LIÇÃO 4 PERÍODO DE PREPARAÇÃO, 1823–1829
TEMAS
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Os anos de 1823 a 1829 foram um importante período de preparação pessoal para Joseph Smith.
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Durante esse período, Morôni desempenhou importante papel na tarefa de orientar e disciplinar Joseph Smith nos assuntos espirituais.
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Após quatro anos de preparação, Joseph Smith recebeu as placas das quais o Livro de Mórmon foi traduzido.
REFERÊNCIAS DO MANUAL DO ALUNO E DAS ESCRITURAS
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Manual do aluno, capítulo 4, pp. 37–51.
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Joseph Smith—História 1:27–65.
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Apocalipse 14:6–7.
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Isaías 29:11–12.
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2 Néfi 27:15–20.
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Doutrina e Convênios 3; 10.
ABORDAGENS SUGERIDAS
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Ajude os alunos a compreenderem a preparação a que o Senhor submeteu Joseph Smith para que pudesse cumprir a tarefa de trazer à luz o Livro de Mórmon. Você pode utilizar os seguintes exemplos:
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Morôni instou Joseph a contar ao pai a respeito das visitações angelicais. (Ver Lucy Mack Smith, History of Joseph Smith, org. Preston Nibley, Salt Lake City: Bookcraft, 1958, pp. 79–80.)
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O primeiro conselho de Morôni dado em 1823 incluía a admoestação de que os desejos e anseios pessoais de Joseph determinariam se ele receberia ou não as placas. (Ver Joseph Smith—História 1:46.) Esse conselho foi reforçado quando não lhe foi permitido pegar as placas em sua primeira visita a Cumora.
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Lucy Mack Smith escreveu o seguinte a respeito da primeira visita de Joseph ao monte Cumora: “O anjo disse-lhe (…) que ainda não era chegado o tempo para que as placas fossem trazidas à luz; e que ele não poderia tirá-las de onde estavam até que tivesse aprendido a guardar os mandamentos de Deus. Somente as receberia quando tivesse não apenas vontade mas também capacidade para isso”. (History of Joseph Smith, p. 81.)
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No monte, Joseph teve uma visão mostrando o contraste entre a glória de Deus e o tenebroso estado de Satanás, que Morôni disse ter sido dada para que Joseph fosse capaz de distinguir o bem do mal, de modo a não ser tentado a seguir Satanás. (Ver Comprehensive History of the Church, 1:78–80.)
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A respeito desse tempo de preparação, Lucy Mack Smith disse:
“Joseph continuou a receber instruções do Senhor, e reuníamos nossos filhos todas as noites para ouvi-lo relatá-las a nós. Creio que nossa família era única no mundo nesse aspecto: Todos sentados em círculo, pai, mãe, filhos e filhas, prestando a mais profunda atenção a um rapaz de dezoito anos de idade. (…)
Ele descrevia os antigos habitantes deste continente, suas roupas, meios de transporte e seus animais de montaria; suas cidades e edifícios, nos mínimos detalhes, a maneira como guerreavam, bem como sua adoração religiosa. Fazia isso sem qualquer esforço, como se tivesse passado a vida inteira entre eles.” (History of Joseph Smith, pp. 82–83.)
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Quando as 116 páginas foram perdidas, o Senhor repreendeu Joseph Smith. Durante algum tempo foram-lhe tirados o Urim e o Tumim, as placas e o dom de traduzir. (Ver History of the Church, 1:20–28; D&C 3; 10.)
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Usando as escrituras, conte em suas palavras a história do manuscrito perdido. Saliente que o conhecimento prévio de Deus possibilitou que preparasse uma solução para esse acontecimento mais de dois mil anos antes de ele ocorrer. Ajude os alunos a compreenderem que a obra de Deus jamais será frustrada e que por isso eles podem confiar inteiramente Nele e em Seu plano de salvação. Todas as coisas, inclusive o passado, o presente e o futuro, estão diante do Senhor. (Ver D&C 130:7.) Ele conhece todas as coisas e todas as coisas estão diante de Seus olhos. (Ver D&C 38:2.) Usando a tabela abaixo, ensine os alunos sobre como Deus previu (mas não causou nem impediu) a perda do manuscrito provocada por Martin Harris e como Ele preparou uma solução para esse problema.
Referência |
Data |
Instruções do Senhor |
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1 Néfi 9:3, 5–6 |
Entre 600–592 a.C. |
Néfi é instruído a preparar um segundo registro, semelhante ao de seu pai. |
Palavras de Mórmon 1:3–7 |
Aproximadamente 385 d. C. |
Mórmon é inspirado a colocar o segundo registro de Néfi junto ao relato de Leí. |
Doutrina e Convênios 3:1–14 |
1828 |
Joseph é chamado ao arrependimento por permitir que as 116 páginas manuscritas fossem perdidas. |
Doutrina e Convênios 10:10–25 |
1828 |
O Senhor revelou o que os iníquos haviam feito com o manuscrito, como Satanás havia concebido esse plano e como Deus não permitiria que o maligno alcançasse seus intentos. |
REFERÊNCIAS A RESPEITO DO TEMA
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History of the Church, 1:9–38.
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Comprehensive History of the Church, 1:69–115.
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Readings in LDS Church History, 1:19–51.
Além do relato feito por Joseph Smith sobre a visita de Morôni, esta é uma boa referência de algumas das cartas de Oliver Cowdery, que foram originalmente publicadas no Messenger and Advocate, relatando detalhadamente a primeira visita do Profeta ao monte Cumora.
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Lucy Mack Smith, History of Joseph Smith, pp. 74–85, 94–101.
A mãe Smith descreve Morôni como tutor e disciplinador, que instou Joseph a aprender a ser diligente no cumprimento dos mandamentos de Deus antes de ele poder receber as placas.
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Robert J. Woodford, “Personagens do Livro de Mórmon Conhecidos por Joseph Smith”, A Liahona, dezembro de 1983, pp. 14–19.
Particularmente no período entre 1823 e 1830, Joseph Smith recebeu a visita de vários personagens do Livro de Mórmon e foi por eles instruído, bem como por profetas do Velho e do Novo Testamentos.
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Kent P. Jackson, “Moroni’s Message to Joseph Smith” (Mensagem de Morôni para Joseph Smith), Ensign, agosto de 1990, pp. 12–16.
O autor ressalta que Morôni não citou versículos aleatoriamente, mas escolheu passagens que sistematicamente descreviam o futuro do reino do Senhor.
REFERÊNCIAS ADICIONAIS
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Larry C. Porter, “Alvin Smith, Reminder of the Fairness of God” (Alvin Smith, Lembrança da Justiça de Deus”, Ensign, setembro de 1978, pp. 65–67.
Resumo dos relatos históricos e familiares que confirmam as boas qualidades e a influência positiva de Alvin sobre o Profeta e sua família.
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Richard Lloyd Anderson, “The Alvin Smith Story: Fact and Fiction” (A História de Alvin Smith, Fatos e Ficção), Ensign, agosto de 1987, pp. 58–72.
Nega o mito de que Alvin encontrou as placas do Livro de Mórmon por meio de artes mágicas e conclui que seu principal papel na Restauração foi o de exercer uma influência positiva em seu irmão mais novo Joseph por intermédio de sua integridade e excelência moral.
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William G. Hartley, “A Família Knight”, A Liahona, outubro de 1989, pp. 25–31, Parte II, novembro de 1989, pp. 7–12.
Uma das grandes famílias da Restauração, a família Knight de Collesville fez amizade com Joseph Smith em 1826. Aceitaram o evangelho e permaneceram firmes e fiéis nos momentos de crise.
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David F. Boone, “Prepared for the Restoration” (Preparado para a Restauração), Ensign, dezembro de 1984, pp. 17–21.
Demonstra que algumas pessoas receberam inspiração ou manifestações espirituais a respeito de uma restauração da verdade antes mesmo da Restauração propriamente dita.
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Larry C. Porter, “The Joseph Knight Family” (A Família de Joseph Knight), Ensign, outubro de 1978, pp. 39–45.
Um resumo das muitas demonstrações de fidelidade, fé e devoção da família Knight desde 1826 até os dias atuais.
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Stanley B. Kimball, “The Anthon Transcript: People, Primary Sources, and Problems” (O Manuscrito Anthon: Pessoas, Originais e Problemas), Brigham Young University Studies, primavera de 1970, pp. 325–352.
O autor fornece esboços biográficos dos principais envolvidos, identifica o enganador Dr. Mitchell e oferece três possíveis interpretações das declarações de Martin Harris acerca de sua visita ao Dr. Anthon e ao Dr. Mitchell.
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Milton V. Backman Jr., Eyewitness Accounts of the Restoration (Relatos Pessoais da Restauração) (Salt Lake City: Deseret Book Co., 1986).
Basicamente uma compilação de testemunhas pessoais dos acontecimentos relacionados com a publicação do Livro de Mórmon e a Restauração do evangelho.
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H. Donl Peterson, Moroni: Ancient Prophet, Modern Messenger (Morôni: Profeta Antigo, Mensageiro Moderno) (Bountiful, Utah: Horizon Publishers, 1983.)
Estudo da missão do profeta Morôni.
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Gordon A. Madsen, “Joseph Smith’s 1826 Trial: The Legal Setting” (O Julgamento de Joseph Smith de 1826: Contexto Jurídico), Brigham Young University Studies, primavera de 1990, pp. 91–108.
O autor refuta as conclusões de autores anteriores e sugere que Oliver Cowdery descreveu corretamente o que aconteceu ao escrever em 1835 que “algumas pessoas muito intrometidas prestaram queixa dele [Joseph] acusando-o de desordeiro e levaram-no perante as autoridades do país; mas não sendo encontrada razão para levá-lo a julgamento, ele foi liberado honrosamente”.