LIÇÃO 22 O MARTÍRIO
TEMAS
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Durante seus anos como Profeta, Joseph Smith foi periodicamente lembrado pelo Senhor de que teria que dar a vida pelo evangelho que fora restaurado por seu intermédio.
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A morte do Profeta Joseph e Hyrum Smith foi conseqüência direta da ação de traidores que eram ou tinham sido membros e líderes no reino de Deus.
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O Profeta Joseph Smith estabeleceu os alicerces do reino de Deus nesta dispensação.
REFERÊNCIAS DO MANUAL DO ALUNO E DAS ESCRITURAS
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Manual do Aluno, capítulo 22, pp. 272–285.
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Doutrina e Convênios 135; 136:37–39.
ABORDAGENS SUGERIDAS
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Talvez nunca saibamos quando o Profeta Joseph Smith ficou sabendo que lhe seria exigido selar seu testemunho da Restauração. Pelo menos algumas passagens de escritura em Doutrina e Convênios indicam que sua morte iminente foi-lhe informada por revelação. (Ver D&C 5:22; 6:30; l22:9.)
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Em 31 de agosto de 1842, Joseph Smith disse: “Se o Senhor Onipotente me preservou até o dia de hoje, continuará protegendo-me (…) até que haja cumprido por completo minha obra nesta vida”. [Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith (São Paulo: Centro Editorial Brasileiro), p. 251.]
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Em 22 de janeiro de 1843, Joseph Smith disse aos santos: “Não me sacrificarão até que chegue a minha hora; então, serei oferecido livremente”. (Ensinamentos, p. 268.)
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Em 15 de outubro de 1843, Joseph Smith disse: “Profetizo que jamais terão o poder para matarme, até que tenha cumprido a minha obra e esteja pronto para morrer”. (Ensinamentos, p. 320.)
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Em 7 de abril de 1844, Joseph Smith disse: “Não posso descansar até que todo o meu trabalho esteja terminado”. (Ensinamentos, p. 353.)
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Em abril de 1844, Joseph Smith disse: “Irmãos, quisera poder viver para ver este templo construído. Não viverei para vê-lo, mas vocês o verão”. [The Discourses of Wilford Woodruff (Discursos de Wilford Woodruff), sel. G. Homer Durham (Salt Lake City: Bookcraft, 1946), p. 72.]
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Em 22 de junho de 1844, Joseph Smith disse: “Declarei a Stephen Markham que, se nos aprisionassem novamente, a mim e a Hyrum, seríamos assassinados, ou eu não era um profeta de Deus”. (Ensinamentos, p. 368.)
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Em 23 de junho de 1844, Hyrum disse a Joseph: “Voltemos e entreguemo-nos e vejamos como se encaminharão as coisas”. Joseph respondeu: “Se voltares, irei contigo, mas seremos assassinados”. [Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith (Co., 1976), p. 369.]
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Em 24 de junho de 1844, Joseph disse: “Vou como um cordeiro ao matadouro. (…) Ainda se dirá de mim: Foi assassinado a sangue frio”. (Ensinamentos, p. 371.)
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Em 25 de junho de 1844, Joseph disse a seus inimigos em Carthage: “Vejo que estais sedentos de sangue, e nada além de meu sangue vos saciará”. (Ensinamentos, p. 373.)
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Leia e discuta Doutrina e Convênios 136:37–42 e conte a seguinte experiência relatada por Lucy Mack Smith a respeito do funeral do Profeta e Hyrum em Nauvoo:
“Depois que os corpos foram lavados e vestidos em seus trajes fúnebres, tivemos a permissão de vê-los. Por muito tempo eu vinha juntando toda a coragem, reunindo toda a energia de minha alma e implorando a Deus que me fortalecesse, mas quando entrei na sala e vi meus filhos assassinados estendidos diante de meus olhos e ouvi os soluços e gemidos de minha família (…) aquilo foi demais para mim. Não suportei e clamei ao Senhor na agonia de minha alma: ‘Deus meu, Deus meu, por que desamparaste esta família?’ Uma voz respondeu: ‘Tomei-os para Mim, para que pudessem descansar’. (…) Naquele instante, passaram-me rapidamente pela mente todos os momentos de sofrimento e aflição que havíamos enfrentado juntos. (…) Enquanto contemplava seus rostos tranqüilos e sorridentes, pareceu-me ouvi-los dizer: ‘Mãe, não chore por nós, vencemos o mundo por meio do amor; oferecemos a eles o evangelho para que suas almas pudessem ser salvas; mataramnos por causa de nosso testemunho, colocando-nos assim longe do alcance de seu poder; sua supremacia é momentânea, mas eterno é nosso triunfo”’. [History of Joseph Smith, ed. Preston Nibley (Salt Lake City: Bookcraft, 1958), pp. 324–325.]
Observe que na época do funeral de seus irmãos, Samuel Smith tinha adoecido por causa da perseguição que ele próprio sofrera de uma turba no dia do martírio. Ele morreu quatro semanas depois em 30 de julho.
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Leia e discuta a seção 135. Faça uma lista das contribuições feitas pelo Profeta Joseph Smith que estão relacionadas nessa seção.
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Saliente que o Profeta tinha enviado a maior parte do Quórum dos Doze Apóstolos para missões em lugares distantes pouco antes desses acontecimentos. Os dois que permaneceram, os Élderes John Taylor e Willard Richards, foram testemunhas do martírio. A vida deles foi milagrosamente preservada.
REFERÊNCIAS A RESPEITO DO TEMA
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History of the Church, 6:271–274, 278–281, 284–286, 331–333, 341, 344–361, 398–631.
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Comprehensive History of the Church, 2:221–308.
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Readings in LDS Church History, 1:465–512.
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Dallin H. Oaks, “Bênçãos do Sacerdócio”, A Liahona, julho de 1987, pp. 35–38.
O Élder Oaks, que é descendente de Emer Harris, fala a respeito da bênção prometida pelo Profeta Joseph Smith a Dennison Lott Harris e Robert Scott, que se mostraram dispostos a sacrificar a vida pelo Profeta.
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Kenneth W. Godfrey, “The Road to Carthage Led West” (A Estrada para Carthage Seguia para o Oeste), Brigham Young University Studies, inverno de 1968, pp. 204–215.
Debate sobre as principais causas da situação e clima que resultaram no assassinato de Joseph e Hyrum Smith.
REFERÊNCIAS ADICIONAIS
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Lyndon W. Cook, “William Law, Nauvoo Dissenter” (William Law, Dissidente de Nauvoo), Brigham Young University Studies, inverno de 1982, pp. 47–72.
Tendo acesso ao diário de William Law, o autor apresenta novas informações sobre a vida e a carreira de Law.
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Horace Cummings, “Conspiracy of Nauvoo” (A Conspiração de Nauvoo), Contributor, 5:251–259.
Relatório de Dennison Harris e Robert Scott que assistiram a reuniões em Nauvoo nas quais membros dissidentes da Igreja planejaram a morte de Joseph Smith.
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Ronald D. Dennis, “Dan Jones, Galês: Levou o Evangelho para Casa”, A Liahona, dezembro de 1987, pp. 25–30.
Fornece um resumo biográfico de Dan Jones e mostra como ele cumpriu a profecia feita por Joseph Smith na cadeia de Carthage.
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Bruce R. McConkie, “Joseph Smith: A Revealer of Christ” (Joseph Smith: Revelador de Cristo), 1978 Devotional Speeches of the Year (Provo: Brigham Young University Press, 1979), pp. 115-121.
Debate o papel de Joseph Smith como o cabeça de uma importante dispensação.
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Richard Lloyd Anderson, “Joseph Smith’s Prophecies of Martyrdom” (As Profecias de Joseph Smith sobre o Martírio), em Sidney B. Sperry Symposium, 1980 (Provo: Brigham Young University, 1980), pp. 1–14.
Examina os avisos que o Profeta Joseph Smith recebeu durante sua vida de que morreria como mártir.
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Dallin H. Oaks, “The Suppression of the Nauvoo Expositor” (A Destruição do Nauvoo Expositor), Utah Law Review, inverno de 1965, pp. 862–903.
Relato detalhado da destruição do Nauvoo Expositor, os eventos que levaram a esse ocorrido, os precedentes legais em que se basearam essa decisão e os acontecimentos subseqüentes à sua destruição.
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Dan Jones, “The Martyrdom of Joseph Smith and His Brother Hyrum” (O Martírio de Joseph Smith e seu Irmão Hyrum), introdução de Ronald D. Dennis, Brigham Young University Studies, inverno de 1984, pp. 79–109.
Relato de Dan Jones sobre o martírio.
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Paul D. Ellsworth, “Mobocracy and the Rule of Law: American Press Reaction to the Murder of Joseph Smith” (O Domínio das Turbas e o Governo da Lei: Reação da Imprensa Americana ao Assassinato de Joseph Smith), Brigham Young University Studies, outono de 1979, pp. 71–82.
A história do martírio como se encontra nos jornais norte-americanos.
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Dallin H. Oaks and Marvin S. Hill, Carthage Conspiracy: The Trial of the Accused Assassins of Joseph Smith (A Conspiração de Carthage: O Julgamento dos Acusados pelo Assassinato de Joseph Smith) (Urbana, Ill.: University of Illinois Press, 1975.)
Longo estudo sobre o julgamento.
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Ronald K. Esplin, “Life in Nauvoo, June 1844: Vilate Kimball’s Martyrdom Letters” (Vida em Nauvoo, Cartas de Vilate Kimball sobre o Martírio), Brigham Young University Studies, inverno de 1979, pp. 231–240.
Duas cartas de Vilate Kimball escritas para seu marido Heber, relatando o clima emocional em Nauvoo pouco antes do martírio e descrevendo a repercussão do martírio sobre a população de Nauvoo.
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Stanley B. Kimball, “Thomas L. Barnes: Coroner of Carthage” (Thomas L. Barnes: Magistrado Responsável pelo Inquérito das Mortes Ocorridas em Carthage), Brigham Young University Studies, inverno de 1971, pp. 141–147.
Breve estudo sobre a vida e carreira de Thomas Langley Barnes e seu envolvimento com outras pessoas que cuidaram dos corpos de Joseph e Hyrum Smith.