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LIÇÃO 17: REGÚGIO EM ILLINOIS


LIÇÃO 17 REGÚGIO EM ILLINOIS

TEMAS

  1. 1A expulsão de Missouri ameaçou a Igreja naquela região.

  2. 2Os Élderes Brigham Young, Heber C. Kimball e outros assumiram a liderança, garantindo a estabilidade da Igreja até que o Profeta Joseph Smith fosse libertado da prisão.

  3. 3Apesar dos muitos obstáculos, a Igreja estabeleceuse em Nauvoo, Illinois, para reiniciar o processo de coligação dos santos.

  4. 4Conforme instruído pelo Senhor, o Profeta reivindicou indenização perante os mais altos tribunais terrenos pelas perseguições de Missouri.

REFERÊNCIAS DO MANUAL DO ALUNO E DAS ESCRITURAS

  • Manual do Aluno, capítulo 17, pp. 211–224.

  • Doutrina e Convênios 123.

ABORDAGENS SUGERIDAS

  • Relacione e discuta os problemas enfrentados pela Igreja quando os santos partiram do Missouri no inverno de 1838–1839. Você pode abordar os seguintes acontecimentos:

    • O fato de que Joseph Smith estava na cadeia de Liberty.

    • A época e a estação do ano em que a expulsão ocorreu; a falta de comida, roupas, sapatos, cobertores, teto.

    • A direção a seguir, para onde ir, onde estabelecer novamente a Igreja. A Igreja deveria espalhar-se ou reunir-se? Consulte o mapa do manual do aluno (p. 211). Discuta os problemas enfrentados pelos santos.

    • Como os membros da Igreja individual e coletivamente enfrentaram a rejeição, a perseguição e o ódio.

  • Discuta o papel desempenhado pelos Élderes Brigham Young e Heber C. Kimball em prover estabilidade e liderança para a Igreja durante um período de crise. Como esses acontecimentos prepararam esses homens para liderar os santos para o oeste após a morte do Profeta Joseph Smith?

  • Discuta como o Senhor auxiliou Seu povo não apenas a sobreviver à crise, mas a dar continuidade ao trabalho missionário e ao fortalecimento da Igreja. (Ver nas leituras sugeridas alguns exemplos de como o Senhor utilizou os que não eram membros bondosos e favoráveis à causa dos santos para ajudá-los.)

  • Discuta o papel da adversidade no fortalecimento dos santos. Em fevereiro de 1839, durante a expulsão do norte do Missouri, uma jovem chamada Elizabeth Haven Barlow escreveu o seguinte em uma carta para uma prima:

    “Ó, como pranteia Sião, seus filhos foram abatidos nas ruas pelas mãos cruéis do inimigo e suas filhas choram em silêncio. É impossível descrever nossa situação, apenas os que passaram por isso é que sabem. Cerca de cinco a sete mil homens, mulheres e crianças expulsos de seu lugar de coligação para fora do Estado do Missouri, de suas casas e terras, em pobreza, para buscar um refúgio onde puderem encontrá-lo. Os santos estão vindo o mais rápido que podem. Têm apenas até o dia oito de março para sair do estado. O Profeta instruiu-nos a apressar-nos a sair do estado sem demora. Cerca de doze famílias cruzam o rio até Quincy a cada dia, e aproximadamente trinta permanecem na outra margem esperando para cruzar. O transporte é lento e imundo; há apenas uma balsa que faz a travessia. (…) Junto do rio da Babilônia, ali nos assentamos, sim, minha cara [Elizabeth], e choramos quando nos lembramos de Sião. (…)

    Contemplamos nossa atual situação com sofrimento e ansiedade. Precisamos espalhar-nos em todas as direções para conseguir encontrar empregos. Alguns de nossos queridos irmãos que conosco louvaram e oraram estão agora enterrados entre os mortos; alguns que há uns poucos meses pareciam firmes no caminho estreito e apertado, para nosso espanto e tristeza, abandonaram-nos e fugiram; nosso Profeta ainda está na cadeia, bem como muitos outros a quem amamos. Vendo a situação em que nos encontramos no momento, pode parecer que Sião esteja completamente destruída, mas isso não é verdade; a obra do Senhor segue adiante. (…)

    Deus age por meios misteriosos ao realizar Suas maravilhas. Muitos foram peneirados para fora da Igreja, enquanto outros aprofundaram suas raízes no amor e são o sal da Terra. (…)

    Somente aqueles que perseverarem até o fim em meio a todas essas provações serão considerados dignos de receber uma coroa de glória. Estamos sendo severamente testados por essas dificuldades, e seremos testados como o ouro que é sete vezes purificado.” [Kenneth W. Godfrey, Audrey M. Godfrey e Jill Mulvay Derr, Women’s Voices: An Untold History of the Latter-day Saints (Depoimento de Mulheres: A História Não Relatada dos Santos dos Últimos Dias) (Salt Lake City: Deseret Book Co., 1982), pp. 106–109.]

  • Faça um debate sobre os esforços feitos pelo Profeta para obter indenização pelas atrocidades cometidas em Missouri, encaminhando sua reivindicação ao governo local, estadual e federal. (Ver manual do aluno, pp. 219–222.) A seguinte experiência que Joseph teve a caminho de Washington pode ser relatada:

    “Enquanto estávamos nas montanhas, a certa distância de Washington, nosso cocheiro parou em uma estalagem para beber algo, quando os cavalos se assustaram e dispararam ladeira abaixo a toda velocidade. Consegui convencer meus companheiros de viagem a permanecerem calmos e sentados em seus lugares, mas tive que segurar uma mulher para impedir que jogasse seu bebê para fora da diligência. Os passageiros estavam extremamente agitados, mas usei de toda a persuasão para acalmar-lhes os ânimos; abrindo a porta, fui-me agarrando à lateral da diligência até alcançar o assento do cocheiro e consegui puxar as rédeas dos cavalos, fazendo-os parar depois de terem percorrido uns 3 ou 5 quilômetros, sem que a diligência, os cavalos ou os passageiros sofressem qualquer dano. Minha façanha foi imensamente elogiada, sendo considerada extremamente ousada e heróica, e os passageiros não tinham palavras para agradecer-me por tê-los salvado fazendo com que os cavalos parassem. Havia alguns membros do congresso conosco, que se propuseram a relatar o incidente no congresso, na certeza de que minha ação seria recompensada publicamente; mas quando me perguntaram o nome, para saber quem os tinha salvado, e descobriram que eu era Joseph Smith, o ‘Profeta Mórmon’, como me chamavam, nada mais ouvi de seu louvor, gratidão ou recompensa.” (History of the Church, 4:23–24)

REFERÊNCIAS A RESPEITO DO TEMA

  • History of the Church, 3:260–71, 274–76, 319–21, 327–402; 4:1–106, 168–97, 239–49.

  • Comprehensive History of the Church, 2:1–63.

  • Readings in LDS Church History, 1:319–379.

  • Eliza R. Snow, “Eliza R. Snow Letter from Missouri”, Brigham Young University Studies, verão de 1973, pp. 544–552.

    Uma longa carta escrita por Eliza R. Snow endereçada a Esquire Streator, na qual ela relata a expulsão dos santos do norte do Missouri.

  • Paul C. Richards, “Missouri Persecutions: Petitions for Redress” (Perseguições de Missouri: Pedidos de Indenização), Brigham Young University Studies, verão de 1973, pp. 520–543.

    Acompanha as tentativas dos santos de receber indenização pela perda de terras e pelo sofrimento que passaram.

  • James L. Kimball Jr., “AWall to Defend Zion: The Nauvoo Charter” (Uma Muralha em Defesa de Sião: A Carta de Nauvoo), Brigham Young University Studies, verão de 1975, pp. 491–497.

    Relata os eventos que acompanharam a aprovação da Carta de Nauvoo e mostra como isso permitiu que os santos exercessem as leis de Deus dentro da estrutura do governo civil de Nauvoo. Os itens da carta isolavam os santos da sociedade não-mórmon a seu redor.

  • Stanley B. Kimball, “Nauvoo West: The Mormons of the Iowa Shore” (Nauvoo Oeste: Os Mórmons da Margem de Iowa), Brigham Young University Studies, inverno de 1978, pp. 132–142.

    Apresenta uma visão geral de importantes comunidades e eventos ocorridos em Iowa, onde se localizava a maior parte das terras compradas pela Igreja depois do êxodo do Missouri.

REFERÊNCIAS ADICIONAIS

  • Ora H. Barlow, The Israel Barlow Story and Mormon Mores (A História de Israel Barlow e Outros Mórmons) (Salt Lake City: Publishers Press, 1968), pp. 122–176.

    Descreve os acontecimentos ocorridos em Quincy, incluindo várias cartas escritas por famílias de Quincy, em 1839.

  • Ronald K. Esplin, “Sickness and Faith, Nauvoo Letters” (Enfermidade e Fé, Cartas de Nauvoo), Brigham Young University Studies, verão de 1975, pp. 425–434.

    Troca de cartas entre John e Leonora Taylor que relatam detalhadamente as conseqüências das enfermidades que se abateram sobre os santos em Illinois e os sacrifícios que a família Taylor teve de fazer para levar adiante a obra do Senhor.

  • Lyndon W. Cook, “Isaac Galland—Mormon Benefactor” (Isaac Galland: Benfeitor dos Mórmons), Brigham Young University Studies, primavera de 1979, pp. 261–284.

    Esboço biográfico de Isaac Galland e seu convívio com os santos dos últimos dias.