Lição de estudo no lar
Doutrina e Convênios 129–131; 132:1–33 (Unidade 28)
Introdução
Os alunos estudaram Doutrina e Convênios 132:1–33 na lição do dia 4. A lição de hoje pode ajudá-los a entender melhor toda a seção de Doutrina e Convênios 132 e o princípio do casamento plural. Os alunos também aumentarão seu entendimento sobre por que o casamento plural foi praticado no passado.
Observação: Os alunos aprenderam duas passagens de domínio das escrituras nesta unidade: Doutrina e Convênios 130:22–23 e Doutrina e Convênios 131:1–4. No início desta lição, você pode pedir à metade da classe que explique o que aprendeu com a primeira passagem e à outra metade o que aprendeu com a segunda.
Sugestões didáticas
Doutrina e Convênios 132:3–6, 34–48
O Senhor estabelece as condições do novo e eterno convênio e revela o princípio do casamento plural
Antes do início da aula, escreva as seguintes perguntas no quadro:
Peça aos alunos que ponderem sobre perguntas enquanto estudam Doutrina e Convênios 132 hoje.
Explique aos alunos que, enquanto Joseph Smith trabalhava na versão inspirada do Velho Testamento em 1831, ele leu sobre alguns dos patriarcas antigos que praticavam o casamento plural (também chamado de poligamia). Sob essa prática, um homem é casado com mais de uma esposa viva. O profeta estudou as escrituras, ponderou sobre o que havia aprendido e levou suas dúvidas sobre o casamento plural ao Pai Celestial em oração.
Escreva Gênesis 16:1–3 no quadro. Explique aos alunos que esses versículos descrevem as ações de Sarai e Abrão, conhecidos posteriormente como Sara e Abraão. Peça a um aluno que leia esses versículos em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e pense sobre as dúvidas que possam ter sobre esse acontecimento na vida de Abrão e Sarai.
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 132:1 em silêncio e procurem o que o profeta Joseph Smith perguntou enquanto estudava as passagens no Velho Testamento sobre a prática do casamento plural. Peça aos alunos que relatem o que encontraram. (Você pode explicar a eles que a palavra concubina é um termo usado para descrever as mulheres no Velho Testamento que, na época e cultura em que viviam, eram legalmente casadas com um homem, mas tinham uma posição social inferior à de uma esposa. As concubinas não foram parte da prática do casamento plural em nossa dispensação.)
Escreva a seguinte pergunta no quadro: Por que o Senhor ordenou a homens e mulheres justos que obedecessem ao princípio do casamento plural em certas épocas?
Explique-lhes que, em seu estudo de Doutrina e Convênios 132, os alunos podem encontrar respostas para a pergunta do quadro e outras dúvidas que possam ter sobre o casamento plural. Peça-lhes que escrevam as verdades que descobriram durante o estudo de hoje.
Peça a alguns alunos que se revezem na leitura em voz alta de Doutrina e Convênios 132:34–36. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique por que Abraão e Sara começaram a praticar o casamento plural.
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De acordo com o versículo 34, por que Sara deu outra esposa a Abraão? O que isso nos ensina sobre o princípio do casamento plural? (Conforme os alunos respondem, escreva o seguinte princípio no quadro: O casamento plural é aprovado pelo Senhor somente quando Ele o ordena. Para ajudar os alunos a entender esse princípio, você pode pedir a eles que leiam Jacó 2:27, 30. Você também pode sugerir que escrevam essa referência em suas escrituras próximo de Doutrina e Convênios 132:34.)
Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 132:37–38 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e procure frases que descrevam exemplos de quando o Senhor ordenou a prática do casamento plural. Peça aos alunos que relatem o que encontraram.
Resuma Doutrina e Convênios 132:39 e 41–43 e explique-lhes que o Senhor afirmou que, quando as pessoas praticam o princípio do casamento plural de acordo com os mandamentos Dele, elas não são culpadas do pecado do adultério. Contudo, se alguém praticar o casamento plural sob quaisquer circunstâncias que o Senhor não ordene, é culpado de adultério. [Observe que a palavra destruída no versículo 41 indica que aqueles que violarem seus convênios sagrados serão separados de Deus e de Seu povo do convênio (ver Atos 3:22–23; 1 Néfi 22:20).]
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 132:40 em silêncio e procurem o que o Senhor disse que faria. Peça aos alunos que relatem o que encontraram.
Explique aos alunos que “todas as coisas” se referem às leis e ordenanças do evangelho que haviam sido reveladas em dispensações anteriores. Escreva o seguinte princípio no quadro: O mandamento de viver o casamento plural nos últimos dias era parte da restauração de todas as coisas (ver também Atos 3:20–21).
Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 132:45, 48 em voz alta.
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O que aprendemos com esses versículos sobre o casamento plural? (Enquanto os alunos respondem, escreva o seguinte princípio no quadro: O casamento plural pode ser autorizado somente pelas chaves do sacerdócio dadas ao presidente da Igreja.)
Explique-lhes que, no início desta dispensação, como parte da restauração de todas as coisas, o Senhor ordenou a alguns dos primeiros santos que praticassem o casamento plural por meio das chaves do sacerdócio que o profeta Joseph Smith e os presidentes da Igreja subsequentes possuíam — Brigham Young, John Taylor e Wilford Woodruff. Em 1890, o presidente Woodruff, usando as mesmas chaves do sacerdócio, recebeu a revelação de que a prática do casamento plural deveria terminar (ver Declaração Oficial 1).
Doutrina e Convênios 132:49–66
O Senhor aconselha Joseph e Emma Smith sobre o casamento plural
Explique-lhes que o profeta Joseph Smith estava relutante em começar a prática do casamento plural. Ele declarou que não começou a prática até ter sido advertido de que seria destruído se não obedecesse (ver “Plural Marriage” [Casamento plural], Historical Record [Registro Histórico], maio de 1887, p. 222). Por causa da falta de documentação histórica, não sabemos sobre as primeiras tentativas de Joseph Smith de tentar cumprir com esse mandamento. Contudo, em 1841, o profeta começou a obedecer ao mandamento e a ensiná-lo a alguns membros da Igreja e, nos três anos seguintes, ele se casou com mais esposas de acordo com o mandamento do Senhor. A obediência do profeta Joseph Smith ao mandamento do Senhor de praticar o casamento plural foi uma prova de fé para ele e sua esposa Emma, a quem ele amava muito.
Resuma Doutrina e Convênios 132:49–56 e explique-lhes que o Senhor aconselhou Joseph e Emma Smith e lhes prometeu bênçãos se eles obedecessem ao princípio do casamento plural. Explique-lhes que, em 1841, Joseph Smith começou a ensinar outros homens e mulheres fiéis sobre o princípio do casamento plural. Embora esses membros fiéis da Igreja estivessem hesitantes e frustrados sobre o mandamento no início, eles receberam confirmações pessoais por meio do Espírito Santo e aceitaram o princípio do casamento plural.
Leia Doutrina e Convênios 132:63 em voz alta, começando com a expressão “porque elas lhes são dadas”. Antes de ler, explique-lhes que esse versículo ajuda a entender um motivo por que o Senhor ordenou a Joseph Smith e a outros que praticassem o casamento plural. Peça à classe que acompanhe a leitura e procure esse propósito específico. Depois da leitura, escreva o seguinte princípio no quadro: O Senhor instituiu a prática do casamento plural em algumas épocas para dar oportunidades para Seu povo criar filhos justos para Ele. (Você pode citar Jacó 2:30 novamente.)
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O que significa “multiplicar-se e encher a Terra”? (Ter filhos.)
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Como ter filhos permite que os pais sejam parte da continuidade da obra do Pai Celestial?
Mostre a pergunta que você escreveu no quadro no início da aula: Por que o Senhor ordenou a homens e mulheres justos que obedecessem ao princípio do casamento plural em certas épocas? Você pode pedir a alguns alunos que resumam para a classe o que aprenderam com seu estudo de Doutrina e Convênios 132 e Jacó 2:27, 30 que os ajuda a responder essa pergunta.
Termine a aula prestando seu testemunho do profeta Joseph Smith e de que ele recebeu essa revelação de Deus e obedeceu a ela (ver D&C 132:37).
Próxima unidade (Doutrina e Convênios 133–135)
Pergunte aos alunos o que eles fariam se tivessem de escolher entre ir para a morte ou fugir daqueles que tentavam matá-los. E se enfrentar a morte pudesse salvar a vida de sua família, de seus amigos e de centenas de outras pessoas? Você o faria? O profeta Joseph Smith escolheu enfrentar a morte voluntariamente, dizendo: “Vou como um cordeiro para o matadouro; mas estou calmo como uma manhã de verão” (D&C 135:4). Os alunos vão ler mais sobre o martírio do profeta Joseph Smith na próxima unidade.