddfod, uma prestigiosa competição de canto galês que aconteceria na feira naquele outono. Ele e muitos membros do coro eram galeses ou descendentes de galeses e haviam sido criados imersos nas tradições musicais de sua terra natal. No entanto, a competição era mais do que uma chance de celebrar sua herança. A apresentação em Chicago daria ao Coro do Tabernáculo — o principal conjunto vocal de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — a oportunidade perfeita de expor o talento de seus integrantes e apresentar a Igreja a mais pessoas.2

Vez após vez, a desinformação sobre os santos lhes trouxera dificuldades e conflitos com seus vizinhos. Meio século antes, eles haviam fugido para o Vale do Lago Salgado, longe de seus perseguidores. No entanto, a paz foi passageira, especialmente depois que os santos começaram a praticar abertamente o casamento plural. Nas décadas que se seguiram, o governo dos Estados Unidos empreendeu uma campanha implacável contra o casamento plural, e os críticos da Igreja empregaram todos os meios para destruir sua imagem pública e retratar os santos como um povo rude e ignorante.

Em 1890, o presidente da Igreja Wilford Woodruff publicou o Manifesto, uma declaração oficial conclamando o fim da prática do casamento plural entre os santos. Depois disso, o governo federal diminuiu sua oposição à Igreja. No entanto, a mudança foi lenta, e os mal-entendidos persistiram. Agora, no final do século, os santos queriam mostrar ao mundo uma imagem verdadeira de quem eles eram e no que acreditavam.3

Por mais ansioso que Evan estivesse para que o coro representasse a Igreja na feira, quase teve que deixar passar a oportunidade. Uma crise financeira acabara de atingir os Estados Unidos, paralisando a economia de Utah. Muitos membros do coro eram pobres, e Evan não queria que eles empregassem suas rendas na viagem. Também temia que não estivessem prontos para a competição. Embora tivessem cantado como anjos na recente dedicação do Templo de Salt Lake, ainda eram um coro de amadores. Se não estivessem à altura de outros coros, poderiam envergonhar a Igreja.4

Na verdade, no início daquele ano, Evan e a Primeira Presidência da Igreja haviam decidido que não entrariam no concurso. Mas, então, o Eisteddfod enviou representantes a Salt Lake City. Depois de ouvir o coro cantar, os representantes informaram a George Q. Cannon, primeiro conselheiro na Primeira Presidência, que os santos poderiam vencer a competição.

Voltando-se para Evan, o presidente Cannon perguntou: “Você acha que nosso coro tem uma boa chance?”

“Não creio que possamos vencer o concurso”, respondeu Evan, “mas podemos causar uma boa impressão”.5

Isso foi o suficiente para o presidente Cannon. Outros santos, que também esperavam representar bem a Igreja, já haviam partido para Chicago. Por meio de cargos políticos representativos, as líderes da Sociedade de Socorro e da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas falariam no congresso mundial de mulheres que ocorreria na feira, a maior assembleia de líderes femininas já realizada. B. H. Roberts, um dos sete presidentes dos setenta, esperava falar sobre a Igreja no Parlamento das Religiões que estava ocorrendo na feira.

A pedido da Primeira Presidência, o coro começou a ensaiar imediatamente — e se esforçou para encontrar uma maneira de financiar a viagem. Evan precisava fazer o impossível e tinha menos de três meses para isso.6


Naquela primavera, a crise econômica que atrapalhava o Coro do Tabernáculo também ameaçava arruinar financeiramente a Igreja.

Seis anos antes, no auge de sua campanha antipoligamia, o Congresso dos Estados Unidos havia aprovado a Lei Edmunds-Tucker, autorizando o confisco de propriedades da Igreja. Com medo de que o governo confiscasse suas doações, muitos santos pararam de pagar o dízimo, reduzindo muito a principal fonte de financiamento da Igreja. Para cobrir suas perdas, a Igreja pediu dinheiro emprestado e investiu em empreendimentos comerciais a fim de prover fundos suficientes para manter a obra do Senhor em andamento. Também fez empréstimos para cobrir o custo do trabalho de acabamento do Templo de Salt Lake.7

Em 10 de maio de 1893, a Primeira Presidência pediu ao apóstolo Heber J. Grant que viajasse imediatamente ao leste dos Estados Unidos a fim de negociar novos empréstimos para aliviar os encargos financeiros da Igreja. Em Utah, os bancos estavam falindo e os preços agrícolas despencando. Em breve, a Igreja não seria mais capaz de pagar seus secretários, escriturários e outros funcionários.8 Como Heber era presidente de um banco de Salt Lake City e tinha muitos amigos no setor financeiro, os líderes da Igreja esperavam que ele pudesse conseguir o dinheiro.9

Assim que Heber concordou em ir, o presidente Cannon lhe deu uma bênção, prometendo que anjos o ajudariam. Heber então pegou um trem para a Costa Leste, com o peso da Igreja sobre seus ombros. Se falhasse, a Igreja deixaria de pagar seus empréstimos e perderia a confiança de seus credores. Se isso acontecesse, ele não conseguiria fazer o empréstimo necessário para que a Igreja continuasse funcionando.10

Pouco depois de chegar à cidade de Nova York, Heber renovou vários empréstimos e tomou mais US$ 25 mil emprestados. Buscou obter outros empréstimos, conseguindo, por fim, um adicional de US$ 50 mil. Mas seus esforços não foram suficientes para manter a Igreja financeiramente estável.11

Com o passar dos dias, ele se empenhou muito para encontrar mais credores. A crise assustava a todos. Ninguém queria conceder empréstimos a uma instituição já endividada.

Heber começou a perder o sono. Temia que sua saúde se deteriorasse antes de cumprir sua missão. “Tenho mais de um metro e oitenta de altura e estou pesando 70 quilos”, observou ele em seu diário, “portanto, não há muito excedente para usar”.12


Na manhã de 19 de maio, Emmeline Wells estava ansiosa. Às 10 horas, por meio de cargos políticos representativos, ela e outras líderes da Sociedade de Socorro falariam sobre sua organização no congresso mundial de mulheres que ocorreria na Feira Mundial de Chicago.13

Ela esperava que seus discursos corrigissem estereótipos prejudiciais sobre as mulheres da Igreja. Como a maioria dos 200 mil membros da Igreja morava no Oeste americano, poucas pessoas haviam conhecido uma mulher que fosse um santo dos últimos dias. O que as pessoas sabiam sobre elas geralmente provinha de livros, revistas e panfletos que divulgavam informações falsas sobre a Igreja e caracterizavam suas mulheres como ignorantes e oprimidas.14

Às 10 horas, os 800 assentos da sala não estavam todos ocupados. Embora a sessão da Sociedade de Socorro tivesse sido bem anunciada, outras sessões importantes estavam acontecendo ao mesmo tempo, atraindo pessoas que, de outra forma, poderiam ter vindo ouvir as mulheres de Utah falar. Emmeline reconheceu alguns rostos na plateia, muitos eram santos que vieram dar seu apoio. No entanto, ela identificou alguém importante na plateia que não era um santo dos últimos dias: a repórter Etta Gilchrist.15

Dez anos antes, Etta havia escrito um romance condenando o casamento plural e os santos. Mas, depois disso, ela e Emmeline encontraram uma causa comum na defesa dos direitos de voto das mulheres, levando Emmeline a publicar um dos artigos de Etta sobre o sufrágio no Woman’s Exponent, um jornal editado por Emmeline em Utah. Uma reportagem positiva de Etta certamente ajudaria a reputação dos santos.16

A sessão foi aberta com a apresentação do hino de Eliza R. Snow, “Ó meu Pai”. A presidente geral da Sociedade de Socorro Zina Young e outras líderes fizeram discursos curtos sobre o trabalho da Sociedade de Socorro e sobre a história da Igreja. Entre as oradoras, estavam mulheres que tinham ido para Utah como pioneiras, bem como algumas que nasceram no território. Quando Emmeline falou, ela elogiou a sofisticação das escritoras de Utah e descreveu os muitos anos de experiência da Sociedade de Socorro no armazenamento de grãos.

“Se houver fome”, disse ela ao público, “venham para Sião”.17

Antes do término da reunião, Emmeline chamou Etta para a tribuna. Etta se levantou e se sentou ao lado de Zina. Ela apertou a mão de cada uma das mulheres de Utah, emocionada por ser tratada com bondade após as ter menosprezado.

A reportagem de Etta sobre a reunião da Sociedade de Socorro apareceu no jornal alguns dias depois. “Os mórmons são aparentemente um povo muito religioso”, escreveu ela. “A fé que eles têm em sua religião é maravilhosa.”

Descrevendo as boas-vindas que recebeu dos santos, ela acrescentou: “Para mim, valeu a pena vir a Chicago para essa única reunião”.

Emmeline ficou grata pelo elogio.18


Com a falência de bancos e empresas de Utah, Leah Dunford, de 19 anos, preocupava-se com sua família. Eles não eram ricos, e sua mãe, Susa Gates, filha de Brigham Young, tinha vendido um terreno muito valioso para que Leah pudesse estudar boa forma e saúde em um curso de verão que seria realizado no campus da Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts. Leah não tinha certeza se deveria ir. Seria certo, perguntava-se ela, beneficiar-se com o sacrifício de sua mãe?19

Susa queria que Leah fizesse o curso de verão a despeito das despesas. Na época, muitos jovens santos dos últimos dias estavam deixando Utah para estudar em universidades de prestígio no leste dos Estados Unidos. Susa havia feito o curso de verão do ano anterior e esperava que sua filha tivesse uma experiência igualmente boa. Também achava que um dos alunos que conheceu lá, um jovem santo dos últimos dias norueguês chamado John Widtsoe, seria um par ideal para Leah.20

Independentemente de suas preocupações com dinheiro, Leah estava ansiosa para continuar sua educação. Sua mãe acreditava que as jovens santos dos últimos dias precisavam de uma boa educação e formação profissional. Até recentemente, o casamento plural tornava o casamento por convênio disponível para praticamente toda mulher santo dos últimos dias que o desejasse. Mas a geração de Leah, a primeira a atingir a idade adulta após o Manifesto, não tinha mais essa garantia — ou a garantia de sustento financeiro que o casamento proporcionava às mulheres daquela época.21

Embora as possibilidades educacionais e profissionais estivessem se expandindo para as mulheres em muitas partes do mundo, na Igreja os pais muitas vezes temiam que essas oportunidades levassem suas filhas a se casar com um marido de fora da Igreja e a abandonar a fé. Por esse motivo, as líderes da Associação de Melhoramento Mútuo das Jovens Damas começaram a enfatizar que as moças deviam desenvolver um forte testemunho e tomar decisões importantes em espírito de oração.22

Susa, na verdade, já havia incentivado Leah a jejuar e orar sobre seu relacionamento com John Widtsoe. O casamento de Susa com o pai de Leah, que bebia muito na época, terminara em divórcio. Ela desejava que a filha tivesse um casamento feliz com um jovem digno. Claro, Leah ainda não tinha conhecido John pessoalmente. Até então, eles haviam trocado apenas algumas cartas.23

Em junho de 1893, Leah viajou para Harvard, uma distância de mais de 3.200 quilômetros, com outras quatro mulheres de Utah. Elas chegaram tarde à casa onde moravam John e os outros alunos santos dos últimos dias, por isso não tiveram tempo de conhecer os rapazes. Na manhã seguinte, porém, Leah notou um jovem quieto sentado em um canto sozinho. “Acho que você é o irmão Widtsoe”, disse a ele. “Ouvi minha mãe falar de você.”

Ela sempre imaginara John como um escandinavo alto e robusto. Em vez disso, ele era baixo e franzino. O que será que sua mãe tinha visto nele?

Não ficando nem um pouco impressionada, Leah ignorou John até a hora do jantar. Quando a governanta recrutou John para cortar a carne, Leah pensou: “Pelo menos ele é prestativo”. Então, depois que todos se ajoelharam para abençoar a comida, John proferiu a bênção. Sua oração foi direto ao coração de Leah.

“Aí está o homem”, disse ela a si mesma.24

Depois disso, Leah e John quase sempre estavam juntos. Uma tarde, enquanto passeavam juntos por um parque, eles pararam em uma pequena colina com vista para um lago. Lá, John contou a Leah sobre sua infância na Noruega e sua juventude em Logan, Utah.

Logo começou a chover, então eles se abrigaram em uma torre próxima, e Leah passou a contar a John sobre a vida dela. Subiram então ao alto da torre e conversaram por mais uma hora e meia sobre suas esperanças para o futuro.25


John Widtsoe estava apaixonado por Leah Dunford, mas não queria admitir. Quando ela veio para a escola, ele quis ignorá-la. Estava muito ocupado e não estava interessado em namoro nessa fase de sua vida. Ele tinha grandes planos para o futuro. Leah era uma distração.

Mas gostava de como ela era capaz de tocar vários instrumentos e falar de modo descontraído ou sério, dependendo da ocasião. Gostava de ver que ela ajudava a governanta a limpar a casa enquanto todos os outros se sentavam e não faziam nada. Mais do que qualquer outra coisa, ele gostava da ambição que ela tinha.

“Ela deseja fazer algo de bom no mundo”, escreveu ele à mãe, Anna, em Salt Lake City. “Ela será uma das líderes na educação em Utah.”

Pelos seus cálculos, ele precisaria de pelo menos dois ou três anos para pagar suas dívidas em Harvard. Depois, precisaria de quatro anos para fazer uma pós-graduação na Europa — e mais quatro anos para pagar essa dívida. Então, ele precisaria de pelo menos mais três anos para ganhar dinheiro suficiente para sequer pensar em se casar com Leah.26

John ainda estava se decidindo em relação a suas próprias crenças religiosas. Ele tinha fé na pureza e bondade de Jesus. Quando foi para Harvard, também recebeu um forte testemunho espiritual de que Deus o ajudara a passar nos exames de admissão. Mas tinha menos certeza sobre a Igreja. No início daquele ano, ele escrevera para sua mãe com perguntas que tinha sobre a Igreja e seus líderes. A carta deixou Anna tão angustiada que ela respondeu imediatamente, certa de que ele havia perdido o testemunho.27

Em sua carta seguinte, John procurou se explicar. Como alguns outros santos de sua idade, ele se debatia com dúvidas. Os líderes da Igreja sempre lhe ensinaram que ele vivia nos últimos dias, quando o Senhor libertaria Seu povo dos inimigos. Mas, nos últimos três anos, ele tinha visto os santos abandonarem o casamento plural e ficarem amargamente divididos em relação à política. Ele agora questionava se os santos algum dia teriam sucesso na construção de Sião.

“Tudo parece ter ido contra as expectativas”, disse à mãe.

Em suas cartas para casa, John também procurou explicar que não era suficiente para ele simplesmente acreditar em algo. Ele tinha que saber por que acreditava nisso. “Não adianta nada dizer ‘eu creio’ e não pensar mais no assunto”, escrevera ele. Ainda assim, continuou a orar por uma maior compreensão das coisas referentes à Igreja.28

Então, em 23 de julho, ele teve uma experiência espiritual poderosa. Uma mulher metodista compareceu ao culto de domingo dos alunos santos dos últimos dias, e John foi convidado a fazer um sermão improvisado. Surpreso, ele se levantou, sem saber o que dizer. Rapidamente decidiu falar sobre a personalidade de Deus, esperando que suas palavras ajudassem a visitante a entender no que os santos acreditavam. Enquanto falava, ele não ficou nervoso nem se repetiu, como às vezes fazia quando falava em público. Em vez disso, fez um sermão claro e inteligível por mais de 30 minutos.

“Senti o Espírito de Deus me ajudar”, escreveu ele à mãe. “Nunca soube tanto sobre Deus e Sua personalidade.”29

Após a reunião, John passou o resto do dia com Leah. Enquanto conversavam, John lhe disse que queria que ela visitasse a mãe dele. Ele já havia falado muito sobre Leah para Anna. Agora, queria que elas se encontrassem pessoalmente.30


Ao se aproximar a meia-noite de 1º de setembro de 1893, Heber J. Grant estava totalmente acordado em seu leito no quarto de um hotel na cidade de Nova York. Mais cedo naquele dia, ele recebera um telegrama aterrorizante. O Zion’s Savings Bank and Trust Company, a instituição financeira mais importante da Igreja, estava à beira do colapso. O mesmo acontecia com o Banco Estadual de Utah, onde Heber atuava como presidente. Se não transferisse dinheiro para os bancos no dia seguinte, eles não poderiam abrir para negócios. A reputação de Heber e da Igreja com os credores ficaria prejudicada, talvez para sempre.

Heber se mexeu e se virou na cama por horas. No início daquele ano, George Q. Cannon havia prometido que anjos o ajudariam. Mais recentemente, Joseph F. Smith, o segundo conselheiro na Primeira Presidência, havia lhe prometido um sucesso além de suas expectativas. Mas agora Heber não conseguia imaginar alguém que lhe emprestasse dinheiro suficiente para salvar os bancos.

Orou por ajuda, suplicando a Deus enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. Finalmente, por volta das 3 horas da madrugada, adormeceu, ainda sem saber como resolveria aquele dilema.31

Acordou excepcionalmente tarde. Como era sábado, os bancos fechariam ao meio-dia, portanto ele precisaria se apressar. Ajoelhando-se em oração, pediu ao Senhor que o ajudasse a encontrar alguém disposto a lhe emprestar US$ 200 mil. Disse que estava disposto a fazer qualquer sacrifício, incluindo o de conceder ao credor uma vultosa comissão sobre o empréstimo.32

Depois da oração, Heber ficou animado, certo de que o Senhor o ajudaria. Decidiu visitar John Claflin, o diretor de uma grande empresa mercantil, mas John não estava em seu escritório. Com o tempo se esgotando, Heber pegou um trem para o distrito financeiro da cidade, na esperança de visitar outro banco. No caminho, ficou absorto em um jornal e perdeu sua parada. Saindo do trem, caminhou sem rumo. Ao encontrar o escritório de outro conhecido, ele entrou. Lá, encontrou John Claflin, o homem que ele queria ver.

Sabendo da situação de Heber, John concordou em emprestar à Igreja US$ 250 mil, desde que recebesse uma comissão de 20 por cento.33 Apesar do alto custo, Heber pôde ver que o Senhor havia respondido suas orações.34 Imediatamente transferiu o dinheiro para Salt Lake City.

Os fundos chegaram bem a tempo de salvar os bancos em vias de falência.35


“Não prestem atenção nos concorrentes até terem cantado”, disse Evan Stephens aos membros do Coro do Tabernáculo. “Simplesmente fiquem calmos.”

Era a tarde de 8 de setembro. O coro havia terminado o ensaio final para o Eisteddfod. Em poucas horas, os cantores subiriam ao palco para apresentar os três números musicais que haviam praticado quase todos os dias naquele verão. Evan ainda não tinha certeza de que poderiam vencer, mas ficaria satisfeito se eles dessem seu melhor.36

O coro, acompanhado da Primeira Presidência, havia chegado a Chicago cinco dias antes. Para atender aos requisitos da competição, Evan reduziu o coro para 250 cantores. Como seu principal soprano, Nellie Pugsley, tivera um bebê semanas antes do concerto, mas achava que poderia se apresentar na feira, foram feitos arranjos para que a irmã dela cuidasse do bebê enquanto Nellie cantava.37

O financiamento da viagem durante uma depressão econômica foi algo tão desafiador quanto a preparação do coro para cantar. Os líderes do coro procuraram primeiro levantar dinheiro com os empresários de Salt Lake City. Quando isso falhou, o coro decidiu realizar vários shows, na esperança de que a venda de ingressos cobrisse os custos. Realizaram dois shows em Utah e mais quatro nas principais cidades que ficavam entre Salt Lake City e Chicago.38

Os shows foram um sucesso financeiro, mas foram um peso para a voz dos cantores. O coro continuou a se preparar em Chicago, atraindo centenas de espectadores para seus ensaios no Utah Building, um grande salão de exposições que exibia produtos e artefatos do território.39

Após o ensaio final, Evan e os cantores se reuniram no porão da sala de concertos. Enquanto esperavam a vez de se apresentarem, John Nuttall, o secretário do coro, fez uma oração, lembrando aos cantores que eles representavam a Igreja e seu povo na feira.

“Habilite-nos ao menos a ser um reflexo de Tua obra e de Teu povo”, orou ele, “em nosso esforço para representá-Lo aqui perante o mundo — um mundo que em sua maioria nos considera ignorantes e incultos”.40

Quando chegou a vez do coro, Evan assumiu seu lugar no pódio do maestro. O salão estava repleto com cerca de 10 mil pessoas, quase ninguém era membro da Igreja. No passado, um santo dos últimos dias podia esperar ser vaiado diante de tal público, mas Evan não sentiu inimizade por parte deles.

Assim que os cantores subiram ao palco, o salão ficou em silêncio. O coro então cantou as palavras iniciais do hino “Digno é o Cordeiro”, de Handel:

“Digno é o Cordeiro que foi morto,

e nos redimiu para Deus pelo seu sangue,

para receber poder e riquezas, sabedoria e força,

e honra e glória e bênçãos”.

Suas vozes eram fortes, e Evan achou que soavam esplêndidas. Quando o coro terminou o número, o público irrompeu em aplausos. O coro, então, cantou mais duas músicas e, embora Evan pudesse perceber o cansaço em algumas de suas vozes, eles terminaram bem e saíram do palco.41

“Fizemos o melhor possível”, disse Evan à Primeira Presidência depois. “Estou satisfeito.”

Mais tarde, quando os resultados foram anunciados, o Coro do Tabernáculo ficou em segundo lugar, terminando apenas meio ponto atrás do vencedor. Um dos jurados disse que os santos deveriam ter vencido a competição. Mesmo assim, o presidente Cannon acreditava que o coro havia conquistado algo maior. “Como empreendimento missionário, é provável que seja um sucesso”, observou ele, “pois dará a milhares de pessoas a oportunidade de conhecer um pouco da verdade a nosso respeito”.42

Evan estava igualmente satisfeito com todas as realizações de seus cantores. Notícias de que o “coro mórmon” ganhara um prêmio na Feira Mundial apareceram em jornais de todo o mundo. Ele não poderia ter pedido uma recompensa melhor.43


No dia seguinte ao concerto, o presidente Woodruff falou a respeito dos santos durante um banquete formal realizado na feira. “Venham nos ver”, disse ele com sua voz forte. “Se vocês ainda não estiveram em Salt Lake City, são todos bem-vindos.” Também convidou ministros de outras religiões a discursar na cidade. “Se não houver lugar nas igrejas”, disse ele, “vamos lhes conceder nosso tabernáculo”.44

O profeta voltou a Utah dez dias depois, animado com a bondade que os santos receberam em Chicago. O único incidente que prejudicou a experiência da Igreja na feira ocorreu quando os organizadores do Parlamento das Religiões se opuseram aos esforços de B. H. Roberts para falar sobre a Igreja em sua assembleia. A atitude deles foi um triste lembrete de que ainda existia preconceito contra a Igreja, mas os líderes da Igreja acreditavam que as pessoas de todo o país estavam começando a ver os santos sob uma nova luz.45 A calorosa recepção que a Sociedade de Socorro e o Coro do Tabernáculo receberam na feira acendeu uma esperança de que as perseguições dos últimos 60 anos estivessem chegando ao fim.46

Em uma pequena reunião realizada no Templo de Salt Lake em 5 de outubro, na noite anterior à conferência geral da Igreja, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos tomaram juntos o sacramento.

“Tenho a profunda impressão”, disse George Q. Cannon, “de que um dia melhor e mais brilhante está raiando para nós”.47

  1. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, setembro de 1920, vol. 19, p. 374; “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, pp. 340–341; Handy, Official Directory of the World’s Columbian Exposition, pp. 42, 191–192, 194, 197; Emmeline B. Wells, “World’s Congress and World’s Fair”, Deseret Evening News, 17 de junho de 1893, p. 7. Tópico: Exposição Universal de 1893.

  2. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, setembro de 1920, vol. 19, pp. 372–374; George Q. Cannon, “The Tabernacle Choir at the World’s Fair”, Juvenile Instructor, 15 de setembro de 1893, vol. 28, pp. 566–567; “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, pp. 340–341; Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 109–114. Tópicos: Coro do Tabernáculo; País de Gales.

  3. Santos, vol. 2, capítulos 1, 10, 26–27, 29, 32–35, 37 e 39–41; Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 46–48. Tópicos: Manifesto; Casamento plural após o Manifesto.

  4. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, setembro de 1920, vol. 19, pp. 372–374; “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, pp. 340–341.

  5. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, setembro de 1920, vol. 19, pp. 372–374; outubro de 1920, vol. 19, p. 420; “To the World’s Fair”, Standard (Ogden, UT), 7 de junho de 1893, p. 1. Tópico: George Q. Cannon.

  6. Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 92–102, 144–149; Wells, Diário, vol. 16, 10 e 12 de maio de 1893; “World’s Fair Exodus”, Salt Lake Herald, 11 de maio de 1893, p. 2; Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, setembro de 1920, vol. 19, p. 374; outubro de 1920, vol. 19, pp. 420–421; George Q. Cannon, “The Tabernacle Choir at the World’s Fair”, Juvenile Instructor, 15 de setembro de 1893, vol. 28, p. 566.

  7. “A Groundless Apprehension”, Deseret Evening News, 14 de julho de 1888, p. [2]; “Taking of Testimony”, Deseret Evening News, 20 de outubro de 1891, p. 5; George Q. Cannon, Diário, 5 de abril de 1895; Walker, “Crisis in Zion”, pp. 115–117; Arrington, Great Basin Kingdom, pp. 386–393, 401; Santos, vol. 2, capítulos 3537. Tópicos: Legislação antipoligamia; Templo de Salt Lake.

  8. Joseph F. Smith para Heber J. Grant, 12 de julho de 1893, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Talmage, Diário, 23 de agosto de 1893; Dean, Diário, 1, 3 e 5 de julho de 1893; 2, 3 e 5 de agosto de 1893; “Another Bank Gone”, Deseret Evening News, 30 de junho de 1893, p. 5; “Prices of Farm Products”, Standard (Ogden, UT), 31 de dezembro de 1893, p. 6; Walker, “Crisis in Zion”, p. 129. Tópico: Finanças da Igreja.

  9. George Q. Cannon, Diário, 10 de maio de 1893; Grant, Diário, 10 de maio de 1893. Tópico: Heber J. Grant.

  10. George Q. Cannon, Diário, 10 de maio de 1893; Francis Marion Lyman, Diário, 10 de maio de 1893; Joseph F. Smith para Heber J. Grant, 12 de julho de 1893, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Grant, Diário (cópia impressa), 31 de maio de 1893.

  11. Grant, Diário (cópia impressa), 19 de maio de 1893; Walker, “Crisis in Zion”, pp. 123–125.

  12. Grant, Diário, 31 de maio a 30 de junho de 1893.

  13. Wells, Diário, vol. 16, 19 de maio de 1893; Emmeline B. Wells, “Utah Women in Chicago”, Deseret Evening News, 24 de junho de 1893, p. 7; Sewall, World’s Congress of Representative Women, vol. 1, pp. 81–82. Tópico: Emmeline B. Wells.

  14. Editor’s Department”, Young Woman’s Journal, abril de 1893, vol. 4, p. 326; Deseret News, 1989–1990 Church Almanac, p. 204; Plewe, Mapping Mormonism, pp. 96–97, 206–207; “Remarks”, Deseret Evening News, 19 de agosto de 1893, p. [9]; “Sunday Services”, Deseret Evening News, 31 de julho de 1893, p. 9; Abraham H. Cannon, Diário, 13 de janeiro de 1892; Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 17–18, 81–83, 90–91; Givens, Viper on the Hearth, pp. 105–164; Shipps, Sojourner in the Promised Land, pp. 62–66.

  15. Emmeline B. Wells, “Utah Women in Chicago”, Deseret Evening News, 24 de junho de 1893, p. 7.

  16. [Rosetta Luce Gilchrist], Apples of Sodom: A Story of Mormon Life (Cleveland: William W. Williams, 1883); Etta L. Gilchrist, “The Ballot as a Measure of Reform”, Woman’s Exponent, 15 de novembro de 1891, vol. 20, pp. 75, 78–79; ver também Wells, Diário, vol. 14, 20 de abril de 1891; 3 de maio de 1891; 16 e 19 de junho de 1891. Tópico: Sufrágio feminino.

  17. Emmeline B. Wells, “Utah Women in Chicago”, Deseret Evening News, 24 de junho de 1893, p. 7; Etta L. Gilchrist, “The World’s Fair”, Woman’s Exponent, 15 de junho de 1893, vol. 21, pp. 177–178; “Tell of Their Western Life”, Chicago Tribune, 20 de maio de 1893, p. [2]; Committees on the Grain Movement, Atas, 17 de novembro de 1876, em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 399–404. Tópico: Sociedade de Socorro.

  18. Etta L. Gilchrist, “The World’s Fair”, Woman’s Exponent, 15 de junho de 1893, vol. 21, pp. 177–178.

  19. Leah Dunford para Susa Young Gates, 2 de julho de 1893, Correspondência da família, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja; Susa Young Gates para Leah Dunford, 30 de junho de 1893; 1º de julho de 1893; 6 de julho de 1893; 12 de julho de 1893; 22 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 38–39; Handlin, “Making Men of the Boys”, p. 62.

  20. Widtsoe, Oral History Interview, p. 4; Susa Young Gates para Leah Dunford, 10 de julho de 1892; 30 de junho de 1893; 1º de julho de 1893; 12 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; Simpson, American Universities and the Birth of Modern Mormonism, pp. 28–53; Santos, vol. 2, capítulo 42.

  21. Leah Dunford para Susa Young Gates, 2 de julho de 1893, Correspondência da família, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja; “The Editor’s Department”, Young Woman’s Journal, março de 1891, vol. 2, pp. 283–284; Mary Howe, “Professional and Business Opportunities for Women”, Young Woman’s Journal, outubro de 1891, vol. 3, pp. 24–25.

  22. Mintz, Huck’s Raft, p. 197; Mary Howe, “Professional and Business Opportunities for Women”, Young Woman’s Journal, outubro de 1891–abril de 1892, vol. 3, pp. 24–25, 77–78, 132–133, 228–229, 259–260; “Y. L. Conference”, Young Woman’s Journal, abril de 1891, vol. 2, p. 331; “Be Ye Not Unequally Yoked Together”, Young Woman’s Journal, fevereiro de 1891, vol. 2, pp. 236–239; Susa Young Gates para Leah Dunford, 12 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja.

  23. Widtsoe, Oral History Interview, p. 17; John A. Widtsoe para Leah Dunford, 10 de janeiro de 1893; Susa Young Gates para Leah Dunford, 15 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; Leah Dunford para Susa Young Gates, 22 de julho de 1893, Correspondência da família, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 228–229; ver também Santos, vol. 2, capítulo 30.

  24. Widtsoe, Oral History Interview, pp. 31–32; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 38–39, 228–229.

  25. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 229–230; Leah Dunford para Susa Young Gates, 18 de julho de 1893, Correspondência da família, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja. Tópico: John e Leah Widtsoe.

  26. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 229, 231–232; John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 24 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; ver também Parrish, John A. Widtsoe, pp. 95–103.

  27. Widtsoe, Diário, 30 de setembro e 15 de outubro de 1891; Anna Gaarden Widtsoe para John A. Widtsoe, 11 de maio de 1893; John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 21 de junho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja.

  28. John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 21 de maio de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; ver também John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 21 de junho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja; e Simpson, American Universities and the Birth of Modern Mormonism, pp. 50–51.

  29. John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 24 de julho de 1893, Widtsoe Family Papers, Biblioteca de História da Igreja.  

  30. Leah Dunford para Susa Young Gates, 22 de julho de 1893, Correspondência da família, Susa Young Gates Papers, Biblioteca de História da Igreja.

  31. Heber J. Grant para Joseph F. Smith, 11 de maio de 1905, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Grant, Diário, 2 de setembro e 3 de outubro de 1893; Heber J. Grant para Rachel Ivins Grant, 9 de setembro de 1893; Heber J. Grant para Heber M. Wells, 9 de setembro de 1893, Letterpress Copybook, vol. 17, pp. 375, 377, 402–403, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; George Q. Cannon, Diário, 10 de maio de 1893.

  32. Heber J. Grant para Joseph F. Smith, 11 de maio de 1905, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Grant, Diário, 3 de outubro de 1893 e 29 de janeiro de 1942; Abraham H. Cannon, Diário, 14 de fevereiro de 1895.

  33. Heber J. Grant para Joseph F. Smith, 11 de maio de 1905, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; Grant, Diário, 3 de outubro de 1893; 8 de janeiro de 1916; 29 de janeiro de 1942; Woodruff, Diário, 4 de setembro de 1893; Walker, “Crisis in Zion”, pp. 133–134.

  34. Grant, Diário, 3 de outubro de 1893; Heber J. Grant para Heber M. Wells, 9 de setembro de 1893, Letterpress Copybook, vol. 17, p. 402, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja. Tópico: Finanças da Igreja.

  35. Grant, Diário (cópia impressa), 4 de setembro de 1893, p. 623; Heber J. Grant para Heber M. Wells, 7 de setembro de 1893, Letterpress Copybook, vol. 17, p. 370, Heber J. Grant Collection, Biblioteca de História da Igreja; George Q. Cannon, Diário, 4 de setembro de 1893.

  36. “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, pp. 340–341; Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, pp. 420–421.

  37. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, p. 421; George Q. Cannon, Diário, 3 de setembro de 1893; George Q. Cannon, “The Tabernacle Choir at the World’s Fair”, Juvenile Instructor, 15 de setembro de 1893, vol. 28, p. 567; Pugsley, Autobiografia, p. 5.

  38. George Q. Cannon, Diário, 28–29 de agosto de 1893; “Choir Arrangement”, Deseret Evening News, 7 de junho de 1893, p. 1; “The Choir Goes”, Deseret Evening News, 18 de agosto de 1893, p. 1; Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 121–124.

  39. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, p. 421; “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, p. 340; Handy, Official Directory of the World’s Columbian Exposition, p. 104.

  40. Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, pp. 421–422.  

  41. George Q. Cannon, Diário, 8 de setembro de 1893; Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, p. 422; “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, p. 340; Woodruff, Diário, 8 de setembro de 1893; Apocalipse 5:12; W. S. B. M., “The Welsh Eisteddfod”, Music, setembro de 1893, vol. 4, p. 545; “Close of the Eisteddfod”, Dixon (IL) Evening Telegraph, 9 de setembro de 1893, p. 2.

  42. “The Tabernacle Choir”, Deseret Weekly, 1º de setembro de 1894, p. 341; Woodruff, Diário, 8 de setembro de 1893; George Q. Cannon, Diário, 8 de setembro de 1893; “Hail to the Choir!”, Deseret Evening News, 9 de setembro de 1893, p. 4; ver também Neilson, Exhibiting Mormonism, pp. 135–137; e George Q. Cannon, “The Tabernacle Choir at the World’s Fair”, Juvenile Instructor, 15 de setembro de 1893, vol. 28, p. 566.

  43. “Utah’s Singing Children”, Salt Lake Tribune, 14 de setembro de 1893, p. 8; Evan Stephens, “The World’s Fair Gold Medal”, Children’s Friend, outubro de 1920, vol. 19, pp. 422–423; “Attractions”, Los Angeles Times, 9 de setembro de 1893, p. 2; “Welsh Singing Competition”, Edinburgh Evening News, 9 de setembro de 1893, p. [2]; “Choral Contest at Chicago”, Manchester Evening News, 9 de setembro de 1893, p. [3]; “Great Choral Contest”, Queensland (Australia) Times, 7 de dezembro de 1893, p. 6; “World’s Fair Eisteddfod”, Western Mail (Cardiff, Wales), 11 de setembro de 1893, p. 5.

  44. “Utah at the Fair”, Diário (Logan, UT), 13 de setembro de 1893, p. 1; “Utah Day at the Fair”, Salt Lake Herald, 10 de setembro de 1893, p. 1; Woodruff, Diário, 9 de setembro de 1893; George Q. Cannon, Diário, 9 de setembro de 1893.

  45. “Cache Conference”, Diário (Logan, UT), 1º de novembro de 1893, p. 1; “Religious”, Deseret Weekly, 30 de setembro de 1893, p. 469; Woodruff, Diário, 16–19 de setembro de 1893; Neilson, “B. H. Roberts”, pp. 53–84. Tópicos: Exposição Universal de 1893; B. H. Roberts.

  46. “Discourse”, Deseret Evening News, 28 de outubro de 1893, p. [9]; “General Conference”, Deseret Evening News, 6 de outubro de 1893, p. 5; 7 de outubro de 1893, p. 5.

  47. George Q. Cannon, Diário, 5 de outubro de 1893.