Lição 7: Material do professor

Vencer as barreiras do arrependimento confiando em Jesus Cristo

Durante esta lição, os alunos vão identificar e debater táticas que o diabo usa para nos enganar a fim de impedir nosso arrependimento. Os alunos serão incentivados a planejar o que farão para resistir a esses enganos e superá-los, construindo sua vida sobre o alicerce de Jesus Cristo. Os alunos também terão a oportunidade de explicar como o temor e o orgulho trabalham para impedir o arrependimento e identificar maneiras de superar essas barreiras, confiando em Jesus Cristo e seguindo Seu exemplo.

Ideias para o ensino

Observação: Tenha cuidado para não passar muito tempo na primeira seção sobre os ensinamentos do capítulo 11 que se concentra nos enganos de Satanás. Os alunos se beneficiarão ainda mais dos debates sobre como superar esses enganos e confiar mais no Salvador.

Capítulo 11

Ao buscarmos nos arrepender e seguir o Salvador com mais fervor, as forças do adversário tentarão frustrar nossa determinação.

• Você pode começar a aula pedindo a um aluno que leia a declaração do profeta Joseph Smith encontrada no terceiro parágrafo do capítulo 11 (uma ideia semelhante também é encontrada no primeiro parágrafo do capítulo). Você pode então convidar os alunos a compartilhar exemplos das escrituras, da própria vida ou da vida de outras pessoas que conheçam que ilustrem essa verdade. Então debatam uma ou mais das seguintes perguntas:

  • Por que é importante lembrar dessa verdade quando buscamos nos arrepender?

  • Quais são alguns dos enganos mais eficazes que Satanás usa para nos impedir de nos arrepender? (Se necessário, peça aos alunos que revejam o que leram nas seções intituladas “Enganos” e “Apelo para adiar o arrependimento”.)

  • Quais são alguns dos perigos e das armadilhas de procrastinar nosso arrependimento? (Ver, por exemplo, Alma 34:33–35 e Helamã 13:38.)

  • O que o tem ajudado a reconhecer os enganos de Satanás e resistir a eles?

• Assistam ao vídeo “As Distrações do Inimigo” (2:21) e peça que os alunos compartilhem como podemos comparar a descrição do élder Andersen da Garganta do Diabo nas Cataratas do Iguaçu às tentações do diabo. Você pode rever com a classe a interpretação do élder Andersen de por que ele sente que essa parte das Cataratas do Iguaçu é chamada de Garganta do Diabo (ver os parágrafos 2–3 da última seção, “A Garganta do Diabo”). Você também pode convidar os alunos a comparar a analogia do élder Andersen com a descrição de Néfi das táticas do diabo em 2 Néfi 28:19–22. Depois debatam a seguinte pergunta:

  • Quais são seus pensamentos ou sentimentos ao ouvir o élder Andersen, um dos apóstolos do Senhor, abençoá-lo no final desse vídeo? (Nessa parte do vídeo, ele diz: “Ao colocar o Salvador em primeiro lugar em sua vida… vocês saberão quando o adversário está tentando distraí-los e vocês estarão prontos. Eu os abençoo para que consigam fazer isso”.)

Construir nosso alicerce em Jesus Cristo nos ajudará a resistir ao poder de Satanás.

• Se possível, mostre uma imagem de um leão rugindo, como a imagem incluída nesta lição. Peça aos alunos que lembrem o que o élder Andersen ensinou ao comparar Lúcifer com um leão que ruge em um zoológico. (Se necessário, reveja com os alunos os dois primeiros parágrafos da seção “A influência do adversário não é nada comparada ao poder de Deus”.) Ajude os alunos a entender que o adversário não tem poder sobre nós a menos que o autorizemos.

• Para ajudar os alunos a pensar sobre nossa melhor defesa contra os enganos e as tentações astutas do diabo, leia Helamã 5:12 ou os dois últimos parágrafos do capítulo 11. Identifiquem uma verdade semelhante à que foi compartilhada no cabeçalho da seção anterior e, em seguida, debatam uma ou mais das seguintes perguntas:

  • Em sua opinião, o que significa construir nosso alicerce em Jesus Cristo? O que você tem feito para construir seu alicerce em Cristo?

  • Que atributos Jesus Cristo possui que faz com que você queira construir Seu alicerce sobre Ele?

  • Por que construir nosso alicerce sobre Jesus Cristo é nossa melhor defesa contra os enganos do diabo?

• Vocês podem ler juntos o testemunho do élder Andersen na última frase do capítulo 11. Você pode então fornecer aos alunos algum tempo para ponderar e escrever um plano sobre como construirão, ou continuarão a construir, sua vida sobre o alicerce de Jesus Cristo. Peça aos alunos que pensem sobre que ajuda eles precisam do Pai Celestial e do Salvador para resistir às tentações e aos enganos do diabo.

Capítulo 12

Os gêmeos valentões do temor e do orgulho trabalham para impedir nosso arrependimento.

• Você pode rever com os alunos a lista de pensamentos no começo do capítulo 12. Peça aos alunos que identifiquem qualquer um desses pensamentos que tenham sido ou que são barreiras a seu próprio arrependimento.

• Leiam juntos o terceiro parágrafo do capítulo (o parágrafo que vem depois da lista), a partir de “Muitas palavras poderiam descrever…”. Em seguida, ajude os alunos a identificar uma verdade semelhante à do cabeçalho da seção anterior. Você pode também perguntar:

  • Por que você acha que o élder Andersen se refere ao temor e ao orgulho como “gêmeos valentões”?

  • O que você ensinaria a um amigo sobre o temor e o orgulho se ele estivesse preocupado com o arrependimento? (Você pode dar alguns minutos aos alunos para rever as seções do capítulo 12 intituladas “Temor” e “Orgulho” a fim de ajudá-los a responder a essa pergunta.)

• Peça aos alunos que escolham duas ou três afirmações da lista de desculpas no início do capítulo e identifiquem como cada uma poderia refletir temor ou orgulho.

O perfeito amor de Cristo pode lançar fora nossos temores.

• Convide os alunos a estudar 1 João 4:18 e Morôni 8:16 e identificar o remédio para o temor. Ajude os alunos a identificar uma verdade semelhante à do cabeçalho da seção anterior. Então faça uma ou mais das seguintes perguntas:

  • O que você acha que significa “perfeito amor”? Como sentimos isso? (Como parte de seu debate, leia as declarações dos élderes Dieter F. Uchtdorf e David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, nos parágrafos 2–4 da seção “O amor lança fora o temor”.)

  • Por que é importante entender que, embora nossos medos não possam ser totalmente eliminados, eles podem ser acalmados e controlados com a ajuda do Senhor?

  • Em que ocasiões o Senhor o ajudou a acalmar ou superar seus temores? O que você pode fazer para sentir Seu auxílio com mais frequência?

Ao nos humilharmos como uma criancinha, preocupamo-nos menos com nosso próprio ego e mais em nos submeter à vontade do Pai Celestial.

• Pergunte aos alunos o que eles acham ser o remédio para o orgulho. Como parte do debate, você pode rever o quarto parágrafo da seção “Tornar-se como uma criancinha” e ajudar os alunos a identificar um princípio semelhante ao do cabeçalho da seção anterior. Mostre uma imagem de uma criança ou de Jesus com as crianças e debata uma ou ambas as perguntas a seguir com toda a classe:

  • O que você acha que o Salvador quis dizer quando nos aconselhou a sermos como criancinhas? (Ao responder a essa pergunta, leiam ou debatam Mosias 3:17–19.)

  • Quais são algumas maneiras pelas quais o Salvador exemplificou o que significa ser humilde e submisso como uma criancinha?

• Você pode rever a história de Philippe Moreau (consulte a seção “Tornar-se como uma criancinha”, parágrafos 7–16 a partir de “Fui chamado como…”) e pedir aos alunos que debatam como o temor e o orgulho atrapalharam Philippe e como o amor e a humildade lhe deram força para seguir adiante. Testifique que nunca é tarde demais para nos humilharmos e alcançarmos o Salvador.

• Dê tempo aos alunos para ponderar como o temor ou o orgulho podem estar impedindo-os de se arrepender e crescer espiritualmente. Peça aos alunos que pensem, em espírito de oração, o que farão para que tenham ainda mais o amor do Salvador em sua vida e para seguirem mais plenamente Seu exemplo de humildade.

Para a próxima aula

Peça aos alunos que identifiquem, durante seu estudo do capítulo 13, alguns equívocos comuns sobre o arrependimento. Eles podem ter visto esses equívocos impedirem o arrependimento em sua própria vida ou na vida de alguém que conhecem. Peça aos alunos que identifiquem, durante seu estudo do capítulo 14, como o élder Andersen define o arrependimento e como o arrependimento contínuo pode se tornar um modo de vida para nós.