História da Igreja
38. O meu jugo é suave e o meu fardo é leve: Alice C. Smith


“38. O meu jugo é suave e o meu fardo é leve: Alice C. Smith”, Ao Púlpito: 185 anos de discursos proferidos por mulheres santos dos últimos dias, 2017, pp. 171–176

“38. Alice C. Smith”, Ao Púlpito, pp. 171–176

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O meu jugo é suave e o meu fardo é leve

Conferência geral da Sociedade de Socorro

Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah

1º de outubro de 1969

Um registro original deste discurso está disponível em churchhistorianspress.org (cortesia da Biblioteca de História da Igreja).

Alice Colton Smith (1913–2006) trouxe uma perspectiva cosmopolita e acadêmica para a junta geral da Sociedade de Socorro. Alice se mudou de Vernal, Utah, para Washington, D.C., depois de seu pai, Don B. Colton, ter sido eleito para a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em 1921. Logo após sua formatura na Universidade de Colúmbia, em 1934, ela se casou com o bacteriologista em formação, Whitney Smith. Quando Whitney terminou os estudos de pós-graduação na Universidade de Wisconsin, a família Smith se mudou para o sul da Califórnia, onde ele seguiu carreira docente. Em 1946, eles foram para a Universidade Estadual de Utah, em Logan, Utah, onde Alice concluiu o mestrado em sociologia e, posteriormente, passou a fazer parte do corpo docente.1 Ela se tornou professora assistente e ensinou na Universidade Estadual de Utah até meados da década de 1970, quando se desligou da universidade para que pudesse ficar mais centrada em seu trabalho da junta geral.2

Duas importantes experiências internacionais complementaram a carreira acadêmica da família Smith. Primeiro, eles moraram em Israel, de 1953 a 1954, onde Alice Smith serviu na embaixada como diretora do Comitê de Relações Israelo-Americanas, enquanto o marido trabalhava como consultor de pesquisa bacteriológica para o governo israelense.3 Quando eles retornaram para Utah, o governador George D. Clyde indicou Alice para o Comitê de Currículo e Redação do estado de Utah, onde ela serviu de 1958 a 1960.4 Residiram em Viena, de 1960 a 1963, onde estabeleceram a primeira missão da Igreja sediada na Áustria, servindo como presidente de missão e presidente da Sociedade de Socorro da missão.5 Quando retornaram, o governador Calvin L. Rampton indicou Alice para o Comitê de Utah para a Conferência da Casa Branca sobre a família.6 Ela foi chamada para a junta geral da Sociedade de Socorro em 1964, servindo por 14 anos com as presidentes Belle S. Spafford e Barbara B. Smith.7

Joseph Fielding Smith, então presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, designou Alice para seu trabalho na junta da Sociedade de Socorro. Ela se lembrou de algo que ele declarou na bênção: “Você foi colocada nesta junta para que não fique em silêncio. Você desempenhará um papel ativo em tudo o que ocorrer”. Belle Spafford disse à Alice que esse conselho jamais foi dado a outro membro da junta por todo o tempo de seu serviço como presidente e Alice recordou que a presidente Spafford repetiu isso na reunião seguinte da junta: “Bem, isso realmente deve acontecer com todas, mas quero que saibam que isso se aplica à Alice”.8 As responsabilidades de Alice na junta incluíam analisar, editar e avaliar as lições da Sociedade de Socorro e ela fez bom uso de sua franqueza e experiência profissional nessa designação.9 Ela também escreveu as lições das professoras visitantes.10

Alice acreditava que o serviço amoroso é o cerne para seguir a Cristo: “Eu sempre fui contra a ideia de ‘moça perfeita’. Eu dizia que não é real, que não é o mundo real nem é o evangelho. As pessoas comentavam sobre o conceito de perfeição e eu dizia que creio que o Senhor quer que tenhamos perfeição em ser amáveis. Sendo amorosas, bondosas e misericordiosas. Ele não estava falando sobre levantar pela manhã e cuidar do cabelo”.11 Em 1979, Alice descreveu a si mesma como pertencente à “escola que acredita que Jesus não era um vendedor, e sim um professor. (…) Creio que Ele estava ali para criar as mudanças comportamentais que seriam permanentes”.12

Alice deu o seguinte discurso sobre as professoras visitantes na sessão das líderes da conferência geral da Sociedade de Socorro, no Tabernáculo de Salt Lake. A prática que passou a ser chamada como programa das professoras visitantes começou quando os comitês de visitas foram criados em Nauvoo, Illinois, na primavera de 1843. As irmãs do comitê visitavam as famílias para identificar e suprir suas necessidades. Elas também visitavam os membros da Igreja para pedir doações. Como parte do restabelecimento da Sociedade de Socorro em Utah, em 1868, Sarah M. Kimball e Eliza R. Snow elaboraram um documento que serviu para desenvolver as responsabilidades das professoras, acrescentando que deveriam visitar as pessoas em seus grupos designados, visitando-as uma vez por mês.13 A junta geral começou a fornecer mensagens padronizadas para as professoras visitantes em 1921 e as professoras visitantes da Sociedade de Socorro cessaram de coletar fundos para caridade em 1944.14 Alice começou a redigir as mensagens das professoras visitantes a partir de outubro de 1969, sob o tema “verdades para serem vividas”, e elas eram centradas em ensinamentos do Livro de Mórmon, “uma luz brilhante em momentos tumultuosos”.15

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para a vossa alma.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.16

Esse convite do nosso Salvador, dado na costa leste do Mediterrâneo, tem durado séculos.

Enquanto Jesus subia as colinas secas da Galileia ou andava pelas estradas poeirentas da Judeia, Ele encontrava pobreza, doenças e aflições de todo tipo. Ele encontrou o pecador arrependido e o não arrependido. Ele encontrou sofrimentos. E Seu pedido misericordioso, “Vinde a mim”, surgiu a partir dessas experiências e de Seu vasto conhecimento.

Em 1830, o profeta Joseph Smith declarou que o Pai Celestial é “o mesmo Deus imutável”.17 Portanto, não é nenhuma surpresa que, em 28 de julho de 1843, 16 mulheres foram designadas para “buscar os pobres e sofredores (…) para aliviar as necessidades de todos”.18 Dezesseis em um mundo de milhões. Mas era preciso haver um início. Em 1843, eram 16 professoras visitantes; hoje, bem mais de 100 mil; amanhã serão 200 mil; depois de amanhã, haverá 2 milhões.

Há algumas semanas, reencontrei uma grande amiga. Ela permanece ativa na Sociedade de Socorro há muitos anos. Eu a amo. Fiquei muito feliz ao revê-la. Queria saber tudo a respeito da vida dela. Perguntei o que ela estava fazendo na Igreja no momento. Houve uma pausa perceptível. Em seguida, ela respondeu: “Ah, sou apenas professora visitante”. Apenas professora visitante! Depois de nos despedirmos, pensei em como ela se sentiria caso o Salvador aparecesse na sua próxima reunião de professoras visitantes e falasse a ela: “Quero que seja minha porta-voz. Quero que diga às mulheres em seu distrito que Eu as amo, que estou preocupado com o que acontece com elas e com seus familiares. Quero que você seja Minha auxiliadora para zelar por essas irmãs, para cuidar delas e para que tudo fique bem em Meu reino”.19 Se nos encontrássemos depois dessa reunião, será que a resposta dela seria diferente? Mas Ele não a chamou para esse trabalho, por meio do sacerdócio, como se Ele o tivesse feito pessoalmente?

Quantas irmãs que são professoras visitantes consideram a si mesmas “apenas professoras visitantes”?

A grande responsabilidade de procurar os necessitados é dada a cada professora visitante. Além disso, fica claro a todas as irmãs, por meio das visitas, que alguém se preocupa com elas e que Deus Se importa.

A professora visitante deve ser a melhor amiga de todas em seu distrito. Não significa ser a amiga mais íntima, mas a melhor amiga.

Espero que todas aqui tenham uma melhor amiga para realmente compreender o que quero dizer. O que é uma melhor amiga? É uma amiga em quem podemos confiar e saber que nossos segredos estarão a salvo. É alguém que ouve e também quer ouvir. É alguém que está interessada em tudo o que acontece com a outra amiga. É alguém que sempre ajuda quando necessário.

Quando vou à porta e encontro minha melhor amiga ali, esperando para entrar, meu coração se alegra. Abro a porta correndo! É um grande prazer vê-la. Sei que ela me ama assim como eu a amo.

A professora visitante deve despertar essa reação em todas as pessoas que ela cuida. Ela não deve ser alguém que corre no último dia do mês e diz: “Tenho alguns minutos, sei que você leu a mensagem e sabe melhor do eu, e não precisa tanto dela. Como vai você? Até semana que vem na Sociedade de Socorro”. A professora visitante deve deixar um amor que abençoe tanto a irmã que visita quanto ela mesma.

Há anos, quando estava saindo da capela após uma reunião da Sociedade de Socorro, minha professora visitante me parou e disse: “Alice, você tem tudo de que necessita. Mas eu gostaria de fazer algo por você”.

“Você faz algo por mim todo mês”, respondi. “Você traz mensagens de amor. Sou consolada e fortalecida porque se preocupa comigo e com minha família.” Mas ela não parecia inteiramente satisfeita.

Menos de duas horas depois, ela veio até a minha porta. Trazia nas mãos um pão que havia acabado de fazer. Ela disse: “Depois de nos falarmos hoje, lembrei que você me disse que seus deveres acadêmicos ocupam tanto seu tempo que nunca tem tempo para fazer pão. Então, há algo especial que posso fazer por você”.

Há cinco anos, voltamos para nossa terra após uma ausência de três anos.20 Estávamos cansados após uma longa jornada no exterior. E, até então, não tivemos tempo para fazer compras no mercado. Vinte minutos depois de chegarmos em casa, alguém bateu à nossa porta. Lá estava ela, minha professora visitante (agora já há muito desobrigada de me visitar) com pão caseiro e um pote de geleia de framboesa. Amo o emblema da Sociedade de Socorro com o lema, “A caridade nunca falha”, mas meu emblema particular do trabalho das professoras sempre será um pão caseiro quentinho.21

Devemos “aliviar as necessidades de todos”.22 Em nosso mundo confuso e complexo, assim como na época de Jesus, há solidão, desespero, pecado e sofrimento. Quem sabe quando encontraremos essas coisas na casa de nossas amigas? Devemos estar preparadas.

A compaixão é um modo de vida. Darlene é uma mulher jovem, bonita, encantadora, mãe de um recém-nascido e sofre de esclerose múltipla. Rapidamente, a enfermidade se agravou a ponto de não poder cuidar de seu bebê. Foi nessa época que ela recebeu duas professoras visitantes solidárias. “Deite óleo e vinho nas feridas dos aflitos”, aconselhou o profeta Joseph Smith.23 Elas continuaram a prestar auxílio.

Suas outras amigas, a princípio atentas, começaram a visitar com menos frequência com o passar dos anos. Seu marido a deixou. Darlene se encheu de amargura. Ela respondia às tentativas de auxílio com palavras hostis. Por que ela tinha que ficar de cama enquanto outras pessoas viajavam, divertiam-se e trabalhavam conforme seus desejos? Por que ela tinha que permanecer em seu leito, ficando cada vez mais debilitada? Ela reclamava de seu futuro. Assim, suas amigas deixaram de fazer visitas.

Uma das professoras visitantes se mudou. A outra foi desobrigada, mas sua amorosa dedicação não cessou. Ao longo dos anos, essa dedicada professora visitante, desobrigada daquela designação, visitou-a com frequência, oferecendo sua ajuda. Ela pôde enxergar além da raiva de Darlene e de suas palavras duras. Mesmo quando as palavras eram direcionadas a sua pessoa, ela não abandonou a mulher com suas dores e seus sofrimentos.

A família de Darlene se mudou recentemente para Utah. Darlene, agora completamente acamada e ainda com menos de 40 anos de idade, também veio. Isso pôs fim aos cuidados de sua antiga professora visitante? Não. Um membro da família da professora visitante em Utah recebeu um telefonema interurbano e ouviu: “Por favor, visite Darlene. Diga a ela que penso nela e que a amo. Por favor, visite-a sempre que possível”.

A compaixão é um modo de vida. Anos de cuidado e distância não têm relevância quando a professora visitante é uma das melhores amigas que se preocupa e ama de verdade. As mensagens das professoras visitantes são importantes. As regras que governam nosso trabalho como professora visitante são importantes, mas além e acima de tudo e muito mais importante é o coração pleno de compreensão, preocupação e amor.

As professoras visitantes nunca foram tão necessárias quanto agora. As professoras visitantes talvez nunca encontrem uma Darlene, mas, a cada mês, elas encontrarão irmãs que precisam de amor e de aceitação.

A cada ano, com o crescimento da Igreja, a necessidade de professoras visitantes vai aumentar. Qual é o futuro delas? Elas vão ajudar a combater a solidão que infesta nosso mundo e a impessoalidade das grandes cidades. Cuidarão da estrangeira, da viúva, da órfã, da ferida, da afligida e de todas as irmãs com interesse e amor. Elas serão necessárias da mesma maneira que foi minha avó, quando deixou o conforto de seu lar em noites de tempestade para viajar a cavalo e charrete por quilômetros em resposta a um pedido de ajuda.24 Da mesma forma que minha mãe, na época da Grande Depressão, foi ajudar os famintos.25 Elas prosseguirão da mesma maneira que minha professora visitante trouxe pão caseiro quentinho e amor para mim. Elas vão ajudar a aliviar o sofrimento físico, emocional e mental. Vão auxiliar os pecadores e consolar os aflitos. Vão levar a mensagem de amor do evangelho a todas as nossas irmãs em todo o mundo. O crescimento desse cuidado amoroso e terno fará com que elas se tornem um estandarte para as nações.26

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para a vossa alma.

Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.27

Deus abençoe as professoras visitantes. Pois, quando todas trabalham juntas, o jugo é suave e o fardo é leve.

Nisso todos saberão que somos discípulas do Senhor se amarmos umas às outras.28 Que seja sempre assim, é minha oração. Amém.

  1. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista de Christen L. Schmutz, 12 de julho de 1979, prefácio, James Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James Moyle], CHL.

  2. Alice C. Smith, entrevista de Harvard Heath, 25 de outubro de 1985, p. 73, transcrição, BYU.

  3. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio; “Alice Colton Smith”, Relief Society Magazine [Revista da Sociedade de Socorro] 51, nº 12, dezembro de 1964, p. 897.

  4. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio; “Alice Colton Smith”, p. 897.

  5. Peter J. Rabe, “A Conversation with Sister Smith” [Uma conversa com a irmã Smith], Austrian Mission Memories [Lembranças da missão austríaca], 1960–1963, pp. 13–14.

  6. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio.

  7. “Alice Colton Smith”, Deseret Morning News, 3 de agosto de 2006. Belle S. Spafford foi a nona presidente geral da Sociedade de Socorro, de 1945 a 1974, e Barbara B. Smith foi a décima, de 1974 a 1984.

  8. Smith, entrevista, p. 29.

  9. Smith, entrevista, pp. 41–42.

  10. Depois de ler a primeira lição de Alice Smith, Harold B. Lee, do Quórum dos Doze Apóstolos, escreveu para Marianne C. Sharp dizendo que ninguém deveria alterar o estilo da irmã Alice ou mudar o que ela escreveu (Smith, entrevista de Heath, pp. 42–43).

  11. Smith, entrevista de Heath, p. 74. O termo Patty Perfect aparece pela primeira vez em versão impressa em 1939 como referência à secretária perfeita. Ele tem sido usado desde meados do século 19 para se referir a mulheres estereotipadas e idealizadas em geral — inclusive as da Igreja (Business Education World 20, 1939, p. 761).

  12. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, pp. 14–15.

  13. Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 8, 288.

  14. Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 244, 288; Belle S. Spafford, entrevista de Jill Mulvay Derr, 12 de janeiro de 1976, p. 29, Biblioteca de História da Igreja.

  15. Alice Colton Smith, “Visiting Teacher Messages” [Mensagens das professoras visitantes], Relief Society Magazine 56, nº 6, junho de 1969, pp. 469–471.

  16. Citação no original: “Mateus 11:28–30”.

  17. Citação no original: “D&C 20:17”.

  18. Citação no original: “Former Relief Society Handbook [Antigo manual da Sociedade de Socorro], p. 29”. Ver Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1931, p. 29; ver também Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de julho de 1843, pp. 101–102, em Derr e outros, First Fifty Years, p. 110. Annie Wells Cannon e Vera White Pohlman ajudaram Amy Brown Lyman na criação do manual de 1931, cujo objetivo era informar as irmãs e líderes da Sociedade de Socorro sobre a história da organização, as normas e os procedimentos. As autoras confiaram totalmente nos registros das secretárias gerais anteriores, incluindo Eliza R. Snow, Sarah M. Kimball, Emmeline B. Wells, Olive D. Christensen, Amy Brown Lyman e Julia A. F. Lund. O livro foi publicado pela primeira vez em abril de 1931, na conferência da Sociedade de Socorro (Amy Brown Lyman, In Retrospect: Autobiography of Amy Brown Lyman [Em Retrospecto: Autobiografia de Amy Brown Lyman], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1945, p. 84; Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], pp. 12–13; “Relief Society Handbook” [Manual da Sociedade de Socorro], Relief Society Magazine 18, nº 5, maio de 1931, p. 297).

  19. Nessa época, as reuniões das professoras visitantes eram realizadas na primeira semana de cada mês — com exceção dos quatro meses durante o verão —, imediatamente antes da reunião de viver espiritual. Durante cada reunião de 30 a 45 minutos, as professoras visitantes relatavam sobre as visitas, uma líder apresentava a mensagem das professoras visitantes do mês e a presidente da Sociedade de Socorro dava instruções se achasse necessário (Handbook of Instructions of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual de Instruções da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1968, p. 32).

  20. Alice Smith faz referência a seu tempo na Áustria, período no qual ela presidiu a Sociedade de Socorro e seu marido foi presidente da missão (Rabe, “A Conversation with Sister Smith” [Uma conversa com a irmã Alice Smith], p. 13).

  21. Em 1942, o professor de artes Jack Sears criou o emblema da Sociedade de Socorro, símbolo bem reconhecido pelos membros da Igreja hoje. Inclui dois feixes de trigo, que representam o trabalho das irmãs da Sociedade de Socorro para armazenar o trigo para momentos de dificuldade (Connie Lamb, “Symbols of the LDS Relief Society” [Símbolos da Sociedade de Socorro SUD], Mormon Historical Studies 14, nº 1, primavera de 2013, pp. 115 –116, 118–120; ver também Jessie L. Embry, “Relief Society Grain Storage Program, 1876–1940” [Programa de Armazenamento de Grãos da Sociedade de Socorro, 1876–1940], tese de mestrado, Universidade Brigham Young, 1974; e Jessie L. Embry, “Grain Storage: The Balance of Power between Priesthood Authority and Relief Society Autonomy” [Armazenamento de grãos: O equilíbrio de poder entre a autoridade do sacerdócio e a autonomia da Sociedade de Socorro], Dialogue: A Journal of Mormon Thought 15, nº 4, inverno de 1982, pp. 59–66).

  22. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de julho de 1843, pp. 101–102, em Derr e outros, First Fifty Years, p. 110.

  23. Ver Lucas 10:34. Em 1º de abril de 1842, o jornal Times and Seasons publicou um artigo sobre a recém-fundada Sociedade de Socorro de Nauvoo que declarou que um dos propósitos da sociedade era “deitar óleo e vinho no coração ferido do aflito”. Embora esse artigo fosse atribuído ao editor do jornal, Joseph Smith, provavelmente foi escrito por John Taylor. Com base na atribuição original, os compiladores do manuscrito da história da Igreja indicaram que Joseph Smith proferiu essas palavras na reunião da Sociedade de Socorro realizada em 24 de março de 1842. A declaração foi então incluída na História da Igreja, na qual Alice C. Smith provavelmente a leu. A ata original da reunião não contém essa declaração (Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de março de 1842, p. 21, e “Ladies’ Relief Society” [Sociedade de Socorro de senhoras], Times and Seasons 3, nº 11, 1º de abril de 1842, p. 743, em Derr e outros, First Fifty Years, pp. 42, 132–133; Joseph Smith, History, 1838–1856, vol. C-1, 2 de novembro de 1838–31 de julho de 1842, 24 de março de 1842, p. 1302, acessado em 3 de fevereiro de 2016, josephsmithpapers.org; Joseph Smith e outros, History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [A História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], comp. por B. H. Roberts, 7 vols., Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912, vols. 1–6, 1932, vol. 7, vol. 4, pp. 567–568).

  24. Provavelmente Nancy Colton. Um dos filhos de Nancy relatou em uma história da família em 1977: “Nos primeiros anos, minha mãe teve inúmeras oportunidades de desempenhar plenamente as características filantrópicas que ela havia herdado de sua mãe. Na época, não havia médicos no vale, então minha mãe saía para todo lugar para ajudar as pessoas em momentos de enfermidade. Nenhuma estrada era tão longa ou difícil, nenhuma noite tão escura e não havia tempo ruim o bastante para impedi-la de atender ao chamado de alguém precisando de ajuda” (Miriam C. Perry, ed., An Historical and Biographical Record of the Sterling Driggs Colton Family, Descendants and Related Families [Um Registro Histórico e Biográfico da Família Sterling Driggs Colton, dos Descendentes e Parentes], Logan, UT: Serviço de Impressão Educacional, 1977, p. 23, Biblioteca de História da Igreja).

  25. As mulheres alimentavam os famintos por meio de recursos próprios e do esforço organizado da Sociedade de Socorro (Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, pp. 250, 257–258).

  26. Ver Doutrina e Convênios 115:5.

  27. Citação no original: “Mateus 11:28–30”.

  28. Ver João 13:35.