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Lição 15: O plano do Pai Celestial e nosso potencial divino — Material para preparação da aula


“Lição 15: O plano do Pai Celestial e nosso potencial divino”, Alicerces da Restauração — Material do Professor, 2019

“Lição 15: Material para preparação da aula”, Alicerces da Restauração — Material do Professor

Homem olhando para as montanhas

Lição 15: Material para preparação da aula

O plano do Pai Celestial e nosso potencial divino

O profeta Joseph Smith declarou: “O grande plano de salvação é um tema que deveria ocupar nossa estrita atenção e ser considerado como uma das melhores dádivas do céu para a humanidade” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, pp. 217–218). Por meio de revelações e visões, Joseph Smith entendeu o plano de Deus para Seus filhos de maneira tal que mudou a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro. Esta lição pode ajudá-lo a entender melhor quem você é e qual é seu potencial divino.

Seção 1

De que maneira as verdades restauradas sobre o plano de salvação feito por Deus afetam minha vida?

Imagine que você seja um recém-converso da Igreja restaurada do Senhor na época de Joseph Smith. Sua visão do plano do Pai Celestial seria incompleta. Se você tivesse sido criado como cristão, talvez tivesse crenças como estas: (1) Deus, Jesus e o Espírito Santo são um Deus, sem corpo, partes ou paixões; (2) os seres humanos não tiveram uma existência anterior a esta vida e foram criados por Deus, do nada; e (3) não se pode conhecer Deus, Ele é um ser misterioso — a ideia de os seres humanos serem Seus filhos é apenas uma metáfora.

Por revelação, Joseph Smith e os primeiros membros da Igreja entenderam a natureza do Pai Celestial e Seu plano divino de salvação. Imagine o que eles devem ter sentido quando conheceram algumas das verdades restauradas que hoje valorizamos tanto sobre o plano do Pai Celestial.

A maior parte da compreensão que Joseph tinha do plano de salvação foi adquirida por intermédio do Livro de Mórmon e de sua tradução inspirada do Velho e do Novo Testamentos. Enquanto traduzia o livro de Gênesis em 1830, o profeta Joseph descobriu que Moisés foi levado a uma montanha muito alta e que Deus lhe mostrou a amplitude de Suas criações. Essa revelação é o que hoje conhecemos como o primeiro capítulo do livro de Moisés na Pérola de Grande Valor. O Senhor disse a Moisés que ele era filho de Deus. Deus também lhe ensinou uma importante verdade que se encontra em Moisés 1 sobre os propósitos de Sua obra.

Nebulosa
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Leia Moisés 1:37–39.

Ao falar sobre a imortalidade e a vida eterna, o élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:

Élder Robert D. Hales

O dom da vida eterna vale todo o esforço que fazemos para estudar, aprender e aplicar o plano de salvação. Toda a humanidade ressuscitará e receberá a bênção da imortalidade. Mas, para alcançar a vida eterna — a vida que Deus tem —, vale a pena viver o plano de salvação com todo o coração, mente, poder e força. (Robert D. Hales, “O plano de salvação: Um tesouro sagrado de conhecimento para guiar-nos”, A Liahona, outubro de 2015, p. 33)

Observe que o élder Hales definiu vida eterna como “a vida que Deus tem”. Pense no que significa para você saber que a obra do Pai Celestial é trazê-lo de volta à Sua presença para que você possa ter imortalidade e vida eterna.

Em uma revelação recebida em 6 de maio de 1833, Joseph Smith registrou que “o homem também estava no princípio com Deus” (Doutrina e Convênios 93:29). A tradução de Joseph Smith do livro de Abraão, que foi publicada em 1842, trouxe mais esclarecimentos sobre a vida pré-mortal e nosso potencial pós-mortal.

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Leia Abraão 3:22–26.

Jesus ensinando os anjos
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De que maneira você acha que o conhecimento de nossa vida pré-mortal e de nosso propósito na mortalidade afetou os primeiros membros da Igreja? Como esse conhecimento afeta sua maneira de pensar, suas decisões e seus atos hoje?

Seção 2

Que ensinamentos sobre o caráter de Deus foram restaurados por intermédio do profeta Joseph Smith?

Joseph in the Grove [Joseph no Bosque], de Archie D. Shaw

Em 1844, poucos meses antes de sua morte, Joseph Smith falou naquela que seria sua última conferência. Seu amigo, King Follett, tinha morrido há pouco tempo num acidente e a família pediu a Joseph que falasse em seu funeral. Joseph falou audaciosamente sobre as características de Deus e nosso potencial de nos tornarmos como Ele. Nesse discurso, que viria a ser conhecido como o discurso King Follett, Joseph declarou:

O profeta Joseph Smith

Há muito poucos seres no mundo que compreendem corretamente o caráter de Deus. (…) Se o homem não compreende o caráter de Deus, não compreende a si mesmo. (…)

O próprio Deus foi como somos agora, e é um homem exaltado e está entronizado nos céus! (…) Se vocês pudessem vê-lo hoje, veriam que é semelhante ao homem na forma — como vocês. (…)

Quando compreendemos o caráter de Deus e sabemos como achegar-nos a Ele, Ele começa a revelar-nos o céu e a contar-nos tudo a esse respeito. (…)

O próprio Deus, vendo que estava em meio a espíritos e glória, porque era mais inteligente, considerou adequado instituir leis por meio das quais eles poderiam ter o privilégio de progredir como Ele próprio. O relacionamento que temos com Deus nos coloca em condições de avançar em conhecimento. (…)

Esta é, portanto, a vida eterna: Conhecer o único Deus sábio e verdadeiro; e vocês terão que aprender como se tornar deuses, vocês mesmos, e serem reis e sacerdotes [e rainhas e sacerdotisas] (…) passando de um pequeno degrau para outro, de uma capacidade menor para outra maior; de graça em graça, de exaltação em exaltação. (Ensinamentos: Joseph Smith, 43–44, 219231)

Observação: O discurso King Follett completo se encontra em “Classics in Mormon Thought: The King Follett Sermon”, Ensign, abril de 1971, p. 12.

O élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:

Élder D. Todd Christofferson

Em tudo isso, o propósito de Deus é que nós, Seus filhos, sintamos a alegria suprema, estejamos com Ele eternamente e nos tornemos como Ele é. D. Todd Christofferson, “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”, A Liahona, maio de 2011, p. 97.

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Responda às seguintes perguntas em seu diário ou no espaço a seguir: Que doutrinas você identificou no discurso King Follett, de Joseph Smith? Como essas doutrinas influenciam a maneira como você se vê, como vê as pessoas à sua volta e seu relacionamento com Deus?

Seção 3

Como posso obter vida eterna no reino celestial?

Imagine novamente que você é um dos primeiros conversos da Igreja restaurada. É muito provável que você também acreditasse, como a maioria dos cristãos daquela época, que, quando uma pessoa morre, ela vai ou para o céu ou para o inferno. Muitas pessoas na época de Joseph Smith eram congregacionalistas ou universalistas. Se você tivesse um ponto de vista “congregacionalista”, você acreditaria que somente um pequeno número de pessoas iria para o céu. Se tivesse um ponto de vista “universalista”, provavelmente acreditaria que Deus exige que os pecadores recebam algum castigo, mas, no final, todos irão para o céu.

Casa de John Johnson

Em fevereiro de 1832, Joseph Smith e Sidney Rigdon tiveram uma visão que os ajudou a entender melhor a vida após a morte. Os dois estavam trabalhando na Tradução de Joseph Smith do Novo Testamento no andar superior da casa de John Johnson e pararam para ponderar João 5:29, que fala sobre a ressurreição dos justos e a ressurreição dos injustos. Vários homens estavam presentes na sala, sendo que Joseph e Sidney foram as únicas duas pessoas que tiveram a visão e descreveram o que viram. Essa visão, registrada em Doutrina e Convênios 76, ajuda-nos a entender melhor o plano do Pai Celestial. Talvez fosse uma boa ideia você marcar as verdades contidas nessa seção que aumentam nosso entendimento da vida após a morte e revelam o desejo do Pai Celestial de abençoar todos os Seus filhos.

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Leia trechos da visão registrados em Doutrina e Convênios 76:12, 20, 40–42, 50–54, 58, 62, 65, 69–71, 74–76, 79, 81–82, 86, 89–92, 111.

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Como você acha que o conhecimento que foi revelado na seção 76 teria afetado você se você fosse um dos conversos da Igreja naquela época? O que podemos aprender sobre o Pai Celestial e Jesus Cristo com essa visão?