Bíblia, infalibilidade da

Visão geral

Os santos dos últimos dias reverenciam a Bíblia. Eles a estudam e acreditam que ela é a palavra de Deus. Contudo, não acreditam que a Bíblia, como a conhecemos hoje, seja isenta de erros.

Joseph Smith comentou: “Creio na Bíblia como ela foi escrita quando saiu da pena dos autores originais”, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, capítulo 17.

Os santos dos últimos dias têm grande reverência e amor pela Bíblia. Eles a estudam e procuram viver seus ensinamentos. Valorizam muito seu testemunho da vida e missão do Senhor Jesus Cristo. O profeta Joseph Smith estudou a Bíblia durante toda a sua vida e ensinou seus preceitos. Ele testificou que “todo aquele que pode reconhecer o poder da Onipotência gravado nos céus também pode ver a própria mão de Deus nos escritos do livro sagrado: e aquele que o lê com mais frequência gostará mais dele, e aquele que o conhece bem reconhecerá a mão do Senhor onde quer que a veja” (Ensinamentos do Presidentes da Igreja: Joseph Smith, capítulo 4).

À medida que a Bíblia foi sendo compilada, organizada, traduzida e transcrita, muitos erros entraram em seu texto. A existência desses erros se torna aparente quando pensamos nas diversas e muitas vezes conflitantes traduções da Bíblia que existem hoje. As pessoas que estudam cuidadosamente a Bíblia muitas vezes ficam intrigadas com suas aparentes contradições e omissões. Muitas pessoas também ficam curiosas com referências bíblicas a profetas, livros ou passagens de escrituras que não se encontram atualmente na Bíblia.

Além da Bíblia, os santos dos últimos dias reverenciam e estudam o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, a Pérola de Grande Valor e as palavras dos profetas e apóstolos modernos. Todas essas fontes de verdade eterna têm o propósito comum de estabelecer e esclarecer o plano de nosso Pai Celestial, testificar dele e conduzir as pessoas a Cristo.

Os santos dos últimos dias acreditam em um cânone de escrituras aberto, o que significa que há outros livros de escrituras além da Bíblia (como o Livro de Mórmon) e que Deus continua a revelar Sua palavra por meio de profetas vivos. O argumento usado com frequência é que ser cristão significa consentir com o princípio da sola scriptura, ou autossuficiência da Bíblia. Mas a alegação de que a Bíblia é a última palavra de Deus — mais especificamente, a palavra final de Deus —, é reivindicar mais pela Bíblia do que ela o faz por si mesma. Em nenhum lugar a Bíblia proclama que todas as revelações de Deus seriam reunidas em um único volume para ser fechada para sempre e que nenhuma outra revelação das escrituras poderia ser recebida.