Missões, Templos ⌦e Mordomia
Que maravilha e que satisfação é saber que cada um de nós tem a possibilidade de fazer algo para fortalecer a obra do Todo- Poderoso.
Beneficiando-me de sua fé e suas orações, espero ser capaz de dizer algo de útil. Na noite de sábado passado, uma semana atrás, uma grande conferência da Sociedade de Socorro foi realizada neste Tabernáculo. Foi inspirador olhar os rostos que se encontravam naquela vasta congregação de mulheres de força, fé e capacidade. Do mesmo modo, é uma experiência inspiradora olhar para os irmãos e sentir sua força, fé, lealdade e devoção.
Esta reunião foi inspiradora. Ouvimos muitos conselhos maravilhosos que abençoarão nossa vida se os aceitarmos. Desejo falar hoje de dois ou três assuntos.
O primeiro deles já foi tratado pelo Presidente Monson e pelo irmão Hillam. Endosso o que eles disseram e gostaria de fazer mais algumas observações.
Refiro-me à obra missionária. Estive recentemente em Londres, na Inglaterra, e lá realizamos uma reunião com os missionários que servem na área. Uma parte dos serviços foi filmada pela BBC, que está preparando um documentário a respeito do trabalho missionário nas Ilhas Britânicas.
Antes disso, eu havia sido entrevistado por um representante do Serviço Internacional de Rádio da BBC. Ele havia visto os missionários e observado sua aparência jovem. Perguntou-me como eu esperava que as pessoas dessem atenção a esses jovens tão “verdes”.
Caso não saibam o que significa “verde” nesse contexto, é o mesmo que imaturo, inexperiente, sem sofisticação.
Respondi ao repórter com um sorriso: “Jovens imaturos? O que se passa com esses missionários hoje é o mesmo que se passou com Timóteo nos dias de Paulo. Foi Paulo quem escreveu a seu jovem companheiro, dizendo: ‘Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.’ (I Timóteo 4:12)
“O extraordinário é que as pessoas os recebem e prestam atenção ao que eles dizem. Eles são vigorosos. São espertos, alertas e íntegros. Eles têm boa aparência e as pessoas logo confiam neles.”
Eu poderia ter ainda acrescentado: “Eles são um milagre.” Eles batem ás portas, mas não há muitas pessoas em casa numa cidade como Londres. Por isso os missionários abordam as pessoas nas ruas e conversam com elas.
Isso não é fácil para um rapaz ou moça sensível, mas eles acreditam nas palavras de Paulo a Timóteo:
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor ( … )” (II Timóteo 1:7–8).
Eles reconhecem que o medo não vem de Deus, mas do adversário da verdade e, assim, desenvolvem a capacidade de iniciar uma conversa com estranhos a respeito de sua obra e de sua mensagem. Eles e seus companheiros trarão para a Igreja, neste ano de 1995, quase trezentos mil conversos. Isso equivale a cem novas estacas de Sião e mais de quinhentas novas alas em um ano.
“Jovens inexperientes?” Sim, eles não têm sofisticação, e isso é uma grande bênção. Eles não enganam. Eles não deturpam quando falam. Eles falam de coração, com convicção pessoal. Cada um deles é um servo do Deus vivo, um embaixador do Senhor Jesus Cristo. Seu poder não advém do conhecimento das coisas do mundo, mas sim da fé, da oração e da humildade. Como já nos foi lembrado, o trabalho não é fácil. Nunca o foi. Há muito tempo, Jeremias disse que o Senhor tomaria Seu povo, um de uma cidade e dois de uma família e leva-los-ia a Sião e apascentá-los-ia com pastores, segundo o Seu coração. (Ver Jeremias 3:14–15.) Considerando-se um missionário individualmente, a colheita, em muitos casos, não é grande, mas, no todo, ela é imensa. O trabalho exige coragem, exige esforço, exige dedicação, exige humildade para ajoelhar-se e pedir ajuda e orientação ao Senhor.
Desafio todos os rapazes desta vasta congregação aqui reunida a preparem-se para ser dignos de servir o Senhor como missionário de tempo integral. Ele disse: “Se estiverdes preparados, não temereis.” (D&C 38:30) Preparem-se para consagrar dois anos de sua vida a esse trabalho sagrado. Ele é, de fato, um dízimo dos primeiros vinte anos de sua vida. Pensem em tudo de bom que possuem: a própria vida, saúde, força, alimento e roupas, pais, irmãos, irmãs e amigos. Todas essas coisas são dádivas do Senhor. É claro que seu tempo é precioso e você talvez sinta que não pode perder dois anos. Mas prometo que os anos que passarem no campo missionário, se forem de serviço dedicado, serão um investimento maior do que qualquer outro período de dois anos de sua vida. Vocês aprenderão o significado de dedicação e consagração. Desenvolverão um poder de persuasão que os abençoará durante o restante de sua vida. Sua timidez, seus temores e seu acanhamento irão gradualmente desaparecendo diante de sua coragem e convicção. Aprenderão a trabalhar com os outros, a desenvolver um espírito de equipe. O pernicioso egoísmo será suplantado pelo desejo de servir ao próximo. Aproximar-se-ão mais ⌦do Senhor do que, provavelmente, em qualquer outra situação. Aprenderão que, sem Sua ajuda, são realmente fracos e humildes, mas que, com Sua ajuda, podem realizar milagres.
Vocês aprenderão a ser diligentes. Desenvolverão o talento de estabelecer metas e de esforçar-se para atingi-las. Aprenderão a trabalhar para um único propósito. Que formidável alicerce tudo isso será para seus futuros empreendimentos educacionais e profissionais. Dois anos não significarão tempo perdido, mas, sim, habilidades desenvolvidas.
Vocês abençoarão a vida daqueles que ensinarem e da posteridade deles. Abençoarão sua própria vida e a de sua família, que os apoiarão e orarão por vocês.
E, acima de tudo, a paz encherá seu coração por terem servido bem e fielmente a seu Senhor. E o seu trabalho se transformará em uma demonstração de gratidão pelo Pai Celestial.
Conhecerão seu Redentor e saberão que Ele é seu maior amigo nesta vida e na eternidade. Perceberão que, por meio de Seu sacrifício expiatório, Ele abriu o caminho para a vida eterna e para uma exaltação acima e além de seus mais grandiosos sonhos.
Se vocês servirem bem e fielmente como missionários, serão melhores maridos, melhores pais, melhores alunos e melhores profissionais na carreira que escolherem. O amor é a essência do trabalho missionário. O despreendimento faz parte de sua própria natureza. A autodisciplina é sua exigência. A oração abre reservatórios de poder.
Meus prezados rapazes, decidam em seu coração incluir na programação de sua vida o trabalho no campo do Senhor, como missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Agora, irmãos, passo a outro assunto. O trabalho missionário provê as ordenanças salvadoras para os filhos vivos de noso Pai Celestial em todo o mundo. O trabalho do templo trata, primariamente, de serviço em benefício dos filhos e filhas de Deus que já passaram para além do véu da morte. Deus não faz acepção de pessoas. Se as pessoas vivas de todas as nações merecem as ordenanças salvadoras do evangelho, os que pertencem a gerações passadas devem, do mesmo modo, merecê-las.
Nosso povo não pode usufruir todas as bênçãos do evangelho a menos que receba suas próprias ordenanças do templo e, a seguir, faça essas mesmas ordenanças para os mortos, quer sejam seus próprios familiares ou não. Para que isso aconteça, deve haver templos a sua disposição. Preocupo-me muito com isso.
Em 1954, quando eu ainda não era Autoridade Geral, o Presidente McKay chamou-me a seu escritório e falou a respeito dos planos de se construir um templo na Suíça. Ele deu-me a designação de encontrar uma forma para que as ordenanças do templo fossem administradas a pessoas que falassem línguas diferentes sem que isso multiplicasse o número de oficiantes do templo. Desde aquela época estive muito envolvido com esses edifícios sagrados e com as ordenanças neles realizadas.
Temos atualmente quarenta e sete templos em funcionamento. Oito deles localizam-se em Utah, dezesseis em outras áreas dos Estados Unidos, dois no Canadá e vinte e um fora dos Estados Unidos e Canadá. Vinte e oito dos quarenta e sete foram dedicados desde que passei a fazer parte da Primeira Presidência, em 1981. Além desses, quatro foram rededicados após passarem por grandes reformas. Estamos construindo mais seis atualmente, localizados em American Fork e Vernal, no Estado de Utah; em Saint Louis, no Estado do Missouri; em Hong Kong; em Preston, ⌦na Inglaterra e em Bogotá, na Colômbia.
Anunciamos mais sete templos a serem construídos em Santo Domingo, na República Dominicana; Madri, na Espanha; Guaiaquil, no Equador; Recife, no Brasil; Cochabamba, na Bolívia; Nashville, no Estado do Tennessee; e Hartford, no Estado de Connecticut [nos Estados Unidos]. Estamos estudando a possibilidade de um outro na Venezuela.
Depois de despender anos para adquirir um local adequado na área de Hartford, período esse em que a Igreja cresceu consideravelmente nas regiões ao norte e ao sul desse local, decidimos não construir um templo na área de Hartford neste momento. Em vez disso, construiremos um na área de Boston, Estado do Massachusetts, e um outro em White Plains, Estado de Nova York. Em outras palavras, haverá dois templos onde, originalmente, haveria somente um. Conseguimos belos locais em ambas as áreas.
Pedimos desculpas a nossos fiéis santos na área de Hartford. Sabemos que ficarão desapontados com este anúncio. Sabem que nós e os líderes locais da Igreja gastamos inúmeras horas procurando um local adequado que atenderia os santos de Nova York e da região da Nova Inglaterra. Apesar de sentirmos profundamente a decepção causada às pessoas residentes na área de Hartford, estamos satisfeitos de ter chegado à presente decisão. Os templos serão localizados em áreas que permitem aos membros residentes na região de Hartford lá chegarem sem terem de fazer uma viagem muito longa.
Além disso, estamos procurando mais seis locais para templos. É um projeto bastante ambicioso.
Desejo muito que exista um templo a uma distância razoável dos santos dos últimos dias de todo o mundo. Não podemos ir mais depressa. Tentamos fazer com que todos os templos tenham uma excelente localização e uma boa vizinhança durante um longo período de tempo. O preço dos terrenos em tais locais normalmente são muito altos. Construir um templo é algo muito mais complexo do que construir uma capela. O padrão arquitetônico é superior. A construção leva mais tempo e é mais cara. O trabalho desenvolve-se com a maior rapidez possível. Oro constantemente para que, de algum modo, o trabalho se acelere a fim de que um número maior de nossos membros tenha acesso mais fácil à sagrada casa do Senhor.
Brigham Young disse certa vez que se os jovens realmente compreendessem as bênçãos do casamento no templo, caminhariam até a Inglaterra, caso isso fosse necessário. (Ver Journal of Discourses, 11:118.) Esperamos que não tenham de ir tão longe.
Esses maravilhosos e singulares edifícios e as ordenanças neles realizadas representam o ponto máximo de nossa adoração. Essas ordenanças são as mais profundas expressões de nossa teologia. Exorto nosso povo em todos os lugares, com toda a persuasão de que sou capaz, a viverem de maneira suficientemente digna para possuírem uma recomendação do templo; a obterem uma recomendação e considerem-na como algo valioso; e a fazerem um esforço maior para ir à casa do Senhor e participar do espírito e das bênçãos lá encontradas. Tenho certeza de que cada homem ou mulher que vai ao templo com sinceridade de coração e fé sai da casa do Senhor uma pessoa melhor. Todos precisamos melhorar nossa vida constantemente. Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.
Se todos os homens desta igreja, ordenados ao Sacerdócio de Melquisedeque, se qualificassem para serem portadores de uma recomendação para o templo e fossem à casa do Senhor renovar seus convênios solenemente diante de Deus e de testemunhas, seríamos um povo melhor. Haveria pouco ou nenhuma infidelidade entre nós. O divórcio desaparecia quase completamente. Seriam evitadas muitas dores de cabeça e decepções. Haveria mais paz, amor e felicidade em nossos lares. Haveria menos esposas e filhos pranteando. Haveria mais gratidão e respeito mútuo entre nós. E tenho certeza de que o Senhor ficaria mais contente conosco e nos abençoaria mais.
Agora, irmãos, tenho mais um assunto antes de concluir; espero que me desculpem se eu ultrapassar um pouco o tempo.
Desejo apresentar ao sacerdócio da Igreja minha avaliação das condições atuais desta grande organização, da qual cada um de nós faz parte e na qual cada um de nós tem interesse. Acho que vocês têm o direito de, ocasionalmente, receber tais informações.
Sou grato por poder dizer que a Igreja está em boas condições. Ela está saudável. Está crescendo numericamente. No final do ano de 1994, tínhamos 9.025.000 membros, um acréscimo de 300.730 em relação ao ano anterior. Isso significa que o número de membros aumenta um milhão a cada três anos e meio, e tenho certeza de que esse ritmo cresceria. Em termos geográficos, a Igreja expande-se pelo mundo. Creio que ela é bem gerida. Não estamos, porém, livres de problemas. Muitos dos nossos tornam-se inativos. Muitos não vivem os princípios do evangelho. Apesar disso, temos razões para regozijar-nos com o que vem acontecendo.
A Igreja não tem dívidas. Digo isso apesar de termos alguns contratos para a compra de propriedades em que os vendedores insistem que o pagamento seja feito a prazo. No entanto, temos os recursos necessários para quitar as prestações dentro dos prazos estabelecidos.
Em nossos poucos empreendimentos comerciais, algumas dívidas são utilizadas como parte das técnicas de gestão. Mas a proporção entre o passivo e o ativo faria inveja aos executivos de qualquer grande organização.
A Igreja vive dentro de suas posses e continuará a fazê-lo. Sou profundamente grato pela lei do dízimo. Para mim, é um milagre que se repete continuamente e que é possível devido à fé de nossos membros. É o plano do Senhor para financiar o trabalho de Seu reino.
É muito simples e sem rodeios, consistindo em trinta e cinco palavras dadas na seção 119 de Doutrina e Convênios. Que contraste com os complexos e difíceis códigos fiscais com os quais convivemos como cidadãos!
Nada obriga alguém a pagar o dízimo, exceto o mandamento do Senhor, e essa, obviamente, é a melhor das razões. Que eu saiba, esta é a única grande organização que não elimina os que deixam de pagar o que poderia ser considerado como sua mensalidade.
O pagamento do dízimo traz consigo a convicção da veracidade do princípio.
Sabemos que esses fundos são sagrados. Eles nos são confiados para serem usados com cuidado e prudência. Como já mencionei em certa ocasião, tenho sobre um móvel do meu escritório um genuíno ceitil da viúva (é muito pequeno para ser visto, mas está lá), que me foi dado pelo irmão David B. Galbraith, na época presidente do Ramo de Jerusalém. Guardo-o como um lembrete do sacrifício que representa: estamos lidando com a consagração da viúva, assim como a oferta do rico. Agradeço a todos os que são honestos com o Senhor no pagamento de seus dízimos e ofertas, embora saiba que não é preciso agradecer-lhes. Seu testemunho da divindade dessa lei e das bênçãos resultantes de sua observância é tão forte quanto o meu testemunho.
Não somente estamos decididos a viver como o permitem as posses da Igreja, mas a cada ano colocamos de lado uma parte de nosso orçamento anual. Fazemos exatamente o que sugerimos a cada família fazer. Caso tenhamos de enfrentar momentos de dificuldades ⌦econômicas, esperamos ser capazes de fazer frente às necessidades.
Reconhecemos a importância do serviço voluntário que é consagrado à Igreja a fim de fazer funcionar seus programas. Temos um verdadeiro exército de pessoas dedicadas que doam seu tempo para ajudar a obra. Nosso departamento de recursos humanos informa-nos que temos atualmente 96.484 voluntários servindo à Igreja. Eles representam o equivalente a dez mil empregados de tempo integral, e seu trabalho tem um valor anual de 360 milhões de dólares. Eles trabalham como missionários ou voluntários em nosso Sistema Educacional da Igreja, em nossa organização de história da família, nos templos e em vários outros departamentos e escritórios da Igreja. Ficamos profundamente gratos a eles por sua magnífica contribuição. Tenho certeza de que o Senhor está contente com seu dedicado trabalho.
Nosso programa de educação religiosa diária avança. Onde quer que a Igreja esteja organizada, o programa do seminário é posto a funcionar. De modo semelhante, nossos institutos estão fornecendo um excelente trabalho para nossos membros em idade de freqüentar a universidade. Durante o ano letivo de 1995–1996, [N.T.: O ano letivo nos Estados Unidos tem início em setembro e termina, geralmente, em abril ou maio] há mais de 583.000 alunos matriculados nos seminários e institutos. Muitos de vocês, rapazes, que se encontram aqui esta noite—quero crer que quase todos—beneficiam-se desse maravilhoso programa da Igreja. Gostaria que todos os que estão matriculados no seminário ou instituto se levantassem. Vejam só! Isso diz tudo! Muito obrigado.
Espero que todos os que têm esses programas a seu alcance tirem proveito deles. O conhecimento do evangelho aumentará, a fé será fortalecida e vocês desenvolverão maravilhosos relacionamentos com jovens que são como vocês.
Penso na dificuldade do Profeta Joseph para conseguir publicar a ⌦primeira edição do Livro de Mórmon. Havia cinco mil exemplares dessa primeira edição e só foi possível imprimi-los devido à generosidade de Martin Harris. Talvez lhes interesse saber que, no ano passado, distribuímos 3.742.629 exemplares do Livro de Mórmon. O livro, ou partes significativas dele, é impresso em oitenta e cinco línguas. Podemos não estar inundando a Terra com o Livro de Mórmon, como o Presidente Benson nos pediu que fizéssemos, mas não é pouco distribuir mais de três milhões e meio de exemplares em um único ano.
Tive o privilégio de presidir a 150ª estaca da Igreja, que foi criada em 1945, 115 anos após da organização da Igreja. Agora, passados exatamente cinqüenta anos, há 2.101 estacas de Sião. Setecentas e setenta e duas alas ou ramos foram organizados durante o ano de 1994, totalizando, no final do ano 21.774 alas e ramos. Deve ser óbvio para todos a razão pela qual temos de construir tantos novos edifícios onde acomodar nosso povo para adorar e receber instruções. Temos atualmente 375 edifícios em construção. É cada vez mais caro construí-los. Esperamos que cuidem bem deles. Solicito especialmente aos rapazes que se esforcem nesse sentido. Queremos que essas instalações sejam usadas com os propósitos para que foram construídas, mas não queremos que sejam mal utilizadas. Os custos de energia são altos. Apaguem as luzes quando as capelas não estiverem sendo usadas. Não deixem lixo espalhado. Mantenham os jardins e quintais limpos e com boa aparência. Onde quer que nossos edifícios estejam localizados, eles devem indicar, aos que passam por eles, que as pessoas que lá adoram crêem na limpeza, organização, beleza e respeito.
Já lhes falei sobre o aumento do número de templos. Isso acontece com todos os aspectos de nossos programas. Vejo um futuro radiante a nossa frente. Não ignoro que temos problemas a enfrentar. O trabalho do adversário contra nós continua, mas seguiremos em frente como os que nos precederam o fizeram. Todo homem e rapaz ao alcance de minha voz esta noite tem a responsabilidade de ajudar nesse grande trabalho de ajuda aos outros e de fortalecimento próprio.
Obrigado por sua fé, irmãos. Obrigado por sua devoção. Temos consciência da grande confiança que depositam em nós. Temos consciência da sagrada confiança depositada em nós pelo Senhor. E, de maneira semelhante, Ele depositou uma sagrada confiança em cada um dos portadores de Seu divino sacerdócio. Como disse antes, estamos todos juntos neste trabalho. Cada um de nós tem seu papel a desempenhar na construção deste reino. Que maravilhosa e que satisfação é saber que cada um de nós tem a possibilidade de fazer algo para fortalecer a obra do Todo-Poderoso.
É a obra de nosso Pai. Ela é verdadeira. Esta é a igreja de nosso Redentor. O sacerdócio que possuímos é real e muito precioso. Deixo-lhes meu testemunho, meu amor, minha bênção e minha gratidão, em nome de Jesus Cristo. Amém. 9