Aula Semanal de Estudo no Lar
Mateus 18:1–22:26 (Unidade 5)
Introdução
Esta lição pode ajudar os alunos a entender a importância de fazer e cumprir convênios sagrados com Deus. Eles também podem aprender a importância de regozijar-nos quando outros são abençoados por Deus.
Sugestões Didáticas
Mateus 19:28–20, 16
Jesus ensina sobre a vida eterna e conta a parábola dos trabalhadores da vinha
Peça a um aluno que vá para a frente da classe. Diga ao aluno que se ele puder fazer 10 flexões, receberá uma pequena recompensa (por exemplo, 10 balas). Depois de o aluno fazer 10 flexões, dê-lhe a recompensa prometida e chame mais um voluntário. Peça ao segundo aluno que faça uma flexão apenas e, depois, pergunte à classe que recompensa eles acham que esse aluno deve receber, e por quê. Peça aos dois alunos que voltem para seus lugares. Diga à classe que mais adiante na aula o segundo aluno receberá sua recompensa com base no que a classe tiver aprendido nas escrituras.
Explique-lhes que, quando Jesus estava ensinando na costa da Judeia, Pedro perguntou o que os discípulos receberiam por ter abandonado suas posses terrenas para seguir ao Senhor.
Peça a um aluno que leia Mateus 19:28–30 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que o Salvador respondeu a Pedro.
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De acordo com o versículo 29, o que herdará todo aquele que abandona tudo para seguir ao Salvador?
Explique-lhes que o Salvador ensinou a Seus discípulos uma parábola para ajudá-los a entender o desejo do Pai Celestial de dar a todos os Seus filhos a oportunidade de receber vida eterna. Nessa parábola, um homem contrata trabalhadores em diferentes horários no decorrer do dia para trabalhar em sua vinha. Talvez queira explicar à classe que um dia normal de trabalho na época do Novo Testamento seria das 6h da manhã às 6h da tarde, com pequenas variações nas diferentes estações do ano.
Copie a seguinte tabela no quadro ou prepare-a para entregá-la impressa aos alunos.
Trabalhadores (Horário de Início) |
Acordo do Salário |
Horas Trabalhadas |
Valor Pago |
---|---|---|---|
De manhã bem cedo (6h) | |||
Hora terceira (9h) | |||
Hora sexta (12h) | |||
Hora nona (15h) | |||
Hora undécima (17h) |
Peça aos alunos que formem grupos pequenos. Peça-lhes que leiam Mateus 20:1–7 em seu grupo, e identifiquem quanto tempo cada grupo de trabalhadores trabalhou e qual foi o salário contratado. (Explique-lhes que “um denário” refere-se à moeda romana de valor aproximado ao salário de um dia de trabalho.)
Depois de dar-lhes tempo suficiente, chame alguns alunos para virem ao quadro preencher a primeira das duas colunas da tabela (ou peça-lhes que preencham os espaços na folha de papel que receberam).
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Na opinião de vocês, quem deveria receber mais?
Peça a um aluno que leia Mateus 20:8–10 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o pagamento que cada grupo de trabalhadores recebeu.
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Que pagamento cada grupo de trabalhadores recebeu? (Depois de os alunos responderem, escreva 1 denário em cada caixa da coluna intitulada “Valor Pago”.)
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Se vocês estivessem no grupo de trabalhadores que trabalhou o dia todo, que pensamentos ou sentimentos teriam, ao receber o mesmo pagamento que o grupo que só trabalhou uma hora?
Peça a um aluno que leia Mateus 20:11–14 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e localize o que disseram ao senhor da vinha os que trabalharam o dia inteiro, e o que o senhor lhes respondeu.
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Qual foi a reclamação daqueles que tinham trabalhado o dia todo?
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O que o senhor da vinha disse em resposta?
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De que maneira o senhor da vinha foi justo (ou imparcial) com aqueles que trabalharam o dia todo?
A fim de ajudar os alunos a identificar uma verdade dessa parábola, explique-lhes que o salário de um denário pode representar a vida eterna, como mencionada em Mateus 19:29. Escreva a seguinte declaração incompleta no quadro: Deus dá a vida eterna a todas as pessoas que …
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Se a recompensa dessa parábola representa a vida eterna, o que pode representar o trabalho? (Os alunos podem dar uma variedade de respostas, mas assegure-se de enfatizar que o trabalho, nessa parábola, pode representar a realização e o cumprimento de convênios sagrados com Deus. Depois que os alunos responderem, complete a seguinte verdade no quadro: Deus dá vida eterna a todas as pessoas que escolherem fazer e guardar convênios sagrados com Ele.)
Ressalte que essa verdade nos ajuda a entender a misericórdia do Pai Celestial pelas pessoas que não fazem nem guardam convênios mais cedo na vida e por aqueles que não têm a oportunidade de fazer isso até depois da morte (ver D&C 137:7–8).
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Na opinião de vocês, por que seria importante sabermos que Deus dá a vida eterna a todas as pessoas que escolhem fazer e guardar convênios sagrados com Ele, não importando quando isso possa ocorrer?
Lembre os alunos sobre o segundo voluntário que só fez uma flexão, e pergunte:
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Que pagamento vocês acham que esse aluno deve receber por fazer uma flexão? (Dê ao aluno a mesma recompensa que você deu ao aluno que fez 10 flexões.)
Peça a um aluno que leia Mateus 20:15–16 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique como o senhor da vinha respondeu àqueles que reclamaram de sua bondade para com os outros trabalhadores.
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Na opinião de vocês, o que o senhor da vinha quis dizer ao perguntar: “Ou são maus os meus olhos porque eu sou bom?” (versículo 15).
Explique-lhes que o Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, parafraseou essa pergunta desta maneira: “Por que vocês ficam com inveja por eu ter decidido ser bondoso?” (“Os Trabalhadores da Vinha”, A Liahona, maio de 2012, p. 31).
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O que significa, no versículo 16, “muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”? (Ser chamado significa ser convidado a participar da obra do Pai Celestial. Ser escolhido significa receber Suas bênçãos — inclusive a bênção da vida eterna.) Ver também D&C 121:34–40.)
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Qual princípio podemos aprender no versículo 16? (Os alunos podem identificar diversos princípios, inclusive: Se escolhermos ser invejosos das bênçãos que o Pai Celestial derrama sobre as outras pessoas, poderemos perder as bênçãos que Ele quer nos dar.)
Leia em voz alta a seguinte declaração do Élder Jeffrey R. Holland e convide os alunos a refletir sobre como eles podem ser tentados a sentir inveja das bênçãos que o Pai Celestial derrama sobre as outras pessoas:
“Haverá momentos em nossa vida em que alguém receberá uma bênção inesperada ou um reconhecimento especial. Peço que não fiquem magoados — e jamais sintam inveja — quando outra pessoa se der bem na vida. Não ficamos diminuídos quando outra pessoa cresce. Não estamos disputando uma corrida uns com os outros para ver quem é o mais rico, o mais talentoso, o mais bonito ou até o mais abençoado. A corrida que realmente disputamos é contra o pecado. (…)
Cobiçar, reclamar ou prejudicar os outros não eleva nossa posição; e, tampouco, rebaixar alguém melhora a nossa autoimagem. Portanto, sejam bondosos e sejam gratos por Deus ser bondoso. Esse é um jeito feliz de viver” (“Os Trabalhadores da Vinha”, pp. 31–32).
Preste testemunho das verdades que os alunos identificaram ao estudar a parábola dos trabalhadores na vinha.
Escreva a seguinte declaração no quadro: Dê tempo aos alunos para que completem a declaração em seu caderno ou diário de estudo das escrituras. Com base no que aprendemos com essa parábola, eu vou …
Após dar-lhes tempo suficiente, peça a alguns alunos que contem à classe o que escreveram, se desejarem.
Próxima Unidade (Mateus 23:1–26:30)
A fim de ajudar os alunos a se prepararem para a próxima unidade, convide-os a refletir sobre como eles poderão se preparar melhor para a Segunda Vinda do Senhor. Quais verdades estavam sendo ensinadas quando Jesus Cristo relatou as parábolas das dez virgens, dos talentos e das ovelhas e dos bodes? Que ordenança o Salvador instituiu para substituir a ceia da Páscoa judaica? Incentive os alunos a procurarem respostas em seu estudo durante a próxima semana.