O Poder da Amizade na Nova Zelândia
Ser um bom amigo às vezes significa ser um bom missionário.
Jaslyn Simpson, uma das Abelhinhas de uma classe com apenas duas moças, deu um importante passo de fé. A consultora das Abelhinhas da Ala Crofton Downs, Estaca Wellington Nova Zelândia, desafiou-as, como parte de uma lição sobre obra missionária, a convidarem uma amiga para ir à Igreja. E Jaslyn decidiu aceitar o desafio.
“Sabia que faltava algo na vida de Amy”, disse Jaslyn, “e sabia que deveria levar o evangelho a ela.” O pequeno ato de amor de Jaslyn desencadeou uma importante mudança na vida de sua melhor amiga, Amy Valentine. Amy aceitou o primeiro convite de Jaslyn para ir à Igreja. Ela continuou freqüentando as reuniões de domingo e as atividades durante a semana pelos dois meses seguintes, até que Jaslyn e sua família mudaram-se para Sidney, na Austrália.
“Não tinha uma formação cristã. Não sabia nem orar”, disse Amy. “Mas antes de Jaslyn e sua família mudarem-se, decidi que iria à Igreja sozinha. Naquela ocasião, já conhecia mais algumas pessoas lá.”
Umas delas era Michelle Broczek, a outra Abelhinha da Ala Crofton Downs. Michelle convidou Amy para assistir às palestras dos missionários em sua casa e, com a autorização dos pais, Amy foi batizada aos 13 anos. Isso foi há cinco anos.
Mas a transição de Amy para a Igreja não foi fácil. “Foi difícil ajustar-me, mesmo quando estava fazendo os preparativos para o batismo e um pouco depois de batizar-me”, conta ela. A amizade e o amor de Michelle ajudaram Amy a aproximar-se do evangelho, muito embora sua família e seus outros amigos não fossem membros. “Michelle é um exemplo incrível”, explica Amy. “Isso fez uma grande diferença para mim.”
“Sempre fiz essas coisas”, diz Michelle. “Não mudei porque a Amy estava interessada na Igreja.”
Michelle sabe da importância de ser um bom exemplo, principalmente para fortalecer os pesquisadores e membros novos da Igreja. “Continuem a fortalecer e a cultivar seu testemunho, e estejam atentos às pequenas coisas que fazem”, aconselha ela.
Amy e Michelle fortalecem-se muito uma à outra, e cada uma possui seu próprio testemunho também. Elas sempre oferecem exemplares do Livro de Mórmon com seu testemunho.
Amor No Lar
Mesmo tendo um forte testemunho do evangelho, Amy acha que ser o único membro da Igreja na família não é fácil. Embora ela não encontre dificuldades em compartilhar o evangelho com seus amigos da escola, o mesmo não acontece com sua família. “Vejo os meus pais como um exemplo”, diz. “Então, é estranho inverter os papéis para tentar ensinar-lhes algo sobre o evangelho.”
Mesmo não tendo outros membros da Igreja em sua família, Amy acha importante ter a meta de casar-se no templo. Ela quer ter uma família que seja forte no evangelho e quer ter a oportunidade de fazer tudo o que não consegue agora, como, por exemplo, fazer o estudo das escrituras em família e a reunião familiar.
Amor Cristão
Amy continua tentando compartilhar o evangelho com sua família, e espera que seu exemplo e sua freqüência à Igreja tenham um efeito positivo sobre seus familiares. Ela ora sempre e se fortalece no programa das Moças, e é assim que permanece firme na Igreja.
Agora que é uma Laurel, Amy também escolheu um projeto com os valores que a está ajudando a se achegar mais a Cristo. “Este ano estou concentrando-me em conhecer melhor Jesus Cristo”, declara. Ao descobrir que a melhor maneira de conhecê-Lo é tornar-se mais semelhante a Ele, Amy fez uma lista de todos os atributos de Cristo de que se lembrou, com a ajuda das escrituras. A lista continha atributos como a fé, a caridade e a generosidade, e ela tenta desenvolver cada uma dessas qualidades, uma por uma.
Para os que se encontram na mesma situação que ela, Amy tem alguns conselhos: “Estudem; estudem mesmo”, enfatiza. “Busquem um testemunho e um entendimento do evangelho por si mesmos. Não contem com o testemunho e o conhecimento dos outros, porque a decisão é sua. Confiem sempre no Pai Celestial. Ele dará a vocês o entendimento e as bênçãos de que necessitam.”
Uma Obra de Amor
Todas as moças de sua ala concordam que a vida de Amy é uma obra de amor. “Qualquer pessoa gostaria de ter uma amiga tão dedicada ao evangelho como Amy. Ela ama o evangelho”, diz Kelly Butters, que acabou de sair da Organização das Moças para a Sociedade de Socorro.
Desde que Amy aceitou o evangelho, sentiu que devia também compartilhá-lo com outros. Ela e Michelle, juntamente com outras moças de sua estaca têm feito outras amizades, e continuam a compartilhar o evangelho e seu testemunho.
O ato de fé que Jaslyn demonstrou, há cinco anos, afetou profundamente a vida de Amy. Sua decisão continua a abençoar a vida de outros, agora por meio do exemplo e testemunho de Amy.
Vocês Estão Convidadas!
Poderiam estender sua mão e trazer outra jovem de volta à plena atividade na Igreja durante este ano? Certamente cada uma de vocês conhece uma jovem menos ativa, uma recém-conversa ou uma que não seja membro. Pedimos que estendam a mão e compartilhem o evangelho de Jesus Cristo com outra moça, para que ela também possa desfrutar das doces bênçãos do céu. (…) Apenas pensem, se cada uma de vocês aceitar o convite para estender a mão e trazer apenas uma; no próximo ano, o número de moças ativas na Igreja será o dobro! Deixem que o Espírito Santo as oriente. Seus pais e líderes irão também ajudá-las a saber o que e como fazer.” — Margaret D. Nadauld, Presidente Geral das Moças (“Um Consolador, Um Guia, Um Testificador”, A Liahona, julho de 2001, p. 111)