Mensagem da Liderança da Área
Como é que as Mensagens da Conferência Geral Têm Abençoado a Minha Vida
Quando esta edição da Liahona for publicada, estaremos na iminência de outra Conferência Geral. O livro de Doutrina e Convénios dá-nos um padrão para as nossas reuniões.
“Quando estiverdes congregados, deveis instruir-vos e edificar-vos uns aos outros, para que saibais como agir e como dirigir [a] minha igreja, (…) e fareis convénio de que agireis em toda a santidade diante de mim”.1
Primeiramente, devemos ser instruídos, depois edificados e por último comprometer-nos a agir de acordo com o que ouvimos.
Há alguns anos, falei com um amigo que tinha assistido a uma reunião da Igreja no início daquele dia e perguntei-lhe como tinha sido. A sua resposta foi depreciativa; aparentemente, os discursos tinham sido fracos e a reunião não tinha sido nada edificante. Mais tarde, nesse dia, falei com um outro amigo que tinha assistido à mesma reunião e fiz-lhe a mesma pergunta. A sua resposta foi: “A reunião foi maravilhosa”.
Tenho refletido, repetidamente, sobre a experiência destes dois amigos. Ambos assistiram à mesma reunião e ouviram os mesmos discursos, mas um deles saiu espiritualmente faminto e o outro plenamente nutrido. É possível que o tema dos discursos tenha, simplesmente, ecoado mais no meu segundo amigo. No entanto, imagino que tenha sido muito mais do que isto. O meu segundo amigo tinha ido preparado, espiritualmente, para ouvir com um coração aberto e tinha ido com o desejo de aplicar o que tinha ouvido.
Por certo, aqueles que são designados para discursar ou ensinar devem procurar, diligentemente, a orientação do Espírito em relação ao tema, aos conteúdos e à apresentação das suas instruções. Segundo a minha própria experiência, os participantes têm igual responsabilidade de se prepararem espiritualmente, para que possam ser edificados e estar dispostos a aplicar aquilo que ouvem.
Quando leio o Livro de Mórmon, sinto o enorme poder das palavras de Néfi, do rei Benjamim, de Alma, Mosias e outros. Na Conferência Geral, esse mesmo poder está presente no nosso profeta, o Presidente Nelson e noutros líderes gerais da Igreja.
Considerem, simplesmente, algumas das instruções recebidas nas últimas Conferências Gerais.
“Mas, meus queridos irmãos e irmãs, ainda temos tantas coisas maravilhosas pela frente. Em dias vindouros, veremos as maiores manifestações do poder do Salvador alguma vez vistas. Entre o momento presente e a hora do Seu regresso “com poder e grande glória, Ele irá derramar incontáveis privilégios, bênçãos e milagres sobre os fiéis”.2
“Estou a aprender que o Pai Celestial está mais interessado no meu crescimento como discípulo de Jesus Cristo, do que com o meu conforto. Posso nem sempre querer que seja assim, mas é!
Viver em conveniência não traz poder. O poder de que precisamos para resistir à pressão dos nossos dias é o poder do Senhor e o Seu poder flui através dos nossos convénios com Ele.”3
“Nada abre os [Céus] como a combinação do aumento da pureza, da obediência exata, da busca sincera, do banquetear-se diariamente com as palavras de Cristo no Livro de Mórmon e do tempo regular dedicado ao trabalho do templo e história da família.”4
“O Salvador gosta de restaurar o que não podemos restaurar, Ele gosta de curar feridas que não podemos curar, Ele gosta de consertar o que foi irreparavelmente quebrado, Ele compensa qualquer injustiça que nos seja infligida, e Ele gosta de consertar, permanentemente, os corações partidos.”5
Que instruções, edificação e convites maravilhosos obtemos a partir destes, e de centenas de outros discursos inspirados, e que podemos colocar em prática. Ao participarmos da Conferência Geral, seja pessoalmente, através de transmissões em direto, ao ler ou ao visualizar os discursos posteriormente, convido cada um de nós a preparar-se espiritualmente para ser edificado e estar disposto a aplicar aquilo que ouvir. Tal como o rei Benjamim aconselhou o povo da sua época, os líderes de hoje irão guiar-nos nestes tempos precários e tumultuosos, ao edificar a nossa fé em Jesus Cristo e ao convidar-nos a fazer escolhas que nos irão manter em segurança no caminho do convénio.