Convide uma criança para fazer a primeira oração.
Verifique alguma designação que tenha sido dada na semana anterior.
Néfi Orou e Recebeu Ajuda
Desenhe a seguinte ilustração no quadro-negro, enquanto fala com as crianças:
Diga às crianças que um pai e seu filho casado moravam em lados opostos de uma montanha muito grande.
Desenhe ilustrações como as seguintes, para indicar as sugestões das crianças:
Por que é importante que o pai e o filho se comuniquem? (Para não ficarem solitários, para demonstrar amor, para receber e dar ajuda, para trocar idéias.)
O que aconteceria, se eles não se comunicassem? (Não se sentiriam tão próximos e seu amor poderia diminuir. Não poderiam ajudar-se mutuamente.)
Diga que, assim como podemos comunicar-nos uns com os outros na Terra quando estamos separados por uma grande distância, podemos também nos comunicar com nosso Pai Celestial.
Como nos comunicamos com nosso Pai Celestial? (Por meio da oração.)
Por que é importante nos comunicarmos com nosso Pai Celestial? (Para agradecer-Lhe por nossas bênçãos, para demonstrar fé Nele, para pedirmos e recebermos Sua ajuda e bênçãos, para aumentar nosso amor a Ele.)
Lembre as crianças a respeito da lição que tiveram sobre Néfi e a construção do navio. Peça-lhes que prestem atenção a fim de aprender como a oração ajudou Néfi.
Quando terminou o navio de Néfi, seu pai, Leí, recebeu ordem de fazer com que sua família colocasse sementes, alimentos e outras coisas no navio. Eles então embarcaram no navio e partiram para a terra prometida.
Mostre a gravura 3-45, Leí e Seu Povo Chegam à Terra da Promissão, e mostre a Liahona nas mãos de Leí.
Diga que a Liahona era um tipo de bússola. Mostrava-lhes que direção viajar pelo deserto e para onde dirigir o navio. Só funcionava quando eles eram dignos.
Depois que a família estava no mar há muitos dias, alguns dos irmãos de Néfi começaram a agir de maneira errada. Falavam com seus pais e com as outras pessoas do navio com grosseria. Haviam esquecido o quanto o Pai Celestial os havia ajudado e abençoado. Néfi tinha medo de que a iniqüidade deles fizesse o Senhor se zangar; assim, falou-lhes sobre seu comportamento. Lamã e Lemuel se zangaram. Não queriam que o irmão mais jovem lhes dissesse o que fazer. Amarraram Néfi e continuaram a fazer as coisas erradas.
Logo que Néfi foi amarrado, a Liahona parou de funcionar. Lamã e Lemuel não sabiam para onde guiar o navio. Levantou-se uma grande tempestade. Durante três dias, o navio foi jogado para um lado e para outro no mar tão violentamente, que as pessoas pensaram que iriam se afogar. Mas Lamã e Lemuel, ainda assim, não libertaram Néfi.
A tempestade piorou. Finalmente, Lamã e Lemuel compreenderam que estavam em perigo devido a sua iniqüidade. Sabiam que morreriam na tempestade, caso não se arrependessem. Assim, desamarraram Néfi.
Embora os tornozelos e pulsos de Néfi estivessem muito inchados e doloridos, ele não murmurou contra o Pai Celestial.
Depois que Néfi foi solto, a Liahona começou imediatamente a funcionar. Agora Néfi conseguia guiar o navio para a direção certa.
Néfi orou ao Pai Celestial. O vento parou de soprar e o mar ficou calmo.
Passada a tempestade e com a Liahona funcionando novamente, Néfi dirigiu o navio com segurança para a terra da promissão.
Por que a Liahona não funcionava, quando Néfi estava amarrado?
Por que vocês acham que Néfi não se queixou ao Pai Celestial enquanto estava amarrado?
O que podemos aprender com o exemplo de Néfi?
O que fez Néfi para salvar o navio de afundar na tempestade?
O que fez o Pai Celestial para ajudar Néfi?
O Pai Celestial Ajuda-nos Quando Oramos
Mostre a gravura 3-46, Jesus Orando no Getsêmani.
Diga que, quando Jesus estava na Terra, orava freqüentemente ao Pai Celestial. Nós também podemos orar ao Pai Celestial quando precisamos de ajuda.
Conte a seguinte história verídica de uma menina que orou pelas necessidades de outra pessoa:
Certa noite, Marina estava dormindo e foi acordada por um barulho. Prestando atenção, descobriu que era seu irmãozinho de quatro anos que estava chorando e reclamando que estava com dor de barriga. Ela escutava a mãe carinhosamente confortando-o, tentando fazer com que se sentisse melhor; mas seu irmãozinho continuava chorando. Marina ficou ali deitada, sentindo pena dele. Sabia que a mãe estava fazendo tudo que podia por ele, mas ainda a preocupava saber que seu irmão estava tão doente. Finalmente, decidiu que havia uma coisa que podia fazer.
Levantou-se silenciosamente da cama e ajoelhou-se para orar. Pediu ao Pai Celestial que fizesse com que o irmãozinho ficasse bom e que ele conseguisse voltar a dormir. Depois de pouco tempo, o irmãozinho havia adormecido. Na manhã seguinte, perguntou à mãe como ele estava. “Muito bem. Ele dormiu na noite passada e agora parece estar bem”, respondeu a mãe.
Convide os alunos a contar uma experiência em que eles ou alguém da família orou pedindo ajuda. Faça com que enfatizem como o Pai Celestial respondeu às orações.
Conte a seguinte história a respeito de alguém que orou pedindo ajuda ou conte uma história pessoal:
Certa vez, Jaime ganhou um cordeirinho. Deu-lhe o nome de Biro e alimentou-o, cuidando dele com carinho. Jaime e Biro sempre brincavam juntos no campo cercado onde o pai de Jaime guardava o cavalo. Certa tarde, Jaime e Biro estavam brincando nesse campo quando a mãe de Jaime o chamou para jantar. Ele correu para a porteira e rapidamente bateu-a ao passar.
Depois do jantar, Jaime saiu para brincar com Biro outra vez. Mas, ao chegar à porteira, viu que ela estava aberta. Biro e o cavalo tinham saído. Jaime havia fechado a porteira com tanta pressa, que ela não tinha travado.
Jaime não sabia por onde começar a procurar. Lembrou-se de seu pai dizendo que, quando era um menininho, perdera-se na encosta de uma montanha. Então, ajoelhara-se e pedira ao Pai Celestial que o ajudasse. Logo apareceu um pastor que voltava para o campo e, encontrando-o, ajudou-o a voltar para casa.
Jaime ajoelhou-se na grama, fechou os olhos e orou: “Pai Celestial, preciso de Tua ajuda. Perdi o cavalo de Papai e o Biro, porque não fechei a porteira. Por favor, ajuda-me a encontrá-los”.
Jaime achou pegadas de animal na estrada. Começou a seguir a trilha montanha acima, segurando-se em arbustos para manter o equilíbrio. Finalmente, ouviu o balido de Biro. Jaime escalou o monte e logo encontrou o carneirinho preso em um arbusto. O cavalo estava perto. Jaime soltou as patas de Biro da moita. Quando Biro tentou levantar-se, perdeu o equilíbrio. Jaime pôde ver que uma das pernas de Biro estava quebrada.
Jaime pediu novamente ao Pai Celestial que o ajudasse. Usou sua jaqueta para fazer um suporte para carregar Biro e começou a descida. O cavalo seguiu-o, procurando cuidadosamente o caminho pela descida escarpada. Biro era pesado, e Jaime tropeçou durante toda a descida.
Quando os três se aproximaram da casa, os pais de Jaime saíram correndo para ajudar. Enquanto o pai de Jaime cuidava do cordeirinho machucado, disse: “Foi bom que você pudesse trazê-lo antes que perdesse muito sangue. Ele poderia ter morrido”.
A mãe de Jaime perguntou: “Como você soube onde encontrá-los?”
“Fiz apenas o que papai teria feito”, respondeu Jaime.
“E o que foi que você fez, filho?” perguntou papai.
“Lembra-se de quando se perdeu? Você orou ao Pai Celestial pedindo que o ajudasse e foi exatamente isso que fiz. Orei, e o Pai Celestial me ajudou.” (Ver “The Open Gate”, Friend, abril de 1977, pp. 28–30.)