VOZES DE MEMBROS
O glorioso princípio de autossuficiência
O que fazemos hoje para implementar o princípio da autossuficiência abençoará a nós e a nossa família — hoje e amanhã.
O Élder Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: “Agir é exercer a fé”.1 O passo mais importante para a autossuficiência é começar. Mesmo em meio aos desafios da Covid-19, podemos fazer algo! O Presidente Russell M. Nelson disse, na Conferência Geral de abril de 2020, “o Senhor ama o esforço.”2 E a promessa é que “o Senhor magnificará nossos pequenos, mas consistentes esforços”.”3
Pequenos passos na autossuficiência agora podem resultar em grandes saltos mais tarde.
A irmã Puati T. Odile, de Kinshasa, RDC, viu esse princípio tornar-se realidade em sua vida. Depois de concluir um curso de autossuficiência, ela disse “Tive a ideia de expandir meu restaurante congolês”. Ela decidiu fazer um curso de culinária. “Aprofundei os meus conhecimentos de gastronomia, por isso aprendi mais sobre a cozinha internacional. Agora posso oferecer culinária asiática, americana, europeia e africana”, disse a irmã Odile. “A aula nos ajudou porque podemos ganhar mais dinheiro.” Hoje em dia, “Somos autônomos; não nos falta nada. Pagamos nosso dízimo e ofertas e ajudamos todas as nossas famílias”, disse ela.
O irmão Berhane Belay Wendem conta que, por meio de um programa de oferta gratuita de sementes, ele preparou o solo, plantou e cuidou das plantas que cresceram e produziram alimentos para a sua família. Ele preparou-se para as necessidades nutricionais de sua família.
A irmã Marceline Kukalukila Kunangika, de Kinshasa, RDC, é esposa do Patriarca da Estaca de Kinshasa, Simon Lendo Vandam Wamande. Quando questionada sobre o que sua família fez para ser fiel, estar preparada e digna para receber o sagrado chamado de Patriarca do Senhor, ela disse: “Sempre colocamos o Senhor em primeiro lugar em nossas vidas. Aceitamos todos os chamados do Senhor e magnificamos esses chamados de todas as maneiras que podíamos. Ensinamos nossa família a viver os princípios do evangelho independentemente do que acontecesse e a ser exemplos dignos uns para os outros e na sociedade”. Assim, quando veio o chamado, a família havia construído sua autossuficiência espiritual. Eles estavam preparados.
Embora pertencesse a uma família com poucos recursos, a irmã Patinhe Ngalula, de Kananga, RDC, tinha um desejo de ser uma jornalista. Ela terminou os estudos secundários e depois ofereceu-se para trabalhar sem remuneração em uma estação de rádio/televisão. Ela aprendeu muitas coisas e, após um ano, foi contratada por uma estação de rádio. Ela então teve fundos para ajudar sua família e completar seus estudos profissionais. “Agora tenho um trabalho muito bom em uma estação de rádio em Kinshasa cujo conteúdo é especialmente dedicado às crianças. Continuo positiva, pronta para servir e tenho grande preocupação com o bem-estar dos outros.”
A irmã Elysee Buzangu e seu marido, Jean Claude, moram em Kinshasa. Ambos são missionários retornados; eles decidiram começar cedo na sua vida de casados, a prepararem-se financeiramente. “Ambos temos empregos e dois apartamentos para arrendar”, diz a irmã Buzangu. “Em 20 anos de casamento, fizemos enormes sacrifícios para que nossos filhos pudessem estudar e servir missões. O segredo de nossas bênçãos temporais e espirituais é sempre pagar nosso dízimo e trabalhar arduamente.”
Tal como estes santos testificaram, nossos esforços hoje, sejam grandes ou pequenos, ajudam-nos a olhar com felicidade para o futuro, se formos obedientes a esse glorioso princípio de Autossuficiência.