“O Grande Plano de Felicidade”
Quando compreendemos o plano de salvação, entendemos também o propósito e as conseqüências dos mandamentos que o Senhor deu a seus filhos.
No evangelho de Jesus Cristo encontramos a resposta a perguntas como: “De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde iremos depois desta vida?” Os profetas deram-lhe o nome de o plano de salvação ou “o grande plano de felicidade” (Alma 42:8). Por meio da inspiração podemos compreender esse mapa rodoviário da eternidade e usá-lo para guiar nosso caminho na vida mortal.
O evangelho nos ensina que somos filhos espirituais de pais celestes. Antes do nascimento mortal tivemos uma “personalidade espiritual, pré-existente, como filhos e filhas do Pai Eterno” (declaração da Primeira Presidência, Improvement Era, março de 1912, p. 417; vide também Jer. 1:5). Fomos colocados nesta terra para progredirmos rumo ao nosso destino, que é a vida eterna. Essas verdades nos dão uma perspectiva sem igual e valores para guiar nossas decisões, que diferem daqueles seguidos pelos que duvidam da existência de Deus e acreditam na vida como resultado de processos aleatórios.
A vida, como a compreendemos, teve início em um conselho nos céus. Ali, os filhos espirituais de Deus aprenderam sobre o plano eterno para seu destino. Havíamos progredido até onde pudemos, sem um corpo físico e uma experiência mortal. Para atingirmos a plenitude da alegria, teríamos que provar nossa disposição de cumprir os mandamentos de Deus, sem a lembrança do que precedeu nosso nascimento na mortalidade. Durante a vida mortal, nós nos tornaríamos sujeitos à morte e seríamos maculados pelo pecado. Para resgatar-nos da morte e do pecado, o plano do Pai Celestial proveu-nos um Salvador, cujo sacrifício expiatório redimiria a todos da morte e pagaria o preço necessário para que todos fôssemos purificados do pecado, se cumpríssemos as condições por ele prescritas (vide 2 Néfi 9:19–24). Satanás tinha o seu próprio plano. Ele propôs salvar todos os filhos espirituais de Deus, assegurando esse resultado pela remoção do poder de escolha, eliminando assim a possibilidade de pecado.
Quando o plano de Satanás foi rejeitado, ele e os espíritos que o seguiram se opuseram ao plano do Pai e foram expulsos.
Todos os incontáveis mortais que vieram a esta terra escolheram o plano do Pai e lutaram por ele. Muitos de nós também fizemos convênios com o Pai com respeito a nossas ações na mortalidade. De uma maneira que não nos foi revelada, nossas ações no mundo espiritual influenciam-nos na mortalidade.
Apesar de Satanás e seus seguidores terem perdido a oportunidade de receber um corpo físico, eles podem usar seus poderes espirituais para tentar frustrar o plano de Deus. Isso provê a oposição necessária para testar o modo como os mortais usarão sua liberdade de escolha ao tomar decisões.
Os esforços de Satanás direcionam-se mais ativamente a tudo que é de maior importância no plano do Pai. Satanás procura desacreditar o Salvador e sua divina autoridade, anular os efeitos da expiação, falsificar revelações, afastar as pessoas da verdade, negar a responsabilidade individual, confundir os sexos, debilitar o casamento e desencorajar a geração de filhos (especialmente no caso de pais que possam criá-los em retidão).
A masculinidade e a feminilidade, o casamento, a geração e criação de filhos são essenciais ao grande plano de felicidade. A revelação moderna esclarece que aquilo que chamamos sexo já fazia parte de nossa existência antes do nascimento. Deus declara que criou “macho e fêmea” (D&C 20:18; Moisés 2:27; Gênesis 1:27). O Élder James E. Talmage explicou: “A distinção entre macho e fêmea não é restrita a este breve período de vida mortal; era uma característica essencial de nossa condição pré-existente” (Millennial Star, 24 de agosto de 1922, p. 539).
Ao primeiro homem e à primeira mulher colocados nesta terra, o Senhor disse: “Frutificai-vos e multiplicai-vos” (Moisés 2:28; vide também Gênesis 1:28; Abraão 4:28). Esse mandamento foi o primeiro e o mais importante. Era essencial que os filhos espirituais de Deus nascessem na mortalidade e tivessem uma oportunidade de progredir rumo à vida eterna. Conseqüentemente, todas as coisas relacionadas à procriação são alvo importante dos esforços do adversário, no intuito de frustrar o plano de Deus.
Quando Adão e Eva receberam o primeiro mandamento, encontravam-se em um estado transitório, não mais no mundo espiritual, porém com corpos físicos ainda não sujeitos à morte e incapazes de procriar. Eles não podiam cumprir o primeiro mandamento do Pai sem transporem antes a barreira entre a vida paradisíaca do jardim do Éden e as terríveis tribulações e maravilhosas oportunidades da vida mortal.
Por razões ainda não reveladas, essa transição, ou “queda”, não poderia ocorrer sem que houvesse uma transgressão: um exercício da liberdade moral que constituía a quebra deliberada de uma lei (vide Moisés 6:59). Seria uma ofensa planejada, uma formalidade que serviria a um propósito eterno. O profeta Léhi explicou que “se Adão não houvesse transgredido, não teria caído” (2 Néfi 2:22), mas teria permanecido no mesmo estado em que foi criado.
“E não teriam filhos; portanto teriam permanecido num estado de inocência, não tendo alegria, por não terem conhecido a miséria, não fazendo o bem, por não conhecer o pecado” (v.23).
Mas a queda foi planejada, conclui Léhi, porque “todas as coisas foram feitas pela sabedoria daquele que tudo conhece” (v.24).
Foi Eva quem primeiro transgrediu os limites do Éden, a fim de iniciar a condição da mortalidade. Sua ação, seja qual for a sua natureza, constituiu formalmente uma transgressão, mas, eternamente, uma necessidade gloriosa de abrir as portas da vida eterna. Adão mostrou sua sabedoria ao fazer o mesmo. E assim, Eva e “Adão [caíram] para que o homem existisse” (v.25).
Alguns cristãos condenam Eva por esse ato, concluindo que ela e suas filhas são de certa forma manchadas por ele. Os santos dos últimos dias não a condenam! Instruídos por revelação, celebramos a ação de Eva e honramos sua sabedoria e coragem no grande episódio conhecido como “a Queda” (vide Bruce R. McConkie, “Eve and the Fall”, Woman, Salt Lake City: Deseret Book Co., 1979, pp. 67–68). Joseph Smith ensinou que não foi um “pecado”, pois Deus o decretara (vide The Words of Joseph Smith, ed. Andrew F. Ehat e Lyndon W. Cook, Provo, Utah: Religious Studies Center, Brigham Young University, 1980, p. 63). Brigham Young declarou: “Jamais devemos culpar a mãe Eva, por pouco que seja” (Journal of Discourses, 13:145). O Élder Joseph Fielding Smith disse: “Nunca classifico como pecado a parte que Eva teve na queda, tampouco acuso Adão de haver pecado…Isto foi uma transgressão da lei, mas não um pecado … pois era algo que Adão e Eva tinham que fazer!” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., Salt Lake City: Bookcraft, 1954–56, 1:123–124.)
A diferença sugerida entre pecado e transgressão nos traz à mente o modo cuidadoso como foi redigida a segunda regra de fé: “Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão” (grifo nosso). Isso nos lembra também distinções feitas pela lei. Algumas ações, como o assassinato, constituem crime porque são inerentemente erradas. Outras, como trabalhar sem licença, constituem crime somente porque são legalmente proibidas. Considerando essa mesma distinção, o que produziu a queda não foi um pecado — algo inerentemente errado — mas uma transgressão — algo errado porque havia sido formalmente proibido. Essas palavras nem sempre têm significados diferentes, mas tal distinção parece significativa no contexto da Queda.
A revelação moderna mostra que nossos primeiros pais compreendiam a necessidade da Queda. Adão declarou: “Bendito seja o nome de Deus, que por causa de minha transgressão meus olhos foram abertos e terei alegria nesta vida, e em carne verei outra vez a Deus” (Moisés 5:10).
Observai o ponto de vista de Eva que, com especial sabedoria, atentou para o propósito e as conseqüências do grande plano de felicidade: “Se não fosse pela nossa transgressão, jamais teríamos tido semente, jamais teríamos conhecido o bem e o mal, nem a alegria de nossa redenção, nem a vida eterna que Deus concede a todos os obedientes” (v.11). Na visão da redenção dos mortos, o Presidente Joseph F. Smith viu “os grandes e poderosos” reunidos diante do Éilho de Deus, e entre eles “nossa gloriosa mãe Eva” (D&C 138:38–39).
Quando compreendemos o plano de salvação, entendemos também o propósito e as conseqüências dos mandamentos que o Senhor deu a seus filhos. Ele nos ensina princípios corretos e convida-nos a governarmo-nos a nós mesmos. Isso fazemos por meio das decisões que tomamos na mortalidade.
Vivemos numa época em que muitas pressões políticas, legais e sociais, exigem mudanças que confundem os sexos e procuram derrubar as diferenças entre homem e mulher. Nossa perspectiva eterna faz com que nos oponhamos a mudanças nos deveres e privilégios distintos do homem e da mulher, que são essenciais ao cumprimento do grande plano de felicidade. Não nos opomos a todas as mudanças no modo de tratar os homens e as mulheres, uma vez que algumas dessas mudanças na lei e costumes visam simplesmente corrigir erros passados que não se fundamentavam em princípios eternos.
O poder de criar a vida mortal é o mais elevado poder que Deus concedeu a seus filhos. Seu uso foi ordenado no primeiro mandamento, mas outro importante mandamento nos proíbe utilizá-lo indevidamente. A ênfase dada à lei da castidade explica-se por nossa compreensão do propósito dos poderes de procriação no cumprimento do plano de Deus.
A expressão de nosso poder de procriação é agradável a Deus, mas ele nos ordenou que o restrinjamos aos laços do matrimônio. O Presidente Spencer W. Kimball ensinou que “ dentro do casamento legal, as relações sexuais são corretas e divinamente aprovadas. Não existe nada de iníquo nem degradante na sexualidade propriamente dita, pois é por meio dela que o homem e a mulher se unem num processo de criação e de expressão de amor” (The Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L. Kimball, Salt Lake City: Bookcraft, 1982, p. 311).
Fora dos laços do matrimônio, todos os usos do poder de procriar são, em maior ou menor grau, pecados degradantes e uma perversão do mais divino atributo concedido aos homens e às mulheres. O Livro de Mórmon nos ensina que os pecados contra a castidade são “mais detestáveis que todos os pecados, com exceção de derramamento de sangue inocente e negação do Espírito Santo” (Alma 39:5). Em nossos dias, a Primeira Presidência da Igreja afirmou a doutrina da Igreja de que: “o pecado sexual, as relações sexuais ilícitas entre homens e mulheres, é o mais grave pecado depois do assassinato” (“Message of the First Presidency,” 3 de outubro de 1942, conforme citado em Messages of the First Presidency of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, comp. James R. Clark, 6 vols., Salt Lake City: Bookcraft, 1965–75, 6:176). Alguns daqueles que não conhecem o plano de salvação comportam-se como animais promíscuos, mas os santos dos últimos dias, em especial aqueles que se encontram sob convênios sagrados, não agem dessa maneira. Somos solenemente responsáveis perante Deus pela destruição ou mau uso do poder de criação que ele colocou em nós.
A ação mais destrutiva que existe é tirar uma vida. É por isso que o aborto constitui um pecado tão grave. Nossa atitude com relação ao aborto não se baseia em conhecimento revelado de quando a vida se inicia para fins legais. Ela é fundamentada em nosso conhecimento de que, de acordo com um plano eterno, todos os filhos de Deus devem vir à terra para cumprir um propósito glorioso, e de que a identidade individual tem início muito antes da concepção, continuando por toda a eternidade. Confiamos em profetas de Deus, os quais nos ensinaram que, apesar de haver “raras” exceções, “a prática de aborto eletivo é fundamentalmente contrária à lei de Deus: “Não … matarás, nem farás coisa alguma semelhante” (D&C 59:6)” (Suplemento de 1991 do Manual Geral de Instruções de 1989, p. 1).
O conhecimento do grande plano de felicidade também nos proporciona uma perspectiva sem par do casamento e da geração de filhos. Nesses assuntos, também estamos indo contra algumas das correntes mais fortes nos costumes, leis e economia.
O casamento é desprezado por um número cada vez maior de casais, e muitos daqueles que se casam decidem evitar filhos ou restringir grandemente o número deles. Nos últimos anos, fortes pressões econômicas em muitas nações alteraram o costume tradicional de apenas uma pessoa prover o sustento da família. O crescente número de mães que trabalham fora, tendo filhos pequenos, inevitavelmente indica uma redução no tempo despendido pelos pais na criação dos jovens. O efeito dessa redução é evidenciado no crescente número de abortos, divórcios, menores abandonados e crimes juvenis.
Aprendemos que o casamento é necessário para o cumprimento do plano de Deus, para prover as condições aprovadas para o nascimento mortal e preparar os membros da família para a vida eterna. “O casamento é ordenado por Deus para os homens”, disse o Senhor, “para que a terra cumpra o fim de sua criação; e para que se encha com a medida do homem, de acordo com a sua criação já antes da formação do mundo” (D&C 49:15–17).
Nosso conceito de matrimônio é motivado pela verdade revelada, não pela sociologia do mundo. O Apóstolo Paulo ensinou: “Nem o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão, no Senhor” (I Coríntios 11:11). O Presidente Spencer W. Kimball explicou: “Sem um casamento adequado e bem sucedido, não se pode alcançar a exaltação” (Marriage and Divorce, Salt Lake City: Deseret Book Co., 1976, p. 24).
Tradicionalmente, espera-se que o homem tome a iniciativa de procurar casamento. É por isso que o Presidente Joseph F. Smith direcionou sua profética advertência aos homens: “Homem algum que seja capacitado para o matrimônio está vivendo inteiramente a sua religião enquanto permanecer solteiro” (Doutrina do Evangelho, Salt Lake City: Deseret Book Co., 1939, p. 250). Sabemos de alguns homens SUD dignos, em torno dos trinta anos de idade, que estão ocupados acumulando bens e desfrutando liberdade pela ausência de responsabilidades familiares, sem qualquer sentimento de urgência quanto ao casamento. Tende cuidado, irmãos. Estais negligenciando um dever sagrado.
O conhecimento do grande plano de felicidade também proporciona aos santos dos últimos dias uma atitude distinta com relação à geração e criação de filhos.
Em algumas épocas e lugares, as crianças foram consideradas simples mão-de-obra num empreendimento econômico familiar, ou uma garantia do sustento dos pais. Apesar de condenadas por tais repressões, algumas pessoas nos dias de hoje não se sentem constrangidas por atitudes semelhantes, que subordinam o bem-estar de um filho espiritual de Deus ao conforto e conveniência dos pais.
O Salvador ensinou que não devemos ajuntar tesouros na terra, mas devemos ajuntar tesouros no céu (vide Mateus 6:19–21). Tendo em vista o propósito final do grande plano de felicidade, acredito que os maiores tesouros na terra e no céu são nossos filhos e nossa posteridade.
O Presidente Kimball disse: “É…extremo egoísmo…um casal recusar-se a ter filhos, quando são capazes de gerá-los” (A Liahona, outubro de 1979, pp. 9–10). Se os casais adiarem a geração de filhos até depois de terem alcançado seus objetivos materiais, a mera passagem do tempo já reduzirá grandemente seu potencial de participação no progresso do plano do Pai Celestial para todos os seus filhos espirituais. Os santos dos últimos dias fiéis não podem permitir que os filhos sejam considerados como uma interferência no que o mundo chama de “realização pessoal”. Nossos convênios com Deus e o propósito mais importante da vida estão ligados àqueles pequeninos que solicitam nosso tempo, amor e sacrifício.
Quantos filhos um casal deve ter? Todos de que puder cuidar! É claro que cuidar dos filhos significa muito mais que lhes dar a vida. Os filhos devem ser amados, educados, instruídos, alimentados, vestidos, abrigados e bem orientados, para que se tornem eles próprios bons pais. Tendo fé na promessa das bênçãos de Deus para aqueles que cumprem os mandamentos, muitos pais SUD formaram grandes famílias. Outros tentaram, mas não foram abençoados com filhos ou com o número de filhos que desejavam. Não nos devemos julgar uns aos outros, num assunto tão pessoal como este.
O Presidente Gordon B.Hinckley deu este inspirado conselho a um grupo de jovens santos dos últimos dias:
“Gosto de pensar no lado positivo da equação, no significado e santidade da vida, no propósito deste estado em nossa jornada eterna, na necessidade das experiências da vida mortal segundo o grande plano de Deus, nosso Pai, na alegria que somente pode ser encontrada nos lares onde há filhos, nas bênçãos decorrentes de uma boa posteridade. Quando penso nesses valores e vejo-os sendo ensinados e cumpridos, sinto-me disposto a deixar a questão dos números para ser resolvida entre o homem, a mulher e Deus” (“If I Were You, What Would I Do?” Brigham Young University 1983-84 Fireside and Devotional Speeches, Provo, Utah: University Publications, 1984, p. 11).
Alguns dos que ouvem esta mensagem estão provavelmente dizendo: “Mas, e quanto a mim?” Sabemos que muitos santos dos últimos dias dignos e maravilhosos não têm atualmente as oportunidades ideais e os requisitos essenciais para seu progresso: pessoas solteiras, sem filhos, ou que viram a morte ou o divórcio frustrarem seus ideais e adiarem o cumprimento das bênçãos prometidas. Além disso, algumas mulheres que desejariam ser mães e donas-de-casa de tempo integral foram literalmente forçadas a assumir um emprego de tempo integral. Mas tais frustrações são apenas temporárias. O Senhor prometeu que na eternidade nenhuma bênção será negada a seus filhos que guardam os mandamentos, são fiéis a seus convênios e desejam fazer o que é certo.
Muitas das maiores privações da mortalidade serão corrigidas no milênio, quando será completado tudo que estiver incompleto no grande plano de felicidade para todos os filhos dignos do Pai. Sabemos que isso acontecerá com respeito às ordenanças do templo. Acredito que o mesmo se dará com as relações e experiências familiares.
Oro para que não deixemos que os desafios e digressões temporárias da mortalidade nos façam esquecer os convênios e perder a visão de nosso destino eterno. Nós, que conhecemos o plano de Deus para seus filhos e que fizemos convênio de participar dele, temos uma responsabilidade clara. Devemos desejar fazer o que é certo e fazer todo o possível dentro das circunstâncias mortais.
Em tudo isso, devemos lembrar-nos da admoestação do rei Benjamim: “Vede que estas coisas sejam feitas com sabedoria e ordem; porque não se exige que o homem corra mais do que suas forças o permitam” (Mosiah 4:27). Sempre que me sinto inadequado, frustrado ou deprimido, lembro-me desse conselho inspirado.
Se fizermos todo o possível, poderemos confiar na misericórdia prometida pelo Senhor. Temos um Salvador, que tomou sobre si não apenas nossos pecados, mas também “as dores e enfermidades de seu povo…para que possa conhecer, segundo a carne, como socorrer o seu povo, de acordo com suas enfermidades” (Alma 7:11–12). Ele é nosso Salvador, e depois que fizermos tudo o que pudermos, ele completará o que estiver faltando, a seu próprio modo e tempo. Disso presto testemunho, em nome de Jesus Cristo. Amém.