Paulo escreveu aos santos de Tessalônica depois de ser informado de sua fidelidade ao evangelho em meio a perseguições. Ele louvou sua fidelidade e disposição para ensinar o evangelho. Paulo diz por que razão pregou aos santos tessalonicenses.
Paulo louva a fidelidade dos santos tessalonicenses em meio às aflições
Peça aos alunos que contem experiências positivas que tenham tido ao tentar falar do evangelho ao próximo.
Que obstáculos às vezes enfrentamos ao tentar pregar o evangelho?
Peça aos alunos que, durante o estudo de 1 Tessalonicenses 1–2, procurem verdades que possam ajudá-los no esforço de pregar o evangelho.
Peça à classe que localize Tessalônica no mapa 13, “As Viagens Missionárias do Apóstolo Paulo”, da seção de mapas da Bíblia SUD. Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte descrição dos santos de Tessalônica:
Os santos de Tessalônica estão entre os primeiros conversos europeus da Igreja. A primeira vez que Paulo, Silas e Timóteo pregaram nesse lugar foi durante a segunda viagem missionária de Paulo, mas foram expulsos da cidade por um grupo de líderes judeus (ver Atos 17:5–15). Os santos tessalonicenses continuaram a ser perseguidos mesmo depois de Paulo e seus companheiros partirem. Posteriormente, Paulo escreveu uma epístola a esses santos para incentivá-los em meio às perseguições.
Peça a um aluno que leia 1 Tessalonicenses 1:2–4 em voz alta enquanto os demais acompanham a leitura para identificar o motivo pelo qual Paulo se alegrava com os santos de Tessalônica.
Por que Paulo se alegrava com os santos de Tessalônica?
Peça a um aluno que leia 1 Tessalonicenses 1:5–6 em voz alta enquanto os demais acompanham a leitura para identificar como Paulo pregara o evangelho aos tessalonicenses em sua visita anterior.
De acordo com o versículo 5, como Paulo pregou o evangelho aos tessalonicenses? (Com palavras e com o poder de Deus.)
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos Doze Apóstolos. Peça à classe que preste atenção para descobrir ao que a palavra e o poder do evangelho se referem.
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Élder Bruce R. McConkie
“O evangelho verdadeiro consiste em duas coisas: Na Palavra e no Poder. Qualquer um tem acesso à palavra: os livros em que ela está escrita estão ao dispor de todos. O poder, entretanto, precisa vir de Deus e precisa ser concedido segundo Seus desígnios e Sua vontade àqueles que obedecem à lei e que, por isso, têm o direito de recebê-lo.
A palavra do evangelho é o relato oral ou escrito do que o homem precisa fazer para ser salvo. (…)
Entretanto, a salvação em si só ocorre quando o poder de Deus é recebido e empregado, e esse poder é o poder do sacerdócio e o poder do Espírito Santo” (Doctrinal New Testament Commentary [Comentário Doutrinário do Novo Testamento], 3 vols., 1965–1973, vol. III, pp. 42–43).
De acordo com o Élder McConkie, o que é “a palavra do evangelho”? E o que é “o poder do evangelho”?
De acordo com o versículo 6, o que os tessalonicenses fizeram depois que lhes ensinaram a palavra do evangelho pelo poder de Deus? (Tornaram-se seguidores do Senhor e de Seus servos.)
Como vocês resumiriam os ensinamentos de Paulo contidos nos versículos 5–6? (Os alunos podem usar outras palavras, mas precisam identificar este princípio: Se ensinarmos o evangelho de Jesus Cristo pela palavra e pelo poder de Deus, poderemos ajudar outros a tornarem-se seguidores do Senhor e de Seus servos.)
O que podemos fazer para preparar-nos para ensinar o evangelho pela palavra e pelo poder de Deus?
Peça a um aluno que leia 1 Tessalonicenses 1:7–9 em voz alta enquanto os demais acompanham a leitura para descobrir o que mais os santos tessalonicenses fizeram depois de receber o evangelho.
O que mais os santos tessalonicenses fizeram depois de receber o evangelho? Que efeito seu exemplo teve entre os incrédulos a sua volta?
Que verdade esses versículos nos ensinam sobre como pregar o evangelho? (Os alunos podem usar outras palavras, mas precisam identificar esta verdade: Podemos pregar o evangelho por meio de nosso exemplo.)
Para ajudar os alunos a entender essa verdade, peça a um deles que leia em voz alta a seguinte declaração do Presidente Dieter F. Uchtdorf, da Primeira Presidência:
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Presidente Dieter F. Uchtdorf
“A maneira mais eficaz de pregar o evangelho é por meio do exemplo. Se vivermos de acordo com nossas crenças, as pessoas vão notar. Se o semblante de Jesus Cristo brilhar em nossa vida (ver Alma 5:14), se estivermos alegres e em paz com o mundo, as pessoas vão querer saber o motivo disso. Um dos maiores sermões já proferidos sobre o trabalho missionário é este simples pensamento, atribuído a São Francisco de Assis: ‘Pregue o evangelho o tempo todo e, se necessário, use palavras’ (citado por William Fay e Linda Evans Shepherd, Share Jesus without Fear [Falem de Jesus sem Medo], 1999, p. 22)” (“À Espera, na Estrada para Damasco”, A Liahona, maio de 2011, p. 77).
Como ser um bom exemplo pode ser uma forma mais eficiente de pregar o evangelho do que apenas falar do evangelho?
O exemplo de outra pessoa já os ajudou a aceitar o evangelho ou a vivê-lo mais plenamente? Como foi isso?
Paulo fala de seu ministério e do ministério de seus companheiros entre os tessalonicenses
Diga que, depois de louvar o bom exemplo dado pelos santos tessalonicenses, Paulo lembrou-lhes do amor que tinha por eles e do exemplo que ele mesmo lhes dera quando estava entre eles pregando o evangelho.
Escreva esta referência de escritura e esta pergunta no quadro:
Que palavras, expressões ou frases descrevem o bom exemplo que Paulo e seus companheiros deram aos tessalonicenses?
Peça a alguns alunos que se revezem e leiam 1 Tessalonicenses 2:1–13 em voz alta enquanto os demais acompanham a leitura. Outra opção é pedir que os alunos estudem esses versículos em pequenos grupos, em duplas ou individualmente. Peça-lhes que procurem palavras, expressões ou frases que descrevam o bom exemplo que Paulo e seus companheiros deram aos tessalonicenses. Você pode sugerir-lhes que marquem o que encontraram.
Dê-lhes tempo suficiente para terminar e, depois, peça a alguns alunos que se dirijam ao quadro e escrevam uma ou duas palavras (ou trechos) que identificaram. Peça-lhes que expliquem como essas palavras (ou trechos) servem-nos de orientação em nossas tentativas de dar bons exemplos aos outros.
Para resumir 1 Tessalonicenses 2:14–18, comente que Paulo afirmou que os santos de Tessalônica estavam sendo perseguidos por terem aceitado o evangelho. Disse-lhes que tentara visitá-los novamente, mas que fora impedido pelo adversário (versículo 18).
Peça a um aluno que leia 1 Tessalonicenses 2:19–20 em voz alta enquanto os demais acompanham a leitura para identificar o que foi que Paulo descreveu como sendo “nossa esperança, ou alegria” (versículo 19).
O que Paulo descreveu como sendo “nossa esperança, ou alegria”?
Como a esperança e alegria de Paulo espelham a esperança e alegria do Pai Celestial quanto a nós?
Para encerrar, preste testemunho das verdades abordadas em aula hoje. Incentive os alunos a refletir sobre como podem pregar o evangelho tanto pela palavra como sendo bons exemplos. Incentive-os a agir de acordo com a inspiração que receberem.
Muitas vezes Paulo iniciava suas epístolas com declarações relativas a Deus, o Pai, e ao Senhor Jesus Cristo, afirmando assim a doutrina de que o Pai e o Filho são seres distintos.
A palavra eleição, em 1 Tessalonicenses 1:4, se refere a uma pessoa ter sido escolhida pelo Senhor por, na vida pré-mortal, ter sido digna de ser contada entre o povo do convênio. Os eleitos “recebem bênçãos e deveres especiais, a fim de abençoarem todas as nações do mundo” (Guia para Estudo das Escrituras, “Eleição”, scriptures.LDS.org).
O Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze Apóstolos, falou do motivo por que Paulo estava tão feliz com os santos tessalonicenses:
“Paulo regozijava-se com o fato de que os tessalonicenses não consideraram o que ele lhes dissera como sendo palavras vazias, pois ouviram com grande interesse, e o que lhes foi ensinado produziu neles um forte desejo de viver em retidão. (…) Paulo estava contente por terem recebido a mensagem do evangelho com tamanha alegria e felicidade, a despeito das muitas provações. Finalmente, mencionou o que deve ter sido a suprema realização deles — de serem exemplos inspiradores para todos a sua volta e de que, por meio deles, a palavra do Senhor se espalhou para outros em todas as partes, muito além dos limites de sua região. Paulo prestou-lhes tributo, dizendo que, por toda a parte onde andava, encontrava pessoas que lhe falavam de suas notáveis boas obras e fé em Deus” (“Aí Estou Eu no Meio Deles”, A Liahona, agosto de 1976, p. 51).