Gênesis 40–41

Introdução

Enquanto estava na prisão por causa das falsas acusações da mulher de Potifar, José interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro do Faraó. Dois anos depois, quando o Faraó teve sonhos que ninguém conseguia interpretar, o copeiro lembrou-se de José. O Faraó mandou buscar José e descreveu os sonhos. José explicou que Deus estava avisando o Faraó a respeito de uma fome que viria. O Faraó reconheceu o Espírito de Deus em José e o tornou governante no Egito. Também o encarregou de elaborar um plano de armazenamento de grandes quantidades de alimentos a fim de preparar o país para a fome que viria.

Sugestões Didáticas

Gênesis 40:1–23

Na prisão, José interpreta os sonhos do copeiro e do padeiro do Faraó

Escreva o seguinte no quadro: Como Deus Se comunica com Seus filhos?

Peça aos alunos que se revezem indo ao quadro para fazer uma lista de maneiras pelas quais Deus Se comunica conosco. Depois que tiverem escrito todas as maneiras que puderem imaginar, peça que reflitam sobre as maneiras pelas quais vivenciaram pessoalmente a comunicação de Deus com eles.

Vocês já tiveram a oportunidade de ajudar outra pessoa a reconhecer que Deus estava Se comunicando com ela? (Convide os alunos que desejarem fazê-lo a contar as experiências.)

Peça aos alunos que observem, em seu estudo de Gênesis 40–41, como o Senhor Se comunicou com algumas pessoas no Egito e como elas conseguiram reconhecer que as mensagens eram de Deus.

Convide quatro voluntários a participar de uma dramatização dos acontecimentos relatados em Gênesis 40, designando-lhes os seguintes papéis: narrador, José, copeiro e padeiro. Entregue-lhes uma cópia do seguinte roteiro. Peça que levem as escrituras e se dirijam à frente da sala de aula. Peça ao restante da classe que acompanhe em Gênesis 40, prestando atenção a como Deus Se comunicou com dois prisioneiros no Egito.

Peça aos participantes que permaneçam na frente da sala e faça as seguintes perguntas para a classe:

Como Deus Se comunicou com o copeiro e o padeiro? (Deus lhes deu sonhos, e José conseguiu interpretar os sonhos deles.)
De acordo com o versículo 8, a quem José deu crédito pela interpretação dos sonhos? Por que vocês acham que José estava tão desejoso de dar crédito a Deus pela interpretação dos sonhos?

Peça aos alunos que representam o narrador, o copeiro e José que permaneçam na frente da sala. Peça ao aluno que representou o padeiro que se sente.

Gênesis 41:1–45

José interpreta os sonhos do Faraó

Resuma Gênesis 41:1–7 e explique que, dois anos mais tarde, o Faraó também teve uns sonhos perturbadores.

Continue a dramatização chamando um voluntário para representar o papel do Faraó. Forneça uma cópia do seguinte roteiro para os participantes e peça-lhes que leiam suas partes em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura em Gênesis 41, começando pelo versículo 8, e procure o que o Faraó descobriu a respeito de seus sonhos. [No momento adequado, você pode ter que explicar que a palavra “espigas” é usada para representar vários tipos de grãos (ver Bible Dictionary na Bíblia SUD em inglês, “Corn”).]

Agradeça aos participantes e peça que retornem a seus lugares. Faça as seguintes perguntas à classe:

De acordo com os versículos 32, 38 e 39, o que o Faraó descobriu a respeito da fonte de seus sonhos?
De acordo com o versículo 16, como o Faraó saberia que a interpretação que José fez de seus sonhos provinha de Deus?
O que o Faraó fez por José por ele tê-lo ajudado a entender os sonhos? (O Faraó fez dele o segundo no comando sobre todo o Egito. Ele também ficou encarregado de supervisionar o armazenamento de cereais e outros alimentos em preparação para a fome.)

Peça-lhes que respondam à seguinte pergunta no caderno ou no diário de estudo das escrituras:

Que princípios podemos aprender ao ver como José ajudou o Faraó a reconhecer que Deus estava Se comunicando com ele?

Peça a alguns alunos que compartilhem o que escreveram. Depois que os alunos responderem, escreva o seguinte princípio no quadro: Quando ajudamos outros a reconhecer o envolvimento de Deus na vida deles, isso pode inspirá-los a agir com fé.

Com que frequência vocês acham que Deus está influenciando sua vida e a vida das pessoas a seu redor? Por que às vezes é difícil reconhecer a mão de Deus em nossa vida?
Se pudéssemos ver perfeitamente o quanto o Pai Celestial está envolvido em nossa vida, como vocês acham que isso influenciaria nossa fé Nele?
Quando foi que alguém os ajudou a ver como o Senhor está influenciando sua vida? Que efeito o reconhecimento dessa influência teve sobre vocês?
Quando foi que vocês ajudaram alguém a reconhecer a mão do Senhor na vida dele?

Você pode pedir aos alunos que procurem oportunidades hoje ou nesta semana de ajudar alguém a reconhecer a mão do Senhor em sua vida. (Você pode convidar alguns alunos a compartilhar as experiências que tiveram quando se reunirem novamente como classe.)

Peça a um aluno que releia Gênesis 41:38. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que precisamos ter em nossa vida para ajudar outras pessoas a reconhecer a mão de Deus na vida delas. Peça aos alunos que relatem o que encontrarem.

Por que é importante termos o Espírito conosco para ajudar as pessoas a reconhecer a mão do Senhor na vida delas? Como isso se aplica ao trabalho missionário nos dias de hoje?

Explique-lhes que, como José vivia de modo a permitir que o Espírito estivesse com ele, o Senhor pôde usar José como instrumento para cumprir Seus propósitos.

Gênesis 41:46–57

José armazena cereais nos sete anos de fartura e vende-os nos sete anos de fome

Resuma Gênesis 41:46–52 e explique que por sete anos José percorreu todo o Egito, armazenando alimentos até que havia mais cereais armazenados do que se podia medir. Saliente que, durante esse tempo, José e Azenate tiveram dois filhos. Você pode sugerir que os alunos marquem o nome desses dois filhos nos versículos 51 e 52.

Peça a alguns alunos que se revezem na leitura em voz alta de Gênesis 41:53–57. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o resultado da decisão do Faraó de seguir o conselho de José.

Qual foi o resultado da decisão tomada pelo Faraó de seguir o conselho de José?
De que maneiras os profetas de nossos dias nos pediram que nos preparássemos para as dificuldades físicas ou temporais futuras?
Como os profetas modernos nos pedem que nos preparemos para as futuras dificuldades espirituais ou para as ocasiões em que nossa fé será posta à prova?

Que bênçãos podemos receber se seguirmos o conselho dos profetas e de líderes inspirados de que nos preparemos, a nós e a nossa família, para o futuro? (À medida que os alunos responderem, você pode salientar o seguinte princípio: Se seguirmos o conselho dos profetas e de líderes inspirados, estaremos mais bem preparados para enfrentar dificuldades.) Incentive os alunos a pensar em maneiras de aplicar esse princípio em seu empenho de prepararem-se para as dificuldades que possam sobrevir no futuro.

Encerre convidando dois ou três alunos para resumir o que aprenderam hoje e explicar como planejam aplicar esse conhecimento na vida deles.

Revisão de Domínio das Escrituras

Se tiver tempo sobrando no final da aula, você pode recapitular uma passagem de domínio das escrituras que os alunos estejam memorizando. Ou você pode apresentar novas passagens e debater as principais doutrinas e os princípios que elas ensinam. (Passagens de domínio das escrituras como Josué 24:15, Salmos 119:105, Provérbios 3:5–6 e Amós 3:7 contêm princípios que se relacionam com esta lição e podem ser usados para dar suporte ao que os alunos aprenderam em Gênesis 40–41.) Se preferir uma abordagem mais visual, você pode escolher uma passagem de domínio das escrituras e pedir aos alunos que façam um desenho de uma situação na qual o conhecimento ou a aplicação das verdades contidas na passagem seria útil ou uma gravura que os ajude a lembrar da ideia principal e da referência da passagem das escrituras. Peça aos alunos que expliquem seu desenho e como a passagem se relaciona a ele.

Comentários e Informações Históricas

Gênesis 39–41. A extraordinária devoção de José a Deus

“A magnitude espiritual de José é, de fato, surpreendente. Quantas pessoas se tornam amarguradas diante de uma pequena falta de consideração, quer seja real ou imaginária, ou costumam culpar o Senhor ao sofrerem alguma tragédia pessoal? Quando estava firmemente determinado a ser leal e defender aquilo que julgava ser correto, José foi falsamente acusado e posto numa prisão. Como seria fácil para ele abandonar a prática do bem e dizer: ‘De que adianta servir a Deus? Tudo o que ele faz é castigar-me’. Mas não havia o menor traço de amargura em seu coração nem lhe passou pela ideia murmurar contra o Senhor. José limitou-se a continuar digno e fiel como sempre fora. Com muita boa vontade, ele se ofereceu para interpretar os sonhos de dois de seus companheiros de infortúnio, revelando a eles que tal conhecimento procedia de Deus (ver Gênesis 40:8). Ele ainda tinha toda confiança no Senhor, embora parecesse estar condenado a passar o resto de sua vida numa prisão. Se havia alguma pessoa que possuía justa razão para sentir-se desanimada e rancorosa, esta era José, mas em momento algum permitiu que sua fé se abalasse. Sem dúvida alguma, ele nos dá um exemplo que vale a pena ser imitado” (O Velho Testamento, Manual do Aluno: Gênesis a II Samuel, manual do Sistema Educacional da Igreja, 1984, p. 93).

Gênesis 39–41. O Senhor estava com José

O Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou:

“Vocês podem observar que, em cada situação em que José se encontrava, o Senhor estava com ele. É fácil reconhecer o espírito especial que havia nele por causa da forma como ele vivia e atendia à voz do Senhor a orientá-lo.

Esse mesmo reconhecimento estará com cada um de nós ao sermos conduzidos e dirigidos por Seu Santo Espírito” (“Tornar-nos Homens em Quem Haja o Espírito de Deus”, A Liahona, julho de 2002, p. 42).