História da Igreja
35. Adquirir conhecimento e inteligência: Marianne C. Sharp


“35. Adquirir conhecimento e inteligência: Marianne C. Sharp”, Ao Púlpito: 185 anos de discursos proferidos por mulheres santos dos últimos dias, 2017, pp. 155–159

“35. Marianne C. Sharp”, Ao Púlpito, pp. 155–159

35

Adquirir conhecimento e inteligência

Conferência geral da Sociedade de Socorro

Assembly Hall, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah

27 de setembro de 1950

Marianne Clark Sharp (1901–1990) cresceu em Washington, D.C., e, portanto, tinha pouco acesso às reuniões da Igreja — duas vezes por mês, as reuniões sacramentais eram realizadas na casa do apóstolo e senador dos Estados Unidos, Reed Smoot. Marianne participava dessas reuniões com seus pais, Luacine e J. Reuben Clark Jr., e três irmãos. Mais tarde, relembrou ela: “Não tínhamos muito estudo religioso formal, mas entendíamos perfeitamente que não fazíamos algumas coisas que as outras pessoas faziam e que nossas raízes estavam aqui no Oeste”.1 No entanto, ela influenciaria fortemente as experiências religiosas formais das outras pessoas. Ela começou a editar a Relief Society Magazine em 1943 e foi editora-chefe de 1945 a 1970.2 Ajudou também a compilar e editar A Centenary of Relief Society, que a junta geral da Sociedade de Socorro publicou em 1942.3 E como primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro de 1945 a 1974, ela supervisionou o currículo, que mudou significativamente durante o período de seu chamado.4

Desde cedo, Marianne Sharp começou a reunir o conhecimento editorial necessário para tais projetos: ela editou o anuário e o jornal da escola antes de se formar no Ensino Médio como oradora da turma da Western High School, em Georgetown, Virgínia.5 Em uma entrevista de 1977, ela observou as maneiras pelas quais sentiu que Deus havia guiado sua vida e comentou: “Se você fizer tudo o que for convidado a fazer, acaba se preparando para as próximas realizações. É por isso que é importante aceitar os chamados e outras atribuições”.6 Ela se formou em línguas antigas na Universidade de Utah, graduando-se com altas honras em 1924 e recebendo uma bolsa para ensino em latim. Após seu casamento com Ivor Sharp em 1927, ela morou em Nova York por 11 anos, onde presidiu o comitê genealógico do Ramo Queens e trabalhou na Sociedade de Socorro.7

Marianne Sharp também representou a Sociedade de Socorro no National Woman’s Radio Committee (NWRC) [Comitê nacional de rádio da mulher].8 O comitê foi organizado em 1934, em resposta às radionovelas, concursos de perguntas e respostas e uma escassez cada vez maior de programas educacionais. As mulheres no comitê supervisionavam os trabalhos para melhorar a programação, inclusive estabelecendo o primeiro prêmio de programação de rádio. Os membros do comitê incluíam representantes das maiores organizações de mulheres do país e de diversas religiões: Conselho Nacional de Mulheres, União Nacional Cristã de Mulheres Antialcoolismo, Conselho Unido de Mulheres da Igreja, Filhas Católicas da América, Conselho Nacional das Mulheres Judias e outras.9 As representantes da Sociedade de Socorro continuaram a frequentar as reuniões apesar do preconceito dos outros membros contra os santos dos últimos dias. Por exemplo, ela relembrou uma reunião em que o comitê chamou todas as organizações participantes para apresentar um relatório, com exceção da Sociedade de Socorro.10

Ela e sua família voltaram para Salt Lake City em 1938, quando ela começou a trabalhar com Kate Barker no comitê da loja de artesanato mórmon da Sociedade de Socorro e depois foi escolhida para servir na junta geral da Sociedade de Socorro, em 1940.11 Ela aceitou o chamado de primeira conselheira da nova presidente geral da Sociedade de Socorro, Belle S. Spafford, em 1945 e serviu até a desobrigação da irmã Spafford em 1974.12 Marianne Sharp e a irmã Spafford tomaram conhecimento, por meio da pesquisa da irmã Sharp, que há muito tempo a Sociedade de Socorro vinha buscando ter seu próprio prédio, então a construção de um prédio se tornou um dos principais objetivos da nova presidência. Marianne Sharp escreveu pedindo cinco dólares de cada membro da Sociedade de Socorro da Igreja, exceto para aquelas dos países mais devastados pela guerra.13 Ela também incentivou as Sociedades de Socorro das alas a arrecadarem fundos por meio de bazares e outros meios, quando os membros individualmente não pudessem pagar. Em um ano, terminando em outubro de 1948, elas levantaram 554 mil dólares, quantia superior à sua meta de 500 mil dólares. Marianne Sharp também trabalhou no comitê de bem-estar e presidiu o comitê da conferência geral da Sociedade de Socorro.14 Ela já era primeira conselheira por cinco anos quando compartilhou os seguintes conceitos sobre a relação entre a inteligência e a obediência durante a reunião da conferência geral da Sociedade de Socorro para líderes da estaca e missão e membros da junta no Assembly Hall, na Praça do Templo.

Minhas amadas irmãs, oro para que o Espírito do Senhor esteja comigo nos poucos minutos que falarei esta manhã e que eu seja abençoada por sua fé e suas orações.

Vivemos agora no meio da eternidade e estamos desfrutando das bênçãos às quais temos direito devido à nossa fidelidade no mundo espiritual, e foi nos dito que, se formos leais e fiéis nesta existência mortal, se guardarmos esse nosso segundo estado, teremos um acréscimo de glória sobre nossa cabeça para todo o sempre.15 A revelação moderna nos diz que a glória de Deus é inteligência,16 e que, como Deus é agora, o homem pode se tornar.17

Portanto, todos devemos prestar atenção a estas palavras do Senhor encontradas na seção 130 de Doutrina e Convênios, que dizem: “Qualquer princípio de inteligência que alcançarmos nesta vida surgirá conosco na ressurreição. E se nesta vida uma pessoa, por sua diligência e obediência, adquirir mais conhecimento e inteligência do que outra, ela terá tanto mais vantagem no mundo futuro”.18

Irmãs, o que essas palavras significam para nós — mães em Sião e líderes da Sociedade de Socorro? Elas significam que aquelas de nós que talvez tiveram a oportunidade de receber um diploma universitário obtiveram, assim, a vantagem no mundo vindouro, ganharam conhecimento e inteligência suficientes? Não é assim que entendo essa escritura. Porque, se esse fosse o caso, então o Senhor teria escolhido homens cultos do mundo como Seus profetas.

Havia muitos estudiosos eruditos neste país e no mundo quando o Senhor deu a gloriosa Primeira Visão para Joseph Smith, um rapaz de 14 anos com pouca instrução. Vocês devem se lembrar de que alguns anos mais tarde quando o profeta estava traduzindo o Livro de Mórmon, Martin Harris teve permissão para tirar uma cópia de parte dos caracteres e da tradução e mostrá-los a um homem instruído, o professor Anthon. Vocês vão se recordar da conclusão desse acontecimento.19 Ao prever esse incidente, o Livro de Mórmon diz o seguinte: “Então lhe dirá o Senhor Deus [a Joseph Smith]: Os instruídos não as lerão, porque as rejeitaram, e eu posso fazer a minha própria obra; lerás, portanto, as palavras que te darei”.20

Vocês também vão se lembrar de que Deus tomou as coisas fracas da Terra para vencer as coisas que são poderosas, portanto eu diria que a chamada educação superior não é necessária para a aquisição de conhecimento e inteligência.

Mas, se quisermos percorrer o caminho do progresso eterno, devemos sempre buscar e adquirir conhecimento e inteligência, pois o profeta Joseph Smith disse: “O homem só pode ser salvo à medida que adquire conhecimento”,21 e o Senhor declara: “É impossível ao homem ser salvo em ignorância”.22

Então, uma vez que o conhecimento e a inteligência são a porta para a vida eterna, devemos ser muito zelosas aqui, hoje, como líderes da Sociedade de Socorro para nos certificar de que estamos adquirindo constantemente conhecimento e inteligência. Provavelmente a dedicação de todo nosso tempo livre nessa busca não nos traria vantagem no mundo futuro sem o estudo diligente. Então, devemos ser muito cuidadosas em não desperdiçar nosso tempo com atividades improdutivas, mas que possamos consagrá-lo ao estudo dedicado do conhecimento e da inteligência para assim obtê-los.

E como é difícil para nós, como mães, estudar. Não é possível ficarmos em uma redoma de vidro nem isoladas do mundo. Devemos estudar enquanto nossos assuntos familiares continuam normalmente, com uma interrupção para cuidar de uma criança, outra para cuidar da panela no fogo e uma terceira para atender a campainha ou o telefone. Então, é necessário escolher as coisas certas quando estudamos. E o que devemos estudar? Na seção 88 de Doutrina e Convênios, o Senhor nos dá uma lista de algumas coisas que devemos ensinar uns aos outros. Diz o seguinte: “E dou-vos um mandamento de que vos ensineis a doutrina do reino uns aos outros. Ensinai diligentemente e minha graça acompanhar-vos-á, para que sejais instruídos mais perfeitamente em teoria, em princípio, em doutrina, na lei do evangelho, em todas as coisas pertinentes ao reino de Deus, que vos convém compreender; tanto as coisas do céu como da Terra e de debaixo da Terra; coisas que foram, coisas que são, coisas que logo hão de suceder; coisas que estão em casa, coisas que estão no estrangeiro; as guerras e complexidades das nações e os julgamentos que estão sobre a terra; e também um conhecimento de países e reinos”.23

Irmãs, vocês veem como o assunto que estamos estudando na Sociedade de Socorro é comparável, em parte, com as palavras do Senhor sobre o que devemos estudar? Como devemos ser gratas, como membros da Sociedade de Socorro, de ter a oportunidade de estudar essas lições aprovadas pelos líderes da Igreja. E que responsabilidade é a nossa, que estamos aqui neste edifício hoje, saber que estamos supervisionando, incentivando e exortando as irmãs a ensinar diligentemente umas às outras. Mas irmãs, todo o estudo diligente do mundo não é suficiente para obtermos conhecimento e inteligência, pois aprendemos que não devemos conquistá-los apenas por meio da diligência, mas também por meio da obediência. Obediência a quê? Obediência aos mandamentos de Deus, e assim vamos adquirir conhecimento e inteligência, que não podem ser obtidos de nenhuma outra maneira. Todo o estudo de conhecimento acadêmico do mundo e até mesmo o estudo dos princípios de retidão não nos trarão qualquer vantagem a menos que sejamos obedientes aos mandamentos de Deus. Precisamos ser obedientes. Como disse Paulo: “E ainda que (…) conhecesse (…) toda a ciência (…) e não tivesse caridade, nada seria”.24

E quais são os mandamentos de Deus? Há quase 2 mil anos, essa mesma pergunta foi feita ao Salvador e todas sabem a resposta, Ele disse: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.25

Por meio da obediência a esses mandamentos, irmãs, vamos adquirir conhecimento e inteligência.

Brigham Young disse: “Viver o evangelho exige tempo, fé, afeto e uma grande quantidade de trabalho”.26 Irmãs, vocês não estão adquirindo conhecimento e inteligência por meio de seu trabalho vestindo os nus, alimentando os famintos, cuidando dos doentes, confortando os aflitos e cuidando das necessidades emocionais dos outros? Essa não é a sua grande obra nesta Sociedade de Socorro? A Sociedade de Socorro não lhes oferece, então, a oportunidade, tanto pela diligência quanto pela obediência, de adquirir conhecimento e inteligência? O Senhor sabia qual era o tipo de organização necessária para esta Terra a fim de aperfeiçoar Suas filhas. E temos uma grande responsabilidade de saber que toda mulher membro da Igreja terá essa oportunidade de adquirir conhecimento e inteligência. E o Senhor nunca está em dívida conosco. Quando trabalhamos de todo o coração pelo bem de nossas irmãs e pelo bem de nós mesmas, Ele derrama o conhecimento e a inteligência que estão reservados sobre nossa cabeça.

Irmãs, gostaria de prestar meu testemunho sobre o trabalho da Sociedade de Socorro. Não há nada, exceto o trabalho que fazemos em nosso próprio lar, que nos trará as bênçãos que podemos adquirir por meio de nossa devoção e trabalho vigoroso pela Sociedade de Socorro. E é minha oração que cada uma de nós aqui perceba o duplo objetivo da Sociedade de Socorro que nos dará conhecimento e inteligência, e que todas vocês aqui voltem para casa com a determinação de verificar que as lições da Sociedade de Socorro sejam ensinadas diligentemente e verificar que todas as irmãs tenham a oportunidade de trabalhar vigorosamente pelo Senhor e por nosso próprio conhecimento e inteligência que estão reservados. Oro por isso, em nome de Jesus Cristo. Amém.

  1. Marianne Clark Sharp, entrevista de Jessie L. Embry, maio–junho de 1977, p. 14, James Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James Moyle], BHI.

  2. “Marianne C. Sharp Dies, Ex-Relief Society Leader” [Morre Marianne C. Sharp, ex-líder da Sociedade de Socorro], Deseret News, 3 de janeiro de 1990.

  3. Amy Brown Lyman, “Marianne Clark Sharp: First Counselor in General Presidency, April 1945” [Marianne Clark Sharp: Primeira conselheira na presidência geral, abril de 1945], Relief Society Magazine 32, nº 5, maio de 1945, p. 263.

  4. Sharp, entrevista, pp. 60–64; “New Titles for Lesson Courses” [Novos títulos para os cursos], Relief Society Magazine 53, nº 5, junho de 1966, p. 460.

  5. Sharp, entrevista, pp. 14–16.

  6. Sharp, entrevista, p. 16.

  7. Amy Brown Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed Associate Editor of Relief Society Magazine” [Marianne C. Sharp designada editora associada da revista da Sociedade de Socorro], Relief Society Magazine 30, nº 10, outubro de 1943, pp. 593, 613; “Death: Marianne C. Sharp” [Falecimento: Marianne C. Sharp], Deseret News, 4 de janeiro de 1990.

  8. Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed” [Designada Marianne C. Sharp], p. 613.

  9. Jennifer M. Proffitt, “War, Peace, and Free Radio: The Women’s National Radio Committee’s Efforts to Promote Democracy, 1939–1946” [Guerra, paz e rádio livre: Os esforços do comitê nacional de rádio da mulher para promover a democracia, 1939–1946], Journal of Radio and Audio Media 17, nº 1, 2010, p. 2; Cindy C. Welch, “Broadcasting the Profession: The American Library Association and the National Children’s Radio Hour” [Transmissão da Profissão: Associação Americana de Bibliotecas e o Horário Nacional de Rádio Infantil], dissertação de doutorado, Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, 2008, pp. 152–153; Donna L. Halper, Invisible Stars: A Social History of Women in American Broadcasting [Estrelas Invisíveis: Uma História Social das Mulheres na Radiodifusão Americana], Armonk, NY: M. E. Sharpe, 2014, p. 82; Kathy M. Newman, Radio Active: Advertising and Consumer Activism [Atividade Radiofônica: Publicidade e Ativismo do Consumidor], 1935–1947, Berkeley: University of California Press, 2004, pp. 139–140.

  10. Sharp, entrevista, p. 33.

  11. Sharp, entrevista, p. 46; “Marianne Clark Sharp”, Relief Society Magazine 30, nº 10, março de 1940, p. 153; Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed”, p. 593.

  12. “Biographical Register of General Church Officers” [Registro biográfico de líderes gerais da Igreja], em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 4, p. 1645. O élder J. Reuben Clark Jr., que tinha sido conselheiro na Primeira Presidência desde 1933, inicialmente estava relutante quanto à irmã Sharp assumir esse papel. Ela também não se sentia bem em ter um pai famoso entre o povo mórmon: “Eu fui feliz toda a minha vida por viver (…) onde ninguém sabia quem era meu pai. (…) Dessa forma, você se sente como se fosse aceita por si mesma em vez de por quem são seus pais. Então, isso foi um impacto para mim, de certa forma, estar aqui [em Salt Lake City] e me envolver nisso” (Belle S. Spafford, entrevista de Jill Mulvay [Derr], 1975–1976, pp. 50, 79–80, 90–91, BHI; Sharp, entrevista, p. 44).

  13. Sharp, entrevista, p. 110.

  14. Sharp, entrevista, pp. 51, 54–64. As contribuições para a construção do prédio da Sociedade de Socorro continuaram a chegar depois de 1948. A abertura de terra para o prédio aconteceu em 1953 e a construção foi concluída em 1956. A irmã Sharp sentiu que esta presidência era capaz de desenvolver e fazer as contribuições substanciais que fez por causa do longo serviço delas no chamado. Desde a presidência da irmã Spafford, nenhuma presidente geral serviu mais de dez anos. As últimas presidentes Mary Ellen W. Smoot, Bonnie D. Parkin e Julie B. Beck serviram por cinco anos (Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 308–310, 327–329; Sharp, entrevista, p. 47).

  15. No pensamento dos membros da Igreja, o “segundo estado” de uma pessoa se refere à vida na Terra (ver, por exemplo, Rulon S. Wells, em One Hundred Eleventh Semi-annual Conference of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Centésima Décima Primeira Conferência Semestral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4–6 de outubro de 1940, Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1940, p. 69).

  16. Doutrina e Convênios 93:36.

  17. Lorenzo Snow falava com frequência sobre esse tema (ver Lorenzo Snow, The Teachings of Lorenzo Snow: Fifth President of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Os Ensinamentos de Lorenzo Snow: Quinto Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Doas], ed. por Clyde J. Williams, Salt Lake City: Bookcraft, 1984, pp. 1–9).

  18. Doutrina e Convênios 130:18–19.

  19. Anthon era professor de literatura clássica na Universidade de Columbia. Ele e Harris relataram a conversa deles de modo diferente. Harris lembrou que Anthon confirmou que os caracteres eram de origem antiga, enquanto Anthon relatou se recusar a ajudar com os caracteres, porque ele suspeitava de fraude (Royal Skousen and Robin Scott Jensen, editores, Revelations and Translations, Volume 3, Part 1: Printer’s Manuscript of the Book of Mormon, 1 Nephi 1–Alma 35 [Revelações e traduções, Volume 3, Parte 1: Manuscrito da gráfica do Livro de Mórmon, 1 Néfi 1–Alma 35], vol. 3 da série Revelações e traduções de The Joseph Smith Papers [Documentos de Joseph Smith], ed. por Ronald K. Esplin e Matthew J. Grow, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2015, pp. xvii–xviii).

  20. Citação no original: “2 Néfi 27:20”. Esses versículos são os esclarecimentos e a profecia do profeta Néfi do Livro de Mórmon, sobre Isaías 29:11–12.

  21. A fonte da irmã Sharp para essa declaração foi provavelmente Joseph Smith e outros, History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], ed. por B. H. Roberts, 7 vols., Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912, vols. 1–6, 1932, vol. 7, vol. 4, p. 588. Wilford Woodruff fez um relato contemporâneo desse discurso de 10 de abril de 1842 de Joseph Smith em Nauvoo, Illinois (Wilford Woodruff, diário, 10 de abril de 1842, BHI).

  22. Doutrina e Convênios 131:6.

  23. Doutrina e Convênios 88:77–79.

  24. Citação no original: “1 Coríntios 13:2”.

  25. Citação no original: “Mateus 22:37–39”.

  26. A irmã Sharp provavelmente leu essa citação em Brigham Young, 18 de maio de 1873, no Journal of Discourses [Diário de Discursos], 26 vols., Liverpool: várias editoras, 1855–1886, vol. 16, p. 40; ver também Brigham Young, “Discourses” [Discursos], Deseret News, 11 de junho de 1873.