Biblioteca
Introdução do Manual do Professor do curso Alicerces da Restauração (curso de religião 225)


Introdução do Manual do Professor do curso Alicerces da Restauração (curso de religião 225)

O que se espera dos professores de religião?

Ao preparar-se para ensinar, é importante que o professor entenda os Objetivos dos Seminários e Institutos de Religião:

“Nosso propósito é ajudar os jovens e os jovens adultos a entenderem e confiarem nos ensinamentos e na Expiação de Jesus Cristo, a qualificarem-se para as bênçãos do templo e a prepararem a si mesmos, suas famílias e outras pessoas, para a vida eterna com seu Pai Celestial” (Ensinar e Aprender o Evangelho: Manual para Professores e Líderes dos Seminários e Institutos de Religião, 2012, p. x).

O professor cumpre esse propósito quando vive diligentemente o evangelho, ensina-o de modo eficiente aos alunos e segue devidamente o programa ou curso. O professor que se prepara e ensina o evangelho dessa forma coloca-se em condições de ser influenciado pelo Espírito Santo (ver D&C 42:14).

Você tem a oportunidade de ajudar os alunos a aprender por meio do Espírito para que a fé deles se fortaleça e eles convertam-se ainda mais. Uma forma de fazer isso é conduzi-los no processo de descobrir ou identificar princípios e doutrinas fundamentais do evangelho de Jesus Cristo, de reconhecer sua veracidade e importância e aplicá-los.

O manual Ensinar e Aprender o Evangelho é um recurso essencial para o professor que deseja entender o processo de ensino e aprender o que fazer para ser bem-sucedido em sala de aula. Consulte esse manual com frequência.

Quais são os objetivos do curso?

Este curso, Alicerces da Restauração (Religião 225), dá aos alunos a oportunidade de estudar revelações, doutrinas, acontecimentos históricos e fatos relativos às pessoas relevantes na Restauração da Igreja de Jesus Cristo conforme os relatos encontrados nas obras-padrão, nos ensinamentos dos profetas modernos e na história da Igreja. O curso proporciona aos alunos o alicerce doutrinário e o contexto histórico necessários para o bom entendimento da doutrina e história da Igreja. A capacidade que os alunos têm de procurar a verdade, avaliar a validade e confiabilidade das fontes de informação e de discernir a verdade do erro aumentará. Os alunos estudarão as escrituras e a doutrina e história da Igreja de maneira a perceberem a relação com sua própria vida e situação. O Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) prestou testemunho da veracidade da Restauração:

Presidente Gordon B. Hinckley

“Esta é a Igreja restaurada de Jesus Cristo. Nós, como povo, somos os santos dos últimos dias. Testificamos que os céus se abriram, que a comunicação foi restabelecida e que Deus falou e Jesus Cristo Se manifestou (…).

Deus seja louvado pela maravilha de haver concedido o testemunho, a autoridade e a doutrina relativos à Igreja restaurada de Jesus Cristo.

Essa deve ser a nossa grande e incomparável mensagem ao mundo. Não nos vangloriamos ao oferecê-la. Testificamos humildemente, mas com seriedade e total sinceridade” (“O Alicerce Maravilhoso de Nossa Fé”, A Liahona, novembro de 2002, p. 81).

À medida que os alunos desenvolvem mais fé em Jesus Cristo e fortalecem seu testemunho do evangelho, eles se tornam mais comprometidos a fazer e cumprir convênios sagrados e ficam mais preparados para compartilhar a mensagem da Restauração.

O que se espera dos alunos?

Para obter os créditos necessários para se formarem no Instituto, os alunos precisam ler as passagens de escritura, os discursos de conferência geral e outros textos listados na seção “Leituras Sugeridas aos Alunos” de cada lição. Além disso, os alunos precisam cumprir os requisitos de frequência e demonstrar conhecimento do material do curso.

Como as lições deste manual são estruturadas?

Este é um curso de um semestre, com 28 lições para períodos de aula de 50 minutos. Para as classes que têm duas aulas por semana, cada aula corresponde a uma lição. Para as classes que têm apenas uma aula de 90 ou 100 minutos por semana, cada aula corresponde a duas lições. Cada lição tem quatro partes:

  • Introdução

  • Leitura Preparatória

  • Sugestões Didáticas

  • Leituras Sugeridas aos Alunos

Introdução

Essa parte traz uma breve introdução aos tópicos e objetivos da lição.

Leitura Preparatória

Essa parte traz recomendações de recursos, como, por exemplo, mensagens de profetas modernos, que podem ajudar o professor a entender melhor os princípios, as doutrinas e as verdades do evangelho abordados na lição.

Sugestões Didáticas

O conteúdo da seção de Sugestões Didáticas destina-se a ajudar o professor a determinar o que ensinar e como ensinar (ver também as seções 4.3.3 e 4.3.4 do manual Aprender e Ensinar o Evangelho). As atividades didáticas sugeridas foram planejadas para ajudar os alunos a identificar, entender e aplicar verdades sagradas. O professor pode decidir usar apenas algumas ou todas as sugestões, com base no que melhor se adapte ao seu próprio estilo de ensino e ao que melhor se aplique à situação e atenda às necessidades dos alunos. Ao refletir sobre como adaptar o conteúdo das lições, siga este conselho do Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos:

Élder Dallin H. Oaks

“Ouvi o Presidente Packer ensinar muitas vezes que primeiro adotamos e depois adaptamos. E se nos basearmos firmemente na lição prescrita que nos foi dada, então podemos seguir o Espírito para adaptá-la. Mas há uma tentação, quando falamos em flexibilidade, de começarmos a adaptar em vez de adotar. É um equilíbrio. É um desafio constante. Mas seguir o método de primeiro adotar para, depois, adaptar é uma boa forma de manter-se em terreno seguro” (“A Panel Discussion with Elder Dallin H. Oaks” [Um Debate com o Élder Dallin H. Oaks], transmissão via satélite dos Seminários e Institutos de Religião, 7 de agosto de 2012, LDS.org/broadcasts).

Esse curso inclui declarações feitas por líderes da Igreja que, provavelmente, estão disponíveis em diversos idiomas. Ao preparar-se para ensinar, você pode adaptar as lições e usar outras declarações de líderes da Igreja que estejam disponíveis e sejam relevantes.

A seção de Sugestões Didáticas contém sempre a declaração de pelo menos um princípio ou uma doutrina destacada em negrito. Ao comentarem o que aprenderam no processo de descobrir esses princípios e essas doutrinas, é possível que os alunos empreguem palavras diferentes das utilizadas no manual. Quando isso acontecer, é preciso tomar cuidado para não lhes dar a impressão que a resposta que deram estava errada. Contudo, se determinada afirmação estiver pouco clara, com tato, ajude a esclarecer o princípio ou a doutrina em questão.

O material curricular deste curso é um modelo de como incorporar os princípios de ensino e aprendizado do evangelho a um curso temático (ver Ensinar e Aprender o Evangelho, pp. 12, 26–35). Nos próximos meses, os Seminários e Institutos publicarão um texto chamado “Teaching and Learning the Scriptures in Institutes of Religion” [Ensinar e Aprender as Escrituras nos Institutos de Religião], que trará mais detalhes de como unir os princípios fundamentais do evangelho ao ensino e aprendizado de cursos temáticos.

O Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, falou dos benefícios de estudar o evangelho por tema:

“A leitura de um livro de escrituras do começo ao fim provê uma gama básica de conhecimento, ao passo que o estudo por tópicos aumenta a profundidade de nosso conhecimento. Examinar as revelações procurando correlações, padrões e temas aumenta nosso conhecimento espiritual (…) [e] amplia nossa visão e nosso entendimento do Plano de Salvação.

A meu ver, examinar diligentemente para descobrir correlações, padrões e temas é uma parte do que significa ‘banquetear-nos’ com as palavras de Cristo. Essa abordagem pode abrir as comportas do reservatório espiritual, iluminar nosso entendimento por intermédio de Seu Espírito e gerar profunda gratidão pelas santas escrituras e um nível de dedicação espiritual que não poderiam ser obtidos de outra forma. Essa abordagem permite que edifiquemos sobre a rocha de nosso Redentor e suportemos os ventos da iniquidade destes últimos dias” (Um Reservatório de Água Viva”, serão do SEI para os jovens adultos, 4 de fevereiro de 2007, pp. 2–3, LDS.org).

Parte do conteúdo deste manual baseia-se em Doutrina e Convênios e História da Igreja — Manual do Seminário.

Leituras Sugeridas aos Alunos

Essa seção traz uma lista de passagens de escritura, discursos de líderes da Igreja e outros textos que servirão para aprofundar o entendimento dos alunos quanto aos tópicos abordados na lição. Encarregue os alunos de ler esses textos antes das aulas e incentive-os a fazê-lo. O estudo desses textos inspirados não só os preparará melhor para participar dos debates em aula como também os ajudará a ampliar e aprofundar o próprio entendimento dos tópicos estudados. No início do semestre, dê aos alunos a lista de todas as Leituras Sugeridas aos Alunos do curso.

material de apoio, leituras sugeridas aos alunos

Como preparar-se para ensinar

Ao preparar-se para ensinar, você contará com a ajuda do Senhor. Durante a preparação, talvez lhe seja útil fazer a si mesmo as seguintes perguntas:

  • Já orei para pedir a orientação do Espírito Santo?

  • Já estudei os blocos de escritura e os textos da seção de leitura preparatória relativos à lição?

  • Já li a lição do manual com atenção para ver se é preciso fazer alguma adaptação ou algum ajuste para atender às necessidades dos meus alunos?

  • Quanto às Leituras Sugeridas aos Alunos, que atividades de acompanhamento posso fazer para assegurar-me de que eles aprendam o máximo possível com os textos lidos?

  • Como posso ajudar cada aluno a participar ativamente da aula?

As seguintes sugestões também podem ser úteis:

  • Incentive os alunos a ler previamente as passagens de escritura e os artigos antes da aula correspondente.

  • Espere que os alunos cumpram seu papel no aprendizado.

  • Com frequência, dê aos alunos oportunidades de explicar princípios e doutrinas em suas próprias palavras, bem como de contar experiências relevantes ao assunto abordado e prestar testemunho daquilo que sabem e sentem.

  • Varie as atividades e os métodos de ensino: use atividades e métodos diferentes em lições e dias diferentes.

  • Crie um ambiente de aprendizado no qual os alunos sintam o Espírito do Senhor e tenham o privilégio e a responsabilidade de ensinar e aprender uns com os outros (ver D&C 88:78, 122).

O Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:

Élder Richard G. Scott

“Assegure-se de que haja muita participação, pois o uso do arbítrio por parte dos alunos permite que o Espírito Santo os instrua. (…) À medida que os alunos verbalizam verdades, elas lhes são confirmadas na alma e fortalecem seu testemunho pessoal” (“Entender e Viver a Verdade”, Uma Autoridade Geral Fala a Nós, com Élder Richard G. Scott, 4 de fevereiro de 2005, p. 2, si.LDS.org).

Como adaptar as lições para alunos portadores de necessidades especiais?

Ao preparar-se para ensinar, leve em conta os alunos que tenham necessidades específicas. Adapte as atividades e as expectativas para ajudá-los a progredir.

Para mais ideias e recursos, consulte a página “Recursos para Pessoas com Necessidades Especiais, disabilities.LDS.org e a sessão intitulada “Adapted Classes and Programs for Students with Disabilities” [Cursos e Programas Adaptados para Alunos Portadores de Necessidades Especiais] no CES Policy Manual [Manual de Normas do SEI].

Alicerces da Restauração (Religião 225)

Leituras Sugeridas aos Alunos

Observação: Se algum texto não estiver disponível em português, não é necessário lê-lo.

Lição

Título

Leituras Sugeridas aos Alunos

1

Uma Obra Maravilhosa e um Assombro

2

A Primeira Visão

3

O Surgimento do Livro de Mórmon

4

O Livro de Mórmon — A Pedra Angular de Nossa Religião

  • Doutrina e Convênios 17:6; 19:26; 20:5–12.

  • Ezra Taft Benson, “O Livro de Mórmon — Pedra Angular de Nossa Religião”, A Liahona, janeiro de 1987, pp. 3–6.

  • Jeffrey R. Holland, “Segurança para a Alma”, A Liahona, novembro de 2009, pp. 88–90.

5

A Restauração do Sacerdócio

6

A Organização da Igreja

7

Proclamar o Evangelho Eterno

8

A Coligação da Israel Moderna

9

Seguir o Profeta Vivo

10

Procurar a Verdade

11

A Voz do Senhor em Doutrina e Convênios

12

Mais Escrituras em Nossa Época

13

“A Visão”

14

O Templo de Kirtland e as Chaves do Sacerdócio

  • Doutrina e Convênios 109:1–28; 110:1–16.

  • Jeffrey R. Holland, “Nossa Característica Mais Marcante”, A Liahona, maio de 2005, pp. 43–45.

  • David A. Bednar, “Ter Honrosamente um Nome e uma Posição”, A Liahona, maio de 2009, pp. 97–100.

15

Força em Meio à Oposição

16

A Redenção dos Mortos

17

Ensinamentos do Evangelho em Nauvoo

18

A Sociedade de Socorro e a Igreja

  • Doutrina e Convênios 25.

  • Dallin H. Oaks, “As Chaves e a Autoridade do Sacerdócio”, A Liahona, maio de 2014, pp. 49–52.

  • Julie B. Beck, “A Visão dos Profetas Concernente à Sociedade de Socorro: Fé, Família e Auxílio”, A Liahona, maio de 2012, pp. 83–85.

19

A Doutrina do Casamento Eterno e da Família

20

O Casamento Plural

Sugere-se que você leia o seguinte:

21

A Missão Profética de Joseph Smith

22

O Martírio do Profeta Joseph Smith

  • Doutrina e Convênios 135:1–7; 136:36–39.

  • Thomas S. Monson, “O Profeta Joseph Smith: Mestre pelo Exemplo”, A Liahona, novembro de 2005, pp. 67–70.

  • “O Martírio”, capítulo 22, História da Igreja na Plenitude dos Tempos — Manual do Aluno, manual do Sistema Educacional da Igreja, 2ª ed., 2002, pp. 273–285.

23

Sucessão na Presidência

24

A Fuga de Nauvoo e a Jornada Rumo ao Oeste

  • Doutrina e Convênios 136.

  • Gordon B. Hinckley, “Leais à Fé”, A Liahona, julho de 1997, pp. 74–77.

  • “Fé a Cada Passo”, capítulo 6 de Nosso Legado: Resumo da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1996, pp. 69–80.

25

A Guerra de Utah e o Massacre de Mountain Meadows

26

A Revelação do Sacerdócio

27

Preparar o Mundo para a Segunda Vinda de Jesus Cristo

28

Acelerar o Trabalho de Salvação

  • Dieter F. Uchtdorf, “Vocês Estão Dormindo Durante a Restauração?”, A Liahona, maio de 2014, pp. 58–62.

  • “Acelerar o Trabalho de Salvação”, A Liahona, outubro de 2013, pp. 30–33.