Convide uma criança para fazer a primeira oração.
Verifique alguma designação que tenha sido dada na semana anterior.
Somos Filhos de Um Grande Rei
Conte a seguinte história a respeito do filho de um grande rei:
Era uma vez um rei cujo filho, o príncipe, foi capturado e levado para longe de casa.
Os captores tentaram forçar o príncipe a fazer coisas erradas. Tentaram fazer com que ele fosse ruim para as pessoas a seu redor. Diziam nomes feios e tentaram fazer que ele também os dissesse. Tentaram fazer com que ele mentisse, trapaceasse e roubasse. Eles até tentaram fazer com que ele comesse e bebesse coisas que eram prejudiciais a sua saúde. Mas o príncipe nunca fez qualquer dessas coisas. Finalmente, depois de seis meses desse horrível tratamento, os captores perguntaram ao príncipe: “Por que você não faz as coisas que queremos?”
Ele respondeu: “Não posso fazer o que pedem porque sou filho de um rei e meu pai ensinou-me a fazer o que é certo. Nasci para ser rei”.
Diga que o príncipe sabia que era filho de um rei e que se esperava que ele se tornasse rei ao crescer.
Diga às crianças que o filho do rei está na sala de aula hoje.
Peça às crianças que escutem com atenção o poema seguinte e descubram quem é o filho desse grande rei. Leia ou ajude uma criança a ler o poema abaixo:
“Dos céus e da Terra meu Pai é o Rei!
Sou príncipe (ou princesa) da casa real.
Nas cortes celestes nasceu meu espírito,
Ser como o Pai é minha meta final.”
(Anna Johnson, “I Am a Child of Royal Birth,” Children’s Friend, Oct. 1959, p. 29.)
Ajude as crianças a compreenderem que cada pessoa da classe é um príncipe ou princesa. Somos todos filhos do maior dos reis, nosso amado Pai Celestial. Ele quer que façamos o que é certo, exatamente como o príncipe da história o fez.
O Pai Celestial Confia em Nós
Escreva no quadro-negro, em letra de forma, a palavra confiar.
Deixe que as crianças respondam.
Conte a seguinte história:
Quando Susana tinha nove anos, seu pai levou-a para explorar uma caverna perto da casa deles. Ao entrarem na caverna, Susana ficou muito assustada porque estava escuro e ela não conhecia o lugar. O pai acalmou-a segurandolhe as mãos e conversando com ela enquanto caminhavam. Ele ensinou-lhe a usar as mãos para tocar nas paredes e a andar arrastando os pés pelo chão irregular.
Vagarosamente caminharam pela caverna no escuro. Susana estava com medo e, às vezes, tinha vontade de voltar, mas seu pai estava sempre próximo e encorajava-a a prosseguir.
Em breve Susana viu uma luz a sua frente. Era uma abertura no outro extremo da caverna. Cheia de coragem, caminhou rápido em direção à abertura e ficou muito orgulhosa pelo que tinha feito. O pai sorriu e perguntou-lhe se ela seria capaz de cruzar a caverna de volta, sozinha. Ela ficou um pouco assustada com a idéia de atravessar a caverna sozinha, mas estava disposta a fazê-lo. Seu pai disse-lhe que estaria segura no túnel e demonstrou grande confiança em sua habilidade de sair-se bem sozinha. Ele também garantiu-lhe que estaria do outro lado do túnel esperando por ela.
Susana voltou para dentro da caverna com passos lentos e cuidadosos, tocando as paredes com as mãos e arrastando os pés, exatamente como seu pai lhe havia ensinado. Susana ficava muito animada à medida que se aproximava da outra extremidade da caverna. Ela ficou muito contente quando saiu da caverna, em direção à luz do sol e dos braços do pai que a aguardava.
Diga às crianças que, do mesmo modo em que o pai de Susana a ajudou a atravessar a caverna, nosso Pai Celestial nos ensina a atravessar nossos anos de vida e a voltarmos para Ele. Quando o pai de Susana disse-lhe para atravessar a caverna sozinha, ele tinha confiança que ela colocaria as mãos nas paredes e caminharia cautelosamente a fim de chegar até a saída. Nosso Pai Celestial tem confiança que faremos as escolhas certas para que consigamos encontrar o caminho de volta a Ele. Ele está a nossa espera, aguardando que voltemos para Ele.
Diga que amávamos o Pai Celestial e sabíamos que Ele nos amava. Éramos felizes lá. O Pai Celestial disse-nos que desejava que nos tornássemos iguais a Ele e que tinha um plano para ajudar-nos a alcançar essa meta.
Mostre a gravura 3-2, O Pai Celestial Deu-nos Seu Plano, e diga que Jesus estava lá conosco. Estávamos todos juntos lá.
O plano do Pai Celestial incluía a criação da Terra para nós. Aqui aprenderíamos a diferença entre o certo e o errado e como escolher por nós mesmos o que faríamos. Nosso Pai Celestial sabia que cometeríamos erros, mas Ele mandaria Jesus Cristo para nos ajudar a vencê-los. (Ver Abraão 3:24–27 .)
Diga que o Pai Celestial escolheu Jesus para nos ajudar porque Ele era obediente e queria seguir o plano do Pai Celestial. O Pai Celestial também escolheu Jesus para criar esta Terra para nós.
Tínhamos outro irmão chamado Lúcifer. Ele queria que o seguíssemos em vez de ao Pai Celestial. Porém, não seria bom que tivéssemos seguido Lúcifer. O Pai Celestial sabia disso e escolheu Jesus para realizar Seu plano. Lúcifer ficou muito bravo com isso. (Ver Abraão 3:27–28 .)
O que Lúcifer fez? (Ele convenceu muitas pessoas a segui-lo, em vez de seguirem o Pai Celestial.)
Quem escolhemos seguir? (O Pai Celestial e Jesus. Diga que só os que escolheram seguir o Pai Celestial e Jesus ganharam um corpo. Os que decidiram seguir Lúcifer não ganharam um corpo.)
O que aconteceu com Lúcifer? (Ele foi expulso do céu e ficou conhecido como Satanás ou o diabo. Ele tenta convencer-nos a fazer coisas erradas. Diga que ele continua tentando nos persuadir a segui-lo, em vez de seguirmos ao Pai Celestial e Jesus, exatamente como o fez quando vivíamos com o Pai Celestial.)
Diga às crianças que fizemos a escolha certa ao decidirmos seguir o Pai Celestial e Jesus e que Eles ficaram contentes com nossa decisão. O Pai Celestial quer que escolhamos seguir seu plano aqui na Terra para que voltemos a viver com Ele.
Podemos Seguir o Plano do Pai Celestial Escolhendo o Que É Certo
Explique às crianças que há muitas maneiras de escolhermos o que é certo a cada dia. Ajude-as a fazer a brincadeira “O que o Pai Celestial Gostaria que eu Fizesse?”
Dê oportunidade a cada uma das crianças de responder a uma das seguintes perguntas. Acrescente mais perguntas, caso necessário, para que cada criança tenha a oportunidade de escolher o que faria. Faça perguntas adequadas a sua classe:
O que o Pai Celestial gostaria que eu fizesse se eu estivesse tão cansado uma noite que quisesse dormir sem fazer minha oração?
O que o Pai Celestial gostaria que eu fizesse se eu tivesse prometido a minha mãe que iria ajudá-la, mas um amigo me chamasse para brincar?
O que o Pai Celestial gostaria que eu fizesse se eu encontrasse uma coisa pertencente a outra pessoa?
O que o Pai Celestial gostaria que eu fizesse se eu, sem querer, quebrasse o brinquedo do meu amigo?
O que o Pai Celestial gostaria que eu fizesse se eu prometesse a minha mãe que eu chegaria em casa a uma determinada hora?
Diga às crianças que a segunda estrofe de “Escolhendo o Que É Certo” fala de algumas maneiras pelas quais podemos escolher o que é certo e demonstrar que somos dignos da confiança do Pai Celestial em nós. Peça-lhes que prestem atenção enquanto você repete a segunda estrofe.
Escreva essas palavras no quadro-negro em letras de forma. Para as crianças menores, peça que repitam as palavras em voz alta com você. Pergunte às crianças o que essas palavras significam. Desenvolva suas idéias conforme necessário:
Orar significa conversar com o Pai Celestial, agradecer a Ele por todas as bênçãos e pedir-Lhe que o ajude a escolher o que é certo.
Ter fé significa acreditar que o Pai Celestial e Jesus Cristo o amam e o ajudarão.
Obedecer significa fazer o que o Pai Celestial nos pediu que fizéssemos.
Ajude as crianças a aprenderem a letra, repetindo-a diversas vezes. A seguir, cante a música inteira com as crianças. Talvez seja interessante escrever a letra da música no quadro-negro e ir apagando as palavras à medida que as crianças forem aprendendo a letra.
Dê a cada criança um distintivo de papel e um lápis de cor (ou preto, caso a criança saiba escrever). Leia as palavras “Meu Pai Celestial Confia em Mim para…”.
Ajude as crianças a compreenderem que, quando tiverem oito anos, podem escolher ser batizadas porque terão idade suficiente para distinguirem o certo do errado. O Pai Celestial confia que elas escolherão o que é certo.
Mostre às crianças o escudo CTR encontrado no início do manual. Você pode também relembrá-las das letras CTR nos anéis.
Peça a uma criança mais velha que escreva no quadro-negro as letras que correspondem a “Conserva Tua Rota”. Deixe que as crianças vejam seu distintivo com as letras no centro. Peça-lhes que escrevam as letras em seu próprio distintivo, caso saibam escrever, e ajude-as a pregar os distintivos na roupa.
Preste testemunho de que todas as crianças na classe são filhas do Pai Celestial. Ele tem mais poder do que qualquer rei da Terra. O Pai Celestial confia que cada uma delas escolherá o que é certo para que possam voltar a viver com Ele.
Sugira que a criança que fizer a oração de encerramento agradeça por um Pai Celestial afetuoso que confia em nós para fazermos as escolhas certas.