Unidos em nossa Igreja eterna

Angela Okoro-Omaka, Estocolmo, Suécia

Depois de nos mudarmos da Nigéria para a Suécia, foi difícil encontrar uma igreja que parecesse adequada para nós. Então, um dia, conheci duas moças que me disseram que queriam falar comigo sobre Jesus Cristo.

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marido e mulher sentados juntos e de mãos dadas

Fotografias: Ashlee Larsen

A religião era uma parte importante de nossa vida na Nigéria. Meu marido, Okoro, e eu tínhamos grande fé em Jesus Cristo e O amávamos. Depois que nos mudamos para a Suécia, todo o nosso tempo foi consumido quando nossos gêmeos nasceram três meses antes do previsto. Ficamos quatro meses no hospital e não frequentávamos nenhuma igreja naquela época.

Posteriormente, quisemos voltar a frequentar uma igreja, mas não encontramos uma que parecesse adequada para nós. Queríamos uma igreja que toda a nossa família pudesse frequentar por toda a vida e para sempre. Esse desejo continuou por dois anos, mas estávamos incomodados com o fato de termos perdido o hábito de ir à igreja e de orar juntos em família.

Quando as crianças tinham um ano de idade, houve um dia em que eu estava fora de casa durante uma terrível tempestade de neve. Eu estava na escola porque estava aprendendo sueco. Ouvi alguém chamar por trás de mim. Quando olhei para trás, vi duas belas moças. Eu não entendia o que elas estavam dizendo, mas reconheci as palavras “Jesus Cristo”.

Quando perceberam que eu não falava sueco, perguntaram: “Você fala inglês?” Quando lhes disse que sim, elas disseram: “Queremos conversar com você sobre Jesus Cristo”.

“Conversar o que sobre Ele?”, perguntei. “Eu O conheço!”

Elas riram e ficaram tão empolgadas que se aproximaram mais de mim. Fiquei impressionada e ansiosa para saber o que elas tinham a dizer. Elas disseram que eram missionárias de Jesus Cristo, e eu concordei em me encontrar com elas novamente para falar mais sobre Jesus. Ao sair, me senti feliz. Quando olhei para trás, elas estavam paradas, irradiando a mesma alegria que eu estava sentindo.

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mulher sentada em um sofá

Quando encontrou a Igreja, a irmã Okoro-Omaka “chorou de emoção porque estava muito feliz por estar voltando para o Salvador”.

Voltar para Jesus Cristo

Quando voltei da escola para casa, disse a meu marido: “Querido, adivinhe. Encontrei a Igreja da qual vamos ser membros!” Eu estava tremendo de emoção. Eu não sabia de onde vinha todos esses sentimentos, mas estava muito feliz em meu coração por ter conhecido as missionárias.

Logo começamos a aprender com elas sobre a Igreja restaurada de Jesus Cristo. Chorei de emoção porque estava muito feliz por estar voltando para meu Salvador. Eu não tive dúvidas sobre o que elas nos ensinaram até chegarmos ao Livro de Mórmon. Foi difícil acreditar em qualquer coisa a esse respeito. As missionárias, porém, pediram-me que lesse o Livro de Mórmon e orasse a respeito dele. Orei sinceramente todos os dias por semanas para saber se ele era realmente a palavra de Deus, mas nunca o li.

Depois de várias semanas sem uma resposta de Deus, embarquei em um trem para uma viagem a Estocolmo. No caminho, peguei o Livro de Mórmon e comecei a ler.

Li a introdução e o Depoimento de três testemunhas e o de Oito testemunhas, e li sobre Joseph Smith. Fiquei lendo sem parar. Quando cheguei a Estocolmo, eu estava chorando, tremendo e coberta de arrepios. Senti-me totalmente envolvida pelo Espírito de Deus. Eu sabia, por revelação pessoal, quem Joseph Smith realmente era — um profeta e servo de Deus. Eu sabia que o Senhor havia restaurado o evangelho de Jesus Cristo na Terra por meio dele.

Depois, acreditei em tudo o que as missionárias me contaram. Assim que li o Livro de Mórmon por mim mesma, soube que ele era verdadeiro. Eu disse às missionárias que queria ser batizada. Meu marido trouxe toda a nossa família para mostrar seu apoio para mim.

Depois do meu batismo, começamos a orar juntos novamente em família e comecei a ensiná-los sobre o que eu estava aprendendo. Por fim, Okoro pediu para se reunir com as missionárias novamente. Ele aceitou seus ensinamentos, leu o Livro de Mórmon e orou a respeito dele. Okoro recebeu a mesma resposta que eu e também pediu para ser batizado. Por fim, toda a família ficou unida em nossa Igreja eterna.