Seja a Luz do Mundo
Malas Pesadas no meio da Multidão
“Mamã, posso ajudá-la?” “Sim, por favor”, a senhora claramente aliviada respondeu, entregando uma mala e limpando as gotas de suor do rosto. Ela parecia quase em lágrimas e claramente sobrecarregada.
A irmã Patience Kalubhai queria que Seja a Luz do Mundo de 2018 fosse diferente. Ela queria participar plenamente das atividades de serviço sugeridas e fazer com que o Espírito de Natal permanecesse com ela e a sua família.
Ela sentiu-se inspirada a compartilhar pensamentos diários em suas plataformas de mídia social. Quase imediatamente, alguns amigos começaram a perguntar-lhe sobre essa coisa de “Seja a Luz do Mundo” que estava constantemente em seu cronograma de mídia social. Mas ela queria fazer mais do que apenas compartilhar e procurava oportunidades para participar das atividades de serviço por si mesma. Ela estava a ensinar ao seu filho de 7 anos, William, que o Natal não é apenas sobre árvores de Natal e presentes, e queria que seu próprio serviço fosse um exemplo disso.
Certa manhã, numa rápida incumbência, enquanto atravessava a ponte até a paragem de autocarro em Gaborone, ela observou que havia uma senhora idosa com dois filhos tentando levar duas malas grandes para o outro lado da ponte. Ela carregava a criança nas costas e as duas malas pesadas em cada mão, enquanto a criança arrastava-se para trás — às vezes segurando o vestido. Ela dava alguns passos, depois virava-se para certificar de que a criança estava perto dela entre a multidão que se movia rapidamente. Sempre que ela parava, aliviava as mãos das malas pesadas que carregava. Essa senhora afobada e a criança muitas vezes ficavam no caminho da multidão que aproximava-se — as pessoas não ficavam nem um pouco satisfeitas com esse movimento lento dessa senhora idosa e da sua filha. No quente calor de dezembro em Gaborone, aquela velha senhora manteve os olhos no chão enquanto dava três passos, descansava e recomeçava tudo de novo. Enquanto a irmã Kaloobhai observava, ela perguntou-se, se a mulher chegaria ao outro lado da ponte e a paragem de auto-carro.
“Mamã, posso ajudá-la?” A irmã Kaloobhai perguntou à senhora idosa.
“Sim, por favor”, a senhora claramente aliviada respondeu, entregando uma mala a Irmã Kaloobhai e limpando o suor do rosto. Ela parecia quase em lágrimas e claramente sobrecarregada. A irmã Kaloobhai sorriu, pegou a mala e também estendeu a mão para a criança que a pegou — e as duas mulheres atravessaram a ponte. Enquanto caminhavam para a paragem de autocarro, a senhora idosa expressou gratidão por alguém, uma estranha, sentir pena e estar disposto a ajudar em um momento de necessidade. Ela observou que hoje em dia, é raro encontrar alguém que esforça-se para ajudar — e especialmente neste caso, onde a irmã Kaloobhai teve que desviar-se de seu destino para ajudar. Por alguma razão, a irmã Kaloobhai sentiu que o que ela originalmente se propusera a fazer não era tão importante quanto ajudar esta senhora e a seus filhos. Afinal, ela poderia terminar suas responsabilidades depois disso. Enquanto ajudava a senhora idosa, com sua bagagem e as crianças a entrar no autocarro, a irmã Kaloobhai lembrou-se repentinamente que para aquela semana “Seja a Luz do Mundo” sugere “Iluminar a Sua Fé”, sendo a resposta para a oração de alguém.