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A geografia do Livro de Mórmon


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Estudo doutrinário

A geografia do Livro de Mórmon

Visão geral

O Livro de Mórmon inclui a história de um povo antigo que migrou do Oriente Próximo para as Américas. Essa história contém informações sobre os lugares em que viveram, incluindo descrições de formas de relevo, recursos naturais e as distâncias e direções cardeais entre pontos importantes. A consistência interna dessas descrições é uma das características marcantes do Livro de Mórmon.

Desde a publicação do Livro de Mórmon em 1830, os membros e os líderes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias têm expressado inúmeras opiniões sobre os locais específicos dos acontecimentos abordados no livro. Alguns acreditam que a história descrita no Livro de Mórmon — com exceção dos acontecimentos no Oriente Próximo — ocorreu na América do Norte, enquanto outros acreditam que ocorreu na América Central ou do Sul. Embora os membros da Igreja continuem a debater essas teorias hoje, a única posição da Igreja é que os acontecimentos que o Livro de Mórmon descreve ocorreram nas Américas antigas.

O próprio profeta Joseph Smith aceitou o que sentiu ser evidência sobre as civilizações do Livro de Mórmon tanto na América do Norte quanto na América Central. Quando Joseph estava viajando com o Acampamento de Sião em 1834, ele escreveu para sua esposa Emma que estavam “vagando pelas planícies dos nefitas, relatando ocasionalmente a história do Livro de Mórmon, vagando pelos montes daquele outrora amado povo do Senhor, recolhendo seus crânios e ossos, como prova de sua divina autenticidade”.1 Em 1842, o jornal da Igreja Times and Seasons publicou artigos sob a direção de Joseph Smith que identificavam as ruínas de antigas civilizações nativas no México e na América Central como mais uma evidência da autenticidade histórica do Livro de Mórmon.2

A Igreja não toma posição sobre as localizações geográficas específicas dos acontecimentos do Livro de Mórmon nas Américas antigas. Especulações sobre a geografia do Livro de Mórmon podem enganar em vez de iluminar; tal estudo pode ser uma distração de seu propósito divino.

As pessoas podem ter suas próprias opiniões sobre a geografia do Livro de Mórmon e outros assuntos sobre os quais o Senhor não falou. No entanto, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos exortam os líderes e membros a não defenderem essas teorias pessoais em nenhum contexto ou de nenhuma maneira que implique o apoio profético ou da Igreja a essas teorias. Todos devem se esforçar para evitar contendas sobre essas questões.

Falando sobre a história e geografia do livro, o presidente Russell M. Nelson ensinou: “Por mais interessantes que sejam tais assuntos, o estudo do Livro de Mórmon é mais recompensador quando enfocamos seu principal propósito: prestar testemunho de Jesus Cristo. Comparados a isso, todos os demais são superficiais”.3

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  1. Carta a Emma Smith, 4 de junho de 1834, em The Joseph Smith Papers, Documents, Volume 4: April 1834–September 1835, ed. por Matthew C. Godfrey e outros, 2016, p. 57; ortografia padronizada.

  2. “Traits of the Mosaic History, Found among the Azteca Nation”, Times and Seasons, 15 de junho de 1842, pp. 818–820; ver também “American Antiquities”, Times and Seasons, 15 de julho de 1842, pp. 858–860. Embora não esteja claro o nível de envolvimento de Joseph Smith na redação desses editoriais, ele nunca os refutou.

  3. Russell M. Nelson, “Testemunho do Livro de Mórmon”, Conferência Geral de Outubro de 1999, p. 82.