Lição 140
Ezequiel 4–32
Introdução
Jesus Cristo ordenou a Ezequiel que ensinasse os judeus no cativeiro usando exemplos que simbolizavam o julgamento de Deus da cidade de Jerusalém. Por meio de Ezequiel, o Senhor castigou os israelitas desobedientes e suplicou ao povo que se arrependesse de seus caminhos iníquos. Ezequiel também falou contra a iniquidade das nações vizinhas de Israel e profetizou a destruição delas.
Sugestões Didáticas
Ezequiel 4–17, 19–24
Ezequiel profetiza sobre a destruição de Jerusalém e a dispersão e coligação de Israel
Peça aos alunos que pensem em alguém com quem eles têm um bom relacionamento.
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O que ajudou a tornar esse relacionamento forte?
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É possível ter um relacionamento forte com alguém que vocês não conheçam bem? Por que sim? Ou por que não?
Peça aos alunos que pensem em como está o relacionamento deles com o Pai Celestial e Jesus Cristo. Peça aos alunos que procurem ao estudar Ezequiel 4–24 como Jesus Cristo nos ajuda a fortalecer nosso relacionamento com Ele.
Explique aos alunos que o Senhor mostrou a Ezequiel em uma visão como os filhos de Israel se afastaram Dele por meio da idolatria e da iniquidade. Ezequiel profetizou sobre o que aconteceria a Israel no futuro.
Forneça cópias aos alunos da seguinte tabela ou escreva-a no quadro.
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Referência de escritura |
O que aconteceria com os israelitas? |
O que os israelitas aprenderiam como resultado? |
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Separe os alunos em cinco grupos e designe a cada grupo um bloco de escrituras. (Se sua classe for pequena, você pode dividir os alunos em menos grupos e designar a cada grupo mais de um bloco de escrituras.) Peça a cada grupo que leia a passagem das escrituras que lhe foi designada, identificando o que aconteceria aos israelitas e o que os israelitas aprenderiam como resultado. Peça aos alunos que registrem o que encontrarem na tabela. Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça a um aluno de cada grupo que relate o que o grupo aprendeu com a leitura. Peça aos alunos que preencham o restante da tabela ou completem a tabela juntos no quadro enquanto os alunos relatam o que encontraram.
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Como vocês resumiriam o que Jeová queria que os israelitas soubessem como resultado do que aconteceria a eles? (Depois que os alunos responderem, escreva a seguinte verdade no quadro: O Senhor nos proporciona oportunidades para sabermos que Ele é o único Deus verdadeiro.)
Explique aos alunos que a frase “vós sabereis que Eu sou o Senhor” ou variações dela são mencionadas mais de 45 vezes em Ezequiel 4–32.
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Na sua opinião, por que era importante que as pessoas reconhecessem o Senhor como o único Deus verdadeiro?
Peça a um aluno que leia Ezequiel 14:11 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique um dos propósitos de Jeová punir Israel.
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De acordo com o versículo 11, qual era um dos propósitos de o Senhor punir Israel? (Depois que os alunos responderem, modifique a verdade que está no quadro para que fique: O Senhor nos proporciona oportunidades para sabermos que Ele é o único Deus verdadeiro e para nos aproximarmos Dele.)
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O que o tem ajudado a fortalecer seu testemunho do Pai Celestial e de Jesus Cristo?
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O que tem ajudado vocês a se aproximar Deles?
Ezequiel 18
Jesus Cristo ensina Ezequiel que todas as pessoas serão punidas por seus pecados
Peça aos alunos que imaginem que estão conversando com dois de seus amigos. Um amigo diz para o outro: “Se eu tivesse pais como os seus que são ativos e fortes na Igreja, eu provavelmente seria uma pessoa melhor e não faria algumas das coisas que faço. Mas meus pais não são ativos e não esperam que eu viva de acordo com todos os padrões da Igreja, portanto, eu não vivo”.
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O que vocês diriam a esse amigo?
Peça aos alunos que identifiquem princípios, ao estudarem Ezequiel 18, que possam ajudá-los a entender melhor as expectativas do Pai Celestial para eles, a despeito do nível de atividade de sua família na Igreja.
Peça a um aluno que leia Ezequiel 18:1–3 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique um provérbio israelita ao qual Jesus Cristo Se referiu.
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De acordo com o versículo 2, a qual provérbio Jesus Cristo Se referiu?
Explique aos alunos que a referência aos pais comerem uvas verdes e os dentes dos filhos se embotarem refere-se à crença dos israelitas de que seus castigos eram uma punição pelos pecados dos pais, o que era representado pelas uvas verdes. Os filhos de Israel se escusavam dos pecados dizendo que os pais não lhes haviam ensinado adequadamente os caminhos de Deus ou estabelecido um meio pelo qual eles pudessem ser fiéis a Seus mandamentos.
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Segundo o versículo 3, o que o Senhor disse a Israel sobre suas desculpas?
Explique-lhes que, em Ezequiel 18:4–18, lemos que o Senhor usou uma situação envolvendo um homem, o filho e o neto para mostrar por que os israelitas não poderiam culpar seus pais por seus pecados. Resuma os versículos 4–8, explicando aos alunos que o Senhor descreveu um homem justo e reto.
Peça aos alunos que façam uma leitura silenciosa de Ezequiel 18:9 e identifiquem o que o Senhor disse que aconteceria com esse homem justo.
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O que o Senhor disse que aconteceria com esse homem? (Explique-lhes que a frase “tal justo certamente viverá” se refere a viver futuramente na presença de Deus.)
Peça a alguns alunos que se revezem na leitura em voz alta de Ezequiel 18:10–13. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique a descrição do filho do homem justo.
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Que tipo de homem era o filho? (Explique-lhes que no versículo 13 a frase “certamente morrerá” refere-se a ser expulso da presença de Deus e a referência ao sangue diz respeito à responsabilidade pelos pecados do homem.)
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O que vocês acham que o Senhor quis dizer quando falou: “o seu sangue será sobre ele?”
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Quais são alguns exemplos de pessoas, nas escrituras, que foram iníquas apesar de terem pais justos? (As respostas podem incluir Caim, Lamã e Lemuel.)
Peça a alguns alunos que se revezem na leitura em voz alta de Ezequiel 18:14–18. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique como Jeová descreveu o filho do homem iníquo.
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Como Jeová descreveu o filho do homem iníquo?
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Quais são alguns exemplos de pessoas, nas escrituras, que viveram retamente apesar de ter pais que não eram justos? (As respostas podem incluir Abraão, rei Ezequias e rei Lími.)
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Que princípio podemos aprender com o filho do homem iníquo? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que eles identifiquem um princípio semelhante ao seguinte: Podemos escolher viver retamente a despeito de nossas circunstâncias e das escolhas das pessoas a nossa volta. Usando as palavras dos alunos, escreva essa verdade no quadro. Você pode sugerir que os alunos anotem isso na margem de suas escrituras.)
Peça aos alunos que leiam Ezequiel 18:19–20 em silêncio e identifiquem outro princípio que Israel poderia aprender com essa parábola.
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O que vocês acham que significa a frase “o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho” (versículo 20)? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que esteja claro que Deus vai nos responsabilizar por nossas próprias escolhas. Escreva essa verdade no quadro.)
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Por que vocês acham que os filhos de Israel precisavam entender essa verdade?
A fim de ajudar os alunos a entender as verdades que eles identificaram em Ezequiel 18, peça a um aluno que leia as seguintes declarações do Para o Vigor da Juventude:
“O Pai Celestial deu-lhe o arbítrio, a capacidade de escolher entre o certo e o errado e de agir por si mesmo(a). Depois da concessão da própria vida, o direito de dirigir sua vida é uma das maiores dádivas de Deus para você. Enquanto você está aqui na Terra, você vai ser provado(a) para verificar se usará, ou não, o arbítrio para demonstrar amor a Deus ao guardar Seus mandamentos. (…)
Você é responsável pelas escolhas que faz. Deus Se importa com você e vai ajudar você a fazer escolhas corretas, mesmo que sua família e seus amigos usem o arbítrio deles de um modo que não seja correto. Tenha a coragem moral de permanecer firme na obediência à vontade de Deus, mesmo que tenha que ficar sozinho(a). Ao fazer isso, dará um exemplo para os outros seguirem” (livreto, 2012, p. 2).
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O que Deus nos deu a fim de nos guiar a fazer boas escolhas?
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De que maneira Deus ajudou vocês ou alguém que vocês conheçam a fazer boas escolhas mesmo quando familiares e amigos usaram o arbítrio deles de um modo que não era correto?
Você pode prestar seu testemunho de que Deus nos considera responsáveis por nossas escolhas e que, a despeito de nossas circunstâncias e das escolhas de outras pessoas, podemos escolher viver retamente.
Escreva a seguinte pergunta no quadro: Que escolhas posso fazer em minha vida agora que vão me ajudar a viver retamente mesmo quando as pessoas ao meu redor não o fizerem? Peça aos alunos que respondam a essas perguntas no caderno ou diário de estudo das escrituras. Depois de um tempo suficiente, chame alguns alunos para comentar o que escreveram.
Peça aos alunos que leiam Ezequiel 18:21–22 silenciosamente e identifiquem a mensagem do Senhor para aqueles que abandonarem a iniquidade.
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Qual é a mensagem do Senhor àqueles que abandonam a iniquidade?
Resuma Ezequiel 18:24–32 explicando-lhes que Jeová ensinou que os justos que O rejeitam e cometem pecado sem se arrepender não serão salvos. Jeová chamou Seu povo para arrepender-se de seus pecados e “[fazer] um coração novo e um espírito novo” (Ezequiel 18:31).
(Observação: Muitos dos ensinamentos em Ezequiel 18:21–32 são repetidos em Ezequiel 33:10–20 e serão abordados na próxima lição.)
Ezequiel 25–32
Ezequiel profetiza a destruição de outras nações
Resuma Ezequiel 25–32, explicando aos alunos que Ezequiel profetizou sobre a destruição das nações iníquas que cercavam Israel.
Encerre a aula convidando os alunos a testificar sobre as verdades dessa lição que são mais significativas para eles.
Comentários e Informações Históricas
Ezequiel 18:2. “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram”
Embora sejamos livres para usar nosso arbítrio e escolher por nós mesmos, o papel dos pais em criar os filhos em retidão é extremamente importante para ajudar os filhos a aprender como exercer o arbítrio retamente. O Élder Neal A. Maxwell, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou sobre a importância de os pais criarem os filhos em retidão:
“Todos são livres para escolher, é claro, e não poderia ser diferente. Infelizmente, porém, quando alguns escolhem ser negligentes, eles não estão escolhendo apenas para si, mas para as próximas gerações também. Pequenos equívocos nos pais podem produzir grandes desvios nos filhos! As gerações anteriores em uma família podem ter demonstrado dedicação, enquanto alguns na geração atual demonstram falta de comprometimento. Lamentavelmente, na próxima geração, alguns podem optar pela dissensão, pois a erosão tem seu preço” (“Comprometei-vos de Coração”, A Liahona, janeiro de 1993, p. 70).