LIÇÃO 33 UMA DÉCADA DE PERSEGUIÇÃO: 1877–1887
TEMAS
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A revelação dada ao Profeta Joseph Smith ordenando o casamento plural foi anunciada oficialmente à Igreja em agosto de 1852.
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O governo federal promulgou algumas leis contra a prática do casamento plural, resultando em diversas perseguições contra a Igreja e os santos dos últimos dias.
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Devido à imagem negativa da Igreja que foi divulgada, os membros, em particular os missionários, foram atacados pelo populacho, espancados e assassinados.
REFERÊNCIAS DO MANUAL DO ALUNO E DAS ESCRITURAS
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Manual do Aluno, capítulo 33, pp. 422–434.
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Doutrina e Convênios 132.
ABORDAGENS SUGERIDAS
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Discuta as leis anti-poligamia e a campanha do governo contra os polígamos de Utah lançada durante esse período.
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Estude as várias leis anti-poligamia, o contexto em que foram promulgadas e o progressivo rigor que impuseram à Igreja.
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A opinião pública após o anúncio da poligamia em 1852. (Ver manual do aluno, pp. 424–425.)
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A lei anti-bigamia de Morril de 1862. (Ver manual do aluno, p. 425.)
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A lei Poland de 1874. (Ver manual do aluno, p. 426.)
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O caso Reynolds de 1875–1879 levado como teste perante a Suprema Corte. (Ver manual do aluno, pp. 426–427.)
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A lei Edmunds de 1882. (Ver manual do aluno, p. 427.)
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A lei Edmunds-Tucker de 1887. (Ver manual do aluno, pp. 433–434.)
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Discuta a respeito da cruzada anti-poligamia do governo, conhecida em Utah como “o ataque”, e a reação da Igreja a ela. (Ver manual do aluno, pp. 425–429.) Sua discussão pode incluir os efeitos da campanha anti-poligamia sobre as pessoas e sobre a Igreja como um todo.
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Como o sentimento anti-mórmon foi difundido em outras partes dos Estados Unidos? Inclua no debate a morte de Joseph Standing e o massacre de Cane Creek.
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Usando essa era da história da Igreja, ajude os alunos a compreender que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o reino de Deus na Terra, que Cristo dirige esse reino e que jamais o abandonou ou esqueceu. As circunstâncias políticas aparentam estar atrapalhando a missão da Igreja, mas elas nunca impedirão o progresso do reino de Deus rumo a seu destino final. Em uma revelação ao Presidente John Taylor, em 14 de abril de 1883, o Senhor declarou:
“Assim diz o Senhor à Primeira Presidência, aos Doze, aos Setenta e a todo o Meu santo sacerdócio, não vos inquieteis em vosso coração nem vos preocupeis a respeito da administração e organização de Minha Igreja, Meu sacerdócio e o cumprimento de Minha obra. Temei-Me e observai Minhas leis e eis que revelarei a vós, de tempos em tempos, por meio dos canais que designei, todo o necessário para o desenvolvimento e aperfeiçoamento futuros de Minha Igreja, para a retificação e progresso de Meu reino e para a edificação e o estabelecimento de Minha Sião. Pois sois o Meu sacerdócio e Eu sou o vosso Deus. Assim seja. Amém.” [James R. Clark, comp., Messages of the First Presidency of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 6 vols. (Salt Lake City: Bookcraft, 1965–1975), 2:354.]
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John Taylor foi apoiado como Presidente da Igreja em 1880. Como aquele era o qüinquagésimo ano da organização da Igreja, ele proclamou “ano jubileu”. Adotou o nome usado em um costume que tem sua origem no Velho Testamento. Deu ênfase ao amor e a união entre os santos, e como previa grandes problemas por causa da questão da poligamia, desejava que as pessoas se unissem ainda mais.
Na conferência de abril em que se comemorou o qüinquagésimo aniversário da Igreja, o Presidente Taylor disse aos santos: “Precisamos fazer algo, como já foi feito anteriormente, para aliviar os que estão sufocados por dívidas, ajudar os necessitados, romper o jugo daqueles que se vêem oprimidos e fazer deste, um tempo de júbilo geral”. (“Uma Celebração Significativa”, L. Tom Perry, A Liahona, janeiro de 1988, p. 71.)
Essa decisão foi uma bênção para muitos, especialmente aqueles que haviam deixado suas casas em terras estrangeiras e viajado para Sião e deviam muito para o Fundo Perpétuo de Emigração. Por recomendação do Presidente Taylor, os pobres dignos receberam anistia de suas dívidas (que chegavam a aproximadamente oitocentos a dois mil dólares).
Discuta a bênção que a comemoração do jubileu foi para os santos: Como isso fortaleceu os santos que viviam em condições difíceis? Que princípios do povo de Sião foram manifestados? O Presidente Taylor comentou que nunca houve maior manifestação de amor na Igreja.
REFERÊNCIAS A RESPEITO DO TEMA
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Comprehensive History of the Church, 5:519–619; 6:1–132.
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Readings in LDS Church History, 3:1–99.
REFERÊNCIAS ADICIONAIS
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Gustive O. Larson, The “Americanization” of Utah for Statehood (A Americanização de Utah para se Conseguir a Condição de Estado) (San Marino, Cal.: Huntington Library, 1971), pp. 37–206.
Estudo sobre o casamento plural abordando os sentimentos das pessoas envolvidas, a oposição, o exílio, a vida na penitenciária e os esforços efetuados pelos Estados Unidos no sentido de forçar a Igreja a abandonar a prática.
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Melvin L. Bashore, “Life behind Bars: Mormon Cohabs of the 1880s” (Vida Atrás das Grades: Os Polígamos Mórmons da Década de 1860), Utah Historical Quarterly, inverno de 1979, pp. 22–42.
As experiências dos santos dos últimos dias que foram colocados na prisão pela prática do casamento plural.
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Barbara Hayward, “Utah’s Anti-Polygamy Society, 1878–1884” (Sociedade Anti-Poligamia de Utah), tese de mestrado, Universidade Brigham Young, 1980.
Estudo sobre as atividades de grupos no território de Utah que se uniram para lutar contra o casamento plural.
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Gustive O. Larson, “An Industrial Home for Polygamous Wives” (Um Lar para as Esposas dos Polígamos), Utah Historical Quarterly, verão de 1970, pp. 263–275.
Documentos sobre o fracasso da criação de lares para acolher esposas de polígamos, que surpreendeu os que não eram mórmons do território.
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Bruce A. Van Orden, “George Reynolds: Secretary, Sacrificial Lamb, and Seventy” (George Reynolds: Secretário, Cordeiro do Sacrifício e Setenta), tese de doutorado, Brigham Young University, 1986.
Estudo sobre George Reynolds que, a pedido da Primeira Presidência, foi um teste contra a lei Morrill, promulgada em 1862.
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Francis M. Gibbons, John Taylor: Mormon Philosopher, Prophet of God (John Taylor: Filósofo Mórmon, Profeta de Deus) (Salt Lake City: Deseret Book Co., 1985), pp. 215–276.
Aborda a administração do Presidente Taylor e a intensa perseguição sofrida pela Igreja.
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B. H. Roberts, The Life of John Taylor (A Vida de John Taylor) (Salt Lake City: Bookcraft, 1963), pp. 323–463.
Resume a gestão de John Taylor de 1877 até sua morte, em 1887.
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Arthur M. Richardson e Nicholas G. Morgan, Sr., The Life and Ministry of John Morgan (Vida e Ministério de John Morgan) (n.p.: Nicholas G. Morgan, Sr., 1965), pp. 223–252, 375–393.
Contém informações sobre o assassinato de Joseph Standing, John H. Gibbs e William S. Berry, todos eles missionários na missão dos estados do sul.