História da Igreja
Maçonaria


“Maçonaria”, Tópicos da história da Igreja

“Maçonaria”

Maçonaria

A maçonaria é uma organização fraternal que se desenvolveu a partir de centenárias associações comerciais europeias. Os maçons livres (ou maçons) se reuniam em lojas, nas quais reencenavam ritualmente uma história baseada no relato bíblico de um homem chamado Hirão, a quem Salomão encarregou de trabalhar no templo de Jerusalém.1 Durante a reencenação, os maçons avançam em graus, usando apertos de mão, palavras-chave e roupas especiais. Nos rituais maçônicos, os maçons se comprometem a ser dignos de confiança e leais a seus irmãos maçônicos. Além de participar desses rituais, os maçons se reúnem socialmente, participam de atividades de edificação da comunidade e fazem contribuições de caridade para várias causas.

Alguns dos antigos santos dos últimos dias eram maçons. Heber C. Kimball, Hyrum Smith e outros pertenciam a lojas maçônicas na década de 1820, e Joseph Smith se filiou à fraternidade em março de 1842, em Nauvoo, Illinois.2 Pouco depois de se tornar maçom, Joseph apresentou a investidura do templo. Há algumas semelhanças entre as cerimônias maçônicas e a investidura, mas há também diferenças marcantes em seu conteúdo e sua intenção.

História da maçonaria

Não há documentos maçônicos conhecidos antes de por volta de 1400. Os registros mais antigos contam uma história da maçonaria que se originou na época do Velho Testamento. As mais antigas atas sobreviventes das lojas maçônicas datam de por volta de 1600 e indicam que a organização se preocupava principalmente com a regulamentação da profissão de pedreiro. Atas posteriores mostram que as lojas foram gradualmente sendo dominadas por homens que não eram pedreiros. Esses membros transformaram a organização de uma associação comercial em uma fraternidade.

Os maçons contam a história de como seus antigos antepassados aprenderam a profissão de pedreiro, usando-a para construir o templo de Salomão e proteger o local do templo, mantendo o conhecimento de sua arte como um segredo muito bem guardado.3 Na época de Joseph Smith, os limites entre a antiga história da maçonaria europeia e os mitos e as tradições de sua fundação já há muito tinham se tornado pouco nítidos. Os rituais da maçonaria parecem ter se originado no início da idade moderna na Europa.4 Alguns aspectos dessas cerimônias se assemelham a ritos religiosos de muitas culturas, tanto antigas quanto modernas.5

A popularidade da maçonaria atingiu seu auge nos Estados Unidos entre 1790 e 1826. Importantes fundadores americanos como George Washington e Benjamin Franklin eram maçons, e políticos bem conhecidos como Andrew Jackson e Henry Clay participaram posteriormente da fraternidade.6 Mesmo assim, alguns americanos da época de Joseph Smith ficavam preocupados com a natureza secreta e exclusivista da maçonaria.7 Esses “antimaçons” formaram sociedades, publicaram jornais e, por algum tempo, organizaram um partido político nacional.8 Apesar desse movimento, as sociedades secretas como os maçons floresceram nos Estados Unidos e foram estabelecidas lojas maçônicas na maioria das grandes comunidades.9

A maçonaria em Nauvoo

Em dezembro de 1841, 18 maçons mórmons organizaram uma loja em Nauvoo. Joseph Smith e 40 outros pediram para se tornar membros no dia seguinte. Em 15 de março de 1842, o grão-mestre maçom de Illinois, Abraham Jonas, concedeu uma dispensação para a organização da loja de Nauvoo, instalou seus escritórios e iniciou Joseph e Sidney Rigdon no grau de “aprendiz iniciante”, no salão que ficava no andar superior da loja de tijolos vermelhos de Joseph. No dia seguinte, Jonas passou Joseph e Sidney pelo grau de “companheiro maçom” e os elevou ao grau de “mestre maçom”.10 As fontes históricas não explicam os motivos pelos quais Joseph Smith se filiou aos maçons. Em muitas localidades na América antiga, os mais importantes líderes governamentais eleitos eram maçons. Ao se filiar, Joseph pode ter presumido que ganharia uma rede de aliados que poderiam lhe dar acesso à influência política e à proteção contra a perseguição. Depois de ter sido traído por alguns de seus associados mais próximos no Missouri, Joseph pode ter considerado interessante a ênfase da maçonaria na confidencialidade e na lealdade. Os maçons mórmons também devem ter incentivado Joseph a solicitar sua filiação. De qualquer modo, Joseph, como todos os maçons, deve ter feito juramento de que seu propósito ao se filiar era estritamente adquirir conhecimento e prestar serviço ao próximo.11

Salão maçônico de Nauvoo

O salão maçônico de Nauvoo.

Muitos santos dos últimos dias se filiaram à loja de Nauvoo, que logo se tornou a maior do estado. Esse rápido crescimento fez com que muitos maçons suspeitassem que os mórmons dominariam a organização em Illinois. A princípio, a grande loja estadual deu continuidade à dispensação da loja de Nauvoo, dando-lhe tempo para corrigir irregularidades na sua admissão de novos membros, mas, em outubro de 1843, ela retirou a dispensação.12 Então, quando Joseph e Hyrum Smith foram assassinados em Carthage, em junho de 1844, os maçons mórmons se sentiram ultrajados e traídos quando testemunhas observaram que havia maçons na turba. Ao ouvirem o relato de sua morte, alguns membros da Igreja acreditaram que Joseph poderia ter invocado um pedido de ajuda maçônico em seus últimos momentos, aumentando ainda mais o sentimento que os santos tiveram de terem sido traídos.13 As tensões entre os santos dos últimos dias e os maçons de Illinois e arredores continuaram a aumentar e, em outubro de 1844, a grande loja cortou todos os vínculos com a loja de Nauvoo e seus membros. Os maçons de Nauvoo, porém, mantiveram a loja operante de modo independente até 1846, quando os santos partiram em massa de Illinois.14 Depois de chegarem a Utah, os santos dos últimos dias não estabeleceram novas lojas maçônicas.

A maçonaria e a investidura

Em 3 de maio de 1842, Joseph Smith convocou alguns homens a prepararem o salão de sua loja de tijolos vermelhos onde se reuniam os maçons de Nauvoo, “em preparação para dar a investidura a alguns élderes”.15 No dia seguinte, Joseph apresentou a investidura do templo pela primeira vez a nove homens, todos eles eram também maçons.16 Um deles, Heber C. Kimball, escreveu a respeito dessa experiência pessoal a seu colega apóstolo Parley P. Pratt, que estava em missão na Inglaterra. “Recebemos algumas coisas preciosas por meio do profeta a respeito do sacerdócio”, escreveu Kimball sobre a investidura, comentando que “há algo semelhante ao sacerdócio na maçonaria”. Ele contou a Pratt que Joseph acreditava que a maçonaria fora “tirada do sacerdócio, mas se tornara degenerada”.17 Joseph Fielding, outro santo dos últimos dias e maçom, observou de modo semelhante em seu diário que a maçonaria “parecia ter sido um degrau ou uma preparação para outra coisa”, referindo-se à investidura.18

Os mórmons de Nauvoo que vivenciaram tanto os ritos maçônicos quanto a investidura reconheceram haver semelhanças entre alguns elementos das duas cerimônias, mas também testificaram que a investidura era fruto de revelação. Willard Richards, ao escrever a história de Joseph Smith, ensinou que a apresentação da investidura em Nauvoo foi “governada pelo princípio de revelação”.19 Joseph e seus associados entendiam a maçonaria como uma instituição que preservara vestígios de antigas verdades.20 Reconheciam haver paralelos entre os rituais maçônicos e a investidura, mas concluíram, com base na experiência que tiveram com as duas coisas, que a ordenança tinha sido restaurada por Deus.21

A ênfase nas semelhanças entre os estilos de ensino e a forma externa da maçonaria e da investidura do templo obscurece diferenças significativas em sua substância. As cerimônias maçônicas promovem o aprimoramento pessoal, a irmandade, a caridade e a fidelidade à verdade para o propósito de melhorar os homens, que por sua vez tornam a sociedade melhor.22 Durante as ordenanças do templo, homens e mulheres fazem convênio com Deus de obedecer a Suas leis para o propósito de ganhar a exaltação por meio da Expiação de Jesus Cristo.23 Os rituais maçônicos transmitem instruções estágio por estágio, usando dramatização, gestos e roupas simbólicas, com o conteúdo baseado em lendas maçônicas. A investidura emprega dispositivos didáticos semelhantes, mas se baseia principalmente nas revelações e traduções inspiradas dadas a Joseph Smith para seu conteúdo.

Outra diferença significativa entre os rituais maçônicos e a investidura era o acesso. Os maçons tinham diretrizes rígidas sobre quem poderia se filiar à fraternidade, ao passo que Joseph Smith esperava dar a investidura “até ao mais fraco dos santos”, tão “logo estivessem preparados para recebê-la e fosse preparado um lugar adequado para transmiti[-la]”.24 Consequentemente, Brigham Young e outros homens e mulheres que Joseph havia investido antes de sua morte administraram a ordenança a milhares de santos dos últimos dias em Nauvoo. Além do mais, a maioria dos grupos maçônicos excluía as mulheres.25 Joseph, por outro lado, ensinava que era essencial que as mulheres santos dos últimos dias recebessem a investidura. Muitas mulheres de Nauvoo foram preparadas para essas ordenanças por meio de seu envolvimento na Sociedade de Socorro.26

Há diferentes maneiras de entender o relacionamento entre a maçonaria e o templo. Alguns santos dos últimos dias apontam as semelhanças entre o formato e os símbolos tanto da investidura quanto dos rituais maçônicos e os de muitas cerimônias religiosas antigas como evidência de que a investidura foi uma restauração de uma antiga ordenança.27 Outros observam que as ideias e as instituições da cultura que rodeava Joseph Smith frequentemente contribuíram para o processo pelo qual ele obtinha revelações.28 De qualquer modo, a investidura não imitou simplesmente os rituais da maçonaria. Em vez disso, o encontro de Joseph com a maçonaria evidentemente serviu como catalizador para revelação. O Senhor restaurou as ordenanças do templo por intermédio de Joseph Smith para ensinar verdades profundas sobre o plano de salvação e apresentar convênios que permitiriam que os filhos de Deus entrassem em Sua presença.

Tópicos relacionados: Investidura do templo, A morte de Joseph e Hyrum Smith.

  1. De acordo com 1 Reis 7:13–45, “o rei Salomão mandou trazer Hirão de Tiro. Era este filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali”, e hábil artífice do bronze. Na lenda maçônica, ele é conhecido como Hiram Abiff e não deve ser confundido com Hirão, rei de Tiro, que também ajudou a promover a construção do templo de Salomão (ver 2 Samuel 5:11).

  2. Joseph Smith journal, Mar. 15, 1842 [Diário de Joseph Smith, 15 de março de 1842], em Journal, December 1841–December 1842 [Diário, dezembro de 1841–dezembro de 1842], p. 91, em josephsmithpapers.org.

  3. The Constitutions of the Free-Masons, Containing the History, Charges, Regulations, &c. of That Most Ancient and Right Worshipful Fraternity [As Constituições dos Maçons, Contendo a História, os Encargos, as Regras, etc. Dessa Fraternidade Antiquíssima e Adoradora da Justiça], Filadélfia: n.p., 1734.

  4. Margaret C. Jacob, The Origins of Freemasonry: Facts and Fictions [As Origens da Maçonaria: Fato e Ficção], Filadélfia: Editora da Universidade da Pensilvânia, 2006; David Stevenson, The Origins of Freemasonry: Scotland’s Century, 1590–1710 [As Origens da Maçonaria: Século da Escócia, 1590–1710], Cambridge: Editora da Universidade de Cambridge, 1988; Arturo de Hoyos, ed., Albert Pike’s Esoterika: The Symbolism of the Blue Degrees of Freemasonry [O Esoterismo de Albert Pike: O Simbolismo dos Graus Azuis da Maçonaria], Washington, D.C.: Scottish Rite Research Society, 2005.

  5. Ver Hugh Nibley, Temple and Cosmos: Beyond This Ignorant Present [Templo e Cosmos: Além Deste Ignorante Presente], ed. por Don E. Norton, Provo, UT: Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 1992, pp. 419–423; William H. Stemper Jr. e Guy L. Beck, “Freemasons” [Maçons], em Lindsay Jones, ed., Encyclopedia of Religion [Enciclopédia das Religiões], 2ª ed., Nova York: Thomson Gale, 2005, pp. 3193–3199.

  6. Steven C. Bullock, Revolutionary Brotherhood: Freemasonry and the Transformation of the American Social Order, 1730–1840 [Fraternidade Revolucionária: A Maçonaria e a Transformação da Ordem Social Americana, 1730–1840], Chapel Hill: Editora da Universidade da Carolina do Norte, 1996.

  7. Alguns amigos próximos de Joseph Smith — Martin Harris e William W. Phelps — eram antimaçons. Diz-se que Harris achava que o Livro de Mórmon tinha caráter antimaçônico assim como alguns dos primeiros críticos do livro. Ver “Antimasonic Religion” [Religião antimaçônica], Geauga Gazette, Painesville, Ohio, 15 de março de 1831; Alexander Campbell, Delusions: An Analysis of the Book of Mormon with an Examination of Its Internal and External Evidences, and a Refutation of Its Pretenses to Divine Authority [Ilusões: Uma Análise do Livro de Mórmon, com uma Investigação de Suas Evidências Internas e Externas, e uma Refutação de Sua Alegada Autoridade Divina], Boston: Benjamin H. Greene, 1832, pp. 9–10. Essa noção equivocada provavelmente se baseava na menção feita no Livro de Mórmon ao muito utilizado termo “combinações secretas”. Ver Paul Mouritsen, “Secret Combinations and Flaxen Cords: Anti-Masonic Rhetoric and the Book of Mormon” [Combinações secretas e cordões de linho: A retórica antimaçônica e o Livro de Mórmon], Journal of Book of Mormon Studies, vol. 12, nº 1, 2003, pp. 64–77, 116–118.

  8. David G. Hackett, That Religion in Which All Men Agree: Freemasonry in American Culture [A Religião com a Qual Todos os Homens Concordam: A Maçonaria na Cultura Americana], Berkley: Editora da Universidade da Califórnia, 2014, pp. 111–124.

  9. Mark C. Carnes, Secret Ritual and Manhood in Victorian America [Rituais Secretos e Masculinidade na América Vitoriana], New Haven, CT: Editora da Universidade Yale, 1989; Mary Ann Clawson, Constructing Brotherhood: Class, Gender, and Fraternalism [Construindo uma Fraternidade: Classe, Sexo e Fraternalismo], Princeton, NJ: Editora da Universidade Princeton, 1989.

  10. Ver Glen M. Leonard, Nauvoo: A Place of Peace, a People of Promise [Nauvoo: Um Lugar de Paz, um Povo da Promessa], Salt Lake City: Deseret Book, 2002, pp. 313–321.

  11. David Bernard, Light on Masonry: A Collection of All the Most Important Documents on the Subject of Speculative Free Masonry … [Luz sobre a Maçonaria: Coletânea de Todos os Documentos Extremamente Importantes sobre o Assunto da Maçonaria Livre Especulativa], Utica, NY: William Williams, 1829, p. 16.

  12. Ver Brady G. Winslow, “Irregularities in the Work of Nauvoo Lodge: Mormonism, Freemasonry, and Conflicting Interests on the Illinois Frontier” [Irregularidades na obra da loja de Nauvoo: Mormonismo, maçonaria e interesses conflitantes na fronteira de Illinois], John Whitmer Historical Association Journal, vol. 34, nº 2, outono/inverno de 2014, pp. 58–79.

  13. “The Murder” [O assassinato], Times and Seasons, vol. 5, nº 13, 15 de julho de 1844, p. 585. Ver também Orson F. Whitney, Life of Heber C. Kimball, an Apostle: The Father and Founder of the British Mission [A Vida de Heber C. Kimball, Apóstolo: O Pai e Fundador da Missão Britânica], Salt Lake City: Juvenile Instructor Office, 1888, pp. 26–27.

  14. Kenneth W. Godfrey, “Freemasonry in Nauvoo” [A maçonaria em Nauvoo], em Daniel H. Ludlow, ed., Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], 4 vols., Nova York: MacMillan, 1992, vol. 2, pp. 527–528.

  15. Lucius N. Scovil, “The Higher Ordinances” [As ordenanças mais elevadas], Deseret Evening News, 11 de fevereiro de 1884, p. 2.

  16. Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume C-1 [2 November 1838–31 July 1842]” [História, 1838–1856, volume C-1, 2 de novembro de 1838–31 de julho de 1842], p. 1328, em josephsmithpapers.org. Os homens eram Hyrum Smith, Brigham Young, Willard Richards, Heber C. Kimball, William Law, William Marks, James Adams, George Miller e Newell K. Whitney (Joseph Smith journal, May 4, 1842 [Diário de Joseph Smith, 4 de maio de 1842], em Journal, December 1841–December 1842, p. 94, em josephsmithpapers.org). Nove também era o número mínimo de membros exigidos para estabelecer um capítulo dos Maçons do Arco Real. A Maçonaria do Arco Real envolvia uma série de graus maçônicos mais elevados praticados por alguns maçons. Aqueles que recebiam graus do Arco Real passavam por um véu para um Santo dos Santos, entrando na “Santa Ordem do Sumo Sacerdócio”. Não se sabe o quanto Joseph Smith conhecia a respeito da Maçonaria do Arco Real. Havia um capítulo do Arco Real em Springfield em 1841, e Newel K. Whitney, que era próximo de Joseph, era um Maçom do Arco Real. Ver Michael W. Homer, Joseph’s Temples: The Dynamic Relationship between Freemasonry and Mormonism [Os Templos de Joseph: O Relacionamento Dinâmico entre a Maçonaria e o Mormonismo], Salt Lake City: Editora da Universidade de Utah, 2014, pp. 245–249.

  17. Heber C. Kimball letter to Parley P. and Mary Ann Frost Pratt, June 17, 1842 [Carta de Heber C. Kimball para Parley P. e Mary Ann Frost Pratt, 17 de junho de 1842], Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City; ortografia padronizada. Kimball tinha sido maçom por quase duas décadas. Ver Steven C. Harper, “Freemasonry and the Latter-day Saint Temple Endowment Ceremony”, em Laura Harris Hales, ed., A Reason for Faith: Navigating LDS Doctrine and Church History, Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham Young, 2016, pp. 143–157.

  18. Andrew F. Ehat, ed., “‘They Might Have Known That He Was Not a Fallen Prophet’—The Nauvoo Journal of Joseph Fielding” [“Eles deveriam saber que ele não era um profeta decaído”: O diário de Nauvoo de Joseph Fielding], BYU Studies, vol. 19, nº 2, inverno de 1979, p. 145.

  19. Joseph Smith “History, 1838–1856, volume C-1 [2 November 1838–31 July 1842]”, pp. 1328–1329; ver também Andrew F. Ehat, “‘Who Shall Ascend into the Hill of the Lord?’ Sesquicentennial Reflections of a Sacred Day: 4 May 1842” [“Quem subirá ao monte do Senhor?” Reflexões sesquicentenárias de um dia sagrado], em Donald W. Parry, ed., Temples of the Ancient World: Ritual and Symbolism [Templos do Mundo Antigo: Ritual e Simbolismo], Salt Lake City: Deseret Book, 1994, p. 51. Uma revelação dada a Joseph Smith em 19 de janeiro de 1841 pedia aos santos que construíssem um templo “a fim de que nela eu revele minhas ordenanças a meu povo” (“Revelation, 19 January 1841 [DC 124]” [Revelação, 19 de janeiro de 1841, D&C 124], em Book of the Law of the Lord [Livro da Lei do Senhor], p. 6, em josephsmithpapers.org; pontuação padronizada).

  20. Ver Benjamin F. Johnson, My Life’s Review [Análise da Minha Vida], Independence, MO: Zion’s Printing and Publishing Co., 1947, p. 93.

  21. Heber C. Kimball letter to Parley P. and Mary Ann Frost Pratt, June 17, 1842. O entendimento dos antigos santos dos últimos dias sobre o relacionamento entre a maçonaria e a adoração no templo se reflete na aparição de símbolos geralmente associados à maçonaria nos desenhos do arquiteto William Weeks para o Templo de Nauvoo e alguns edifícios dos santos dos últimos dias no início da colonização de Utah.

  22. Ver William Hutchinson, The Spirit of Masonry: In Moral and Elucidatory Lectures [O Espírito da Maçonaria: Em Dissertações Morais e Elucidativas], Nova York: Isaac Collins, 1800, pp. 125–134; ver também Steven C. Bullock, Revolutionary Brotherhood: Freemasonry and the Transformation of the American Social Order, 1730–1840, Chapel Hill: Editora da Universidade da Carolina do Norte, 1996.

  23. Ver James E. Talmage, The House of the Lord: A Study of Holy Sanctuaries Ancient and Modern [A Casa do Senhor: Um Estudo dos Santuários Sagrados Antigos e Modernos], Salt Lake City: Deseret News, 1912, pp. 99–100; Russell M. Nelson, “Preparação pessoal para as bênçãos do templo”, A Liahona, julho de 2001, p. 37.

  24. Joseph Smith, “History, 1838–1856, volume C-1 [2 November 1838–31 July 1842]”, p. 1328; ver também Joseph Smith journal, May 4–5, 1842 [Diário de Joseph Smith, 4–5 de maio de 1842], em Journal, December 1841–December 1842, p. 94; ver também p. 94, nota 198. Embora quase todas as lojas maçônicas fossem fraternidades masculinas, havia algumas lojas femininas na Europa, no século 18. Ver Jan A. M. Snoek, Initiating Women in Freemasonry: The Adoptive Rite [Iniciação das Mulheres na Maçonaria: O Rito Adotivo], Leiden, Países Baixos: Brill, 2012.

  25. Margaret C. Jacob, The Origins of Freemasonry: Facts and Fictions, pp. 92–129.

  26. Dois dias depois de Joseph Smith se tornar maçom, ele organizou a Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo no mesmo salão de sua loja onde se reunia a loja maçônica. Joseph, às vezes, usava termos maçônicos ao falar para a Sociedade de Socorro. Por exemplo, ele pediu a elas que “analisassem cuidadosamente cada candidata”, explicando que “a Sociedade deve crescer por graus”, admoestando-as a manter sigilo sobre o conteúdo de uma de suas cartas, como faria um “bom maçom”. Ele e outros também se referiam frequentemente à prometida investidura do templo. Nauvoo Relief Society Minute Book, Mar. 17, 1842; Mar. 31, 1842; and “Copied Documents, March 31 and April 2, 1842” [Livro de Atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 17 de março de 1842; 31 de março de 1842] e [Cópia de documentos, 31 de março e 2 de abril de 1842], em churchhistorianspress.org; ver também a introdução de “1.2 Nauvoo Relief Society Minute Book” [Livro de Atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo 1.2], em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook, Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Editora do Historiador da Igreja, 2016, pp. 24–25.

  27. Por exemplo, pesquisadores santos dos últimos dias notaram semelhanças entre as roupas rituais usadas em partes do antigo Egito e as roupas sagradas que os santos dos últimos dias vestem em conjunção com a investidura. Ver C. Wilfred Griggs e outros, “Evidences of a Christian Population in the Egyptian Fayum and Genetic and Textile Studies of the Akhmim Noble Mummies” [Evidências de uma população cristã em Faium, Egito, e estudos genéticos e têxteis das múmias dos nobres Akhmim], BYU Studies, vol. 33, nº 2, 1993, pp. 214–243. Para uma análise de outras antigas cerimônias de iniciação religiosa, ver Hugh Nibley, The Message of the Joseph Smith Papyri: An Egyptian Endowment [A Mensagem do Papiro de Joseph Smith: Uma Investidura Egípcia], 2ª ed., Salt Lake City: Deseret Book, 2005.

  28. Ver Samuel Morris Brown, In Heaven as It Is on Earth: Joseph Smith and the Early Mormon Conquest of Death [Assim na Terra Como no Céu: Joseph Smith e a Antiga Conquista Mórmon da Morte], Nova York: Editora da Universidade Oxford, 2012, p. 185; Harper, “Freemasonry and the Latter-day Saint Temple Endowment Ceremony”, pp. 149–153.