Lição 160
Malaquias 4
Introdução
Malaquias previu o destino dos iníquos e dos justos na Segunda Vinda de Jesus Cristo e profetizou que o Senhor enviaria o Profeta Elias antes da Segunda Vinda para realizar uma grande obra.
Sugestões Didáticas
Malaquias 4:1–4
Malaquias profetiza sobre o destino dos iníquos e dos justos na Segunda Vinda
Faça o desenho de uma árvore no quadro ou mostre a gravura de uma árvore. Destaque e nomeie as três partes fundamentais da árvore: ramos, tronco e raízes.
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O que aconteceria com a árvore se eliminássemos uma de suas partes vitais?
Em cima do desenho da árvore, escreva a palavra Família. Peça aos alunos que pensem nessa árvore como uma árvore familiar.
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Se o tronco da árvore representa vocês, o que poderiam representar os ramos e as raízes?
Ao estudarem Malaquias 4, peça aos alunos que identifiquem como suas ações podem afetar a árvore familiar deles na eternidade.
Peça a um aluno que leia Malaquias 4:1 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que acontecerá com os orgulhosos e os iníquos na Segunda Vinda de Jesus Cristo.
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O que acontecerá com os orgulhosos e os iníquos na Segunda Vinda do Senhor?
Explique aos alunos que o termo palha se refere aos talos que restam depois que o trigo é colhido de um campo. Os fazendeiros geralmente queimam a palha em preparação para semear e plantar o campo novamente. A referência de Malaquias aos iníquos serem como palha no dia em que serão queimados significa que os iníquos serão destruídos como parte da purificação que o Senhor fará na Terra em Sua Segunda Vinda.
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Com base em nossa conversa sobre a árvore genealógica, o que vocês acham que significa a frase “lhes não deixará nem raiz nem ramo” em relação aos iníquos?
Apague ou cubra as raízes e os ramos no desenho do quadro para ilustrar que a árvore fica incompleta e limitada sem essas partes vitais.
Peça a um aluno que leia Malaquias 4:2–3 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que vai acontecer com os justos na Segunda Vinda. Explique aos alunos que o “sol da justiça” (versículo 2) é Jesus Cristo.
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O que acontecerá com os justos quando o Senhor voltar? (Eles receberão cura, “[saltarão] como bezerros da estrebaria” e “[pisarão] os ímpios”. Você pode escrever as respostas dos alunos no quadro.)
Peça aos alunos que troquem ideias em duplas sobre o que acham que essas frases significam. Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça-lhes que relatem o que concluíram. Se necessário, explique aos alunos que a expressão “bezerros da estrebaria” se refere a bezerros que estão em segurança, bem alimentados e bem cuidados. O Senhor promete que, da mesma forma, vai proteger aqueles que temem o Seu nome e cuidar deles. A expressão “cura trará em suas asas” refere-se ao poder de cura e proteção da Expiação do Senhor. A expressão “pisareis os ímpios” significa que o Senhor vai ajudar os justos a vencer o mal, destruindo os iníquos em Sua Segunda Vinda.
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Que princípio podemos aprender nesses versículos sobre o que o Senhor proporciona por meio de Sua Expiação aos que O temem ou reverenciam? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que fique claro que, se reverenciarmos e obedecermos ao Senhor, sentiremos o poder e a proteção da Expiação. Usando as palavras dos alunos, escreva esse princípio no quadro.)
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De que maneiras específicas podemos reverenciar e obedecer ao Senhor?
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Por que o fato de reverenciarmos e obedecermos ao Senhor nos permite sentir Seu poder e Sua proteção?
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Quando foi que vocês sentiram o poder ou a proteção do Senhor?
Resuma Malaquias 4:4 e explique que o Senhor pediu a Seu povo que se lembrasse dos estatutos (leis ou mandamentos) e juízos (ordenanças) que Ele dera a Moisés.
Malaquias 4:5–6
Malaquias profetiza que Elias, o profeta, realizará uma grande obra antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo
Dirija a atenção dos alunos para o desenho do tronco da árvore no quadro. Para ajudá-los a tornar mais pessoal a tragédia de não ter raízes nem ramos na árvore familiar, peça aos alunos que pensem nos próprios pais, avós e antepassados e também em seu futuro cônjuge e seus filhos. Peça-lhes que imaginem como seria se eles fossem separados dos membros de sua família na eternidade.
Peça a um aluno que leia Malaquias 4:5–6 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique como o Salvador disse que ajudaria as famílias do mundo antes de Sua Segunda Vinda.
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De acordo com o Senhor, quem Ele enviaria antes da Segunda Vinda?
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Quem é Elias? [Você pode mostrar aos alunos a gravura O Profeta Elias Aparece no Templo de Kirtland (Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 95; ver também LDS.org). Lembre aos alunos que Elias foi um profeta que realizou muitos milagres grandiosos (ver I Reis 17–18; II Reis 1–2).]
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Em sua opinião, o que significa a frase “ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4:6)?
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do Profeta Joseph Smith. Peça à classe que observe o que a palavra converter significa nesse versículo. Você pode sugerir que os alunos escrevam a declaração de Joseph Smith na margem das escrituras, ao lado de Malaquias 4:5–6.
“Ora, a palavra converter aqui deveria ser traduzida como ligar, ou selar” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 498).
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Qual é o propósito da vinda de Elias, o profeta?
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Por que vocês acham que ligar ou selar as famílias é tão importante para o Pai Celestial?
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Como a profecia sobre Elias, o profeta, em Malaquias 4:5–6, foi cumprida?
Explique aos alunos que o Profeta Elias ressuscitado apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery em 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, e conferiu a eles as chaves de selamento do Sacerdócio de Melquisedeque (ver D&C 110:13–16). Essas chaves abrem as portas para o trabalho do templo e da história da família para vivos e mortos.
Peça a um aluno que leia a seguinte declaração do Presidente Henry B. Eyring, da Primeira Presidência. Peça à classe que observe qual o papel que podemos desempenhar no cumprimento da missão de Elias, o profeta.
“Muitos dos seus antepassados morreram sem nunca ter tido a oportunidade de aceitar o evangelho e receber as bênçãos e promessas que vocês receberam. (…)
Existem mais templos pela Terra do que nunca. Mais pessoas em todo o mundo sentem o Espírito de Elias induzi-las a registrar a identidade e os acontecimentos da vida dos próprios antepassados. Há mais recursos de busca de antepassados do que em qualquer outra época da história do mundo. O Senhor derramou o conhecimento de como divulgar as informações no mundo inteiro por meio de uma tecnologia que, há alguns anos, pareceria milagrosa. (…)
Quando vocês foram batizados, seus antepassados colocaram suas esperanças em vocês. Talvez, depois de séculos, tenham-se alegrado por ver um de seus descendentes fazer o convênio de encontrá-los e oferecer-lhes a liberdade. Quando voltarem a se encontrar, verão a gratidão ou a terrível decepção nos olhos deles. O coração deles está ligado a vocês. Vocês têm as esperanças deles nas mãos e não contarão somente com a própria força quando decidirem continuar o trabalho de procurá-los” (“Corações Unidos”, A Liahona, maio de 2005, pp. 77, 79–80).
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Qual é nosso papel no selamento das famílias nos últimos dias?
Escreva este princípio incompleto no quadro: Ao fazermos o trabalho do templo e da história da família…
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O que acontecerá se cumprirmos nossa responsabilidade de fazer o trabalho do templo e da história da família por nossos antepassados? (Depois que os alunos responderem, acrescente o seguinte ao princípio incompleto do quadro: nosso coração se converterá a nossos antepassados…)
Peça aos alunos que vejam novamente Malaquias 4:6 e saliente que, a menos que o coração dos membros da família se volte uns para os outros, a Terra será amaldiçoada ou “completamente destruída” (D&C 2:3). Para ajudar os alunos a entender esse princípio, peça a um aluno que leia a seguinte declaração do Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos:
“Elias restaurou o poder selador pelo qual as ordenanças que fossem seladas na terra também seriam seladas no céu. Isso afetaria todas as ordenanças do sacerdócio, mas era particularmente importante para o selamento das famílias ao longo das gerações do tempo, porque sem esse vínculo não existiriam laços familiares na eternidade, e realmente a família do homem seria deixada na eternidade sem ‘raiz [antepassados] nem ramos [descendentes]’ (Malaquias 4:1).
Como essa família de Deus assim selada, unida e celestialmente salva é o propósito final da mortalidade, qualquer falha teria sido, sem dúvida, uma maldição, fazendo com que todo o Plano de Salvação ficasse ‘completamente destruído’ (D&C 2:3)” (Christ and the New Covenant: The Messianic Message of the Book of Mormon [Cristo e o Novo Convênio: A Mensagem Messiânica do Livro de Mórmon], 1997, pp. 297–298).
Para completar o princípio do quadro, acrescente o seguinte: e ajudaremos a preparar a Terra para a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Peça a um aluno que leia o princípio completo em voz alta: Ao fazermos o trabalho do templo e da história da família, nosso coração se converterá a nossos antepassados e ajudaremos a preparar a Terra para a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
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Por que nosso coração se volta a nossos antepassados quando fazemos o trabalho do templo e da história da família?
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Como vocês acham que nossos antepassados se sentem a nosso respeito por fazermos esse trabalho por eles?
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Que experiências pessoais vocês tiveram ao realizar o trabalho do templo e da história da família por seus próprios antepassados?
Se as circunstâncias permitirem, peça a um aluno que esteja familiarizado com o site FamilySearch.org que entre em sua conta e mostre o site para a classe. Você pode dar alguns minutos ao aluno para que ele demonstre como usar o site e pesquisar um nome da família. Essa demonstração pode ajudar outros alunos que talvez não estejam familiarizados com o site e com o processo de pesquisar nomes de família online.
Peça aos alunos que escrevam numa folha de papel uma meta que vai ajudá-los a participar mais plenamente do trabalho do templo e da história da família. Incentive-os a levar a folha de papel para casa e a colocá-la num lugar que os lembre de sua meta.
Como esta é a última lição do curso de estudo do Velho Testamento, você pode usar vários minutos no final da aula para convidar os alunos a ponderar e a contar suas experiências pessoais de estudar o Velho Testamento no Seminário neste ano.
Domínio das Escrituras — Malaquias 4:5–6
Peça aos alunos que escrevam a passagem de Malaquias 4:5–6 no verso da folha que contém sua meta sobre o trabalho do templo e da história da família. Incentive-os a decorar a passagem em casa com seus familiares. Peça aos alunos que contem a seus familiares o que aprenderam em classe sobre Malaquias 4.
Comentários e Informações Históricas
Malaquias 4:5. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias”
O Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, fez o seguinte comentário sobre quem foi Elias e o que constituía sua missão:
“Elias foi um profeta do Velho Testamento que realizou grandes milagres. Ele selou os céus, e não choveu na antiga Israel por três anos e meio. Ele multiplicou o alimento e o azeite de uma viúva. Ergueu um menino de entre os mortos e invocou fogo dos céus ao desafiar os profetas de Baal. (Ver I Reis 17–18.) Ao término de seu ministério mortal, Elias ‘subiu ao céu num redemoinho’ (II Reis 2:11) e foi transladado.
Aprendemos na revelação moderna que ‘Elias, o profeta, possuía o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque’ (Guia para Estudo das Escrituras, ‘Elias, o Profeta’). O Profeta Joseph Smith explicou: ‘O espírito, poder e chamado de Elias, o profeta, é que vocês têm o poder para possuir a (…) plenitude do Sacerdócio de Melquisedeque (…); e para (…) obter (…) todas as ordenanças pertencentes ao reino de Deus’ (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 326; grifo do autor). Essa sagrada autoridade de selamento é essencial para que as ordenanças do sacerdócio sejam válidas tanto na Terra quanto no céu.
Elias apareceu com Moisés no Monte da Transfiguração (ver Mateus 17:3) e conferiu essa autoridade a Pedro, Tiago e João. Elias apareceu novamente com Moisés e outros, em 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, e conferiu as mesmas chaves a Joseph Smith e Oliver Cowdery” (“O Coração dos Filhos Voltar-se-á”, A Liahona, novembro de 2011, p. 24).
O Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, disse:
“A missão de Elias, o profeta, é facilitada pelo que às vezes chamamos de o espírito de Elias que, tal como ensinou o Élder Russell M. Nelson, é ‘uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família’ (‘Uma Nova Colheita’, A Liahona, julho de 1998, p. 37). (…)
A doutrina essencial da união da família foi dada linha sobre linha, preceito sobre preceito. As ordenanças vicárias são o ponto central da união eterna da família, conectando as raízes aos ramos.
A doutrina da família no tocante à história da família e ao trabalho do templo é clara: O Senhor, nas primeiras instruções da revelação, referiu-Se ao ‘batismo por vossos mortos’ (D&C 127:5; grifo do autor). Nossa obrigação doutrinária é para com os nossos próprios antepassados” (“Raízes e Ramos”, A Liahona, maio de 2014, pp. 44–45).
Malaquias 4:6. “E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais”
O Presidente Joseph Fielding Smith explicou a quem se referem as palavras “pais” e “filhos” em Malaquias 4:6:
“Os pais são nossos antepassados que morreram sem o privilégio de receber o evangelho, mas obtiveram a promessa de que chegaria o tempo em que tal privilégio lhes seria concedido. Os filhos são os atualmente vivos que estão preparando os dados genealógicos e executando as ordenanças vicárias nos templos.
A conversão do coração dos filhos a seus pais está colocando ou plantando no coração daqueles um sentimento ou desejo que os inspirará a procurar os registros dos mortos. Além disso, implantar o desejo e a inspiração em seu coração é necessário. Eles precisam disso para que possam entrar na casa do Senhor e realizar o trabalho necessário por seus pais que morreram sem conhecimento do evangelho, ou sem o privilégio de receber a plenitude dele” (Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. II, pp. 126–127).