História da Igreja
Capítulo 18: Todas as bênçãos do evangelho


Capítulo 18

Todas as bênçãos do evangelho

Darius Gray abraça Heber Wolsey; Templo de Salt Lake ao fundo

Na tarde de 9 de março de 1977, Helvécio Martins se encontrou com repórteres no canteiro de obras do templo em São Paulo, Brasil. O presidente Spencer W. Kimball tinha vindo ao país para a cerimônia da pedra angular do templo, e cerca de 3 mil pessoas compareceram para assistir, algumas segurando guarda-chuvas para se protegerem do sol escaldante. Como diretor de assuntos públicos da Igreja na Região Norte do Brasil, Helvécio estava presente para ajudar os repórteres que cobriam o evento.

Helvécio havia aceitado o chamado para servir nos assuntos públicos da Igreja três anos antes. Ele pensou que era um nível extraordinário de confiança para se depositar em um novo membro. Contudo, dedicou-se ao chamado, usando sua proeminência como executivo de negócios a fim de fazer contatos importantes na mídia e abrir portas para a Igreja.

Parte dos novos deveres de Helvécio envolvia divulgar o templo. Por volta de um terço do edifício do templo estava agora concluído e suas paredes se estendiam para o alto, acima do solo. O arquiteto da Igreja, Emil Fetzer, queria mármore branco italiano para o exterior do templo, mas, quando essa e outras opções se mostraram impraticáveis, ele trouxe um artesão para ensinar os membros locais da Igreja a fazer blocos de pedra fundidos diretamente no local do templo.

Os membros brasileiros, com membros de outros países da América do Sul e da África do Sul, fizeram muitos sacrifícios financeiros para ajudar a financiar a construção do templo. No Brasil, os membros contribuíram com 15 por cento do custo total. A esposa de Helvécio, Rudá, fez sua contribuição doando joias que havia recebido de seus pais.

Enquanto Helvécio e Rudá aguardavam ansiosamente a finalização do templo, eles se entristeceram porque não poderiam participar de investiduras e selamentos por serem negros. Em uma ocasião, enquanto caminhavam pelas estruturas de aço do templo e pelos pisos inacabados, eles pararam em uma área demarcada no chão. O Espírito tocou seu coração. Eles estavam sobre o local onde ficaria a sala celestial.

Abraçados, eles choraram. “Não se preocupe”, respondeu Helvécio, “o Senhor sabe de tudo”.

Enquanto Helvécio aguardava o início da cerimônia da pedra angular, ele olhou para o presidente Kimball, que estava sentado em um pequeno palco ao lado das paredes do templo. O profeta parecia estar apontando para ele, mas Helvécio não tinha certeza. Ele viu o presidente Kimball sussurrar algo para o élder James E. Faust, um membro recém-chamado do primeiro quórum dos setenta que havia servido missão no Brasil durante a década de 1940. O élder Faust então olhou para Helvécio. “Venha aqui”, ele disse. “Ele quer falar com você.”

Helvécio se apressou e subiu no palco. Ao se aproximar, o presidente Kimball se levantou e o abraçou. Então ele colocou o braço em volta dele e o olhou. “Irmão, a palavra de ordem para você é fé”, disse ele. “Mantenha-se fiel e você desfrutará de todas as bênçãos do evangelho.”

Helvécio apreciou o gesto, mas ficou confuso. O que o presidente Kimball queria dizer?

Mais tarde, depois que a pedra angular havia sido colocada e a cerimônia terminara, o presidente Kimball se aproximou de Helvécio e segurou sua mão com firmeza. Então, colocou a outra mão no braço de Helvécio.

“Não se esqueça, irmão Martins”, disse ele. “Não se esqueça.”


Mais tarde naquele ano, na República Democrática Alemã, Henry Burkhardt viu uma funcionária da Alemanha Oriental sentada na primeira fila em uma reunião especial da Igreja em Dresden. Ela era a sra. Fischer e supervisionava as atividades religiosas locais na área. Por mais de dois anos, Henry não havia feito qualquer esforço para fazer amigos no governo da Alemanha Oriental. Ele havia solicitado a presença da sra. Fischer apenas porque era dever dele.

A reunião era especial porque o próprio presidente Kimball estava presente. Ele estava concluindo uma viagem em sete nações pela Igreja na Europa e tinha apenas algumas horas para se encontrar com os santos na RDA. A reunião estava acontecendo em uma tarde no meio da semana — um horário inconveniente para uma reunião —, mas havia cerca de 1.200 membros sentados e em pé, ocupando todo o espaço.

Henry não tinha ideia do que o presidente Kimball planejava falar. A RDA prestava atenção às palavras dos líderes da Igreja, e Henry e outros santos da Alemanha Oriental muitas vezes se preocupavam quando uma autoridade geral condenava o comunismo publicamente. Esses discursos ofendiam o governo e colocavam os santos da Alemanha Oriental em risco de retaliação.

Enquanto o presidente Kimball esteve ao púlpito em Dresden, Henry teve pouco com que se preocupar. O profeta falou sobre a décima segunda regra de fé: “Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes, e magistrados; na obediência, honra, e manutenção da lei”. Ele acreditava que a melhor ação a ser tomada pela Igreja era cumprir esse preceito.

O discurso impressionou tanto Henry quanto a sra. Fischer. “Sr. Burkhardt”, disse ela após a reunião, “seu presidente falou sobre esse artigo por minha causa?”

“De forma alguma”, respondeu Henry. “Essa era a mensagem de que todos os santos precisavam neste momento.”

Não muito tempo depois da visita do presidente Kimball, Erich Honecker, principal oficial da RDA, falou publicamente sobre seu desejo de trabalhar com grupos religiosos a fim de melhorar a humanidade. Embora suas palavras tivessem dado a muitos alemães orientais esperança para o futuro, as autoridades da RDA continuaram a negar vistos aos membros da Igreja que desejavam viajar para o templo na Suíça. O governo não entendia por que os membros da Igreja precisavam ir para a Suíça quando podiam adorar em capelas na RDA. Além disso, o governo temia que os santos aproveitassem a viagem para fugir do país.

Pouco tempo depois, o bispo H. Burke Peterson, primeiro conselheiro no Bispado Presidente, fez uma viagem à RDA. Ao falar sobre as dificuldades dos santos em obter visto para visitar o templo suíço, o bispo Peterson perguntou a Henry: “Por que não é possível consagrar uma sala aqui onde os membros possam receber sua investidura?”

A ideia intrigou Henry, mas ele não achava que era possível. Três semanas depois, porém, ele se reuniu com algumas autoridades da Alemanha Oriental quando o tema dos templos e vistos de viagem surgiu novamente. Os funcionários do governo ainda se recusavam a ceder. Contudo, acreditavam que poderiam chegar a um acordo com os santos.

“Por que vocês não constroem um templo aqui?”, perguntou um dos funcionários.

“Isso não é possível”, disse Henry. Havia apenas cerca de 4.200 membros na RDA — um número insuficiente para garantir um templo. “Além disso”, disse ele, “as ordenanças no templo precisam ser sagradas”. O governo não poderia monitorá-las da mesma maneira que monitorava outras reuniões da Igreja.

“Sem problemas”, disseram os funcionários do governo. “Se seus membros puderem ter a mesma experiência aqui como na Suíça, vocês não precisam viajar para a Suíça.”

Henry nunca achou que ouviria essas palavras. Ele também achava que não seria possível construir um templo da Igreja na RDA. Mas que coisa maravilhosa havia acontecido! Ele agora podia ver a sabedoria no conselho do presidente Kimball sobre melhorar seu relacionamento com o governo. “Quando o profeta lhe dá uma designação”, concluiu ele, “você certamente deve honrá-la”.

Claro, ele não sabia se a Primeira Presidência aprovaria um templo na RDA. Mas ele ainda perguntaria.


No início de 1977, a proposta da Emenda de Igualdade de Direitos à Constituição dos Estados Unidos havia dividido os americanos. Apenas mais quatro estados precisavam aprovar a emenda para que ela entrasse em vigor. Naquele verão, em convenções estaduais de mulheres realizadas em antecipação a uma convenção nacional em novembro, a emenda e outras questões relacionadas estavam sendo debatidas e contestadas.

A presidente geral da Sociedade de Socorro, Barbara B. Smith, e outras líderes da Igreja frequentemente falavam em oposição à Emenda de Igualdade de Direitos. Ao estudarem a emenda, ficaram preocupadas que sua vasta aplicação de direitos não levava em conta as diferenças entre mulheres e homens. Elas temiam que a emenda pudesse derrubar leis que protegiam os interesses das mulheres em questões de divórcio, pensão alimentícia para cônjuge e filhos, serviço militar e outras áreas da vida cotidiana.

Os líderes da Igreja também ficaram alarmados com o fato de muitos defensores da emenda argumentarem em favor de práticas como o aborto, que a Igreja condena, exceto em casos de estupro ou quando a saúde da mãe está em risco. Em última análise, os líderes da Igreja favoreciam leis que traziam a igualdade, visando casos específicos de injustiça na sociedade.

Nos meses que antecederam a convenção nacional, os líderes da Igreja incentivaram os santos a participar do processo político. Embora a maioria dos santos dos últimos dias entendesse que os líderes da Igreja apoiavam leis que beneficiavam as mulheres, alguns santos tinham dúvidas sobre o posicionamento da Igreja em relação à Emenda de Igualdade de Direitos.

Em 25 de outubro, Ellie Colton, presidente da Sociedade de Socorro de uma estaca em Washington, D.C., recebeu um telefonema de Don Ladd, um representante regional que tinha sido presidente da estaca de Ellie. Ele estava ligando com um pedido especial da sede da Igreja.

Uma proeminente defensora da emenda estava realizando um jantar em Washington, D.C., para falar sobre a emenda, e ela pretendia reunir mulheres de ambos os lados da questão, incluindo membros da Igreja. Os líderes da Igreja queriam que Ellie participasse.

“Se tiver a oportunidade”, disse o élder Ladd a Ellie, “você deve explicar a posição da Igreja contra a emenda”.

“Irmão Ladd”, disse Ellie, “não tenho certeza se eu mesma entendo essa questão”.

“Bem”, ele assegurou, “você tem três dias para descobrir”.

Depois que a ligação terminou, Ellie se sentiu atordoada com o que havia concordado em fazer. Ela sempre tinha sido uma pacificadora e alguém que evitava confrontos. Como poderia se defender contra uma sala cheia de mulheres bem informadas? Não se tratava apenas de não entender a emenda ou a posição da Igreja em relação à emenda. Ela também sofria de certa perda auditiva e temia que sua deficiência dificultasse seu entendimento do que seria dito na reunião.

Imediatamente, Ellie se retirou para orar em um bosque atrás de sua casa. Ela contou ao Senhor sobre suas muitas inadequações e temores. Ela então revisou as bênçãos de sua vida, comprometendo-se a fazer tudo ao seu alcance para entender e explicar a posição da Igreja em relação à emenda.

Ao voltar para casa, ela ligou para Marilyn Rolapp, a líder de assuntos públicos da Sociedade de Socorro da estaca, e lhe pediu que se juntasse a ela no jantar. Também ligou para uma amiga em Utah e lhe pediu que enviasse mais informações.

Essas informações chegaram no dia seguinte. Ellie e Marilyn começaram a estudar e, ao saírem em direção ao local do jantar, sentiam-se prontas para falar sobre a emenda com qualquer pessoa. Na noite anterior, Ellie havia se sentido insegura e mentalmente exausta, mas sua filha a incentivara. “Concentre-se nas questões que você entende”, disse ela, “e, antes de dormir, leia a seção 100, versículo 5, de Doutrina e Convênios”.

A escritura era exatamente o que Ellie precisava ouvir: “Clamai a este povo”, ela leu, “expressai os pensamentos que eu vos puser no coração e não sereis confundidos”.

Quando Ellie e Marilyn chegaram ao jantar, porém, descobriram que os organizadores haviam cancelado o evento, acreditando que não seria produtivo. A presidente da conferência nacional das mulheres também acabara de realizar uma entrevista de imprensa na qual listou a Igreja entre vários grupos “subversivos” que planejavam destruir a convenção.

Incomodada com esses comentários, Ellie decidiu publicar seus pontos de vista em um editorial para o Washington Post, um jornal com um grande número de leitores em todo o país. “A Igreja não é contra os direitos das mulheres”, escreveu ela. “É indigno que os líderes da conferência digam que nossa Igreja é uma ameaça à conferência simplesmente porque nossa posição oficial difere da deles.”

Ela explicou as preocupações da Igreja sobre a emenda e seus efeitos na família. Expressou seu próprio apoio a medidas como igualdade salarial e oportunidades profissionais para mulheres como sua filha, que planejava cursar uma faculdade de direito em breve.

“Sou a favor dos direitos das mulheres. Sou a favor de corrigir as desigualdades”, declarou ela em seu editorial. “Fico ressentida quando me dizem que sou contra os direitos das mulheres se não for a favor da emenda.”


Em uma noite fria e nublada em janeiro de 1978, Le My Lien se sentou ansiosa em um carro com destino ao aeroporto internacional de Salt Lake City. Ela estava a caminho de encontrar seu marido, Nguyen Van The, pela primeira vez em quase três anos. Preocupava-se com o que ele pensaria da vida que ela havia construído para a família em sua ausência.

Como parte de sua missão de cuidar das famílias, os Serviços Sociais SUD providenciaram, com membros da Igreja nos Estados Unidos, o cuidado de cerca de 550 refugiados vietnamitas, a maioria dos quais não era membro da Igreja. Lien e sua família tiveram o patrocínio de Philip Flammer, um professor da Universidade Brigham Young, e sua esposa, Mildred. Eles haviam ajudado a família a se mudar para Provo, Utah, onde Lien conseguiu alugar e depois comprar um “motorhome” de um membro local da Igreja.

A princípio, Lien teve dificuldades para encontrar trabalho em Utah. Philip a levou a um brechó para se candidatar a um cargo de zeladora. Mas, durante a entrevista, o gerente rasgou seu diploma do Ensino Médio pela metade e disse a ela: “Isso não serve aqui”. Lien chorou enquanto pegava os pedaços do diploma, mas depois os juntou e emoldurou o certificado na parede para motivar seus filhos a cursar uma faculdade.

Ela logo encontrou um trabalho temporário, colhendo cerejas em um pomar próximo. Depois, ela encontrou trabalho como costureira e reforçou sua renda ao confeccionar bolos de casamento. Com a ajuda de Philip, ela também ganhava dinheiro digitando relatórios para alunos da BYU.

Enquanto Lien lutava para sustentar sua família, seus filhos tinham dificuldades para se adaptar à nova vida na América. A mais nova, Linh, estava abaixo do peso e ficava doente com frequência. Os meninos, Vu e Huy, tinham dificuldade para fazer amigos na escola por causa das barreiras do idioma e das diferenças culturais. Eles frequentemente reclamavam com Lien sobre provocações dos colegas.

Em meio às dificuldades de sua família, Lien permaneceu fiel ao Senhor. Ela participava das reuniões da Igreja regularmente e continuava orando por sua família e por seu marido. “Dá-me forças”, ela implorava ao Pai Celestial. Ela ensinou seus filhos sobre o poder da oração, sabendo que a oração poderia ajudá-los a passar pelas provações.

Então, no final de 1977, Lien soube que seu marido estava em um campo de refugiados na Malásia. Ele havia conseguido deixar o Vietnã em um velho barco de pesca depois de finalmente ser libertado do acampamento em Thành Ông Năm. Agora, ele estava pronto para se reunir com a família. Tudo o que precisava era de um patrocinador.

Lien começou a trabalhar ainda mais horas a fim de economizar dinheiro suficiente para trazer The para os Estados Unidos. A Cruz Vermelha deu a ela uma lista de tudo o que precisava fazer para patrociná-lo, e ela seguiu as instruções cuidadosamente. Ela também conversou com as crianças sobre o retorno do pai. Sua filha não conhecia The, e os meninos mal conseguiam se lembrar dele. Eles não podiam imaginar como seria ter um pai.

Depois de chegar ao aeroporto, Lien se juntou a outros amigos e membros da Igreja que tinham vindo dar as boas-vindas a The. Alguns deles seguravam balões que brilhavam sob as luzes da noite.

Depois de algum tempo, Lien viu The descendo uma escada rolante. Ele parecia pálido e tinha um olhar perdido. Mas, ao ver Lien, ele a chamou. Eles correram um para o outro e apertaram as mãos. A emoção tomou conta de Lien.

Ela puxou The para um abraço. “Graças a Deus”, ela sussurrou, “finalmente você está em casa!”


Nos primeiros meses de 1978, o presidente Spencer W. Kimball estava tão preocupado com a restrição da Igreja ao sacerdócio e ao templo que muitas vezes perdia o sono. O clamor público contra a restrição havia se acalmado em grande parte, mas ele continuava a pensar nos inúmeros santos dignos e outras pessoas boas que eram afetados por essa questão. Sua recente viagem ao Brasil havia lhe lembrado dos muitos desafios que isso representava para membros no mundo todo.

Durante toda a sua vida, o presidente Kimball manteve a prática da Igreja de negar o sacerdócio a pessoas afrodescendentes e estava pronto para passar o resto de sua vida defendendo essa prática. No entanto, ele sabia que o evangelho restaurado de Jesus Cristo estava destinado a se espalhar pela Terra e havia pedido aos santos que orassem a fim de que as nações abrissem as portas para o trabalho missionário.

Ele começou a passar cada vez mais tempo no Santo dos Santos do Templo de Salt Lake, um recinto especial ao lado da sala celestial. Lá, ele tirava os sapatos, ajoelhava-se em oração e humildemente implorava ao céu.

Em 9 de março, ele falou com seus conselheiros e com o Quórum dos Doze Apóstolos sobre raça e sacerdócio. A reunião durou muito tempo. Eles revisaram as declarações feitas pelos presidentes da Igreja David O. McKay e Harold B. Lee, indicando que a restrição ao sacerdócio um dia terminaria. Mas os apóstolos concordaram por unanimidade que a prática não mudaria até que o Senhor revelasse Sua vontade ao profeta.

Antes do final da reunião, o presidente Kimball pediu aos apóstolos que jejuassem e orassem a respeito dessa questão. E, nas semanas seguintes, ele os convidou a estudar o assunto e escrever seus pensamentos. Ele designou os élderes Howard W. Hunter e Boyd K. Packer para compilar um histórico da restrição do sacerdócio e documentar tudo o que havia sido dito sobre o assunto nas reuniões da Primeira Presidência e dos Doze. No ano anterior, ele também havia solicitado ao élder Bruce R. McConkie que revisasse o embasamento da prática de acordo com as escrituras.

O presidente Kimball, por sua vez, continuou a orar a respeito da restrição. Embora as preocupações ainda o afligissem, elas se tornavam cada vez menos importantes. Ele sentiu uma impressão espiritual crescente, profunda e duradoura para seguir adiante. Quando o élder McConkie apresentou um relatório sobre suas descobertas, ele concluiu que nenhuma escritura impedia a Igreja de suspender a restrição.

Na terça-feira, 30 de maio, o presidente Kimball compartilhou com seus conselheiros um rascunho de uma declaração estendendo o sacerdócio a todos os homens dignos, independentemente de sua raça.

Dois dias depois, em 1º de junho, a Primeira Presidência teve sua reunião mensal com todas as autoridades gerais. Eles compareceram à reunião em jejum, como de costume, e, na conclusão, a presidência dispensou todos, exceto os apóstolos.

“Eu gostaria que vocês continuassem a jejuar comigo”, disse o presidente Kimball. Então, ele lhes contou sobre as muitas horas que havia passado pedindo respostas ao Senhor. Uma mudança traria o evangelho restaurado e as bênçãos do templo a inúmeros santos — homens, mulheres e crianças — no mundo inteiro.

Ele afirmou: “Não iniciei essa busca já sabendo de antemão qual seria a resposta”. “Mas quero saber. E, seja qual for a decisão do Senhor, eu a defenderei até o limite de minhas forças.”

Ele pediu a todos que compartilhassem seus pensamentos e, nas duas horas seguintes, os apóstolos falaram um de cada vez. Um sentimento de união e paz se firmou sobre eles.

“Posso oferecer com vocês uma oração?”, perguntou o presidente Kimball.

Ele se ajoelhou em frente a um altar do templo, rodeado pelos apóstolos. Com humildade e fervor, ele pediu ao Pai que os purificasse do pecado para que pudessem receber a palavra do Senhor. Ele orou para saber como expandir o trabalho da Igreja e propagar o evangelho por todo o mundo. Pediu ao Senhor que manifestasse Sua mente e vontade com relação a estender o sacerdócio a todos os homens dignos da Igreja.

Depois que o profeta terminou sua oração, o Espírito Santo inundou a sala, tocando o coração de todos no círculo. O Espírito falou à alma de todos, unindo-as em total harmonia. Todas as dúvidas desapareceram.

O presidente Kimball se reergueu. Seu frágil coração batia forte. Ele abraçou o élder David B. Haight, o apóstolo júnior, e abraçou os outros, um a um. Os apóstolos tinham lágrimas nos olhos. Alguns choraram abertamente.

Eles haviam recebido a resposta do Senhor.


“Saímos daquela reunião humildes, reverentes e alegres”, lembrou-se o élder Gordon B. Hinckley mais tarde. “Todos sabíamos que havia chegado a hora de mudar e que a decisão tinha vindo dos céus. A resposta tinha sido clara. Havia perfeita união entre nós em nossa experiência e em nosso entendimento.”

“Foi uma ocasião sublime, de muita reverência”, declarou ele. “A voz do Espírito sussurrou em nossa mente e em nossa própria alma, trazendo-nos certeza.”

“Após a oração, fomos tomados pelo mais doce espírito de união e convicção que já vivenciei”, registrou o élder Ezra Taft Benson em seu diário. “Nós nos abraçamos; ficamos tão impressionados com o doce espírito que estava em evidência. Nosso peito ardia.”

“Foi o evento mais espiritual de toda a minha vida”, escreveu o élder Marvin J. Ashton. “Ele me deixou fraco.”

“Vinda da eternidade, a voz de Deus, transmitida pelo poder do Espírito, falou ao Seu profeta”, testemunhou também o élder Bruce R. McConkie. “A oração do presidente Kimball foi respondida e nossas orações foram respondidas. Ele ouviu a voz e nós ouvimos a mesma voz. Todas as dúvidas e incertezas desapareceram. Ele soube a resposta e nós soubemos a resposta. E todos nós somos testemunhas vivas da veracidade da palavra tão graciosamente enviada do céu.”

“A resposta veio a todos nós com força”, testemunhou o presidente N. Eldon Tanner. “Não houve absolutamente nenhuma dúvida na mente de qualquer um de nós.”


Oito dias após a oração do presidente Kimball, Darius Gray estava sentado em seu escritório, em uma empresa de papel em Salt Lake City, quando uma colega de trabalho surgiu. Ela disse que tinha ouvido falar que a Igreja agora estava concedendo o sacerdócio a homens negros.

Darius pensou que ela estava fazendo uma piada de mau gosto. “Isso não é engraçado”, ele afirmou.

“Não, é sério”, insistiu ela. Ela tinha acabado de falar com um cliente no edifício administrativo da Igreja. Havia rumores de que o presidente Kimball havia recebido uma revelação que estendia as bênçãos do sacerdócio e do templo a todos os membros dignos da Igreja.

Cético, Darius pegou o telefone e discou o número do escritório do presidente Kimball. Um secretário disse a ele que o presidente Kimball estava no templo, mas confirmou que os rumores eram verdadeiros. O profeta realmente havia recebido uma revelação sobre o sacerdócio.

Darius ficou chocado. Ele não conseguia acreditar na notícia. Nada o havia preparado para isso. A mudança parecia ter surgido do nada.

O Deseret News publicou um anúncio da Primeira Presidência mais tarde naquele dia. “Ao testemunharmos a expansão da obra do Senhor na Terra, sentimo-nos gratos por terem os povos de muitas nações aceitado a mensagem do evangelho restaurado, filiando-se à Igreja em número cada vez maior”, dizia o texto. “Isso despertou em nós o desejo de conceder a todos os membros dignos da Igreja todos os privilégios e bênçãos que o evangelho proporciona.

(…) Ele ouviu nossas orações e, por revelação, confirmou que [é] chegado o dia há muito prometido”, continuou o comunicado. “Todo homem da Igreja fiel e digno [poderá] receber o santo sacerdócio, com o poder para exercer sua autoridade divina e usufruir, com seus entes queridos, todas as bênçãos que dele provêm, incluindo-se as bênçãos do templo.”

Depois que Darius ouviu a notícia, ele se dirigiu à Praça do Templo. O quarteirão inteiro estava fervilhando de emoção. Darius falou com um repórter sobre a revelação e depois atravessou a rua até o escritório de seu velho amigo, Heber Wolsey, que agora era diretor de comunicações públicas da Igreja.

Heber não estava no escritório, mas sua secretária pediu a Darius que ficasse. “Sei que ele gostaria de vê-lo”, disse ela.

Darius aguardou. O escritório de Heber tinha uma vista para a face leste do Templo de Salt Lake. O sol estava alto e brilhante e, pela janela, Darius podia ver as pedras do templo reluzindo.

Em pouco tempo, Heber voltou ao escritório. Assim que viu Darius, ele o envolveu em um abraço, cheio de lágrimas.

“Nunca pensei…”, sussurrou Heber.

Darius olhou para o amigo e depois, pela janela, olhou para o templo. Ele sabia que a revelação não afetaria apenas o presente e o futuro. Afetaria também o passado. Pela primeira vez nesta dispensação, pessoas como ele, vivas e mortas, teriam a chance de receber todas as ordenanças disponíveis no templo.

Darius olhou de volta para Heber, fechou os olhos e os reabriu lentamente.

“Deus é bom”, disse ele.

  1. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, pp. 59, 64–65; Spencer W. Kimball, diário, 9 de março de 1977; Romney, diário, 9 de março de 1977; Dell Van Orden, “São Paulo Temple Cornerstone Laid by President Romney”, Church News, 19 de março de 1977, pp. 3, 8–9.

  2. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, pp. 47, 59–60. Tópico: Relações públicas.

  3. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, p. 64; Dell Van Orden, “São Paulo Temple Cornerstone Laid by President Romney”, Church News, 19 de março de 1977, p. 3; Dell Van Orden, cerimônia de colocação da pedra angular, 9 de março de 1977, fotografia, em Church News, 19 de março de 1977, p. 1; Faust, Entrevista de história oral, pp. 15, 18–19.

  4. Alan Blodgett para James E. Faust, 14 de agosto de 1975, Primeira Presidência, correspondência geral, Biblioteca de História da Igreja; Faust, Entrevista de história oral, pp. 13–14; William Bangerter para Spencer W. Kimball, 16 de novembro de 1977; Primeira Presidência para James E. Faust, 9 de julho de 1975, Primeira Presidência, correspondência geral, Biblioteca de História da Igreja; Martins, Entrevista de história oral, p. 22. Tópico: África do Sul.

  5. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, p. 64; Martins, Entrevista de história oral, p. 23; Martins e Martins, Entrevista de história oral, pp. 28–29; Martins, Martins e Martins, Entrevista de história oral, p. 42.

  6. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, pp. 65–66; Martins e Martins, Entrevista de história oral, p. 28; Helvécio Martins, Interview, Friend, janeiro de 1992, p. 7; Jack E. Jarrard, “Church Growth Is ‘Solid’ in So. America”, Church News, 22 de janeiro de 1977, p. 4.

  7. Martins, Autobiography of Elder Helvécio Martins, p. 66.

  8. Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 80–82; Burkhardt, diário, 27 de outubro de 1977; Missão República Democrática Alemã Dresden, registro histórico, 16 e 24 de agosto de 1977; Henry Burkhardt para An alle Distrikt und Gemeindepräsidenten in der Mission, 17 de agosto de 1977, em Missão República Democrática Alemã Dresden, registro histórico, Biblioteca de História da Igreja; Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 15.

  9. Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 82–83; Burkhardt, diário, 27 de outubro de 1977; Missão República Democrática Alemã Dresden, registro histórico, 16 e 24 de agosto de 1977; Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], pp. 15–16; Kennedy, diário, 13 a 25 de agosto de 1977; LaVarr G. Webb, “Pres. Kimball Ends Tour of 7 Countries”, Church News, 3 de setembro de 1977, p. 3.

  10. Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 15; Benson, diário, 12 de abril de 1972; Ezra Taft Benson para Harold B. Lee e N. Eldon Tanner, 11 de abril de 1962, 1972, em Benson, diário, 19 de abril de 1972; Kuehne, Henry Burkhardt, p. 70; Lee, diário, 8 e 9 de abril de 1972.

  11. Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 15; Kuehne, Henry Burkhardt, p. 82; Regras de Fé 1:12; Kennedy, diário, 24 de agosto de 1977.

  12. Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 15; Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 82–83.

  13. Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 83, 89–90; Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], pp. 9, 12; Kennedy, diário, 20 de julho e 28 de agosto de 1978; ver também Ortlieb e Ortlieb, “Political Isolation”, pp. 203–204.

  14. Peterson, diário, 8 a 12 de maio de 1978; Burkhardt, “Wie kam es zum Bau des Freiberger [Freiberg] Tempels?”, p. 2; Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 9. Tema: Investidura do templo.

  15. Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], p. 9; Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 89–90; Burkhardt, “Wie kam es zum Bau des Freiberger [Freiberg] Tempels?”, p. 3.

  16. Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], pp. 6–7, 9, 15–17; Monson, diário, 25 de agosto de 1978; Peterson, diário, 8 a 12 de maio de 1978; Burkhardt, “Wie kam es zum Bau des Freiberger [Freiberg] Tempels?”, pp. 3–4; Kuehne, Henry Burkhardt, p. 90.

  17. Burkhardt, “Wie kam es zum Bau des Freiberger [Freiberg] Tempels?”, p. 3; Kuehne, Henry Burkhardt, pp. 79–81, 90; Burkhardt, Entrevista de história oral [1991], pp. 9–10.

  18. “Women Garnered Massive Share of Headlines in 1976”, Hartford (CT) Courant, 1º de janeiro de 1977, p. 8; Spruill, Divided We Stand, pp. 1–3, 140–188; Young, “Mormon Church, LDS Women, and the Defeat of the Equal Rights Amendment”, pp. 632–635; Departamento de Comunicações Públicas, atas dos conselheiros da autoridade geral, 1º de fevereiro de 1977; 19 de abril de 1977; 3 e 31 de maio de 1977; 25 de outubro de 1977; “First Presidency Opposes ERA”, Church News, 30 de outubro de 1976, p. 2. Tópico: Emenda de Igualdade de Direitos.

  19. Smith, “Rights of Women”, pp. 1–9; Smith, “ERA-A Family Concern”, pp. 1–25; Boyd K. Packer, “The Equal Rights Amendment”, Ensign, março de 1977, pp. 6–9; “First Presidency Opposes ERA”, Church News, 30 de outubro de 1976, p. 2; “A Mormon Tells Why She Opposes ERA”, Washington (D.C.) Star, 11 de maio de 1976, pp. A1, A6.

  20. “Official Statement on Abortion”, Church News, 5 de junho de 1976, p. 3; Dell Van Orden, “Cornerstone Laid by President Romney”, Church News, 19 de março de 1977, p. 9; Kapp, diário, 22 de novembro de 1977. A Igreja também condenou o incesto e, mais tarde, acrescentou-o, com defeitos fetais graves, à lista de possíveis exceções (Primeira Presidência para todos os presidentes de estaca, 15 de janeiro de 1976; “Suplemento de 1991 ao Manual Geral de Instruções de 1989”, p. 1, em Primeira Presidência para as autoridades gerais e outros, 1º de outubro de 1991, Primeira Presidência, cartas circulares, Biblioteca de História da Igreja).

  21. “First Presidency Opposes ERA”, Church News, 30 de outubro de 1976, p. 2; “A Mormon Tells Why She Opposes ERA”, Washington (D.C.) Star, 11 de maio de 1976, pp. A1, A6; Smith, “Rights of Women”, pp. 5–7, 9; Smith, “ERA—A Family Concern”, p. 24.

  22. “IWY-Parley Involvement Urged”, Church News, 18 de junho de 1977, p. 5; Spencer W. Kimball, “The Foundations of Righteousness”, Ensign, novembro de 1977, p. 6; Bradley, Pedestals and Podiums, pp. 175–176; Primeira Presidência para todos os presidentes de estaca, missão e distrito nos Estados Unidos, 9 de abril de 1976, Primeira Presidência, cartas circulares, Biblioteca de História da Igreja; Pulsipher, Ruth Hardy Funk, pp. 170–173; Funk, entrevista, p. 6.

  23. Colton, “My Personal Rubicon”, pp. 101–102; Departamento de Comunicações Públicas, ata dos conselheiros de autoridade geral, 25 de outubro de 1977; Spruill, Divided We Stand, pp. 1–3.

  24. Departamento de Comunicações Públicas, ata dos conselheiros de autoridade geral, 25 de outubro de 1977.

  25. Colton, “My Personal Rubicon”, pp. 101–102.

  26. Colton, “My Personal Rubicon”, p. 102; Colton, trecho de memórias, sem data; Roderick, For Time and All Eternity, pp. 232–233.

  27. Colton, “My Personal Rubicon”, p. 102; Doutrina e Convênios 100:5.

  28. Colton, “My Personal Rubicon”, pp. 101–103; Departamento de Comunicações Públicas, atas dos conselheiros de autoridade geral, 1º de novembro de 1977; Eleanor Ricks Colton, “A Mormon Woman Looks at the ERA”, Washington Post, 21 de novembro de 1977, p. A19; “Trouble at Women’s Meet: Abzug”, Daily Herald (Arlington Heights, IL), 27 de outubro de 1977, seção 1, p. 9; Spruill, Divided We Stand, pp. 117–125, 208.

  29. Colton, “My Personal Rubicon”, p. 103; Eleanor Ricks Colton, “A Mormon Woman Looks at the ERA”, Washington Post, 21 de novembro de 1977, p. A19, grifo do autor.

  30. Le, Entrevista de história oral, pp. 31, 56, 58–59; Nguyen e Hughes, When Faith Endures, p. 219.

  31. Victor Brown para Spencer W. Kimball, 25 de setembro de 1975, Spencer W. Kimball, correspondência da sede e arquivos de assuntos, Biblioteca de História da Igreja; “Viet Refugee Processing Is Completed”, Church News, 18 de outubro de 1975, p. 12; Le, Entrevista de história oral, pp. 36, 42, 46; obituário de Philip Flammer, Salt Lake Tribune, 22 de agosto de 1999, p. C11.

  32. Le, Entrevista de história oral, pp. 29, 48–49.

  33. Le, Entrevista de história oral, pp. 46–49.

  34. Le, Entrevista de história oral, pp. 45, 51–52, 55.

  35. Le, Entrevista de história oral, pp. 51–53.

  36. Le, Entrevista de história oral, pp. 45, 52–54; Nguyen e Hughes, When Faith Endures, pp. 195–198, 203–213.

  37. Le, Entrevista de história oral, pp. 45, 53–54, 56, 59, 62–63.

  38. Le, Entrevista de história oral, pp. 57, 59–62.

  39. Nguyen e Hughes, When Faith Endures, p. 220.

  40. Gibbons, Spencer W. Kimball, pp. 292–293, 295; Kimball, Lengthen Your Stride, pp. 216–218; Kimball, entrevista, pp. 2, 5; Mauss, All Abraham’s Children, p. 235; Romney, entrevista, 12 de junho de 1978; Perry, L. Tom Perry, pp. 79–80. Tópico: Restrição ao sacerdócio e ao templo.

  41. Kimball, Lengthen Your Stride, pp. 216–217; Kimball, entrevista, p. 4; Gibbons, Spencer W. Kimball, p. 292; Doutrina e Convênios 65:2; Daniel 2:31–45; Moisés 7:62; “‘News’ Interviews Prophet”, Church News, 6 de janeiro de 1979, p. 4; Dell Van Orden, “Door to China May Be Opening”, Church News, 7 de abril de 1979, p. 3.

  42. Kimball, Lengthen Your Stride, pp. 216–219; Kimball, entrevista, p. 4; Talmage, House of the Lord, pp. 192–194; Spencer W. Kimball, discurso, Missão África do Sul, 23 de outubro de 1978, Missão África do Sul Joanesburgo, gravações da conferência, Biblioteca de História da Igreja.

  43. Romney, diário, 9 de março de 1978; Gibbons e McConkie, entrevista, p. 3; Hunter, diário, 1º de junho de 1978.

  44. Hunter, diário, 14 de março e 1º de junho de 1978; Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, pp. 46, 49; Benson, diário, 9 de junho de 1978; McConkie, “Receipt of the Revelation Offering the Priesthood to Worthy Men of All Races and Colors”, p. 2; Gibbons, Spencer W. Kimball, pp. 293–295.

  45. Kimball, entrevista, pp. 1–2; Kimball, Lengthen Your Stride, p. 218; Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, pp. 46, 49–50, 54; Gibbons, Spencer W. Kimball, p. 294.

  46. Kimball, Lengthen Your Stride, pp. 217, 220; “‘News’ Interviews Prophet”, Church News, 6 de janeiro de 1979, p. 4.

  47. McConkie, “Receipt of the Revelation Offering the Priesthood to Worthy Men of All Races and Colors”, pp. 4–5; Kimball, Lengthen Your Stride, p. 221; Hunter, diário, 1º de junho de 1978; Tanner, diário, 9 de junho de 1978.

  48. Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, pp. 56–58; Perry, L. Tom Perry, p. 80; Monson, diário, 1º de junho de 1978; McConkie, Sermons and Writings of Bruce R. McConkie, p. 159; McConkie, “Receipt of the Revelation Offering the Priesthood to Worthy Men of All Races and Colors”, p. 5; Tate, David B. Haight, p. 280.

  49. Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, pp. 56–59; McConkie, “Receipt of the Revelation Offering the Priesthood to Worthy Men of All Races and Colors”, pp. 5–7; Benson, diário, 9 de junho de 1978; Ashton, diário, 1º de junho de 1978.

  50. Perry, L. Tom Perry, p. 80; Kimball, “Spencer W. Kimball and the Revelation on Priesthood”, pp. 56–59; Perry, diário, 1º de junho de 1978; Romney, diário, 1º de junho de 1978.

  51. Gordon B. Hinckley, “Priesthood Restoration”, Ensign, outubro de 1988, p. 70. Tópico: Gordon B. Hinckley.

  52. Benson, diário, 9 de junho de 1978. Tópico: Ezra Taft Benson.

  53. Ashton, diário, 1º de junho de 1978.

  54. McConkie, “New Revelation on Priesthood”, pp. 17–21.

  55. Tanner, diário, 9 de junho de 1978.

  56. Gray, Entrevista de história oral, pp. 157–158.

  57. Gray, Entrevista de história oral, pp. 158–159.

  58. “LDS Church Extends Priesthood to All Worthy Male Members”, Deseret News, 9 de junho de 1978, p. A1; Doutrina e Convênios, Declaração Oficial 2.

  59. Gray, Entrevista de história oral, pp. 159–160; Wolsey, “Funny Thing Happened to Me on the Road to the Millennium”, pp. 213–214.

  60. Gray, Entrevista de história oral, p. 160; Wolsey, “Funny Thing Happened to Me on the Road to the Millennium”, p. 214; Darius Gray para Edward Kimball, e-mail, 16 de junho de 2000, pp. 2–3, documentos de Edward L. Kimball, Biblioteca de História da Igreja.