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Capítulo 10: Convênios, Ordenanças e Templos no Plano de Salvação


Capítulo 10

Os Convênios, as Ordenanças e os Templos no Plano de Salvação

Introdução

O Pai Celestial revelou por meio de Seus profetas o caminho do reino celestial. A obediência ao Autor do plano de salvação, nosso Pai Celestial, exige a observância diligente de Suas leis, o que inclui os convênios e as ordenanças realizados no templo, a casa do Senhor.

“Por meio do trabalho que realizamos nos templos, todas as pessoas que viveram na Terra podem ter a mesma oportunidade de receber a plenitude do evangelho e as ordenanças de salvação para que possam herdar um lugar no mais alto grau da glória celestial” (Princípios do Evangelho, 2009, p. 282).

Nesta lição, os alunos aprenderão o significado e a importância dos convênios e das ordenanças. Adquirirão uma visão geral dos convênios e das ordenanças realizados nos templos e estudarão algumas das bênçãos resultantes da frequência fiel ao templo. Por meio da frequência regular ao templo, eles próprios podem receber essas bênçãos e dar a muitas pessoas no mundo espiritual a oportunidade de receber essas mesmas bênçãos.

Algumas Doutrinas, Alguns Princípios e Algumas Verdades do Evangelho

  • Convênio é um acordo solene entre Deus e o homem segundo os termos de Deus.

  • Convênios e ordenanças de salvação são necessários para a exaltação no reino celestial.

  • No templo, participamos de ordenanças sagradas e fazemos convênios essenciais à exaltação.

  • As ordenanças pelos antepassados falecidos só podem ser realizadas nos templos.

  • Somos abençoados pela frequência ao templo.

Sugestões Didáticas

Convênio É um Acordo Solene entre Deus e o Homem Segundo os Termos de Deus

Peça aos alunos que usem o Bible Dictionary [Dicionário Bíblico] ou o Guia para Estudo das Escrituras para ajudá-los a determinar e anotar três ou quatro ideias importantes sobre os convênios do evangelho (ver Bible Dictionary, “Covenant”; Guia para Estudo das Escrituras, “Convênio,” scriptures.LDS.org). Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça aos alunos que informem o que escreveram e resuma os comentários deles no quadro.

Para ajudar os alunos a verem que é Deus que estipula os termos ou as condições dos convênios que fazemos com Ele (ver a afirmação do Guia para Estudo das Escrituras na página 33 do capítulo 8 deste manual), divida a classe em dois grupos. Peça a um deles que estude Mosias 18:8–10 e Doutrina e Convênios 20:37, 77 e identifique as condições que Deus estabeleceu para o batismo. Peça à outra metade da classe que estude Doutrina e Convênios 84:33–39 e identifique as condições que Deus estipulou para o recebimento do Sacerdócio de Melquisedeque. Depois que os alunos informarem o que aprenderam, pergunte:

  • Por que vocês sentem que é importante que Deus, e não os homens, defina os termos de um convênio? [Se os alunos precisarem de ajuda, utilize a citação do Élder Dennis B. Neuenschwander contida no manual do aluno na seção “Deus determina nossos convênios com Ele” (10.1.2).]

Convênios e Ordenanças de Salvação São Necessários para a Exaltação no Reino Celestial

Comece esta parte da lição perguntando:

  • Quais são algumas ordenanças realizadas na Igreja?

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O Batismo de um Rapaz

Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 103

Para ajudar os alunos a compreenderem o significado das ordenanças da Igreja, peça-lhes que imaginem que, em vez de serem batizados por imersão na água, os novos conversos fossem simplesmente incentivados a fazer uma promessa silenciosa na mente de que tomariam sobre si o nome de Cristo. Depois pergunte:

  • Segundo sua percepção, que benefícios resultam do fato de os convênios envolverem a participação nas respectivas ordenanças? (Algumas das possíveis respostas são: lembretes físicos de nossos convênios ajudam a estabelecer a natureza sagrada dos convênios; o simbolismo na ordenança ensina princípios importantes.)

Diga aos alunos que o batismo já foi comparado à porta que conduz à vida eterna (ver 2 Néfi 31:17–18). As pessoas que são batizadas pela devida autoridade estarão no caminho que conduz à glória celestial se guardarem seus convênios e continuarem a receber outros convênios e outras ordenanças necessários à exaltação. Peça aos alunos que leiam a declaração do Élder Neuenschwander na seção “Os convênios eternos têm uma ordenança que os acompanha” (10.2.3). Peça aos alunos que resumam com suas próprias palavras as verdades ensinadas pelo Élder Neuenschwander. Ressalte que, quando participamos de ordenanças e fazemos convênios com o Senhor, estamos seguindo um padrão eterno que nos levará de volta a Sua presença.

Faça ilustrações no quadro que representem o Sol, a Lua e uma estrela. Circule o Sol e escreva logo abaixo “Reino celestial”. Peça a um aluno que leia I Coríntios 15:40–42. (Observação: Na Tradução de Joseph Smith para esse versículo, lemos: “Também corpos celestiais e corpos terrestres e corpos telestiais;; mas uma é a glória dos celestes; e outra a dos terrestres; e outra a dos telestes”.)

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Sol, Lua, estrela
  • O que Paulo ensinou nessa analogia sobre os graus de glória após a ressurreição?

Divida a classe em dois grupos. Dê a um grupo a atribuição de estudar Doutrina e Convênios 88:21–25; dê a outro a designação de estudar Doutrina e Convênios 88:36–39. Peça aos alunos que procurem como será determinado o grau de glória que herdaremos. Peça a alguém de cada grupo que resuma o que eles aprenderam com as passagens designadas. Para reforçar ainda mais o papel da obediência na determinação de qual reino de glória nos tocará, você pode ler e discutir Doutrina e Convênios 130:20–21 com a classe.

Peça aos alunos que estudem em silêncio João 3:5; 2 Néfi 31:17–18 e Doutrina e Convênios 76:50–52; 130:1–2. Durante o estudo, peça-lhes que procurem o que o Senhor afirma ser necessário para a exaltação em Seu reino.

  • De acordo com essas escrituras, quais são alguns requisitos para sermos exaltados no reino celestial?

  • Como essas escrituras se aplicam àqueles que não tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho de Jesus Cristo nesta vida?

Depois que os alunos responderem, leia a seguinte citação para a classe:

“O reino celestial é o mais elevado dos três graus de glória. Os que herdarem esse reino viverão para sempre na presença de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo. Este deve ser seu objetivo: herdar a glória celestial e ajudar outros a receberem também essa grande bênção. Tal objetivo não é atingido com apenas uma tentativa, mas é o resultado de uma vida inteira de retidão e de constância de propósito” (Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho, 2004, p. 148).

Dê aos alunos alguns minutos para ponderar como podem usar os convênios que fizeram até agora com o Senhor para ajudá-los em sua jornada de volta à presença do Pai Celestial. Garanta aos alunos que, caso façam e guardem convênios sagrados, estarão no caminho de volta ao Pai Celestial.

No Templo, Participamos de Ordenanças Sagradas e Fazemos Convênios Essenciais à Exaltação

Mostre a fotografia de um templo.

  • Que sentimentos vocês têm ao verem ou visitarem o templo?

Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 124:26–28, que fala dos materiais para a construção de um templo. Peça-lhes que expliquem por que os templos são construídos com os melhores materiais possíveis.

  • De que modo os templos simbolizam o reino celestial?

  • A seu ver, como os templos simbolizam nosso potencial como filhos de Deus? (Podemos tornar-nos pessoas tranquilas e desenvolver belos atributos; podemos tornar-nos merecedores de um corpo celestial glorioso e formoso na ressurreição.)

Lembre aos alunos que as ordenanças e os convênios do templo são sagrados. Com isso em mente, peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 124:33, 37–40 e liste no quadro as ordenanças realizadas no templo. Em seguida, abra o manual do aluno na seção “As ordenanças são essenciais para os mortos” (10.3.2) e leia com a classe sobre cada uma das ordenanças das quais os alunos podem participar no templo. Acrescente, ao lado de cada ordenança relacionada no quadro, uma frase que a resuma. Observação importante: Em virtude da natureza sagrada das ordenanças do templo, limite as discussões em classe ao conteúdo do manual do aluno. Não convém discutir essas ordenanças em detalhes fora do templo. Você pode pedir aos alunos que externem sentimentos que vivenciaram ao frequentar o templo.

Encerre esta parte da lição pedindo aos alunos que leiam rapidamente e ponderem as citações do Presidente Boyd K. Packer e do Élder Russell M. Nelson que se encontram na introdução do capítulo 10 do manual do aluno. Peça-lhes que expressem sentimentos ou ideias que lhes ocorrerem ao refletirem sobre essas declarações. Preste testemunho da natureza crucial dos convênios do templo e externe sua gratidão ao Senhor por pô-los a nosso alcance hoje.

As Ordenanças pelos Antepassados Mortos Só Podem Ser Realizadas nos Templos

Pergunte se algum aluno pode repassar a informação do manual do aluno sobre como os batismos pelos mortos começaram em nossa dispensação. [Se ninguém souber, peça que abram o manual do aluno e designe alguém para ler as informações que aparecem na seção “O batismo pelos mortos foi restaurado nos últimos dias” (10.4.1).] Não deixe de salientar que, depois daquela época, o trabalho pelos mortos passou a ser realizado unicamente nos templos (ver D&C 124:29–33). Explique aos alunos que, em nossa primeira vez no templo, vamos para receber nossa própria investidura. Depois, com exceção de nosso próprio selamento, a cada vez que realizamos uma ordenança do templo fazemo-lo vicariamente por alguém que está no mundo espiritual.

Leia Doutrina e Convênios 132:8 com a classe e pergunte:

  • De que modo essa escritura contribui para entendermos o motivo para as ordenanças de salvação só poderem ser realizadas nos templos?

Somos Abençoados pela Frequência ao Templo

Peça a ex-missionários ou a alunos casados no templo que citem algumas bênçãos que receberam com a frequência ao templo ou outras que ouviram familiares ou amigos contarem.

Peça aos alunos que estudem o conteúdo da seção “Somos Abençoados pela Frequência ao Templo” (10.5). Oriente-os a escolher duas ou três das bênçãos mencionadas que eles mais desejam para si mesmos neste momento de sua vida. Depois de conceder-lhes tempo para reflexão, pergunte o que escolheram e por quê.

Externe seus sentimentos e seu testemunho sobre as bênçãos do templo. Incentive os alunos a viverem de modo a serem dignos de uma recomendação para o templo e a frequentarem o templo com a regularidade que suas circunstâncias permitirem a fim de desfrutarem essas bênçãos em sua vida.