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Capítulo 7: Como Enviar Nomes para as Ordenanças do Templo


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Como Enviar Nomes para as Ordenanças do Templo

Introdução

O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “O propósito do trabalho de história da família é obter o nome e os dados dos nossos ancestrais para que se possam realizar as ordenanças do templo por eles” (“Os Jovens Adultos e o Templo”, A Liahona, fevereiro de 2006, p. 10). O Élder Dennis B. Neuenschwander, membro emérito dos Setenta, disse: “O trabalho de história da família conduz-nos ao templo. A história da família e o trabalho do templo são uma coisa só. (…) A pesquisa de história da família deve ser a principal fonte de nomes para as ordenanças do templo, e as ordenanças do templo são a principal razão da pesquisa de história da família” (Conference Report, abril de 1999, p. 111, ou Ensign, maio de 1999, pp. 84–85).

O envio de nomes para a realização das ordenanças do templo é uma opção que aparece automaticamente no programa FamilySearch. Até meados da década de 1970, o processamento de nomes para as ordenanças do templo exigia o envio de formulários de solicitação por via postal para a sede da Igreja. O Élder Monte J. Brough, que fazia parte dos Setenta, disse que para darmos o devido valor ao atual processo de envio de nomes “precisamos falar do passado, quando os membros mandavam os dados relativos a cada um de seus antepassados para a sede da Igreja. O processamento de um nome para a realização das ordenanças do templo era lento e complexo. Podia demorar até nove meses. Na verdade, muitas vezes as pessoas enviavam um nome, mas quando o processo chegava ao fim eles já tinham até esquecido” (“Everyone’s Blessing”, Ensign, dezembro de 1994, p. 19). Graças à moderna tecnologia da informática e dos programas de história da família, um nome com as informações mínimas necessárias pode ser processado quase instantaneamente.

Este capítulo aborda a urgência expressa pelos profetas modernos no tocante ao trabalho de história da família. Também vai ajudá-lo a conhecer melhor as diretrizes para enviar nomes ao templo.

Comentários

Os Profetas Modernos Têm Expressado Urgência para Realizarmos as Ordenanças de Salvação pelos Mortos [7.1]

Os anjos precisam de nossa ajuda. [7.1.1]

Na dedicação do piso inferior do Templo de St. George Utah em 1º de janeiro de 1877, o Presidente Brigham Young (1801–1877) indicou que alguns espíritos estavam aguardando no mundo espiritual a realização de suas ordenanças no templo havia milhares de anos: “O que supõem que nossos antepassados diriam se pudessem falar dentre os mortos? Não diriam: ‘Estamos aqui há milhares de anos, nesta prisão, esperando a chegada desta dispensação’? (…) O que sussurrariam em nossos ouvidos? Ora, se tivessem poder para isso, fariam soar os próprios trovões do céu em nossos ouvidos, para que pudéssemos ter uma ideia da importância do trabalho que estamos realizando. Todos os anjos do céu estão observando este pequeno grupo de pessoas, incentivando-as a trabalhar pela salvação da família humana” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham Young, 1997, p. 309).

A existência de mais templos significa mais trabalho a ser feito. [7.1.2]

Presidente Spencer W. Kimball

A construção de templos acelerou-se durante a administração do Presidente Spencer W. Kimball. Quando ele se tornou Presidente da Igreja em dezembro de 1973, havia 15 templos em funcionamento. Quando faleceu em novembro de 1985, havia 36 templos em funcionamento. Em certa ocasião, o Presidente Kimball (1895–1985) discutiu a urgência de construir mais templos:

“Começa agora o período mais intenso de construção de templos na história da Igreja. Ansiamos pelo dia em que as ordenanças sagradas da Igreja, realizadas nos templos, estarão ao alcance de todos os membros da Igreja em locais convenientes em todo o mundo.

A construção desses templos deve vir acompanhada de uma forte ênfase na pesquisa genealógica [história da família] por parte dos membros da Igreja.

Sentimos uma urgência em relação a este trabalho grandioso e desejamos incentivar os membros da Igreja a aceitar sua responsabilidade de realizar as ordenanças do templo, redigir sua história pessoal e familiar, participar do programa de extração de nomes quando forem chamados para fazê-lo, concluir sua pesquisa de quatro gerações e depois continuar suas pesquisas de história da família para garantir a redenção de seus familiares falecidos” (“We Feel an Urgency”, Ensign, agosto de 1980, p. 2).

A obra de redenção dos mortos precisa se acelerar. [7.1.3]

Presidente Howard W. Hunter

O Presidente Howard W. Hunter (1907–1995) sempre testificava da urgência do trabalho do templo e de história da família:

“Desde Joseph Smith, o Profeta, até nosso profeta, vidente, revelador e presidente atual (…) temos sido admoestados a buscar nossos mortos e fazer por eles as ordenanças necessárias para sua exaltação no reino celestial de Deus. (…)

Não foi dada ao homem a escolha de fazer este trabalho quando e se lhe aprouvesse ou quando lhe sobrasse tempo, mas o trabalho foi deixado como uma obrigação a cumprir. (…)

Nossos mortos estão esperando ansiosamente este povo procurar seus nomes e, em seguida, ir aos templos de Deus para oficiar por eles, a fim de poderem sair da prisão no mundo espiritual. As chaves deste grande poder conferido ao Profeta Joseph Smith estão conosco hoje. Esse poder, o de oficiar pelos mortos, quebra as barreiras do túmulo. Todos nós devemos buscar a alegria desse magnífico trabalho de amor. (…)

Com respeito ao templo e à história da família, tenho uma mensagem de suma importância: esta obra requer urgência. A obra que temos a realizar está além de nossa compreensão. (…)

Sabemos que nossa responsabilidade se estende a cada filho e filha de Deus, mesmo que já tenham deixado a mortalidade. Na verdade, ninguém morre. O grandioso trabalho dos templos e tudo o que está relacionado a ele precisam expandir-se. É absolutamente essencial!” (The Teachings of Howard W. Hunter, 1997, pp. 231–234).

O Senhor preparou um caminho. [7.1.4]

Presidente Henry B. Eyring

O Presidente Henry B. Eyring, da Primeira Presidência, ensinou que o Senhor preparou um caminho desde o princípio para ajudarmos nossos antepassados:

“Muitos dos seus antepassados morreram sem nunca ter tido a oportunidade de aceitar o evangelho e receber as bênçãos e promessas que vocês receberam. O Senhor é justo e cheio de amor. Portanto, preparou uma maneira de vocês e eu realizarmos o desejo de nosso coração e oferecer aos nossos antepassados todas as bênçãos que Ele nos ofereceu.

O plano que possibilita isso está em ação desde o princípio. O Senhor fez promessas a Seus filhos há muito tempo. O último livro do Velho Testamento é o livro do profeta Malaquias e as últimas palavras são uma doce promessa e uma advertência austera:

‘Eis que eu vos enviarei Elias, o profeta, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;

E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição’ [Malaquias 4:5–6].

É essencial que entendamos algumas dessas palavras. O grande e terrível Dia do Senhor é o fim do mundo. Jeová, o Messias, virá em glória. Os maus serão todos destruídos. Vivemos nos últimos dias. Talvez esteja se acabando o tempo que temos para fazer o que prometemos” (A Liahona, maio de 2005, p. 77).

Os Bancos de Dados de História da Família da Igreja Ajudam a Determinar Quais Ordenanças do Evangelho São Necessárias para Antepassados Conhecidos [7.2]

A tecnologia simplifica o envio de nomes. [7.2.1]

O Élder Russell M. Nelson explicou que a atualização do programa de computador FamilySearch facilita o trabalho de história da família e ajuda os membros da Igreja a determinar quais ordenanças do templo já foram ou não realizadas por cada antepassado individualmente: “O Profeta Joseph Smith disse: ‘A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos’ [Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 498]. A nova tecnologia torna mais fácil do que nunca o cumprimento dessa responsabilidade. O trabalho do templo e de história da família é agora facilitado [pelo FamilySearch]. Esse sistema com base na Internet ajuda os membros a identificar seus antepassados, determinar o trabalho de ordenanças que precisa ser feito por eles e preparar seus nomes para o templo. Pode ser acessado do próprio lar, de um centro de história da família ou de qualquer lugar que tenha Internet. Os passos são fáceis de seguir” (A Liahona, maio de 2010, p. 91).

mulher com computador

O FamilySearch ajuda a preparar nomes para as ordenanças do templo. [7.2.2]

O FamilySearch pode ajudá-lo durante o processo de preparação de nomes de seus antepassados para a realização das ordenanças deles no templo. Depois de encontrar parentes e adicioná-los a sua árvore familiar no FamilySearch, os dados sobre as ordenanças do templo serão exibidos por essas pessoas. O FamilySearch tem tutoriais e auxílios no site para ajudá-lo nesse processo. Uma vez que o processo, os símbolos e as explicações do programa de computador são aperfeiçoados e atualizados regularmente, as informações a seguir ilustram os conceitos básicos para determinar a situação das ordenanças e, em seguida, preparar os nomes de uma pessoa ou família para o templo:

  1. Verifique quais ordenanças do evangelho já foram realizadas e quais ainda precisam ser realizadas. Um símbolo perto do nome do chefe da família indica a situação das ordenanças realizadas pela família. Informações mais detalhadas podem ser encontradas clicando-se no símbolo. O FamilySearch indica quais ordenanças foram realizadas, quais ainda precisam ser realizadas, quais estão em andamento (alguém as reservou) — o que significa que só a pessoa que enviou o nome pode realizar a ordenança) e em alguns casos quais ordenanças não são necessárias (como o batismo de crianças que morreram antes dos oito anos de idade).

  2. Dos antepassados que ainda precisam de ordenanças, verifique quais deles preenchem os requisitos para que as ordenanças sejam realizadas por eles. O FamilySearch informa-o quando for necessária permissão do familiar vivo mais próximo para a pessoa pela qual você deseja realizar ordenanças. Informa também quando são necessárias mais informações antes da realização de ordenanças por determinadas pessoas. Consulte as seguintes seções deste capítulo para obter mais informações sobre por quais pessoas você pode realizar ordenanças e como certas circunstâncias especiais influenciam seu modo de preparar os nomes para o templo.

  3. Reserve nomes para o templo. Depois de certificar-se de que você pode realizar ordenanças por determinada pessoa ou família, siga as instruções para reservar o nome para as ordenanças do templo (tente clicar na situação das ordenanças da pessoa e siga as instruções). Ao reservar o nome, ele será acrescentado a sua lista de Ordenanças do Templo e fará com que a situação do trabalho do templo apareça como “em andamento”.

  4. Envie nomes ao templo. Você pode servir de procurador para seus antepassados ou optar por permitir que outra pessoa o faça. Vá à seção Ordenanças do Templo para imprimir uma Solicitação de Ordenança Familiar para levar ao templo. Quando você chegar ao templo, os oficiantes do templo vão verificar a folha de solicitação e imprimir os cartões de ordenança familiar (cartões cor-de-rosa, azuis e amarelos). Você pode decidir pedir aos oficiantes do templo que designem outra pessoa para servir de procuradora. Pode também optar por atribuir nomes para o templo. Isso significa que os nomes serão enviados para um templo e os frequentadores do templo realizarão as ordenanças por essas pessoas. Consulte a última seção deste capítulo para obter mais informações sobre servir de procurador para seus antepassados.

cartões de ordenança do templo

Cartões assim são impressos e levados ao templo quando realizamos as ordenanças do templo por nossos antepassados.

Siga as Diretrizes de Como Enviar Nomes para as Ordenanças do Templo [7.3]

Entenda o nome de quem você pode enviar. [7.3.1]

A Igreja deu as seguintes orientações sobre nomes que você pode enviar para as ordenanças do templo:

“Em geral, as ordenanças do templo podem ser feitas para pessoas falecidas há pelo menos um ano, independentemente da dignidade da pessoa ou da causa da morte. Se tiver dúvidas, entre em contato com o seu bispo ou presidente de ramo.

Antes de realizar ordenanças por uma pessoa falecida que nasceu nos últimos 95 anos, obtenha permissão do parente vivo mais próximo. Talvez os parentes não queiram que as ordenanças sejam realizadas ou queiram eles mesmos realizá-las. Os parentes vivos mais próximos são, nesta ordem: um cônjuge, depois os filhos, os pais e os irmãos.

Você é responsável por enviar os nomes das seguintes pessoas para as ordenanças do templo (as pessoas devem ter falecido há pelo menos um ano):

  • Membros da família imediata.

  • Antepassados diretos (pais, avós, bisavós, etc., e os familiares deles).

Você também pode enviar os nomes das seguintes pessoas que faleceram há pelo menos um ano:

  • Linhagens familiares biológicas, adotivas ou de criação ligadas à sua família.

  • Linhagens familiares colaterais (tios, tias, primos e os familiares deles).

  • Seus próprios descendentes.

  • Possíveis antepassados, pessoas que tenham parentesco provável que não possa ser verificado, porque os registros são inadequados, como no caso de pessoas com o mesmo sobrenome de antepassados conhecidos que residiram na mesma área que eles.

Não envie nomes de pessoas que não são ligadas a você, inclusive nomes de pessoas famosas ou nomes coletados em projetos de extração não aprovados, como os das vítimas do Holocausto Judeu.

Você pode enviar nomes de pessoas que são seus amigos. Esta é uma exceção à regra geral de que os membros não devem enviar o nome de pessoas com quem não tenham parentesco. Antes de realizar ordenanças por uma pessoa falecida de quem tenha sido amigo, você deve obter permissão do parente vivo mais próximo dessa pessoa” (Guia do Membro para o Trabalho do Templo e da História da Família, 2009, p. 34).

Verifique quando as ordenanças podem não ser necessárias. [7.3.2]

O FamilySearch informa quando as ordenanças não são necessárias, como nas seguintes situações:

  • Os filhos nascidos depois de a mãe ter sido selada ao marido no templo nascem sob convênio. Não precisam receber a ordenança do selamento aos pais.

  • Não se realiza batismo ou investidura para uma criança que tenha morrido antes dos oito anos de idade (ver Morôni 8:8–12; ver também Merlin R. Lybbert, “The Special Status of Children”, Ensign, maio de 1994, pp. 31–32). Somente o selamento aos pais é realizado para essas crianças. Se a criança tiver sido selada aos pais quando viva, ou se for nascida sob convênio, não é realizada nenhuma ordenança vicária.

Templo de Gila Valley Arizona

Templo de Gila Valley Arizona

Há Orientações para o Envio de Nomes para o Templo Quando Há Circunstâncias Incomuns [7.4]

Casais cuja união não possa ser documentada podem ser selados. [7.4.1]

Se um casal entre seus antepassados vivia maritalmente, mas você não conseguir encontrar nenhuma informação para documentar seu casamento, ainda assim é possível realizar o selamento deles no templo preparando o nome deles no FamilySearch para essa ordenança e enviando-o ao templo.

Templo de Fukuoka Japão

Templo de Fukuoka Japão

Há diretrizes específicas para crianças natimortas. [7.4.2]

Não se realiza nenhuma ordenança do templo para as crianças natimortas (as consideradas mortas no momento do nascimento). Contudo, elas podem constar dos registros da família (a criança pode figurar simplesmente como “Natimorto”).

Em alguns locais, como a Europa, bebês que não eram natimortos, mas morreram pouco após o nascimento, eram muitas vezes listados como “natimortos”. Uma vez que essas crianças viveram por um curto período, podem ser seladas aos pais. O FamilySearch o informará caso seja necessário realizar uma ordenança de selamento para uma criança que conste como “natimorta”. (O computador faz a triagem dessas informações por período e probabilidade e leva em conta a possibilidade de um bebê que viveu pouco tempo depois de nascer ter sido registrado como “natimorto” em determinada época.)

As pessoas que são dadas como mortas podem receber as ordenanças. [7.4.3]

As pessoas que são dadas como mortas por terem desaparecido em combate (em tempos de guerra, por exemplo), em alto-mar, por terem sido declaradas legalmente mortas ou desaparecido em circunstâncias em que a morte é evidente apesar de nunca se ter achado o corpo podem receber as ordenanças depois de passados dez anos desde o momento da morte presumida.

Em todos os demais casos de pessoas desaparecidas, as ordenanças do templo não podem ser realizadas antes de se terem passado 110 anos desde a data de nascimento da pessoa (supondo-se que se a pessoa estava desaparecida, mas viva, teria morrido no espaço de 110 anos).

Há uma diretriz sobre o selamento para as mulheres que se casaram mais de uma vez. [7.4.4]

Se uma mulher foi legalmente casada mais de uma vez (como após a morte de um marido), você pode realizar uma ordenança de selamento por ela e cada marido. Com isso não precisaremos fazer julgamentos que não nos competem. Lembre que uma ordenança realizada na Terra só se torna válida depois de aceita no mundo espiritual pela pessoa digna pela qual foi realizada a ordenança.

Os portadores de deficiência mental podem receber todas as ordenanças. [7.4.5]

Todas as ordenanças do templo podem ser realizadas em favor de pessoas com deficiências mentais se elas morreram quando tinham oito anos de idade ou mais. Se faleceram antes da idade de oito anos, só é necessária a ordenança do selamento.

No tocante a diretrizes para outras circunstâncias incomuns, informe-se. [7.4.6]

Procure seu consultor de história da família caso tenha dúvidas sobre diretrizes para as ordenanças do templo em outras circunstâncias incomuns. Se seu consultor de história da família não souber a resposta, pergunte a seu líder do sacerdócio (bispo ou presidente do ramo), e ele vai ajudá-lo a encontrar a resposta.

jovens adultos na frente de um templo

Se Você Possuir uma Recomendação para o Templo em Dia e Tiver Recebido a Investidura, Pode Servir de Procurador para Pessoas do Mesmo Sexo Cujo Nome Você Preparou para as Ordenanças do Templo ou Pode Permitir Que Outras Pessoas Sirvam de Procuradoras para Pessoas Cujo Nome Você Preparou para as Ordenanças do Templo [7.5]

bispo em sua mesa, Gana

Os líderes autorizados do sacerdócio ajudam a verificar a dignidade para entrar no templo.

A dignidade é essencial para a frequência ao templo. [7.5.1]

“É preciso ser digno para entrar no templo. A certeza dessa dignidade é verificada por meio de duas entrevistas — uma com um membro do seu bispado ou com o presidente do ramo e outra com um membro da presidência da estaca ou com o presidente da missão. Seus líderes do sacerdócio manterão essas entrevistas particulares e confidenciais. Em cada uma dessas entrevistas, o líder do sacerdócio fará perguntas sobre a sua conduta e dignidade pessoais. Ele lhe perguntará sobre o seu testemunho do Pai Celestial e da Expiação de Jesus Cristo. Também perguntará se você apoia os líderes gerais e locais da Igreja. Ele pedirá que você confirme que é moralmente limpo e que guarda a Palavra de Sabedoria, se paga o dízimo completo, se sua vida está em harmonia com os ensinamentos da Igreja e se não mantém afiliação a grupos apóstatas ou tem simpatia por eles.

Se as respostas que der forem satisfatórias e se você e seu líder do sacerdócio ficarem certos de que você é digno de entrar no templo, você receberá uma recomendação. Essa recomendação deverá ser assinada por você e pelos líderes do sacerdócio e ela lhe permitirá entrar no templo nos dois anos seguintes, desde que continue digno.

Na entrevista para solicitar a recomendação para o templo, você tem uma ótima oportunidade de analisar sua dignidade e seu modo de viver” (Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho, 2004, p. 185).

Depois de receber sua investidura, quando você for ao templo de novo servirá de procurador para uma pessoa que se encontra do outro lado do véu. Em virtude do trabalho do templo pelos mortos, os membros da Igreja têm a oportunidade de ir ao templo regularmente e recordar os convênios assumidos e as bênçãos prometidas nessas ordenanças sagradas.

Para os membros da Igreja que ainda não receberam a investidura, mas que têm pelo menos 12 anos de idade ou que sejam recém-conversos, uma recomendação de uso limitado pode ser emitida pelo bispo ou presidente do ramo para a realização de batismos e confirmações em favor dos mortos. Os membros do sexo masculino precisam ser portadores do sacerdócio. Você só pode servir de procurador para pessoas de seu próprio sexo.

Templo de Copenhague Dinamarca

Templo de Copenhague Dinamarca

Outras pessoas podem realizar as ordenanças pelos nomes que você preparou. [7.5.2]

Você e sua família não precisam pessoalmente ser procuradores dos antepassados cujo nome vocês prepararam para as ordenanças do templo. Você pode optar por dar o nome dos cartões que imprimiu a outras pessoas, como membros da ala ou do ramo, para que sirvam de procuradores nas ordenanças. Há também uma opção no FamilySearch para você encaminhar nomes de seus antepassados aos templos e permitir que as ordenanças sejam realizadas por outras pessoas.

Perguntas para Refletir

  • Quais são duas ou três razões pelas quais o trabalho pelos mortos é urgente?

  • Quais são as necessidades imediatas em seu próprio trabalho de história da família?

Tarefa Sugerida

  • Procure informações de outra pessoa ou família a fim de enviar ao templo para a realização de ordenanças.

Recursos Adicionais

  • Spencer W. Kimball, “We Feel an Urgency”, Ensign, agosto de 1980, pp. 2–3.

  • Howard W. Hunter, “Um Povo Motivado pelo Templo”, A Liahona, março de 2004, p. 40.

  • Russell M. Nelson, “Os Jovens Adultos e o Templo”, A Liahona, fevereiro de 2006, p. 10