Lição 117
Isaías 3–5
Introdução
Isaías profetizou as consequências, inclusive dores e juízos, que Judá e Jerusalém enfrentariam devido a sua corrupção. Ele também profetizou que Jerusalém seria restaurada depois de ser purificada e profetizou coisas que aconteceriam nos últimos dias.
Sugestões Didáticas
Isaías 3
Isaías prediz as consequências da desobediência ao Senhor
Mostre aos alunos sementes de diferentes frutas e peça-lhes que adivinhem a fruta que cada semente produz. Faça as seguintes perguntas e, no lugar da palavra maçãs, empregue o nome da fruta correspondente a uma das sementes que mostrar aos alunos.
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Se quisessem colher maçãs, qual dessas sementes teriam que plantar e cultivar? Por que vocês não esperariam que uma semente de laranja produzisse maçãs?
Diga aos alunos que reflitam sobre a relação entre esse exemplo prático e nossas escolhas e suas consequências. Peça-lhes que, ao estudar Isaías 3–5, procurem princípios que possam ajudá-los a tomar decisões que lhes deem confiança, paz e felicidade.
Explique-lhes que Isaías 3 contém uma profecia sobre a casa de Judá nos tempos de Isaías, e que essa profecia também se aplica a nossos dias. Para resumir Isaías 3:1–7, diga que Isaías profetizou a destruição física de Jerusalém e os danos espirituais que Judá e Jerusalém sofreriam.
Peça a um aluno que leia Isaías 3:8–9 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique quais seriam as causas dessas consequências.
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O que causaria a ruína de Jerusalém e a queda de Judá?
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Em sua opinião, qual o significado da afirmação “[eles] fazem mal a si mesmos” (Isaías 3:9)? (Eles causaram os males, as tribulações e as calamidades que enfrentavam.)
Peça a um aluno que leia Isaías 3:10–11 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que o Senhor ensinou sobre escolhas e consequências.
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Em sua opinião, o que significa a afirmação de que os justos “comerão do fruto das suas obras” (versículo 10)?
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Nesses versículos, que princípios aprendemos sobre escolhas e consequências? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que eles identifiquem os seguintes princípios: Se formos retos, desfrutaremos as bênçãos resultantes de nossas escolhas. Se pecarmos, arcaremos com as consequências negativas de nossas escolhas.)
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Qual a relação entre esses princípios e as sementes e o fruto que produzem?
Para ajudar os alunos a entenderem esses princípios, leia a seguinte situação em voz alta:
Um rapaz quer se sentir confiante, feliz e digno de, na manhã de sábado, ir ao templo com sua ala. Na noite de sexta-feira, é tentado a olhar pornografia.
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Qual será o fruto produzido se ele plantar a semente do pecado e olhar o material pornográfico? Que “semente” o rapaz tem que plantar para conseguir o “fruto” que deseja?
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Como o ato de nos lembrarmos das consequências da retidão e do pecado pode ajudar-nos em nossas escolhas?
Explique aos alunos que Isaías 3:12–24 nos ajuda a entender melhor as consequências negativas das escolhas pecaminosas. Diga-lhes que Isaías 3:12–15 descreve como os líderes da nação desencaminharam o povo e oprimiram os pobres. Esses líderes eram homens adultos, mas o versículo 12 diz que agiam com infantilidade e eram fracos. Depois, Isaías descreveu o comportamento das filhas de Sião. Explique aos alunos que, apesar de haver diversos outros possíveis significados, o versículo 16 descreve claramente a condição pecaminosa das filhas de Sião nos últimos dias. Pode também se referir às mulheres de Sião da época de Isaías, ou mesmo à nação de Judá. Embora Isaías tenha citado especificamente as “filhas de Sião”, suas palavras também se aplicam aos homens.
Peça a um aluno que leia Isaías 3:16 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique como era a conduta das filhas de Sião.
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Que pecados as filhas de Sião cometiam? [Eram arrogantes, vaidosas e olhavam para os outros de forma sensual. Sugere-se que você explique-lhes que a vaidade dessas mulheres era alimentada por sua obsessão com as riquezas e com a moda (ver os versículos 18–23).]
Para resumir Isaías 3:17–26, diga que Isaías descreveu as consequências dos pecados das filhas de Sião. Elas seriam humilhadas, perderiam suas posses e sofreriam com guerras, destruição e desolação.
Isaías 4
Isaías prediz os acontecimentos dos últimos dias
Para resumir Isaías 4, diga que Isaías previu a ocasião em que, no Milênio, o Senhor purificaria a Terra da iniquidade e purificaria e redimiria Seu povo. Saliente que, na Tradução de Joseph Smith, o versículo 1 de Isaías 4 passou a ser o último versículo de Isaías 3.
Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa de Isaías 4:5–6 e identifiquem o que o Senhor proporcionará aos justos.
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Que bênçãos o Senhor dará aos justos?
Isaías 5
Isaías prediz as tribulações e os juízos que recairão sobre a casa de Israel
Leia em voz alta a seguinte situação:
Um de seus amigos não quer mais ir às reuniões e atividades da Igreja nem viver de acordo com os padrões do Senhor.
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O que você diria para incentivá-lo a não se afastar do Senhor?
Peça aos alunos que procurem em Isaías 5 um princípio que possa ajudá-los a resistir à tentação de se afastar do Senhor e que os ajude a incentivar outras pessoas a segui-Lo.
Explique-lhes que Isaías 5:1–7 compara a casa de Israel a uma vinha. Peça a um aluno que leia Isaías 5:1–2 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que o Senhor fez por Sua vinha.
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O que o Senhor fez por Sua vinha?
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Que tipo de frutos a vinha produziu? Por que as uvas bravas são indesejáveis? (Porque são amargas.)
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Como a produção de uvas amargas pela vinha simboliza a casa de Israel? (Israel havia-se desviado do Senhor, ou seja, havia-se rebelado contra Ele.)
Escreva esta frase no quadro: Se nos desviarmos do Senhor, …
Explique aos alunos que, em Isaías 5:3–4, lemos que o Senhor perguntou o que mais poderia ter feito por Sua vinha. Ele, depois, expôs o que aconteceria à vinha já que ela produzira maus frutos. Peça a um aluno que leia Isaías 5:5–7 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que o Senhor faria com a vinha.
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O que aconteceria se a sebe (ou cerca viva) fosse tirada e a parede derrubada?
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O que aconteceria à vinha se ninguém mais a cultivasse e se não chovesse mais sobre ela?
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O que esses resultados têm em comum com as consequências naturais da desobediência aos mandamentos do Senhor?
Acrescente o seguinte à frase no quadro: perderemos Sua proteção e Seu auxílio…
Diga que, a seguir, Isaías revelou o que aconteceria a Israel como resultado da perda da proteção e do auxílio do Senhor. Peça aos alunos que procurem uma expressão que se repete em Isaías 5:8, 11, 18, 20, 21 e 22. Peça aos alunos que relatem o que encontraram.
Explique-lhes que a expressão Ai dos que indica que as pessoas às quais a frase se refere passariam por intenso sofrimento. Complete a frase no quadro com estas palavras: e passaremos por tristezas e sofrimento. (A frase completa é: Se nos desviarmos do Senhor, perderemos Sua proteção e Seu auxílio e passaremos por tristezas e sofrimento.)
Se possível, distribua cópias da seguinte tarefa. No alto de cada folha, anote uma das seguintes referências: Isaías 5:11–12, Isaías 5:18–19, Isaías 5:20–21 ou Isaías 5:22–23. Peça aos alunos que façam o exercício que receberam.
Talvez seja preciso explicar o seguinte aos alunos que receberem Isaías 5:18–19:
Em Isaías 5:18, lemos que Isaías previu que o povo ficaria amarrado aos próprios pecados da mesma forma que os animais são amarrados às cargas que têm de carregar. Isaías 5:19 diz que, como não tinham fé, as pessoas procuravam sinais e exigiam que Deus demonstrasse Seu poder (ver II Pedro 3:3–4).
Depois que os alunos terminarem o exercício, diga-lhes que formem grupos de quatro pessoas (cada pessoa com uma escritura diferente). Peça-lhes que digam uns aos outros quais foram suas respostas. Após dar-lhes tempo suficiente, peça a alguns alunos que contem à classe o que aprenderam.
Peça a diferentes alunos que se revezem e leiam em voz alta Isaías 5:13–15, 24–25. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique outras consequências de se desviar do Senhor.
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Quais seriam as consequências da rebeldia contra o Senhor? [Talvez seja preciso explicar que a expressão “a sua mão ainda está estendida” (Isaías 5:25) significa que, a despeito de todas essas calamidades, as exigências da justiça ainda não haviam sido satisfeitas e o Senhor continuaria a punir os rebeldes.]
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Vocês alguma vez já viram alguém passar por tristezas e sofrimento por ter-se rebelado contra o Senhor? (Lembre os alunos de que não devem contar nada que seja muito pessoal ou particular.)
Peça aos alunos que escrevam em seu caderno ou diário de estudo das escrituras uma meta de fazer algo que os ajude a voltarem-se mais plenamente para o Senhor e, assim, lhes possibilite contar com a proteção divina e evitar tristezas e sofrimentos desnecessários.
Para resumir o restante de Isaías 5, explique à classe que Isaías registrou uma profecia com múltiplos significados: uma de suas interpretações trata das nações que se aliariam contra Israel naquela época e outra fala de como o Senhor coligaria Israel nos últimos dias.
Domínio das Escrituras — Isaías 5:20
Para ajudar os alunos a entender essa escritura, peça a alguns que venham até a frente e provem alguns alimentos amargos (como, por exemplo, azeitonas frescas e sem tempero, raiz forte, casca de limão ou agrião cru). Peça-lhes que descrevam o sabor.
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O que vocês diriam se alguém tentasse convencê-los de que o que acabaram de provar é, na verdade, doce?
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Como esse exemplo pode ser aplicado à forma como as pessoas de hoje às vezes encaram e explicam o bem e o mal?
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Em sua opinião, por que as pessoas talvez “ao mal chamam bem, e ao bem mal”? (Talvez seja preciso salientar que o versículo 20 se refere tanto a pessoas que perderam a habilidade de discernir o certo do errado como a pessoas que tentam enganar os outros de propósito.)
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Como podemos discernir entre o que é verdadeiramente bom ou mau, luz ou trevas e amargo ou doce?
Incentive os alunos a recitar essa escritura três vezes por dia durante a próxima semana para memorizá-la.
Comentários e Informações Históricas
Isaías 3:10–11. As consequências da obediência e da desobediência
O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, reiterou as consequências da obediência e as da desobediência ao dizer:
“O cumprimento dos mandamentos divinos proporciona bênçãos, todas as vezes! A violação dos mandamentos divinos faz com que percamos as bênçãos, todas as vezes!” (“Deixem Sua Fé Transparecer”, A Liahona, maio de 2014, p. 29).
Isaías 3:16–24. Os pecados das filhas de Sião
Embora em Isaías 3:16–24 Isaías dirija-se especificamente às “filhas de Sião”, suas palavras também se aplicam aos homens. Entre os pecados das filhas de Sião estava a falta de recato, que faz parte do comportamento orgulhoso. O orgulho pode refletir-se no comportamento e vestuário das pessoas, como, por exemplo, no ato de exibir a riqueza ou o corpo. Já o recato “é uma atitude de humildade e decência no vestir, no cuidado pessoal, na linguagem e no comportamento. As pessoas recatadas não atraem atenção indevida; em vez disso, procuram ‘[glorificar] a Deus no (…) corpo e no (…) espírito’ (I Coríntios 6:20; ver também o versículo 19)” (Sempre Fiéis, 2005, p. 145).
Isaías 3:16–24 é um bom exemplo de passagem de escritura com múltiplos significados:
“Isaías mostra que as iniquidades que imperavam em Israel e Judá também eram praticadas pelas mulheres, que eram orgulhosas e arrogantes, e que se preocupavam mais com suas roupas, joias e aparência pessoal do que com a retidão. Contudo, esses versículos também se aplicam aos últimos dias, quando, mais uma vez, as mulheres confundirão as prioridades. O Presidente Joseph Fielding Smith disse o seguinte sobre essa passagem:
‘Isaías, um dos grandes profetas dos tempos antigos, viu nossa época e descreveu as condições que prevaleceriam entre as ‘filhas de Sião’ nestes últimos dias. (…)
Agora, nesta época moderna, a profecia de Isaías está se cumprindo. (…)
Os padrões estabelecidos pelas autoridades gerais da Igreja são que tanto as mulheres como os homens devem vestir-se com recato. Eles são ensinados a comportar-se com decoro e recato em todos os momentos. Em minha opinião, as ‘filhas de Sião’ denigrem sua própria imagem quando não se vestem com recato. Ademais, essa observação diz respeito tanto aos homens como às mulheres. O Senhor deu à antiga Israel o mandamento de que ambos, homens e mulheres, deveriam cobrir o corpo e sempre observar a lei da castidade’ (Answers to Gospel Questions [Respostas às Perguntas do Evangelho], comp. Joseph Fielding Smith Jr., 5 vols., 1957–1966, vol. V, pp. 172–174)” (ver O Velho Testamento, Manual do Aluno: I Reis a Malaquias, manual do Sistema Educacional da Igreja, 1984, p. 140).
A falta de recato das filhas de Sião tinha relação direta com sua vaidade. A vaidade envolve a preocupação excessiva com a aparência física e o orgulho dessa aparência. O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou o seguinte quanto às tentações modernas e às consequências adversas da vaidade:
“Vocês [são] bombardeadas pelo cinema, televisão, revistas de moda e propagandas com mensagens de que a aparência é tudo na vida! A ideia transmitida é que ‘Se sua aparência for boa o suficiente, sua vida será glamorosa, e você será feliz e popular’. Esse tipo de pressão é imenso na adolescência. (…)
Em termos de preocupação consigo mesma[s] e obsessão pela aparência física, isso é mais do que uma insanidade social; é algo espiritualmente destrutivo e responsável por grande parte da infelicidade que as mulheres, inclusive as jovens, enfrentam no mundo moderno. (…) Na sociedade [secular], tanto a vaidade quanto a fantasia estão descontroladas. Seria preciso um vasto conjunto de produtos de maquiagem para a pessoa competir com o que é retratado nos meios de comunicação a nossa volta” (“Para as Moças”, A Liahona, novembro de 2005, p. 28).
Isaías 5:18. Os efeitos do pecado
O Presidente Harold B. Lee comparou o pecado a um fardo:
“Se eu lhes perguntasse qual é o fardo mais pesado que nos pode ser imposto na vida, o que responderiam? O mais pesado fardo que temos que carregar nesta vida é o fardo do pecado” (ver “Permanecei em Locais Sagrados”, A Liahona, março de 1974, p. 45).
Isaías 5:20. Chamar “ao mal bem, e ao bem mal”
O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou o que pode levar as pessoas a chamarem “ao mal bem, e ao bem mal” em nossos dias:
“As campanhas políticas e as estratégias de marketing empregam amplamente as pesquisas de opinião pública para moldar seus planos. Os resultados dessas pesquisas são informativos. Mas não podem ser usados como justificativa para a desobediência aos mandamentos de Deus. Mesmo que ‘todo mundo esteja fazendo [algo]’, o errado nunca será o certo. O mal, o erro e as trevas nunca serão a verdade, mesmo que sejam populares” (“Deixem Sua Fé Transparecer”, A Liahona, maio de 2014, p. 29).
Isaías 5:25 (2 Néfi 15:25). “A sua mão ainda está estendida”
As expressões “a sua mão ainda está estendida” ou “ainda está estendida a sua mão”, como se lê em outras passagens de Isaías, podem referir-se tanto à justiça como à misericórdia divinas: a justiça (destruição e castigo) aplicada aos iníquos e a misericórdia concedida aos penitentes que retornam a Deus. Pelo contexto em que se inserem os versículos em que essa expressão aparece, o leitor muitas vezes pode perceber com que significado ela é usada na escritura.
Passagens em que a expressão “a sua mão ainda está estendida” (ou “ainda está estendida a sua mão”) provavelmente se refere à justiça divina: |
Passagens em que a expressão “ainda está estendida a sua mão” (ou “ainda está estendida a sua mão”) provavelmente se refere à misericórdia divina: |
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Isaías 9:12,* 17, 21 (2 Néfi 19:12, 17, 21) Isaías 10:13–14 (2 Néfi 20:13–14) | |
*Na Bíblia SUD em inglês, a nota de rodapé d de Isaías 12 indica que nesse versículo essa expressão pode referir-se tanto à justiça como à misericórdia. |
Isaías 5:26–30. Isaías descreve nossos dias
O Élder LeGrand Richards, do Quórum dos Doze Apóstolos, sugeriu uma ideia de como os símbolos de Isaías 5:26–29 podem ser entendidos se aplicados à coligação de Israel em nossa época:
“Ao apontar a época da grande coligação, Isaías parece sugerir que ela aconteceria nos dias dos trens e aviões. (…)
Como não havia trens nem aviões em sua época, não se pode esperar que Isaías os mencionasse pelo nome. Contudo, suas palavras parecem descrevê-los claramente. O que melhor do que um trem moderno poderia ser descrito com as palavras ‘os cascos dos seus cavalos serão contados como pederneira e suas rodas como um redemoinho’? O que melhor do que o rugido de um avião poderia ser descrito como ‘o seu rugido será como o do leão’? Os trens e os aviões não param de noite; isso portanto não justificaria as palavras de Isaías, que disse: ‘Ninguém toscanejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto de seus lombos nem se lhe quebrará a correia de seus sapatos’? Com esses meios de transporte o Senhor pode verdadeiramente assobiar-lhes ‘desde os confins da Terra’ e eles ‘virão apressadamente’. Uma indicação de que Isaías pode ter previsto os aviões é que ele disse: ‘Quem são estes que vêm voando como nuvens, e como pombas às suas janelas?’ (Isaías 60:8)” (Israel! Do You Know? [Israel! Você Sabe?], 1954, p. 182).