História da Igreja
Capítulo 29: Uma grande família


Capítulo 29

Uma grande família

mãos desenhando esboço da planta de um prédio

No início de 1996, nas Filipinas, a presidente da Sociedade de Socorro da Estaca Iloilo, Maridan Nava Sollesta, recebeu uma boa notícia do presidente da estaca, Virgilio Garcia. Alguns meses antes, ela havia escrito à presidência geral da Sociedade de Socorro, pedindo uma visita de Chieko Okazaki, primeira conselheira da presidente Elaine L. Jack. Os discursos que a irmã Okazaki fazia nas conferências promovendo a fé inspiraram Maridan. Por isso, ela acreditava que seria proveitoso para as mulheres da estaca ouvi-la discursando pessoalmente. E, então, o presidente Garcia disse a ela que a irmã Okazaki tinha recebido a designação de visitar sua estaca.

Recentemente, a Igreja tinha alcançado um marco importante: havia mais santos fora dos Estados Unidos do que no país. Maridan e seu marido, Seb, tinham se unido à Igreja havia mais de uma década. Eles foram selados no Templo de Manila em 1984 e tiveram três filhos, agora com 7, 9 e 10 anos. Nos cinco anos desde que Maridan havia sido chamada para servir como presidente da Sociedade de Socorro, a Igreja tinha ganhado mais de 80 mil membros nas Filipinas. O país tinha um total de 360 mil membros, o quinto maior número de santos dos últimos dias no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, do México, do Brasil e do Chile.

O número de autoridades gerais fora dos Estados Unidos também estava crescendo de maneira constante. O primeiro e o segundo quóruns dos setenta já tinham incluído alguns desses membros, como Angel Abrea, da Argentina; Hélio da Rocha Camargo e Helvécio Martins, do Brasil; Eduardo Ayala, do Chile; Carlos H. Amado, da Guatemala; Horacio A. Tenorio, do México; Yoshihiko Kikuchi, do Japão; Han In Sang, da Coreia do Sul; e Augusto A. Lim, das Filipinas. Em 1995, a Primeira Presidência criou o papel de autoridade de área para substituir o posto de representante regional, o que aumentou o número de líderes do sacerdócio apoiando unidades locais em todo o mundo. A irmã Okazaki, nascida e criada no Havaí, foi a primeira pessoa descendente de asiáticos a servir em uma presidência geral da Igreja.

Na Cidade de Iloilo, Maridan estava presenciando em primeira mão o crescimento da Igreja. Sua estaca já contava com 8 alas e 6 ramos, e visitar todas as congregações estava se tornando cada vez mais difícil para ela e outros líderes de estaca. Maridan possuía e operava uma empresa farmacêutica, o que a mantinha muito ocupada. Mas ela fazia o melhor para ministrar às mulheres sob seus cuidados. Apesar de muitos novos conversos terem se tornado membros firmes, havia também muitos santos nas Filipinas que tinham parado de frequentar as reuniões da Igreja. Às vezes, quando Maridan os visitava, eles não falavam com ela. Outros aceitavam visitas e ficavam agradecidos com o interesse que ela demonstrava por eles.

À medida que Maridan conversava com as mulheres, ela percebia que algumas estavam chateadas com certos membros da Igreja. Já outras tinham perdido a fé ou voltado ao estilo de vida que tinham antes. Algumas mulheres não conseguiam desfrutar bem das reuniões ou entendê-las, pois não falavam inglês nem tagalo, os dois principais idiomas utilizados pela Igreja nas Filipinas. Embora a Igreja estivesse trabalhando para disponibilizar materiais em mais alguns dos quase 200 idiomas e dialetos do país, a comunicação ainda era um grande problema entre os membros.

A irmã Okazaki chegou à Cidade de Iloilo na manhã de 24 de fevereiro de 1996. Com o élder Augusto A. Lim e a irmã Myrna Lim, ela foi recebida no aeroporto por um comitê de boas-vindas do qual Maridan e o presidente Garcia faziam parte.

Maridan e os membros da estaca passaram o restante do dia aprendendo com a irmã Okazaki e o élder Lim. Em sua primeira aula, a irmã Okazaki utilizou Doutrina e Convênios 107 para enfatizar a importância de cada pessoa aprender e cumprir seus deveres na Igreja. Mais tarde naquela noite, ela conversou com toda a estaca sobre buscar bênçãos do Pai Celestial.

“Queridos irmãos e irmãs”, disse ela, “podemos pedir os desejos de nosso coração. Podemos pedir com fé e confiança. Sabemos que um Pai amoroso nos ouve. Ele dará de boa vontade o que queremos quando Ele puder”.

O dia seguinte era um domingo, e a irmã Okazaki participou das reuniões da ala na Cidade de Iloilo. Nesse período, ela instruiu e incentivou Maridan a se aconselhar com as irmãs da Sociedade de Socorro no idioma nativo delas para que entendessem suas instruções. À tarde, antes de ir embora, a irmã Okazaki entregou a Maridan um livro sobre liderança.

Alguns meses depois, Maridan e os outros santos nas Filipinas tiveram a chance de ver outro líder da Igreja: o presidente Gordon B. Hinckley. Desde que havia se tornado presidente da Igreja, ele tinha viajado pelo mundo todo visitando os santos. Nas Filipinas, ele visitou Manila e Cebu.

Em Manila, ele respondeu perguntas sobre a Igreja para emissoras de TV locais. Uma das perguntas se referia a uma declaração recente da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos intitulada “A Família: Proclamação ao Mundo”. Por muitos anos, os líderes da Igreja se preocuparam com o fato de os ensinamentos tradicionais sobre casamento e família estarem mudando em todo o mundo. A proclamação afirma que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial para Seu plano de salvação. Ela protege a santidade da vida, declarando que cada indivíduo é um filho ou filha gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos. E também pede aos pais que amem e criem seus filhos em retidão, ajudando-se mutuamente, como parceiros iguais, e estabelecendo um lar sob os princípios “da fé, da oração, do arrependimento, do perdão, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares”.

“A família é a organização ordenada por Deus”, explicou o presidente Hinckley ao entrevistador nas Filipinas. “Deus é nosso Pai Eterno, e somos Seus filhos, independentemente de raça, cor ou qualquer outra coisa. Somos todos Seus filhos. Fazemos parte de Sua família.”

Em outro momento, enquanto discursava em um estádio repleto para 35 mil santos, ele observou que as pessoas costumavam perguntar a ele por que a Igreja estava crescendo tão rapidamente nas Filipinas.

“A resposta é simples”, disse ele. “A Igreja é como uma âncora, uma âncora sólida que representa a verdade em um mundo de valores em constante mudança.

Todo homem e toda mulher que se unir a esta Igreja e se apoiar em seus ensinamentos”, continuou ele, “terá uma vida melhor, será um homem ou uma mulher mais feliz, carregará no coração um amor maior pelo Senhor e por Seus caminhos”.


Certa noite, em março de 1996, Veronica Contreras estava com seu marido, Felicindo, do lado de fora do edifício da ala em Santiago, Chile. Eles tinham acabado de se mudar de Panguipulli, uma cidade bem menor no sul do Chile, para a capital, em busca de melhores oportunidades de educação para seus cinco filhos. Eles também ficariam mais próximos do Templo de Santiago Chile e pertenceriam a uma estaca que oferecia aulas do seminário e atividades para os jovens. Apesar de não ser domingo, o casal pensou que encontraria outros membros da Igreja na capela. Mas, ao chegarem lá, encontraram as portas trancadas. Não havia ninguém por perto.

Ainda naquela semana, o casal parou uma dupla de missionários que andavam de bicicleta e pediu ajuda para entrar em contato com o bispo. Pouco depois, o bispo visitou a casa da família Contreras e lhes deu as boas-vindas à ala. No entanto, essa visita não os preparou para o que os aguardava no primeiro domingo na Igreja.

Em Panguipulli, os santos tratavam a capela como sua própria casa, mantendo-a limpa e bem conservada. Mas, quando entrou na capela em Santiago, Veronica se surpreendeu ao ver o chão e as paredes riscados com marcas de sapato e manchas de pneu, causadas pelas crianças que andavam de bicicleta pelos corredores. Durante a reunião sacramental, a maioria dos bancos ficava vazia mesmo que a ala tivesse mais de 700 membros registrados.

Infelizmente, os problemas que a família Contreras encontrou em sua nova ala não eram exclusivos do Chile. O número de batismos de conversos na América do Sul tinha aumentado rapidamente durante os anos 1980 e início dos anos 1990, levando à criação de dezenas de estacas. Contudo, em todo o mundo, muitos membros novos tinham dificuldade para manter o comprometimento com o evangelho restaurado após serem batizados.

Os líderes da Igreja estavam preocupados havia anos sobre como reter os recém-conversos e tentaram resolver o problema de diversas formas. Em 1986, o ofício do sacerdócio dos setenta foi dissolvido, fortalecendo os quóruns de élderes locais. Os missionários também foram incentivados a passar mais tempo integrando novos membros, e a Igreja criou uma série de seis lições para novos membros com o intuito de ajudar os recém-conversos a se adaptar. Ainda assim, muitas pessoas nunca receberam essas lições. Alas como a de Santiago frequentemente ficavam sobrecarregadas pela enormidade do trabalho. Havia pouquíssimos membros frequentando as reuniões em comparação com o número total de membros na ala.

O novo bispo da família Contreras era um homem de grande fé, mas ele não tinha nenhum conselheiro para dividir a carga de trabalho. Ele também tinha que trabalhar longas horas para seu sustento e muitas vezes não conseguia se reunir com os membros em dias da semana. Quando Veronica e Felicindo o encontraram, eles se ofereceram para ajudar servindo em qualquer lugar que fosse necessário. Logo, sua filha mais velha estava tocando órgão na ala, e seus filhos estavam servindo com outros rapazes. Felicindo começou a ajudar no trabalho de templo e história da família, além de servir no sumo conselho da estaca. Já Veronica foi chamada para servir como presidente da Sociedade de Socorro da ala.

Outras pessoas serviam com eles. Mas ainda havia muito a fazer para ajudar a ala a funcionar melhor.


Quando o Templo de Hong Kong foi anunciado em outubro de 1992, Nora Koot Jue ficou radiante. Mais de 30 anos haviam se passado desde que ela havia servido na Missão Extremo Oriente Sul. Nesse período, ela havia emigrado para os Estados Unidos, casado com um sino-americano chamado Raymond Jue e criado quatro filhos. Mas ela nunca esqueceu suas experiências como uma das primeiras chinesas a se converter para a Igreja em Hong Kong. Eram as histórias que ela contava a seus filhos na hora de dormir.

Raymond achava que a família inteira deveria ir à dedicação do templo.

“Não”, disse Nora. “É muito dinheiro.”

Raymond insistiu. “Temos que ir”, disse ele.

A família começou a guardar dinheiro. Os filhos agora já eram adultos e sabiam o quanto a Casa do Senhor era importante para sua mãe. Quando ela imigrou para os Estados Unidos em 1963, parou primeiro no Havaí para receber sua investidura no templo em Laie. Posteriormente, ela e Raymond foram selados no Templo de Los Angeles e, pouco depois, o Templo de Oakland foi dedicado perto de sua casa, na área da baía de São Francisco, Califórnia. Nora e Raymond passaram a oficiar no templo, o que permitia que Nora administrasse as ordenanças do templo em mandarim, cantonês, hmong e outros idiomas.

Depois que o Templo de Hong Kong ficou pronto, em maio de 1996, a Igreja o abriu para visitação pública por duas semanas. Nora e sua família chegaram à cidade na noite de 23 de maio, três dias antes da dedicação do templo. Quando saíram do aeroporto, Nora sentiu o ar quente e úmido envolvê-la.

“Bem-vindos a Hong Kong”, disse ela a sua família, com um sorriso.

Ao longo dos dias seguintes, Nora levou sua família em um tour pela cidade. Sua filha mais velha, Lorine, também tinha servido missão em Hong Kong, e elas gostaram de revisitar a área juntas. À medida que Nora mostrava aos filhos as ruas e os prédios de seu passado, as histórias que eles ouviram quando crianças ganharam vida. Um dos primeiros lugares que visitaram foi o templo, construído no local da antiga casa da missão, onde ela havia passado tanto tempo quando jovem. Nora não poderia estar mais feliz vendo o local receber um propósito tão sagrado.

Na manhã de domingo de 26 de maio, sua família compareceu a uma reunião sacramental especial com o presidente de missão de Nora, Grant Heaton, e outros antigos missionários da Missão Extremo Oriente Sul. Durante a reunião, o presidente Heaton e os missionários prestaram testemunho. Quando chegou a vez de Nora, ela se levantou. “O espírito arde dentro de mim”, testificou ela. “Sou fruto desta terra e dessa missão. E sou muito grata por isso.”

Na manhã seguinte, Nora e sua família se sentaram juntos na sala celestial do Templo de Hong Kong. O rosto de Nora estava radiante e sorridente quando o presidente Thomas S. Monson iniciou a reunião e o élder Neal A. Maxwell, do Quórum dos Doze Apóstolos, discursou. Ela sentiu como se sua vida tivesse dado uma volta completa. Havia 42 anos que Nora tinha implorado ao élder Harold B. Lee que enviasse a Igreja de volta a Hong Kong. Havia apenas alguns poucos santos na cidade naquela época. Agora, Hong Kong tinha uma Casa do Senhor, e ela estava lá com seu marido e seus filhos.

No encerramento da reunião, o presidente Thomas S. Monson fez a oração dedicatória. “Sua Igreja cresceu e abençoou a vida de muitos de Seus filhos e Suas filhas neste local”, orou ele. “Agradecemos a Ti por todos que aceitaram o evangelho e permaneceram fiéis e verdadeiros aos convênios feitos com o Senhor. Sua Igreja nesta região amadurece plenamente com a dedicação deste templo sagrado.”

Lágrimas escorreram pelo rosto de Nora enquanto todos cantavam “Tal como um facho”. Quando a oração de encerramento terminou, ela juntou seu marido e seus filhos e os abraçou. Seu coração estava pleno.

Naquela noite, a família compareceu a um reencontro de missionários. Eles chegaram um pouco atrasados e todos já estavam conversando em uma sala. O grupo fez silêncio quando Nora entrou, e sua família assistiu com admiração às pessoas, uma por uma, cumprimentando-a com honra e respeito.

Enquanto Nora conversava com antigos amigos, um homem velho tocou em seu ombro. “Você se lembra de mim?”, perguntou ele.

Nora olhou para ele e, por um instante, reconheceu seu rosto. Era Harold Smith, um dos primeiros missionários que ela havia conhecido quando criança. Ela o apresentou a seus filhos.

“Não achei que eu tivesse feito diferença”, disse-lhe ele. Ele não podia acreditar que ela se lembrava dele.

“Não dá para esquecer aqueles que nos salvaram”, disse Nora.


Em maio de 1997, o governo do Zaire entrou em colapso após anos em estado de guerra e turbulência política. O presidente Mobutu Sese Seko, que controlou a nação por mais de três décadas, estava morrendo e agora se encontrava incapaz de impedir a queda de seu regime. As forças armadas de Ruanda, o vizinho ao leste do Zaire, haviam entrado no país em busca de rebeldes exilados de sua própria guerra civil. Outras nações do leste africano logo fizeram o mesmo, por fim juntando forças a outros grupos para derrubar o presidente enfraquecido, substituí-lo por um novo líder e mudar o nome do país para República Democrática do Congo, ou RDC.

A Igreja continuou a funcionar na região durante o conflito. Cerca de 6 mil santos viviam na RDC.A Missão Kinshasa abrangia cinco países, com 17 missionários de tempo integral. Em julho de 1996, vários casais da região viajaram por mais de 2.800 quilômetros para receber as bênçãos do templo no Templo de Joanesburgo África do Sul. Alguns meses depois, em 3 de novembro, líderes da Igreja organizaram a Estaca Kinshasa, a primeira estaca na RDC e a primeira na África a usar o idioma francês. Havia também 5 distritos e 26 ramos por toda a missão.

Em Luputa, Willy Binene, agora aos 27 anos, ainda tinha esperança de servir missão de tempo integral apesar da revolta em seu país. Porém, quando ele compartilhou sua esperança com Ntambwe Kabwika, o conselheiro na presidência da missão, recebeu notícias decepcionantes.

“Meu irmão”, disse o presidente Kabwika, “a idade limite é 25 anos. Não há como chamá-lo para uma missão”. Então, na tentativa de consolá-lo, acrescentou: “Você ainda é jovem. Ainda pode estudar e se casar”.

Mas Willy não se sentiu consolado. A decepção o consumiu. Parecia injusto ser impedido de servir missão por causa de sua idade. Por que não se poderia fazer uma exceção, especialmente depois de tudo pelo que ele tinha passado? Ele se perguntou o motivo de o Senhor tê-lo inspirado a servir missão em primeiro lugar. Ele havia adiado sua educação e carreira para seguir essa inspiração, mas para quê?

“Você não pode se incomodar com isso”, disse por fim a si mesmo. “Você não pode condenar a Deus.” Ele resolveu ficar onde estava e fazer tudo o que o Senhor solicitasse.

Mais tarde, em julho de 1997, os santos em Luputa foram formalmente organizados em um ramo. Após Willy ser chamado como secretário financeiro e missionário de ramo, ele percebeu que o Senhor o havia preparado para estabelecer a Igreja onde ele morava. “Certo”, disse ele, “minha missão chegou”.

Alguns outros santos no Ramo Luputa também foram chamados para servir como missionários de ramo. Willy cuidava da colheita três dias na semana. Nos outros dias, ele ia de porta em porta para falar com as pessoas sobre o evangelho. Depois disso, Willy lavava seu único par de calças a fim de que estivessem limpas para o dia seguinte. Ele não tinha certeza do que o levava a pregar o evangelho com tanto afinco, especialmente nos dias em que tinha que sair de barriga vazia. Mas ele sabia que amava o evangelho e queria que seu povo, e em algum dia seus ancestrais, tivesse as bênçãos que ele tinha.

O trabalho às vezes era desafiador. Algumas pessoas ameaçavam os missionários de ramo ou avisavam outras para os evitar. Certas pessoas na vila até se reuniam para destruir cópias do Livro de Mórmon. “Queimem o Livro de Mórmon”, diziam, “e a Igreja vai desaparecer”.

Ainda assim, Willy presenciou o Senhor operando milagres por meio de seus esforços. Certa vez, ele e seu companheiro bateram a uma porta e sentiram um cheiro desagradável vindo de dentro da casa. Ouviram uma voz chamando-os bem baixo. “Entrem”, disse a voz. “Estou doente.”

Willy e seu companheiro estavam com medo de entrar na casa, mas, ao entrar, encontraram um homem que parecia enfraquecido. “Podemos orar?”, perguntaram eles.

O homem concordou, então eles ofereceram uma oração e o abençoaram para que sua doença desaparecesse. “Voltaremos amanhã”, disseram a ele.

No dia seguinte, encontraram o homem do lado de fora da casa. “Vocês são homens de Deus”, disse ele. Desde a oração, ele estava se sentindo melhor. Ele queria pular de felicidade.

O homem ainda não estava pronto para se juntar à Igreja, mas outros estavam. Toda semana, Willy e os outros missionários encontravam pessoas, às vezes famílias inteiras, que queriam adorar com os santos. Em alguns sábados, eles batizavam até 30 pessoas.

A Igreja em Luputa estava começando a crescer.


Em 5 de junho de 1997, o presidente Gordon B. Hinckley estava ao púlpito embaixo de uma grande tenda em Colonia Juárez, no México. Cerca de 6 mil pessoas estavam sentadas diante dele. “Algumas pessoas na Igreja sentem um pouco de pena de vocês”, ele brincou com a audiência. “Vocês parecem estar tão distantes de todos.”

Membros da Igreja vindos dos Estados Unidos haviam estabelecido Colonia Juárez e outras cidades no norte do México durante os ataques do governo norte-americano contra o casamento plural, na década de 1880. Essas cidades estavam situadas no árido deserto de Chihuahua, a cerca de 320 quilômetros de distância da cidade grande mais próxima. A escola local administrada pela Igreja, a Academia Juárez, estava completando cem anos, e o presidente Hinckley estava lá para comemorar a ocasião.

O presidente Hinckley conhecia a história dos membros da Igreja em Colonia Juárez e admirava a determinação deles em manter a fé. “Vocês ajudaram uns aos outros em tempos de dificuldade e sofrimento. Tiveram que fazê-lo porque estavam sozinhos”, disse ele. “Vocês se tornaram uma grande família.”

No dia seguinte, o presidente Hinckley discursou na formatura da escola e dedicou novamente o recém-reformado prédio da escola. Então, Meredith Romney, presidente da Estaca Colonia Juárez, conduziu o presidente Hinckley 320 quilômetros ao norte até o aeroporto de El Paso, no Texas.

A estrada para El Paso era precária e esburacada. No início, o presidente Hinckley passou o tempo conversando com o presidente Romney. Mas, após certo período, a conversa foi terminando, e o presidente Hinckley refletiu silenciosamente a respeito dos santos em Colonia Juárez e da grande distância que tinham que viajar para visitar a Casa do Senhor. “O que podemos fazer para ajudar essas pessoas?”, ele se perguntou.

A questão era relevante para os membros em todo o mundo. Com mais de 12 templos em planejamento ou sendo construídos, 85 por cento dos membros da Igreja logo estariam a menos de 480 quilômetros de um templo. No norte do Brasil, por exemplo, santos que antes viajavam milhares de quilômetros para irem ao templo em São Paulo estariam muito mais próximos de um templo em Recife, uma cidade no litoral do nordeste brasileiro. Um templo recém-anunciado em Campinas, uma cidade situada 96 quilômetros ao norte de São Paulo, também tornaria as bênçãos do templo mais acessíveis a 600 mil santos no Brasil. Logo, templos também seriam necessários em cidades como Porto Alegre, Manaus, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Mas o presidente Hinckley queria trazer os templos para ainda mais perto dos santos. Ele acreditava que a Casa do Senhor desempenhava um papel vital em ajudar os membros da Igreja a continuarem comprometidos com o evangelho restaurado de Cristo. Recentemente, o profeta tinha descoberto que apenas 20 por cento dos novos conversos continuavam frequentando a Igreja após um ano e participando das reuniões. A porcentagem alarmante preocupava a ele e a seus conselheiros, e, em maio, eles tinham enviado uma carta para todos os membros da Igreja.

“Estamos profundamente preocupados com muitos de nossos irmãos e irmãs de todas as idades que receberam um testemunho do evangelho de Jesus Cristo, mas que ainda não sentiram o calor duradouro da integração com os santos”, lia-se na carta. “Muitos não estão recebendo as bênçãos do sacerdócio e as promessas dos convênios no templo.”

“Todo novo membro precisa de três coisas”, continuava a carta, “um amigo, uma responsabilidade e nutrição espiritual por meio do estudo do evangelho”.

Em Colonia Juárez, o presidente Hinckley percebeu que a Igreja tinha quase tudo que era necessário para prover esse tipo de suporte aos membros locais. A única coisa que faltava era a Casa do Senhor. O mesmo era verdade para as estacas em outros locais remotos do planeta. Mas era difícil justificar a construção de templos em lugares onde não havia membros o suficiente para usá-los e mantê-los.

Ele pensou no alto custo das instalações de lavanderia e refeitórios nos templos. Ambos ofereciam um serviço conveniente aos membros do templo. Mas, e se os membros trouxessem as próprias roupas e buscassem comida em outros lugares?

Por anos, o presidente Hinckley havia pensado em modificar o projeto de alguns templos a fim de construir mais deles no mundo todo. A Igreja já havia adaptado o projeto dos templos para atender às necessidades de santos locais em lugares como Laie, São Paulo, Freiberg e Hong Kong. Por que não construir templos apenas com o essencial: um batistério e salas de confirmação, iniciatória, investidura e selamento? Se a Igreja o fizesse, a Casa do Senhor poderia ser erguida em terras vastas e distantes, levando os convênios e as ordenanças para muitos outros santos.

Posteriormente, o presidente Hinckley esboçou uma planta simples para o tipo de templo que idealizou. A inspiração veio clara e forte. Quando ele chegou a Salt Lake City, mostrou a planta ao presidente Monson e ao presidente Faust, e eles aprovaram o conceito. O Quórum dos Doze Apóstolos também apoiou a ideia.

Por fim, o presidente Hinckley apresentou o esboço a um arquiteto da Igreja. O arquiteto examinou o desenho.

“Esplêndido”, disse ele. “É um conceito muito viável.”

  1. Maridan Sollesta para James Perry, e-mails, 8 de março de 2022; 15 de agosto de 2022; 3 de outubro de 2022, Maridan Sollesta e Eusebio Sollesta, entrevistas de história oral, Biblioteca de História da Igreja.

  2. John L. Hart, “Over Half LDS Now Outside U.S.”, Church News, 2 de março de 1996, p. 3; Sollesta, autobiografia, p. 5; Área Filipinas, relatórios históricos anuais, 1991, p. 2; 1995, p. 1; Sollesta e Sollesta, entrevista de história oral, março de 2023, p. 2; “Church Membership Worldwide” e “Church Growth: Selected Countries”, Church News, 2 de março de 1996, pp. 3, 6. Tópicos: Crescimento da Igreja; Filipinas.

  3. Cannon e Cowan, Unto Every Nation, pp. ix–xxv; Deseret News 1997–1998 Church Almanac, pp. 22, 28, 35, 69, 73–74; Gordon B. Hinckley, “Esta obra diz respeito a pessoas”, A Liahona, maio de 1995, p. 54; “Japão: Cronologia”, Histórias do mundo, ChurchofJesusChrist.org/study/history/global-histories. Tópicos: Ajustes na organização do sacerdócio; Quóruns dos setenta.

  4. Maridan Sollesta para James Perry, e-mails, 8 de março de 2022; 3 de outubro de 2022, Maridan Sollesta e Eusebio Sollesta, entrevista de história oral, Biblioteca de História da Igreja; Directory of General Authorities and Officers, 1996, pp. 207, 241, 243, 248–249, 254, 258, 264, 286; Sollesta, entrevista de história oral, 2 de março de 2022, pp. 17–18; Sollesta, autobiografia, p. 6.

  5. Sollesta, entrevista de história oral, 2 de março de 2022, p. 17; Maridan Sollesta para James Perry, e-mails, 8 de março de 2022; 15 de agosto de 2022; 3 de outubro de 2022, Maridan Sollesta e Eusebio Sollesta, entrevista de história oral, Biblioteca de História da Igreja; Área Filipinas, relatórios históricos anuais, 1991, p. 9; Presidência da Área Filipinas para todos os representantes regionais e outros, 14 de março de 1995, Área Filipinas, atas da reunião da presidência, Biblioteca de História da Igreja.

  6. Okazaki, diário, 24 de fevereiro de 1996; Okazaki, “Three Great Questions”, p. 5.

  7. Okazaki, diário, 25 de fevereiro de 1996; Sollesta, entrevista de história oral, 9 de março de 2022, p. 8.

  8. Dew, Go Forward with Faith, p. 516; Gordon B. Hinckley, entrevista com David Fuster, 30 de maio de 1996, p. 4, discursos de Gordon B. Hinckley, Biblioteca de História da Igreja; “A Família: Proclamação ao Mundo”.

  9. Hinckley, diário, 30 de maio de 1996; Gerry Avant, “Tears Flow, Faith Grows as Filipinos Greet Prophet”, Church News, 8 de junho de 1996, pp. 4, 7.

  10. Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 2022, pp. 10–11; Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 23 de outubro de 2020, p. 1; Contreras e Contreras, entrevista de história oral, janeiro de 2023, pp. 31–32; Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 2 de outubro de 2020, pp. 8–9.

  11. Departamento Missionário, relatórios anuais, 1982, pp. 4, 6; 1989, pp. 40–42; 1995, pp. 53–59; Aburto, entrevista de história oral, pp. 26–30. Tópicos: Crescimento da Igreja; Chile.

  12. Romney, diário, 19 de agosto e 31 de dezembro de 1970; Spencer W. Kimball, diário, 4 de setembro de 1971; “Action List for New Converts”, p. 2; Hunter, diário, 25 de março de 1979; 4 de setembro de 1986; 1º de outubro de 1986. Tópicos: Ajustes na organização do sacerdócio; Quóruns dos setenta.

  13. Aburto, entrevista de história oral, pp. 27–33; Primeira Presidência para representantes regionais e outros, 17 de junho de 1991, Marlin K. Jensen, arquivos de treinamento de conferência geral, Biblioteca de História da Igreja; Divisão de Pesquisa e Correlação, “Study of Missionary Activities in Retention, Activation, and Community Service”, março de 1994, Conselho Executivo Missionário, materiais da reunião, Biblioteca de História da Igreja; Conselho Executivo Missionário para as presidências de área, memorando, 6 de outubro de 1993, Área Sul da América do Sul, arquivos de missão, Biblioteca de História da Igreja; Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 2 de outubro de 2020, pp. 8–9; Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 2022, p. 12.

  14. Contreras e Contreras, entrevista de história oral, 2022, pp. 12–14. Tópico: Alas e estacas.

  15. Gordon B. Hinckley, “Apoio aos oficiais da Igreja”, A Liahona, janeiro de 1993, p. 21; Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 5–8, 22; Família Jue, entrevista de história oral, 2019, pp. 61–69, 90; Heaton, Personal History, vol. 2, p. 158.

  16. Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 2–4, 6, 31–32; Família Jue, entrevista de história oral, 2019, pp. 61–62, 68, 71–72, 86.

  17. “Guests Feel Peace at Open House in Hong Kong Temple”, Church News, 18 de maio de 1996, p. 3; Ng e Chin, History in Hong Kong, p. 105; Jue, diário, 23 de maio de 1996; Família Jue, entrevista de história oral, 2023, p. 11. Tópico: Hong Kong.

  18. Jue, diário, 24–25 de maio de 1996; Família Jue, entrevista de história oral, 2019, pp. 86, 89–90; Corine Jue Neumiller para Jed Woodworth, e-mail, 24 de janeiro de 2023, Família Jue, entrevista de história oral, 2023, Biblioteca de História da Igreja; Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 13–14, 17; “Guests Feel Peace at Open House in Hong Kong Temple”, Church News, 18 de maio de 1996, p. 3; Templo de Hong Kong, Media Information Packet, p. 8.

  19. Jue, diário, 26 de maio de 1996; Nora Koot Jue, testemunho, 26 de maio de 1996, Família Jue, entrevista de história oral, 2023, Biblioteca de História da Igreja.

  20. Jue, diário, 27 de maio de 1996; Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 20–21, 23, 26; Thomas S. Monson, Neal A. Maxwell, em Templo de Hong Kong, Serviços de dedicação, pp. 59–63; Jue, reminiscência, pp. 2–4.

  21. Gordon B. Hinckley, Thomas S. Monson, em Templo de Hong Kong, Serviços de dedicação, pp. 14, 69; “Oração dedicatória: Templo de Hong Kong China, 26 de maio de 1996”, Templos, ChurchofJesusChrist.org.

  22. Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 23, 26–27.

  23. Jue, diário, 27 de maio de 1996; Família Jue, entrevista de história oral, 2019, pp. 27–28, 91; Família Jue, entrevista de história oral, 2023, pp. 17–18, 25. Tópico: Dedicação e oração dedicatória de templos.

  24. Naniuzeyi, “State of the State in Congo-Zaire”, pp. 669–683; Newbury, “Continuing Process of Decolonization in the Congo”, pp. 131–141; Reyntjens, Great African War, capítulos 4 e 5; Prunier, Africa’s World War, capítulos 4 e 5. Tópico: República Democrática do Congo.

  25. “Historical Record: Democratic Republic of Congo Mission”, capítulo 7, pp. 7–9; Deseret News 1999–2000 Church Almanac, pp. 309–310, 545; Área África, relatórios históricos anuais, 1996, pp. 27, 39; History of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints in the Democratic Republic of the Congo, pp. 50–54.

  26. Willy Binene, entrevista de história oral, 2017; Lewis e Lewis, “President Sabwe Binene’s Story”, p. 2; Binene, entrevista, por volta de julho de 2020; Directory of General Authorities and Officers, 2001, p. 395.

  27. Willy Binene, entrevista de história oral, 2017; Lewis e Lewis, “President Sabwe Binene’s Story”, p. 2; Willy Binene, entrevista de história oral, 2019; Willy Binene, entrevista de história oral, janeiro de 2023; “Exit Interview with President and Sister Homer LeBaron”, p. 2.

  28. Willy Binene, entrevista de história oral, 2019; Willy Binene, entrevista de história oral, 20 de maio de 2020, p. 12.

  29. Willy Binene, entrevista de história oral, 20 de maio de 2020, pp. 12–13; Willy Binene, entrevista de história oral, 2019; Binene, entrevista, por volta de julho de 2020.

  30. Willy Binene, Entrevista de história oral, 20 de maio de 2020, pp. 12–13; Willy Binene, entrevista de história oral, 2017.

  31. Willy Binene, entrevista de história oral, 20 de maio de 2020, pp. 12–13. Tópico: Cura.

  32. Hinckley, diário, 5 de junho de 1997; John L. Hart, “Bueno! Juarez Academy Centennial”, Church News, 14 de junho de 1997, pp. 3–4; Gordon B. Hinckley, discurso, devocional para membros em Juárez, México, 5 de junho de 1997, p. 4, discursos de Gordon B. Hinckley, Biblioteca de História da Igreja.

  33. Hinckley, diário, 5 de junho de 1997; John L. Hart, “Bueno! Juarez Academy Centennial”, Church News, 14 de junho de 1997, p. 3; Santos, vol. 2, capítulos 3335; vol. 3, capítulos 1011. Tópicos: México; Colônias no México; Escolas da Igreja.

  34. John L. Hart, “Bueno! Juarez Academy Centennial”, Church News, 14 de junho de 1997, p. 4; Gordon B. Hinckley, discurso, devocional para membros em Juárez, México, 5 de junho de 1997, p. 4, discursos de Gordon B. Hinckley, Biblioteca de História da Igreja; Hinckley, diário, 5 de junho de 1997.

  35. Hinckley, diário, 6 de junho de 1997; John L. Hart, “Bueno! Juarez Academy Centennial”, Church News, 14 de junho de 1997, pp. 3–4, 8.

  36. Gordon B. Hinckley, em Templo de Monticello Utah, Serviços de dedicação, pp. 23–24; Gordon B. Hinckley, em Templo de Colonia Juárez Chihuahua México, Serviços de dedicação, pp. 11–13.

  37. Departamento de Templos, atas de reuniões no templo, 29 de abril de 1997; Hinckley, diário, 2 de fevereiro de 1997.

  38. “Excitement Grows, as Work on New Temple in Recife, Brazil, Progresses”, Church News, 31 de janeiro de 1998, p. 3; Hawkins, Temples of the New Millennium, pp. 204–207; “Pormenores a respeito do novo local de reuniões. Anunciados dois outros templos”, A Liahona, julho de 1997, p. 120; Deseret News 1999–2000 Church Almanac, p. 548; Craig Zwick, Claudio Costa e Kent Jolley para Gordon B. Hinckley, 6 de maio de 1998, Primeira Presidência, correspondência da presidência da área, Biblioteca de História da Igreja. Tópico: Brasil.

  39. John L. Hart, “Strengthening New Members”, Church News, 29 de novembro de 1997, pp. 8, 11; Primeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 15 de maio de 1997, Primeira Presidência, cartas circulares, Biblioteca de História da Igreja; Gordon B. Hinckley, discurso, conferência regional em Potomac, Virgínia, reunião de liderança do sacerdócio, 26 de abril de 1997, p. 2, discursos de Gordon B. Hinckley, Biblioteca de História da Igreja.

  40. Primeira Presidência para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 15 de maio de 1997, Primeira Presidência, cartas circulares, Biblioteca de História da Igreja; Gordon B. Hinckley, “Algumas considerações a respeito de templos, retenção de conversos e serviço missionário”, A Liahona, janeiro de 1998, p. 61.

  41. Gordon B. Hinckley, em Templo de Monticello Utah, Serviços de dedicação, pp. 23–24; Gordon B. Hinckley, em Templo de Anchorage Alasca, Serviços de dedicação, pp. 18–19; Gordon B. Hinckley, em Templo de Colonia Juárez Chihuahua México, Serviços de dedicação, pp. 12–13.

  42. Hinckley, diário, 11 e 19 de janeiro de 1973; 19 de abril de 1973; 4 de março de 1975; 31 de julho de 1981; 20 de agosto de 1981; 4 de janeiro de 1989; 6 de março de 1999; Hawkins, Temples of the New Millennium, pp. 36–37, 68–69, 98–99.

  43. Dell Van Orden, “Inspiration Came for Smaller Temples on Trip to Mexico”, Church News, 1º de agosto de 1998, p. 3; Gordon B. Hinckley, em Templo de Colonia Juárez Chihuahua México, Serviços de dedicação, p. 13; Gordon B. Hinckley, em Templo de Anchorage Alasca, Serviços de dedicação, p. 19. Tópicos: Gordon B. Hinckley; Construção de templos.