Mensagem da Área
Uma visita com um bolo e um coração aberto
Meu nome é Maria e quero compartilhar uma experiência que mudou a minha vida e a de uma querida irmã da ala, Ana. Há alguns meses, comecei a notar que Ana, uma irmã sempre tão participativa e sorridente, estava ausente das reuniões e atividades da Igreja. Inicialmente, pensei que talvez esti- vesse ocupada, mas algo me dizia que havia algo a mais por trás de suas ausências.
Decidi visitá-la em um sábado à tarde. Preparei um bolo caseiro, sabendo que pequenos gestos podem significar muito. Quando cheguei à casa de Ana, fui recebida com surpresa e com certo alívio em seus olhos. Conversamos por alguns minutos na porta até que ela me convidou a entrar. Nós nos sentamos na cozinha e, ali, com uma xícara de chá, Ana começou a se abrir.
Ela me contou que estava passando por uma fase difícil, com problemas pessoais e familiares que a deixaram muito desanimada e isolada. Disse que se sentia sobre- carregada e, por isso, havia se afastado das atividades da Igreja, sentindo-se perdida e sozinha. Eu a ouvi atentamente, sem julgamentos, oferecendo meu ombro e meu coração.
Nos dias e semanas que se seguiram, continuei a visitar Ana regularmente. Eu a convidava
para caminhadas no parque, para almoçar ou simplesmente para conversar. Aos poucos, vi Ana recu- perar a alegria e a confiança. Ela voltou a frequentar as reuniões e atividades da ala, e nossa amizade se fortaleceu. Hoje, Ana é uma amiga querida, e ambas sabemos que a presença uma da outra fez a diferença em um momento difícil.
Estender a mão para Ana não apenas a ajudou a superar uma fase difícil, mas também me ensinou
a importância de estar atenta às necessidades dos outros. Pequenos gestos, como um bolo caseiro e uma visita inesperada, podem ser o início de um grande impacto na vida de alguém.
– Maria da Conceição Lopes
Neste mês especial, ao cele- brarmos o aniversário do presidente Russell M. Nelson, somos lembrados de seu legado de amor e serviço. Estender a mão para uma pessoa que possa estar se sentindo perdida ou sozinha é um ato de amor que pode transformar vidas. Ao seguirmos o convite do presidente Nelson, não apenas honramos seu legado, mas também cumprimos a missão de Jesus Cristo de amar e cuidar de nossos irmãos e irmãs. Que possamos ser inspirados a procurar, amar e apoiar cada “ovelha perdida” em nossa vida.